A construção civil se mantém aquecida no Pará e prevê investimentos de cerca de R$ 139 bilhões no Estado até 2016. Isso deve gerar em torno de 85 mil novos empregos, segundo informação divulgada pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-Pa), Marcelo Castelo Branco, durante seminário promovido ontem pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), para discutir as perspectivas para o setor.
“Em 2011, a construção civil foi um dos setores da economia que mais contribuíram para o crescimento econômico do Estado e liderou o ranking de contratações formais durante todo o ano”, reforçou Castelo Branco.
Uma tendência que se confirma nos dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. No ano passado foram geradas 20.348 novas vagas de emprego no setor da construção civil na região Norte. O Pará liderou o ranking, com 13.304 vagas abertas, números que o colocaram na 5ª colocação entre os estados brasileiros com maior número de empregados com carteira assinada.
Um dos empreendimentos destacados como potencial gerador de empregos na construção civil foi a implantação da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, mas a presidente do Idesp, Adelina Braglia, chamou atenção para o problema ainda existente da falta de qualificação profissional. “Isso não é bom para o setor e para o Estado. É preciso discutir políticas públicas para a formação de mão de obra qualificada para esse tipo de empreendimento”.
Nesse aspecto, também entra a escassez de engenheiros, destacada por Marcelo Castelo Branco. Segundo o presidente do Sinduscon, o Brasil forma cerca de 40 mil novos engenheiros por ano. Em números, está atrás de países de economia emergente como a China (650 mil/ano), a Rússia (190 mil/ano) e a Índia (290 mil/ano). Isso gera um déficit anual de 20 mil profissionais, destacou. “O Pará precisa de um projeto amplo de crescimento e ordenado, que permaneça seja quem estiver à frente do governo”. (Com reportagem de Márcio Sousa Cruz) (Diário do Pará)
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Inscrições para curso da construção civil terminam amanhã
Terminam amanhã (28), as inscrições para os cursos de qualificação em construção civil oferecidos pela Administração Municipal de Brasilândia. São oferecidos cursos de armador, carpinteiro, encanador, eletricista, pintor e pedreiro. A iniciativa é uma parceria da Prefeitura com a Petrobras e o Senai.
Serão oferecidas 25 vagas para cada qualificação. O início das aulas está previsto para o início do mês que vem.
Além disso, há previsão de que os beneficiados recebam uma bolsa, com valor ainda não definido, para estimular os trabalhadores. Os cursos terão seis meses de duração e a mão de obra qualificada será utilizada pela empreiteira responsável pela construção da unidade de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas.
Os interessados poderão se inscrever na sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), localizada na Av. São José, lotes 6 e 7 da Quadra 13, no Loteamento José Rodrigues Da Silva.
Serão oferecidas 25 vagas para cada qualificação. O início das aulas está previsto para o início do mês que vem.
Além disso, há previsão de que os beneficiados recebam uma bolsa, com valor ainda não definido, para estimular os trabalhadores. Os cursos terão seis meses de duração e a mão de obra qualificada será utilizada pela empreiteira responsável pela construção da unidade de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas.
Os interessados poderão se inscrever na sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), localizada na Av. São José, lotes 6 e 7 da Quadra 13, no Loteamento José Rodrigues Da Silva.
Fonte: Correio do Estado
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Indústria da construção civil recupera o fôlego em janeiro
A atividade da construção civil voltou à média dos 50 pontos em janeiro, segundo Sondagem da Indústria da Construção divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado é 1,2 ponto acima do registrado em dezembro do ano passado e 1,4 ponto abaixo do índice de janeiro de 2011. O índice vai de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 indicam aumento da atividade.Em janeiro, o índice que mede a evolução da atividade da construção civil ficou estável na comparação com dezembro, ficando na faixa dos 47 pontos. O mesmo valor foi registrado em janeiro de 2011.A evolução do número de empregados aumentou em janeiro na comparação com o dezembro. Passou de 47 para 49 pontos em janeiro. Os empresários estão otimistas quanto à evolução da atividade da construção civil em fevereiro. O índice de expectativa para fevereiro é 62,2 pontos, sendo que em janeiro a expectativa era 58,6 pontos.Os empresários também estão otimistas quanto a novos empreendimentos. O índice de expectativa nesse quesito é 62,2 pontos, 4,1 pontos acima do registrado em janeiro. As expectativas quanto ao número de empregados e de compra de insumos também são positivas.A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada entre 1º e 14 de fevereiro com 436 empresas.
