terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dnit inicia em janeiro programa de restauração de rodovias

Cerca de 32 mil km de trechos da malha rodoviária sob responsabilidade da instituição serão recuperados


Luciana Tamaki


Shutterstock
Será iniciado em janeiro de 2012 o programa de restauração de rodovias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que contratará serviços de restauração e conservação de 32 mil km de rodovias. A malha rodoviária total sob responsabilidade do Dnit tem hoje 56 mil km de extensão.
O orçamento está previsto em R$ 16 bilhões, mas o valor total só será conhecido após o término das licitações de todos os trechos, que serão feitas pelas superintendências do Dnit. Os recursos são provenientes do Orçamento Geral da União.
O regime de contratação será por preço unitário, para cinco anos, e a fiscalização de obra será efetuada com base em índices de qualidade. Os serviços serão pagos por quilômetro recuperado.

Este programa tinha previsão inicial para se efetivar no início deste ano, porém, o Tribunal de Contas da União (TCU), na época, exigiu uma série de alterações, como a mudança do regime de contratação, que era por preço global, e a permissão de aditivos de até 25% do valor do contrato, conforme consta na Lei das Licitações 8.666/93.

Fonte: PINIweb

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Empreendimento em construção na Itália vai abrigar 900 árvores nas varandas

Assinado pelo escritório Stefano Boeri, projeto prevê duas torres de 110 e 76 m de altura


Ana Paula Rocha


Divulgação: Stefano Boeri
Está em construção em Milão, na Itália, um empreendimento residencial que abrigará uma floresta vertical. Projetado pelo escritório de arquitetura Stefano Boeri, o empreendimento, denominado Bosco Verticale, é composto por duas torres, de 110 m e 76 m de altura, com um total de 900 árvores plantadas nas varandas, além de arbustos e plantas florais. Segundo os arquitetos, a área verde do prédio representaria, numa área plana, cerca de 10 mil m² de floresta.

A diversidade de plantas, de acordo com o projeto, ajudará a produzir umidade, absorver gás carbônico, gerar oxigênio e proteger os apartamentos de radiação e problemas de poluição, melhorando a qualidade de vida e economizando energia. A água de reuso proveniente dos próprios apartamentos servirá para a irrigação desses jardins.
Os edifícios ainda abrigarão sistemas de energia eólica e fotovoltaicas para contribuir, junto com a área verde, com a autossuficiência energética das torres.
O empreendimento tem 40 mil m² de área construída e está orçado em 65 milhões de euros.

Escritório
Stefano Boeri (Stefano Boeri, Gianandrea Barreca, Giovanni La Varra)
Equipe
Fase 1 - Planejamento urbano e projeto preliminar

Frederic de Smet (coordenador), Daniele Barillari, Julien Boitard, Matilde Cassani, Andrea Casetto, Francesca Cesa Bianchi, Inge Lengwenus, Corrado Longa, Eleanna Kotsikou, Matteo Marzi, Emanuela Messina, Andrea Sellanes.
Fase 2 - Projeto final e desenvolvimento
Gianni Bertoldi (coordenador), Alessandro Agosti, Andrea Casetto, Matteo Colognese, Angela Parrozzani, Stefano Onnis.

Divulgação: Stefano Boeri


Divulgação: Stefano Boeri


Divulgação: Stefano Boeri


Divulgação: Stefano Boeri


Divulgação: Stefano Boeri

Fonte: PINIweb

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Com déficit de mão-de-obra, construção civil importa trabalhadores

A estimativa é faltam três mil profissionais para os novos empreendimentos

 
Aline dos Santos
 
Mais da metade dos trabalhadores da obra foram contratados em outros estados. (Foto: Simão Nogueira)
Provocada pela falta de qualificação e preferência pela informalidade, a escassez de mão-de-obra na construção civil em Campo Grande obriga que empreendimentos importem trabalhadores de outros estados. A estimativa é que o déficit chegue a três mil profissionais na Capital.
Localizado na saída para Cuiabá, o shopping Bosque dos Ipês é erguido, em sua maioria, por mãos de cearenses, sergipanos e maranhenses. “Fiz anúncio em rádios, jornais, contratei seis carros de som para circular pelos bairros de Campo Grande e não apareceu ninguém”, conta o gerente de obras Paulo Medina sobre a saga em busca de trabalhadores.
Com atrativo de salários 40% acima do piso e carteira assinada, a procura por profissionais começou em julho. “Três meses depois, vi que não ia ter jeito [de fechar a equipe]. Teria que trazer pessoal de fora”, salienta Medina.
Para manter o cronograma, a empresa importou mão-de-obra e arca com aluguel de seis alojamentos e transporte dos empregados. “Os estudos para a implantação do shopping foram feitos em 2008, antes do boom imobiliário. Hoje, a parte de construção civil já ultrapassou os valores previstos no orçamento”, afirma o gerente.
Ainda há cem vagas em aberto para carpinteiros, ferreiros (armadores) e serventes. A exigência é ter experiência profissional comprovada na Carteira de Trabalho. O salário é de R$ 1.4 mil, enquanto o piso salarial é de R$ 900.
Atualmente, são 530 trabalhadores na obra, que será inaugurada em novembro. Do total, 220 são de Mato Grosso do Sul. O restante vem de fora do Estado, como o carpinteiro Wilson Lima dos Santos, de 29 anos.
 
