Cerca de 32 mil km de trechos da malha rodoviária sob responsabilidade da instituição serão recuperadosLuciana Tamaki | |
O orçamento está previsto em R$ 16 bilhões, mas o valor total só será conhecido após o término das licitações de todos os trechos, que serão feitas pelas superintendências do Dnit. Os recursos são provenientes do Orçamento Geral da União. O regime de contratação será por preço unitário, para cinco anos, e a fiscalização de obra será efetuada com base em índices de qualidade. Os serviços serão pagos por quilômetro recuperado. Este programa tinha previsão inicial para se efetivar no início deste ano, porém, o Tribunal de Contas da União (TCU), na época, exigiu uma série de alterações, como a mudança do regime de contratação, que era por preço global, e a permissão de aditivos de até 25% do valor do contrato, conforme consta na Lei das Licitações 8.666/93. Fonte: PINIweb |
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Dnit inicia em janeiro programa de restauração de rodovias
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Empreendimento em construção na Itália vai abrigar 900 árvores nas varandas
Assinado pelo escritório Stefano Boeri, projeto prevê duas torres de 110 e 76 m de alturaAna Paula Rocha | ||||||
A diversidade de plantas, de acordo com o projeto, ajudará a produzir umidade, absorver gás carbônico, gerar oxigênio e proteger os apartamentos de radiação e problemas de poluição, melhorando a qualidade de vida e economizando energia. A água de reuso proveniente dos próprios apartamentos servirá para a irrigação desses jardins. Os edifícios ainda abrigarão sistemas de energia eólica e fotovoltaicas para contribuir, junto com a área verde, com a autossuficiência energética das torres. O empreendimento tem 40 mil m² de área construída e está orçado em 65 milhões de euros. Escritório Stefano Boeri (Stefano Boeri, Gianandrea Barreca, Giovanni La Varra) Equipe Fase 1 - Planejamento urbano e projeto preliminar Frederic de Smet (coordenador), Daniele Barillari, Julien Boitard, Matilde Cassani, Andrea Casetto, Francesca Cesa Bianchi, Inge Lengwenus, Corrado Longa, Eleanna Kotsikou, Matteo Marzi, Emanuela Messina, Andrea Sellanes. Fase 2 - Projeto final e desenvolvimento Gianni Bertoldi (coordenador), Alessandro Agosti, Andrea Casetto, Matteo Colognese, Angela Parrozzani, Stefano Onnis. |
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Com déficit de mão-de-obra, construção civil importa trabalhadores
A estimativa é faltam três mil profissionais para os novos empreendimentos
Aline dos Santos
Provocada pela falta de qualificação e preferência pela informalidade, a escassez de mão-de-obra na construção civil em Campo Grande obriga que empreendimentos importem trabalhadores de outros estados. A estimativa é que o déficit chegue a três mil profissionais na Capital.
Localizado na saída para Cuiabá, o shopping Bosque dos Ipês é erguido, em sua maioria, por mãos de cearenses, sergipanos e maranhenses. “Fiz anúncio em rádios, jornais, contratei seis carros de som para circular pelos bairros de Campo Grande e não apareceu ninguém”, conta o gerente de obras Paulo Medina sobre a saga em busca de trabalhadores.
Com atrativo de salários 40% acima do piso e carteira assinada, a procura por profissionais começou em julho. “Três meses depois, vi que não ia ter jeito [de fechar a equipe]. Teria que trazer pessoal de fora”, salienta Medina.
Para manter o cronograma, a empresa importou mão-de-obra e arca com aluguel de seis alojamentos e transporte dos empregados. “Os estudos para a implantação do shopping foram feitos em 2008, antes do boom imobiliário. Hoje, a parte de construção civil já ultrapassou os valores previstos no orçamento”, afirma o gerente.
Ainda há cem vagas em aberto para carpinteiros, ferreiros (armadores) e serventes. A exigência é ter experiência profissional comprovada na Carteira de Trabalho. O salário é de R$ 1.4 mil, enquanto o piso salarial é de R$ 900.
Atualmente, são 530 trabalhadores na obra, que será inaugurada em novembro. Do total, 220 são de Mato Grosso do Sul. O restante vem de fora do Estado, como o carpinteiro Wilson Lima dos Santos, de 29 anos.