- Agência Brasil
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Torre de TV Digital de Brasília será inaugurada em abril, no aniversário da cidade
Concretagem da estrutura de 182 m de altura foi monitorada com sensores de fibra óptica. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, construção tem duas hastes que surgem da estrutura cilíndrica da torreLuciana Tamaki | |||
Apelidada de flor do cerrado, a construção tem dois "braços" que surgem da estrutura cilíndrica da torre, como se fossem hastes de uma flor. A torre tem 182 m de altura, sendo 120 m de estrutura de concreto armado mais 50 m de estrutura metálica e uma antena de 12 m. Um braço da torre ficará a 60 m de altura, com um centro de exposições; e o outro a 80 m, com um bar e café. Aos 110 m de altura, há um mirante com vista de 360°. As estruturas da torre dividem-se em fuste, cálice, braços e cúpula. No fuste, o diâmetro da torre é 12 m e não se altera até a cota 85 m. Na parte do cálice o diâmetro é variado, aumentando de 12 m na cota 85 m para 20 m na cota 120 m. Um dos destaques da construção da torre foi a instalação de fibras ópticas para o monitoramento em tempo real da estrutura em concreto. As fibras foram responsáveis por monitorar vibrações estruturais, deslocamentos, deformação específica, temperatura, acelerações e velocidade do vento e poro-pressão. A empresa responsável pelo monitoramento foi a Falcão Bauer. De acordo com a empresa, o material foi escolhido pois, diferentemente de sensores elétricos, a fibra não sofre interferência de campos elétricos e magnéticos. A fundação da torre foi feita com 246 estacas do tipo raiz com 12 m de comprimento, devido ao solo no local, com arenito intercalado com argila. Além disso, há um grande bloco de concreto sob o subsolo, que auxilia na sustentação da torre. A rampa de acesso à torre compõe-se de duas curvas helicoidais de 65 m de extensão. Sua estrutura é um caixão perdido de 3,10 m a 6,25 m de largura, protendido pelo eixo central de três vãos. Na execução do fuste, até a altura de 85 m, foi adotado o processo de fôrma metálica deslizante. Já na parte do cálice foi utilizada fôrma autoelevatória e, para a parte dos braços, o processo de fôrma metálica autotrepante.
Ficha Técnica Construção: Consórcio Mendes Júnior/Atrium Projeto de arquitetura, fachadas e esquadrias: Oscar Niemeyer Projeto de fundações e estrutura de concreto: José Carlos Sussekind Projeto de estrutura metálica da cúpula geodésica: Avec Verre Projeto de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, telefonia e automação: Projem Fonte: PINIweb |
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Ritmo de alta dos preços na construção civil diminui em fevereiro
ÃO PAULO - O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou fevereiro em 0,42% ante 0,67%, em janeiro. Esse decréscimo reflete, em parte, a diluição do efeito provocado pelos aumentos salariais em Belo Horizonte e Recife.
Em materiais, equipamentos e serviços, houve ligeira elevação, de 0,35% para 0,4%. Já em mão de obra foi constatado um decréscimo (de 0,98% para 0,43%). Enquanto foi registrada redução na intensidade de alta em Belo Horizonte (de 4,4% para 1,45%) e Recife (de 0,31% para 0,27%), ocorreram acréscimos em Salvador (de 0,32% para 0,45%), Brasília (de 0,01% para 0,15%), no Rio de Janeiro (de 0,29% para 0,58%), em Porto Alegre (de 0,17% para 0,39%) e São Paulo (de 0,19% para 0,2%).
Fonte: DCI
No acumulado dos últimos 12 meses, a variação atingiu 7,93%.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Jaime Lerner apresenta projeto de revitalização da orla do rio Guaíba, em Porto Alegre
Arquiteto adequou espaço para quiosques, deques, ciclovia e marina. Arquibancadas serão construídas a partir do relevo natural do terrenoMauricio Lima | ||||||||
O arquiteto Jaime Lerner apresentou, na última quarta-feira (15), o projeto para a revitalização da orla do rio Guaíba, em Porto Alegre, durante uma reunião da Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge). O projeto prevê espaço para quiosques, deques, ciclovia e marina pública.