Wilson veio do Sergipe. "Lá a situação está difícil, não tem oportunidades de trabalho". (Foto: Simão Nogueira)
"Vim do Sergipe. Lá a situação está difícil, não tem oportunidades de trabalho”, relata. Ele conta que, no começo, veio em companhia de outros 17 trabalhadores. “Agora, mais de 80 já vieram do Sergipe. O salário compensa”.
Enquanto na terra natal do carpinteiro faltam empregos, em Campo Grande há mais oferta do que demanda de trabalhadores no mercado formal da construção civil.
“Há muita construção acontecendo ao mesmo tempo e o trabalhador tem possibilidade de escolher para onde vai”, analisa a coordenadora estadual de intermediação de empregos da Funtrab (Fundacao Social do Trabalho), Elen Souza.
Ontem, a fundação oferecia 33 vagas para pedreiro, 13 para servente, 16 para carpinteiro, cinco para armador de ferro, dois para encarregado e quatro para eletricista predial.
Em seu banco de dados, a Funtrab tem cadastro de 115 armadores, 383 mestre de obras, 73 carpinteiros, 2.948 serventes e 1.366 pedreiros. Apesar de o numero de oportunidade de emprego ser bem inferior ao numero de trabalhadores cadastrados, as vagas permanecem em aberto.
“Na verdade a mão de obra qualificada, nós encaminhamos. As pessoas não comparecem na entrevista, escolhem para onde querem ir”, salienta a coordenadora.
 
Gerente de obras do shopping, Paulo contratou seis carros de som para anunciar vagas de emprego. (Foto: Simão Nogueira)
Informais – Os ganhos de trabalhar como autônomo também afastam os trabalhadores dos canteiros de obra com carteira assinada. “No mercado informal, ele ganha ate duas vezes mais. Mas precisa analisar que não tem décimo terceiro, férias, fundo de garantia, seguro em caso de acidente”, afirma Samuel Freitas, presidente da CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e presidente licenciado do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil).
Outro entrave para obter o emprego é a falta de qualificação. Segundo Freitas, em 2009 foi realizado um curso para 800 trabalhadores em Campo Grande. “Mas não deu para atender nem 10% da demanda”, frisa. Ainda não há previsão de um novo curso.
Campo Grande tem registrado no mercado formal 20 mil trabalhadores na construção civil, sendo necessários outros três mil para atender o ritmo das novas obras.
Inesperado – A chegada de empreendimentos como shoppings e residenciais à Capital aumentou de forma rápida e em curto espaço de tempo o número de vagas no setor.
“De alguns anos para cá, a cidade começou a crescer de uma forma que não era esperada”, analisa Samuel Freitas. Até então, a construção civil passava por período de penúria. “Em 2003, tivemos o pior ano. Só seis mil trabalhadores tinham carteira assinada”, recorda Freitas.
Fonte:news.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

BIG projeta edifícios com pistas de esqui nas coberturas

Vencedor de um concurso, projeto de resort de esqui de 47 mil m² é localizado na Finlândia


Ana Paula Rocha

O escritório BIG ganhou uma competição para o projeto de um resort de esqui de 47 mil m² localizado em Levi, na Finlândia. Chamado de Koutalaki Ski Village, o novo empreendimento tem pistas de esqui nos telhados dos prédios e vai ser construído ao lado de um resort já existente.