"Vim do Sergipe. Lá a situação está difícil, não tem oportunidades de trabalho”, relata. Ele conta que, no começo, veio em companhia de outros 17 trabalhadores. “Agora, mais de 80 já vieram do Sergipe. O salário compensa”.
Enquanto na terra natal do carpinteiro faltam empregos, em Campo Grande há mais oferta do que demanda de trabalhadores no mercado formal da construção civil.
“Há muita construção acontecendo ao mesmo tempo e o trabalhador tem possibilidade de escolher para onde vai”, analisa a coordenadora estadual de intermediação de empregos da Funtrab (Fundacao Social do Trabalho), Elen Souza.
Ontem, a fundação oferecia 33 vagas para pedreiro, 13 para servente, 16 para carpinteiro, cinco para armador de ferro, dois para encarregado e quatro para eletricista predial.
Em seu banco de dados, a Funtrab tem cadastro de 115 armadores, 383 mestre de obras, 73 carpinteiros, 2.948 serventes e 1.366 pedreiros. Apesar de o numero de oportunidade de emprego ser bem inferior ao numero de trabalhadores cadastrados, as vagas permanecem em aberto.
“Na verdade a mão de obra qualificada, nós encaminhamos. As pessoas não comparecem na entrevista, escolhem para onde querem ir”, salienta a coordenadora.
Informais – Os ganhos de trabalhar como autônomo também afastam os trabalhadores dos canteiros de obra com carteira assinada. “No mercado informal, ele ganha ate duas vezes mais. Mas precisa analisar que não tem décimo terceiro, férias, fundo de garantia, seguro em caso de acidente”, afirma Samuel Freitas, presidente da CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e presidente licenciado do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil).
Outro entrave para obter o emprego é a falta de qualificação. Segundo Freitas, em 2009 foi realizado um curso para 800 trabalhadores em Campo Grande. “Mas não deu para atender nem 10% da demanda”, frisa. Ainda não há previsão de um novo curso.
Campo Grande tem registrado no mercado formal 20 mil trabalhadores na construção civil, sendo necessários outros três mil para atender o ritmo das novas obras.
Inesperado – A chegada de empreendimentos como shoppings e residenciais à Capital aumentou de forma rápida e em curto espaço de tempo o número de vagas no setor.
“De alguns anos para cá, a cidade começou a crescer de uma forma que não era esperada”, analisa Samuel Freitas. Até então, a construção civil passava por período de penúria. “Em 2003, tivemos o pior ano. Só seis mil trabalhadores tinham carteira assinada”, recorda Freitas.
Fonte:news.com.br
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
BIG projeta edifícios com pistas de esqui nas coberturas
Vencedor de um concurso, projeto de resort de esqui de 47 mil m² é localizado na FinlândiaAna Paula Rocha | |||||||||
O escritório BIG ganhou uma competição para o projeto de um resort de esqui de 47 mil m² localizado em Levi, na Finlândia. Chamado de Koutalaki Ski Village, o novo empreendimento tem pistas de esqui nos telhados dos prédios e vai ser construído ao lado de um resort já existente. Segundo os arquitetos, o projeto foi concebido como uma extensão do aglomerado de edifícios existentes em Koutalaki. Os novos prédios são posicionados ao redor de uma praça central, que permite patinar no gelo e pode abrigar eventos de música, além de cafés, bares e restaurantes. "The Village Ski Koutalaki foi concebida como uma extensão dos picos e do resort. Cresceu a partir da topografia natural e não caiu do céu - a arquitetura estende a formas orgânicas de paisagem natural criando uma montanha artificial habitável, bem como para esquiar", afirma Bjarke Ingels, fundador do escritório. Leia também: Bjarke Ingels projeta pista de esqui sobre cobertura de usina geradora de energia A área inteira do resort está conectada por meio de uma rede de caminhos que prioriza os esquiadores e pedestres. O acesso aos telhados se dá por meio de núcleos de elevadores, permitindo esquiar para baixo ou em direção ao pátio. Um elevador localizado centralmente no hotel fornece acesso a um restaurante com uma vista de 360 graus da paisagem e da praça. Enquanto os quatro edifícios simulam pistas de esqui reais durante o inverno, no verão, segundo os arquitetos, os telhados poderão ser utilizados apenas como uma área verde, misturando-se à paisagem natural e servindo para caminhadas e piqueniques.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Confiança na construção cai 10,2% na médial trimestral
A pontuação registrada em novembro foi a menor desde o começo da nova série histórica, iniciada em setembro
Fonte: Agência Estado
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Construção civil será o grande destaque da economia brasileira em 2012
A crise internacional não está assustando a construção civil brasileira. Ao contrário, para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, há boas chances de o setor ser “o grande player” de 2012, com um crescimento projetado de 5,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor. Na cadeia, a expectativa é de crescimento ainda maior, entre 8,5% e 9%.