Praticamente todo o trajeto de 1,5 km contará com arquibancadas formadas a partir do relevo natural do terreno, criando espaços de convivência. Concentradas nas pontas e no centro do trajeto, as arquibancadas seguirão o curso do rio, criando formas onduladas. O projeto ainda prevê a iluminação de toda a área, para que a região da orla possa ser utilizada nas 24 horas do dia. Para o chão, o arquiteto propôs o emprego de pavimento de concreto com bolas de gude. Em contraste com a iluminação inclinada, as bolas de vidro refletirão os raios de luz. A vegetação será adequada para que, ao nível da rua, não haja interferência visual. Essa, inclusive, é uma das principais características buscadas pelo arquiteto. Uma das premissas do projeto era evitar altos custos de manutenção. Por isso, o arquiteto dispensou grandes instalações e favoreceu os espaços abertos, que transformam o local em um parque. "Criamos um projeto de ecoarquitetura, que aproxima as pessoas e fortalece a ideia de um parque no local", enfatizou Lerner, que já é responsável, em parceria com o escritório espanhol b720, pelo projeto de revitalização do Cais Mauá, situado bem próximo da orla. Segundo a prefeitura, a partir de agora será iniciado o processo de Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) para a primeira etapa de revitalização da orla. A previsão é de que a prefeitura abra licitação para a execução das obras até o final deste semestre.
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Fiero e Senai inauguram Escola Móvel para Inovação da Construção Civil
novação, tecnologia são alguns dos ingredientes que farão um final de tarde recheado de novidades trazidas pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI/RO), que realizam dois importantes eventos nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, em Porto Velho.
O primeiro acontece às 17h00, no pátio da Escola SENAI Marechal Rondon, quando o presidente da FIERO, Denis Baú e o diretor regional do SENAI/RO, Vivaldo Matos inauguram a Escola Móvel para inovação da Construção Civil. Logo em seguida, às 17h30, no mesmo local, como parte do encerramento das três primeiras do curso: “Desenho de Moda” do Pronatec, os formandos realizam um desfile com peças criadas pelos próprios alunos.
Escola Móvel faz parte do Projeto Estratégico do SENAI Nacional tendo como gestor o SENAI Bahia e visa subsidiar propostas dos departamentos regionais de forma a fortalecer as suas estruturas internas para inovar, melhorar e promover o aperfeiçoamento de produtos, ações e serviços que oferecem para as indústrias.
A Unidade Móvel funcionará de forma itinerante nos canteiros de obra, desenvolvendo cursos de aperfeiçoamento profissional e palestras para os funcionários das obras. Materiais instrucionais em meio físico e eletrônico e recursos multimeios comtemplarão a estrutura da escola móvel e permitirão estratégias pedagógicas diferenciadas.
Fonte: Rondoniaaovivo
O primeiro acontece às 17h00, no pátio da Escola SENAI Marechal Rondon, quando o presidente da FIERO, Denis Baú e o diretor regional do SENAI/RO, Vivaldo Matos inauguram a Escola Móvel para inovação da Construção Civil. Logo em seguida, às 17h30, no mesmo local, como parte do encerramento das três primeiras do curso: “Desenho de Moda” do Pronatec, os formandos realizam um desfile com peças criadas pelos próprios alunos.
Escola Móvel faz parte do Projeto Estratégico do SENAI Nacional tendo como gestor o SENAI Bahia e visa subsidiar propostas dos departamentos regionais de forma a fortalecer as suas estruturas internas para inovar, melhorar e promover o aperfeiçoamento de produtos, ações e serviços que oferecem para as indústrias.
A Unidade Móvel funcionará de forma itinerante nos canteiros de obra, desenvolvendo cursos de aperfeiçoamento profissional e palestras para os funcionários das obras. Materiais instrucionais em meio físico e eletrônico e recursos multimeios comtemplarão a estrutura da escola móvel e permitirão estratégias pedagógicas diferenciadas.
Fonte: Rondoniaaovivo
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
FGV: na construção, preços sobem 1,19% no ano
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Na margem da inflação no setor, a desaceleração na taxa do INCC-M, de janeiro para fevereiro (de 0,60% para 0,52%) foi influenciada por avanço menos intenso no preço de mão de obra (de 0,86% para 0,64%), no período.