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Segundo os arquitetos, o projeto foi concebido como uma extensão do aglomerado de edifícios existentes em Koutalaki. Os novos prédios são posicionados ao redor de uma praça central, que permite patinar no gelo e pode abrigar eventos de música, além de cafés, bares e restaurantes. "The Village Ski Koutalaki foi concebida como uma extensão dos picos e do resort. Cresceu a partir da topografia natural e não caiu do céu - a arquitetura estende a formas orgânicas de paisagem natural criando uma montanha artificial habitável, bem como para esquiar", afirma Bjarke Ingels, fundador do escritório.
Leia também:
Bjarke Ingels projeta pista de esqui sobre cobertura de usina geradora de energia

A área inteira do resort está conectada por meio de uma rede de caminhos que prioriza os esquiadores e pedestres. O acesso aos telhados se dá por meio de núcleos de elevadores, permitindo esquiar para baixo ou em direção ao pátio. Um elevador localizado centralmente no hotel fornece acesso a um restaurante com uma vista de 360 graus da paisagem e da praça.
Enquanto os quatro edifícios simulam pistas de esqui reais durante o inverno, no verão, segundo os arquitetos, os telhados poderão ser utilizados apenas como uma área verde, misturando-se à paisagem natural e servindo para caminhadas e piqueniques.

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Fonte: PINIweb

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Confiança na construção cai 10,2% na médial trimestral

otimismo do setor da construção civil diminui a cada trimestre. Nova pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Banco Central (BC) mostram que o Índice de Confiança  da Construção (ICST) registrou queda de 10,2% na média móvel trimestral até novembro, na comparação com igual período de 2010. O ritmo de queda é menor que o observado no trimestre até outubro de 2011, quando a retração estava em 10,4%.

De acordo com a pesquisa, o ICST ficou em 125,1 pontos na média móvel trimestral até novembro, ante 127,7 pontos em outubro. O índice oscila de 0 a 200 pontos e pontuação acima de 100 sinaliza otimismo do setor. Abaixo desse patamar, portanto, há pessimismo. "O dado não mostra que o setor está em queda de atividade, sinaliza que a construção civil deve ter patamar diferente de crescimento, menor", explica Ana Maria Castelo, professora da FGV e responsável pela pesquisa.

A pontuação registrada em novembro foi a menor desde o começo da nova série histórica, iniciada em setembro 

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Construção civil será o grande destaque da economia brasileira em 2012

A crise internacional não está assustando a construção civil brasileira. Ao contrário, para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, há boas chances de o setor ser “o grande player” de 2012, com um crescimento projetado de 5,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor. Na cadeia, a expectativa é de crescimento ainda maior, entre 8,5% e 9%.
“Não temos problemas de recursos, de regras e nem de modelos ou projetos. E o mercado imobiliário tem batido recorde atrás de recorde, com uma previsão de recursos superior a R$ 110 bilhões, contando com os da poupança e do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]”, disse Paulo Simão em almoço oferecido aos jornalistas especializados, em Brasília.
Parte do otimismo se deve aos reflexos do Programa Minha Casa, Minha Vida no mercado de imóveis destinados às classes média e baixa, além das obras da Copa de 2014, das Olimpíadas de 2016 e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Nós somos um dos elementos da economia que ajudarão o país a não sofrer todos os efeitos negativos da crise”, garantiu ele.
Desde 2004, o setor vem registrando, de acordo com a Cbic, “incremento consistente em suas atividades, deixando para trás décadas de dificuldades”. Em 2010, o PIB da construção registrou desempenho recorde, com crescimento de 11,6%. “Em 2011, nosso setor cresceu 4,8%. Trata-se de um crescimento extremamente importante, apesar de menor do que o registrado no ano anterior, porque 2010 representa uma base de comparação muito elevada”, avaliou Simão.
A situação pode ficar ainda melhor, caso se confirme a expectativa de entrada de capital estrangeiro na construção civil brasileira. “Ainda virão muitos recursos do exterior, porque esses investidores estão sem condições de investir nos outros mercados, principalmente no europeu. Isso é muito bom para nosso setor. E as medidas adotadas recentemente pelo governo favorecerão ainda mais esses investimentos [estrangeiros] em infraestrutura”, acrescentou o presidente da Cbic, ao se referir às medidas que reduziram de 6% para zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos privados (debêntures) de longo prazo, com prazos de vencimento superiores a quatro anos.
Mas o representante das indústrias do setor não deixou de fazer críticas severas à falta de iniciativas para a área de saneamento. “Saneamento básico no Brasil é uma vergonha e não condiz com as pretensões de sermos a quinta maior economia do mundo. Apesar dos investimentos em saneamento nunca terem sido tão grandes e robustos, sua aplicação é praticamente zero. Não chega a 10%. Faltam projetos e planejamento estratégico que levem em conta [aspectos como a situação das] bacias hidrográficas, por exemplo. O reflexo disso pode ser visto até nas mortes das crianças. Todos sabem que esse tipo de investimento ameniza gastos com saúde pública”.
Da Agência Brasil