domingo, 22 de agosto de 2021

Construção civil aposta no desenvolvimento de Montenegro

 


Enquanto vários setores da economia enfrentam séria crise por conta da pandemia do novo coronavírus, o segmento da construção civil continua crescendo. Pelo menos em Montenegro, os investimentos que estão “no forno” indicam uma aposta concreta no desenvolvimento. A cidade está bem preparada para receber investidores, oferecer casa própria para quem deseja fugir do aluguel e ainda atrair novos moradores.

Os indicadores que apontam nesta direção são vários. Entre 2017 e 2020, a Prefeitura liberou a comercialização de dez loteamentos em diversos bairros, somando 1.598 terrenos urbanizados. E neste ano, somente até julho, havia seis processos em tramitação, que totalizam mais 1.131 lotes. Quando o assunto é apartamentos, a bússola aponta na mesma direção. Nos últimos quatro anos, foram inseridas no mercado local mais 275 unidades e, no momento, outras 488 estão no papel. As incorporadoras correm atrás do cumprimento de exigências legais para abrir os canteiros de obras.

Estes números já dão uma mostra do quanto a cidade tende a crescer, mas há outros, igualmente importantes. Nos últimos quatro anos, a Prefeitura emitiu 36 Habite-se por mês. Em 2021, a média já é de 38 e deve chegar a 40 em dezembro, talvez mais. A perspectiva é ainda mais animadora quando o indicador é o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, o ITBI. Entre 2017 e 2020, 4.971 negociações de compra e venda foram finalizadas, que somam 104 por mês. Nos primeiros sete meses deste ano, já são 1.111, elevando a média mensal para 158.

Para o secretário municipal de Gestão e Planejamento, Fabrício Coitinho, o bom desempenho da construção civil se deve, em parte, à oferta de crédito. Com a pandemia e o cenário de incertezas em torno dela, muitas pessoas que tinham dinheiro guardado optaram por aplicá-lo em imóveis, um negócio mais conservador e seguro. “Por outro lado, a previsão de novos investimentos industriais e comerciais na cidade certamente contribuiu para os empreendedores da construção lançarem mais projetos aqui”, afirma.

Fabrício observa que a oferta abundante de imóveis costuma ser levada em conta quando uma empresa escolhe o local onde vai se instalar. “O fato de termos muitos terrenos, casas e apartamentos prontos para serem ocupados favorece Montenegro aos olhos dos grandes empresários e ainda contribui para pressionar uma queda nos preços”, sublinha.
O prefeito Gustavo Zanatta ressalta que a Administração vem trabalhando para criar um ambiente positivo à construção civil. “Em menos de seis meses, conseguimos atender a uma demanda histórica do setor imobiliário, reduzindo o prazo de emissão das guias de ITBI de até 40 dias para apenas 48 horas”, comemora.

Fonte: https://fatonovo.com.br/


sábado, 7 de agosto de 2021

SineBahia divulga 700 vagas emprego na área de construção civil nas cidades de Xique-Xique e Gentio do Ouro; veja

 


Cerca de 700 vagas de emprego foram abertas, nesta quinta-feira (5), nos municípios de Xique-Xique e Gentio do Ouro, no oeste do estado. Oportunidades são para trabalhadores da construção civil.

Os interessados podem realizar inscrição e atualização cadastral, até sexta-feira (6), das 8 às 12h, no Centro Educacional Municipal de Gentio do Ouro (CEMEGO), localizado na Rua Vila Nova, Centro.

Depois de se inscrever, os trabalhadores da área devem procurar atendimento na unidade do SineBahia de Xique-Xique (Rua Rui Barbosa nº256, Centro), mediante agendamento prévio através do site do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

Na ocasião, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho e Previdência Social, RG, CPF, comprovantes de residência e de escolaridade.

A intermediação das vagas é fruto do acordo de cooperação técnica entre a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e a Omega Energia, empresa responsável pela implantação do complexo de geração de energia.


Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia


domingo, 1 de agosto de 2021

Edifícios puxam construção civil, que tem maior nível de atividade desde 2012

 



A construção de edifícios puxou a atividade do setor da construção civil, que no primeiro trimestre registrou o maior nível de atividade desde 2012. As informações são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e foram divulgadas na manhã desta segunda-feira (26).

O Índice de Nível de Atividade da Construção ficou em 48,6 pontos entre abril e junho deste ano, o mais alto desde os 49,1 pontos registrados no segundo trimestre de 2012. Entre os fatores que explicam o resultado estão a demanda consistente por imóveis, as baixas taxas de juros, o incremento do crédito imobiliário, a melhora nas expectativas para a economia e o “novo significado” que a casa própria adquiriu para as famílias desde que a pandemia de coronavírus começou.

Em junho, o índice passou da marca dos 50 pontos pela primeira vez neste ano, alcançando 51 pontos. O segmento de construção de edifícios se saiu melhor que os outros, com 51,5 pontos. O nível de atividade nas obras de infraestrutura (49,8) e nos serviços especializados para construção (49), que também são incluídos no índice da CBIC, ficaram abaixo dos 50 pontos. A superação desse patamar indica uma perspectiva otimista, enquanto a permanência em um nível inferior sugere um cenário mais pessimista.

Na visão dos empresários da construção civil, o principal problema enfrentado no setor é a falta ou o custo elevado das matérias-primas, apontado por 55,5% dos participantes da Sondagem da Indústria da Construção. A carga tributária alta, que costumava ser o primeiro colocado da lista, é o segundo há quatro trimestres, com 31,5% das respostas, seguida pela burocracia excessiva, com 21,6%.

Nos 12 meses encerrados em junho, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) – indicador de inflação do setor calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – acumulou alta superior a 17%. Enquanto o componente da mão de obra subiu 7,74% no período, o de materiais e equipamentos avançou 34,09%. Foi o maior patamar em toda a série histórica do INCC, iniciada em 1997.

“Esse é um fato que ninguém poderia esperar, causando um profundo desarranjo entre vários elos da cadeia produtiva”, disse José Carlos Martins, presidente da CBIC. Tubos e conexões de ferro e aço, cujos preços avançaram 91,66% em 12 meses, tiveram a maior contribuição na inflação da construção civil. Em segundo lugar estão os vergalhões e arames de aço ou carbono (78,37%), os condutores elétricos (76,21%) e os tubos e conexões de PVC (64,92%).

A disponibilidade de crédito imobiliário tem sido um dos principais indutores para o setor neste ano. As linhas vinculadas ao funding da caderneta de poupança somaram financiamentos de R$ 97 bilhões no primeiro semestre, um recorde e mais que o dobro do verificado no mesmo período do ano passado.

Já os financiamentos que partem dos recursos mantidos no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), voltados para as famílias de menor renda, estão diminuindo desde 2018. No primeiro semestre de 2021, somaram R$ 25 bilhões, 6,52% menos do que o verificado no mesmo período do ano passado.

Na visão de Martins, isso resulta de “erros” dos últimos governos ao permitir que os trabalhadores realizassem mais saques nas suas contas do FGTS, o que resultou em um volume menor de recursos no fundo passíveis de serem utilizados pela construção civil. “Com isso, a baixa renda perde a capacidade de compra de um imóvel”, disse.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/