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Tendência de alta: Demanda por imóveis continua aquecida e preços devem continuar subindo |
Volta Redonda
A indústria da construção civil cresceu aproximadamente 5% em volume na região, na comparação entre 2011 e 2010. A avaliação é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Sul Fluminense (Sinduscon), Mauro Campos Pereira. Ele afirmou que o volume construído na região manteve em 2011, o ritmo de crescimento que ocorreu em 2010. Já a comercialização das unidades construídas teve uma desaceleração no ritmo de crescimento.
- As vendas de imóveis cresceram em 2011, na comparação com 2010, mas a um ritmo menos intenso do que o registrado em 2010, na comparação com 2009. Isso é natural, porque tivemos um choque de oferta. No entanto, a demanda por imóveis em Volta Redonda e região continua muito aquecida e a tendência continua a ser de alta nos preços. Não é recomendável, adiar a compra de uma casa ou apartamento, porque é quase certo que daqui a seis meses o preço vai estar mais elevado, em termos reais - disse o empresário.
- As vendas de imóveis cresceram em 2011, na comparação com 2010, mas a um ritmo menos intenso do que o registrado em 2010, na comparação com 2009. Isso é natural, porque tivemos um choque de oferta. No entanto, a demanda por imóveis em Volta Redonda e região continua muito aquecida e a tendência continua a ser de alta nos preços. Não é recomendável, adiar a compra de uma casa ou apartamento, porque é quase certo que daqui a seis meses o preço vai estar mais elevado, em termos reais - disse o empresário.
Empregos
O setor de construção civil foi o principal gerador de postos de trabalho em Volta Redonda durante o ano de 2011, não apenas pelo mercado imobiliário aquecido, mas também devido ao início de grandes obras públicas, como o Hospital Regional, e da aceleração nas obras de implantação da unidade de aços longos da CSN. No ano passado, esse ramo da economia teve 2.707 admissões a mais do que demissões na cidade, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Esse número corresponde a 44,54% dos postos de trabalho criados em Volta Redonda, e, sozinho, é maior do que o total de empregos gerados por todos os setores da economia em qualquer outra cidade da região.
Esse número corresponde a 44,54% dos postos de trabalho criados em Volta Redonda, e, sozinho, é maior do que o total de empregos gerados por todos os setores da economia em qualquer outra cidade da região.
Brasil
A desaceleração do nível de atividade da indústria da construção nos últimos seis meses do ano passado está ligada ao fato de que 2010 foi atípico, quando registrou-se bastante crescimento, enquanto 2011 mostrou ser um ano de estabilização. A afirmação foi feita pelo economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Danilo Garcia, ao divulgar a Sondagem da Indústria da Construção, na capital paulista.
Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país ficou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verificado em novembro (49,3 pontos). A pesquisa indica também que o nível de atividade efetivo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pontuação foi de 47,2.
O número de empregados também caiu em dezembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com outubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações necessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses.
De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.
Garcia reforçou que a expectativa para os próximos seis meses é de crescimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indicador mostra que o otimismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de atividade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e serviços.
As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avaliada como satisfatória pela maioria dos entrevistados, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimestre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao crédito em 49,2. Em comparação ao terceiro trimestre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.
Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país ficou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verificado em novembro (49,3 pontos). A pesquisa indica também que o nível de atividade efetivo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pontuação foi de 47,2.
O número de empregados também caiu em dezembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com outubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações necessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses.
De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.
Garcia reforçou que a expectativa para os próximos seis meses é de crescimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indicador mostra que o otimismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de atividade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e serviços.
As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avaliada como satisfatória pela maioria dos entrevistados, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimestre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao crédito em 49,2. Em comparação ao terceiro trimestre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.
Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/1,52401,Construcao-civil-cresce-5-na-regiao.html#ixzz1lK6U3pWS
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