Entre os produtos e serviços pesquisados na construção, as mais expressivas altas de preço na segunda prévia de fevereiro foram em engenheiro (2,12%); servente (0,67%); e taxas de serviços e licenciamentos (4,20%). Já as mais expressivas quedas de preços foram condutores elétricos (-2,52%); cimento portland comum (-0,32%); e tinta a base de PVA (-0,43%).
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Custo da construção civil chega a R$ 817 em Mato Grosso
Fonte: Gazeta Digital
O custo da construção segue estável neste início de ano, com o metro quadrado construído orçado em R$ 817,90 em Mato Grosso, conforme a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a janeiro. Em comparação com mesmo período de 2011, o valor aumentou 7,72%.
Representantes do segmento preveem manutenção dos custos ainda neste mês, quando o setor da construção civil permanece menos aquecido, em função das chuvas, que devem se alongar até março. Por isso, revendedores de materiais para construção apostam em um incremento de 3% nas vendas para este mês. Para o ano, porém, a expectativa é de um desempenho acima da média nacional (7%), com chances de alcançar alta de até 10% nas vendas.
Presidente da Associação de Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac/MT), Antônio Guerino Zompero, comenta que o desempenho positivo deve ser puxado pela intensificação das obras preparatórias para Copa do Mundo de 2014. "Além disso, o governo autorizou a utilização do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para reforma e ampliação da casa própria, no limite de até R$ 20 mil por pessoa e isso também vai contribuir".
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Confiança na construção civil caiu 8,7% no trimestre finalizado em janeiro
Apesar da queda de perspectiva dos empresários do setor, pesquisa da FGV apontou melhora com relação ao levantamento anteriorMauricio Lima | |
Os melhores resultados foram registrados nos grupos Preparação do Terreno, com queda de 1%, ante 5,8%, em dezembro de 2011; e Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, que caiu 9,5%, ante 11,4%. O segmento de Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações registrou queda de 9%, em janeiro contra 3,2% no trimestre que terminou em dezembro. Houve avanço mais expressivo no Índice da Situação Atual (ISA-CST) do que no Índice de Expectativas (IE-CST). O item situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre: das 720 empresas consultadas, 34,6% consideraram a situação atual como boa, enquanto 9,7% a consideraram ruim. Fonte: PINIweb |
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Emprego na construção civil cresce 19,59% em Ribeirão Preto
Fonte: Ribeirão Preto Online
Queda em dezembro
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Construção civil demite 1.029 operários
POSITIVO
A expectativa de Rosana é que durante 2012 pelo menos 4.000 postos de trabalho sejam criados para atender a demanda das empresas que vão iniciar a construção de empreendimentos. Em 2011, o Grande ABC ficou posicionado como sexto maior empregado do setor no Estado, com 45.894 trabalhadores.
Balanço do SindusCon-SP mostra que São José do Rio Preto e Santo André (que abrange as sete cidades no levantamento) tiveram as maiores quedas nas contratações, de 4,31% (2.867 postos fechados) e 2,19% (1.029 empregos a menos), respectivamente. No Estado, a situação foi inversa com as contratações subindo 5,7%, somando 42.609 empregos criados em 2011. No País, as vagas com carteira assinada tiveram alta 7,46%, com 211.098 mais postos.
Fonte: Diário do Grande ABC
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Construção civil contratou 7,46% mais trabalhadores em 2011
Apesar da alta anual, setor fechou dezembro com queda de 2,69%, segundo FGVMauricio Lima | |
Apesar da alta anual, dezembro registrou queda de 2,69% com relação a novembro, com a demissão de 83.921 profissionais. Mas segundo o sindicato, o declínio mensal é sazonal e pode ser atribuído ao retorno de uma parte dos trabalhadores a seus Estados de origem, bem como ao término de algumas obras, enquanto novas obras começam apenas no ano seguinte. "A construção abriu mais 211 mil empregos diretos em 2011, número menor que em anos anteriores, mostrando que agora o setor atingiu um novo patamar de atividade, com um ritmo de crescimento mais moderado e adequado ao momento atual", comenta o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe. Todas as regiões apresentaram queda no número de trabalhadores. A que mais demitiu foi a região Centro-Oeste, com queda de 5,86% no estoque, seguida pela região Norte (-3,62%). As regiões Sul (-2,78%), Nordeste (-2,36%) e Sudeste (-2,20%) tiveram resultados semelhantes. Fonte: PINIweb |
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Construção civil cresce 5% na região
Arquivo |
Tendência de alta: Demanda por imóveis continua aquecida e preços devem continuar subindo |
Volta Redonda
A indústria da construção civil cresceu aproximadamente 5% em volume na região, na comparação entre 2011 e 2010. A avaliação é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Sul Fluminense (Sinduscon), Mauro Campos Pereira. Ele afirmou que o volume construído na região manteve em 2011, o ritmo de crescimento que ocorreu em 2010. Já a comercialização das unidades construídas teve uma desaceleração no ritmo de crescimento.