“Não temos problemas de recursos, de regras e nem de modelos ou projetos. E o mercado imobiliário tem batido recorde atrás de recorde, com uma previsão de recursos superior a R$ 110 bilhões, contando com os da poupança e do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]”, disse Paulo Simão em almoço oferecido aos jornalistas especializados, em Brasília.
Parte do otimismo se deve aos reflexos do Programa Minha Casa, Minha Vida no mercado de imóveis destinados às classes média e baixa, além das obras da Copa de 2014, das Olimpíadas de 2016 e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Nós somos um dos elementos da economia que ajudarão o país a não sofrer todos os efeitos negativos da crise”, garantiu ele.
Desde 2004, o setor vem registrando, de acordo com a Cbic, “incremento consistente em suas atividades, deixando para trás décadas de dificuldades”. Em 2010, o PIB da construção registrou desempenho recorde, com crescimento de 11,6%. “Em 2011, nosso setor cresceu 4,8%. Trata-se de um crescimento extremamente importante, apesar de menor do que o registrado no ano anterior, porque 2010 representa uma base de comparação muito elevada”, avaliou Simão.
A situação pode ficar ainda melhor, caso se confirme a expectativa de entrada de capital estrangeiro na construção civil brasileira. “Ainda virão muitos recursos do exterior, porque esses investidores estão sem condições de investir nos outros mercados, principalmente no europeu. Isso é muito bom para nosso setor. E as medidas adotadas recentemente pelo governo favorecerão ainda mais esses investimentos [estrangeiros] em infraestrutura”, acrescentou o presidente da Cbic, ao se referir às medidas que reduziram de 6% para zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos privados (debêntures) de longo prazo, com prazos de vencimento superiores a quatro anos.
Mas o representante das indústrias do setor não deixou de fazer críticas severas à falta de iniciativas para a área de saneamento. “Saneamento básico no Brasil é uma vergonha e não condiz com as pretensões de sermos a quinta maior economia do mundo. Apesar dos investimentos em saneamento nunca terem sido tão grandes e robustos, sua aplicação é praticamente zero. Não chega a 10%. Faltam projetos e planejamento estratégico que levem em conta [aspectos como a situação das] bacias hidrográficas, por exemplo. O reflexo disso pode ser visto até nas mortes das crianças. Todos sabem que esse tipo de investimento ameniza gastos com saúde pública”.