- As vendas de imóveis cresceram em 2011, na comparação com 2010, mas a um ritmo menos intenso do que o registrado em 2010, na comparação com 2009. Isso é natural, porque tivemos um choque de oferta. No entanto, a demanda por imóveis em Volta Redonda e região continua muito aquecida e a tendência continua a ser de alta nos preços. Não é recomendável, adiar a compra de uma casa ou apartamento, porque é quase certo que daqui a seis meses o preço vai estar mais elevado, em termos reais - disse o empresário.
- As vendas de imóveis cresceram em 2011, na comparação com 2010, mas a um ritmo menos intenso do que o registrado em 2010, na comparação com 2009. Isso é natural, porque tivemos um choque de oferta. No entanto, a demanda por imóveis em Volta Redonda e região continua muito aquecida e a tendência continua a ser de alta nos preços. Não é recomendável, adiar a compra de uma casa ou apartamento, porque é quase certo que daqui a seis meses o preço vai estar mais elevado, em termos reais - disse o empresário.
Empregos
O setor de construção civil foi o principal gerador de postos de trabalho em Volta Redonda durante o ano de 2011, não apenas pelo mercado imobiliário aquecido, mas também devido ao início de grandes obras públicas, como o Hospital Regional, e da aceleração nas obras de implantação da unidade de aços longos da CSN. No ano passado, esse ramo da economia teve 2.707 admissões a mais do que demissões na cidade, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Esse número corresponde a 44,54% dos postos de trabalho criados em Volta Redonda, e, sozinho, é maior do que o total de empregos gerados por todos os setores da economia em qualquer outra cidade da região.
Esse número corresponde a 44,54% dos postos de trabalho criados em Volta Redonda, e, sozinho, é maior do que o total de empregos gerados por todos os setores da economia em qualquer outra cidade da região.
Brasil
A desaceleração do nível de atividade da indústria da construção nos últimos seis meses do ano passado está ligada ao fato de que 2010 foi atípico, quando registrou-se bastante crescimento, enquanto 2011 mostrou ser um ano de estabilização. A afirmação foi feita pelo economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Danilo Garcia, ao divulgar a Sondagem da Indústria da Construção, na capital paulista.
Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país ficou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verificado em novembro (49,3 pontos). A pesquisa indica também que o nível de atividade efetivo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pontuação foi de 47,2.
O número de empregados também caiu em dezembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com outubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações necessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses.
De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.
Garcia reforçou que a expectativa para os próximos seis meses é de crescimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indicador mostra que o otimismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de atividade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e serviços.
As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avaliada como satisfatória pela maioria dos entrevistados, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimestre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao crédito em 49,2. Em comparação ao terceiro trimestre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.
Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país ficou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verificado em novembro (49,3 pontos). A pesquisa indica também que o nível de atividade efetivo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pontuação foi de 47,2.
O número de empregados também caiu em dezembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com outubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações necessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses.
De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.
Garcia reforçou que a expectativa para os próximos seis meses é de crescimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indicador mostra que o otimismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de atividade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e serviços.
As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avaliada como satisfatória pela maioria dos entrevistados, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimestre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao crédito em 49,2. Em comparação ao terceiro trimestre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.
Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/1,52401,Construcao-civil-cresce-5-na-regiao.html#ixzz1lK6U3pWS
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Órgãos orientam representantes da Construção Civil quanto ao combate a Dengue
Durante reunião, representantes de construtoras foram orientados sobre os cuidados a serem todamos diariamente nos canteiros de obras da cidade
Durante reunião, representantes de construtoras foram orientados sobre os cuidados a serem todamos diariamente nos canteiros de obras da cidade
Manaus, 01 de Fevereiro de 2012
ACRITICA.COMNa foto, o coordenador da SEMSA, Vanderson Sampaio, dá orientações sobre o combate à doença (Divulgação)
Representantes do setor da Construção Civil foram orientados nesta quarta-feira (1) por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) sobre os cuidados a serem tomados diariamente no combate à Dengue em canteiros de obras.
Durante a reunião, que aconteceu na sede do Serviço Social da Industria da Construção Civil (Seconci), os técnicos apresentaram sugestões de cuidados e métodos a serem adotados nos canteiros de obras, para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Os representantes da construção civil foram alertados ainda que o Código Sanitário do Município prevê multa para quem não adotar os cuidados para drenagem das águas (originadas ou não pelas chuvas) impedindo a proliferação de mosquitos.
No decorrer do encontro, os representantes das construtoras participaram de uma palestra onde dados estatísticos e orientações gerais sobre a doença foram proferidas pelo biólogo e doutor em Entomologia Ricardo Passos, da FVS.
Os representantes das construtoras assistiram a uma palestra com dados estatísticos e orientações gerais sobre a Dengue, proferida pelo biólogo e doutor em Entomologia Ricardo Passos, da FVS. Em que apresentou um formulário que pode orientar o trabalho diário dos funcionários.
Fonte: Portal A Crítica
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Construção civil atrai investimento externo
Expectativa é que valor ultrapasse US$ 14 bilhões em 2012
Foto: Morguefile
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O boom imobiliário e obras para eventos esportivos que acontecerão no país chamam a atenção de investidores externos
Apesar da crise econômica que vem assustando o mundo desde o final de 2008, o Brasil é um dos países que menos têm sofrido impacto financeiro. As boas expectativas para 2012 têm atraído investimentos estrangeiros em muitos setores e a bola da vez é a construção civil.
Júlio Monte Carlo, economista graduado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e filiado ao Conselho Regional de Economia de São Paulo (CORECON-SP), conta que, com a proximidade de grandes eventos esportivos que acontecerão no País – como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016 – combinados com o boom imobiliário brasileiro e a crise na Europa e nos Estados Unidos, tem se tornado cada vez mais evidente o interesse de bancos, empresas e fundos de pensões estrangeiros em investir em ações ligadas à construção civil no Brasil.
“Os potenciais investidores apostam sempre em mercados mais seguros, como o europeu e o americano. Mas, incrivelmente, a crise está fazendo muito bem ao nosso mercado e os investimentos estão tomando seu rumo em direção aos países emergentes, mas que possam oferecer alguma segurança. E o Brasil encaixa-se em todas essas características”, afirma o economista.
O atrativo na construção civil
Otávio Freitas, especialista em economia internacional pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diz que os investidores estrangeiros encontram no Brasil uma oportunidade de aplicar seus investimentos e obter lucros mesmo em momentos financeiramente conturbados. Para ele, porém, os grandes atrativos que diferenciam o país de outros emergentes são sua situação social atual e também algumas medidas adotadas recentemente pelo governo.
Segundo ele, o país apresenta, hoje, um bom sistema político e econômico – em que é visível o aumento gradativo da classe média, juntamente com as facilidades provenientes do acesso ao crédito. O Brasil também possui um baixo endividamento e uma renda relativamente alta. “Os salários têm aumentado, mas, ao mesmo tempo, existe ainda uma defasagem quando se trata de habitação no Brasil. Além disso, as obras para os eventos esportivos e medidas governamentais, como a redução de 6% para 0% da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos privados de longo prazo com prazos de vencimento superiores a quatro anos, são um prato cheio para o investidor”, afirma.
A expectativa, segundo informações da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), é que os investimentos estrangeiros na construção civil brasileira ultrapassem US$14 bilhões em 2012.
O investimento, de acordo com Carlo, é em médio prazo e envolve não apenas imóveis residenciais, mas também shopping centers e centros comerciais, cujo número tem aumentado muito no país. Apesar de ainda oferecer riscos, o investimento imobiliário apresenta altas taxas de crescimento e um retorno acima de mercados europeus e americanos.