Da Agência Brasil
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Construção civil aquecida em Sorocaba cria fila de espera por profissionais
A escassez de profissionais no setor da construção civil em Sorocaba os valoriza. Tanto que, no momento em que muito se diz a respeito das vagas de emprego na indústria, Anderson Antônio Leme, 30 anos, decidiu pedir demissão da fábrica na qual trabalhava para voltar a fazer o que aprendeu com o avô: construir imóveis. O assédio por sua mão de obra é grande no Wanel Ville 5, bairro onde ele trabalha atualmente e onde há duas empreiteiras em operação, além de centenas de pedreiros e outros profissionais autônomos. “Quem me vê assentando os tijolos para e quer saber quando estarei livre para pegar um novo serviço. Agora só tenho disponibilidade após janeiro”, relata. O primeiro emprego de Leme foi como servente, ao lado de familiares. Com a industrialização de Sorocaba e região veio a tentativa nas linhas de produção, porém o tempo lhe mostrou que era no canteiro de obras que ele ganharia mais. “Tenho mais flexibilidade de horário e os clientes, literalmente, vão até minha casa para me contratar”. Como pedreiro, Fábio Gonçalves, 38, perdeu a conta de quantas moradias levantou. Autodidata, é graças ao trabalho braçal que ele paga a mensalidade do curso superior de Serviço Social, seu grande projeto de realização profissional. O diploma vem já no próximo ano. “A vida me colocou em caminhos que não escolhi, mas tudo deu certo. Quando era mais jovem não tive a oportunidade de fazer uma faculdade, mas hoje estou pagando os meus estudos com o meu trabalho”, diz. Gonçalves afirma que se a nova área que escolheu não der lucro financeiro, continuará trabalhando como pedreiro. “Pelo menos realizei um desejo pessoal. O lucro na construção sei que é certo”, afirma. Apesar do registro em carteira atrair aqueles profissionais que querem contar com um dinheiro certo no fim do mês, o trabalho como autônomo atrai pela flexibilidade de horários e pelo fato do próprio profissional poder tabelar seus preços. Leme e Gonçalves, por exemplo, cobram R$ 250 por metro quadrado sem acabamento. Com serviço completo o metro sobe para R$ 320. Cimento e batom A casa em que a empregada doméstica Cristiane Maciano, 28, mora hoje foi construída por suas próprias mãos delicadas e de unhas feitas. Para viver do ramo da construção, ela está fazendo o curso de pedreiro assentador. Ela conta que em uma sala de dez pessoas, duas são mulheres. “Isso mostra que a mulherada está entrando no setor. Tenho uma amiga que deixou de ser faxineira e se tornou profissional da construção civil. Ela ama o que faz e ainda ganha muito mais do que limpando casa. Foi por isso que decidi me arriscar também.” Mais de 84 mil trabalhadores formais trabalham na construção civil em Sorocaba, o que faz da cidade o município do interior com o maior número de trabalhadores registrados. A cidade deixa para trás cidades muito maiores, como Campinas, que possui cerca de 81 formais. Salários Segundo a Convenção Coletiva do Sindicato da Construção, os pisos são: servente (R$ 869); pedreiro, armador, carpinteiro, pintor e gesseiro (R$ 1.034,00). Segundo o sindicato há 800 mil trabalhadores da construção no país. Sindicato confirma: faltam profissionais Nesse ano o vigilante Francisco Dantas conseguiu juntar dinheiro para mexer na casa. Mandou construir uma edícula e está subindo um segundo andar. “O pedreiro está em casa há três meses. Consegui fazer sobrar um dinheiro para fazer as alterações.” O caso de Francisco é um exemplo da construção sendo diretamente afetada pela economia aquecida. O presidente do Sindicato da Indústria e da Construção Civil, José Sarracinni Jr., explica que com a instalação de novos empreendimentos e indústrias na cidade, muitas famílias estão vindo morar em Sorocaba. Aquelas que não querem construir a própria casa reformam algum imóvel usado. O boom no setor deve durar até as Olimpíadas de 2016, prevê: “Muitos trabalhadores daqui irão para outras cidades, porque há a escassez de mão de obra em todo lugar. Em Sorocaba também teremos de recorrer a profissionais de fora”, explica. Sarracinni ressalta que nesse cenário de escassez, empreiteiras promovem leilões por profissionais. “Em Sorocaba é comum profissionais deixarem uma empresa ao serem assediados por outras que oferecem salário maior”. Isso beneficia até mesmo profissionais de pouca qualificação, como serventes. Segurança do trabalho Segundo o Corpo de Bombeiros, são 100 incidentes com feridos ao mês nos canteiros de obras de Sorocaba. O Ministério do Trabalho fez o acordo com as construtoras Alavanca, Sérgio Cardoso, TMS Comercial, Empreendimentos Imobiliários Vieira & Andrade e Paulo Afonso, que terão de fornecer equipamentos de segurança, instalação de andaimes, elevadores e fiscalização. A multa no caso de descumprimento às normas varia entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. | ||
Da Redação, original Bom Dia – Sorocaba. |
Matéria veiculada em: 28/11/2011
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