Crescimento do setor
De acordo com dados da (CBIC), em 2011 a construção civil no Brasil registrou um crescimento de 4,8% em relação a 2010. As expectativas do setor para 2012 são ainda mais otimistas: acredita-se que o balanço será ainda maior, alcançando um crescimento de 5,2%.
Freitas conta que o Brasil é o segundo lugar no mundo mais procurado para investimentos em construção, perdendo apenas para os EUA. O economista aponta que a indústria tem se mantido em um ritmo mais forte do que o Produto Interno Bruto (PIB) e a tendência é que continue assim.
“O setor habitacional continuará se desenvolvendo em razão do aumento da renda e das facilidades de crédito.
Mesmo internamente, os investimentos nacionais em construção civil certamente aumentarão. Além disso, felizmente o Brasil, mais uma vez está tirando vantagem da crise financeira internacional e consolidando-se como um país propício a bons investimentos. Eu diria que 2012 é o ano da construção civil e também o ano do Brasil. Só precisamos tirar proveito para, de fato, avançarmos. A oportunidade está aí”, aponta.
Júlio Monte Carlo, economista graduado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e filiado ao Conselho Regional de Economia de São Paulo (CORECON-SP), conta que, com a proximidade de grandes eventos esportivos que acontecerão no País – como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016 – combinados com o boom imobiliário brasileiro e a crise na Europa e nos Estados Unidos, tem se tornado cada vez mais evidente o interesse de bancos, empresas e fundos de pensões estrangeiros em investir em ações ligadas à construção civil no Brasil.
“Os potenciais investidores apostam sempre em mercados mais seguros, como o europeu e o americano. Mas, incrivelmente, a crise está fazendo muito bem ao nosso mercado e os investimentos estão tomando seu rumo em direção aos países emergentes, mas que possam oferecer alguma segurança. E o Brasil encaixa-se em todas essas características”, afirma o economista.
O atrativo na construção civil
Otávio Freitas, especialista em economia internacional pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diz que os investidores estrangeiros encontram no Brasil uma oportunidade de aplicar seus investimentos e obter lucros mesmo em momentos financeiramente conturbados. Para ele, porém, os grandes atrativos que diferenciam o país de outros emergentes são sua situação social atual e também algumas medidas adotadas recentemente pelo governo.
Segundo ele, o país apresenta, hoje, um bom sistema político e econômico – em que é visível o aumento gradativo da classe média, juntamente com as facilidades provenientes do acesso ao crédito. O Brasil também possui um baixo endividamento e uma renda relativamente alta. “Os salários têm aumentado, mas, ao mesmo tempo, existe ainda uma defasagem quando se trata de habitação no Brasil. Além disso, as obras para os eventos esportivos e medidas governamentais, como a redução de 6% para 0% da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos privados de longo prazo com prazos de vencimento superiores a quatro anos, são um prato cheio para o investidor”, afirma.
A expectativa, segundo informações da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), é que os investimentos estrangeiros na construção civil brasileira ultrapassem US$14 bilhões em 2012.
O investimento, de acordo com Carlo, é em médio prazo e envolve não apenas imóveis residenciais, mas também shopping centers e centros comerciais, cujo número tem aumentado muito no país. Apesar de ainda oferecer riscos, o investimento imobiliário apresenta altas taxas de crescimento e um retorno acima de mercados europeus e americanos.
Crescimento do setor
De acordo com dados da (CBIC), em 2011 a construção civil no Brasil registrou um crescimento de 4,8% em relação a 2010. As expectativas do setor para 2012 são ainda mais otimistas: acredita-se que o balanço será ainda maior, alcançando um crescimento de 5,2%.
Freitas conta que o Brasil é o segundo lugar no mundo mais procurado para investimentos em construção, perdendo apenas para os EUA. O economista aponta que a indústria tem se mantido em um ritmo mais forte do que o Produto Interno Bruto (PIB) e a tendência é que continue assim.
“O setor habitacional continuará se desenvolvendo em razão do aumento da renda e das facilidades de crédito.
Mesmo internamente, os investimentos nacionais em construção civil certamente aumentarão. Além disso, felizmente o Brasil, mais uma vez está tirando vantagem da crise financeira internacional e consolidando-se como um país propício a bons investimentos. Eu diria que 2012 é o ano da construção civil e também o ano do Brasil. Só precisamos tirar proveito para, de fato, avançarmos. A oportunidade está aí”, aponta.
Fonte: Ógui
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