sábado, 30 de março de 2019

CONSTRUÇÃO CIVIL FECHA PRIMEIRO BIMESTRE COM SALDO DE 98 VAGAS NA RMC



O setor da construção civil mantém sinais de retomada neste inicio de ano na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Um dos indicativos de reaquecimento dos negócios é geração de empregos, que no primeiro semestre de 2019 fechou com saldo positivo de 98 vagas. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados segunda-feira. No mesmo período do ano passado, o setor havia eliminado 334 postos.
De acordo com o Caged, no primeiro bimestre o saldo de admissões na região foi de 4.399, enquanto que o número de demissões chegou a 4.301, resultando no saldo positivo de 98 contratações. Dos 20 municípios que formam a RMC, 14 tiveram mais admissões que demissões no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano.
Indaiatuba, com 368 novas vagas, foi o município com a maior geração de empregos com carteiras assinadas no setor. Campinas foi o segundo município com maior volume de empregos gerados, com 192 postos abertos no período. Na outra ponta, aparece Paulínia, com 793 vagas fechadas – número acelerado pelos dados de fevereiro.
Fevereiro
No mês de fevereiro, o setor fechou com saldo negativo de 394 postos eliminados. Este número negativo se deve ao alto número de demissões na cidade de Paulínia. Segundo o Caged, as empresas do setor na cidade fecharam 756 vagas (130 admissões, contra 886 demissões), em um movimento atípico em toda a RMC no mês passado.
Em Campinas, o saldo foi positivo pelo segundo mês consecutivo: 61 admissões, totalizando 192 vagas no acumulado de dois meses. Indaiatuba foi o município com maior número de contratações: 193 em janeiro, chegando a 398 no ano.
“Os números do Caged neste inicio de ano vêm confirmando nossa expectativa de que 2019 será um ano de retomada para o setor da construção civil na região”, diz o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho. “Quando olhamos para os números do mesmo período do ano passado, vemos que a evolução existe, mas acreditamos que pode e deverá ser ainda melhor ao longo de todo este ano”.
Segundo Lima Filho, existe um otimismo moderado por parte dos empresários do setor, devido ao quadro econômico, e da voltada da confiança dos consumidores para aquisição de bens e consumo a médio e longo prazo. De acordo com o Boletim Focus divulgado esta semana, o consumo deve ter alta pelo terceiro ano consecutivo, de 1,8%. “Se não tivermos surpresas na macroeconmia e na política, acreditamos que a construção civil deva fechar 2019 com um crescimento de 1,8% no PIB (produto Interno Bruto) devido aos lançamentos de empreendimentos e às contratações para inicio das obras”, completa o presidente da Habicamp.

Fonte: oregional.net

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sexta-feira, 29 de março de 2019

Setor da construção civil vê sinais para retomada do crescimento. Inovação é vista como essencial para o segmento



O setor da construção civil espera a retomada do crescimento, da confiança dos investidores e da estabilidade financeira em 2019. Para os dirigentes e empresários do segmento que estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (29/3) no lançamento da 10ª edição Prêmio Sinduscon, que premia boas práticas do setor, esse também é um momento de mudança de estratégias e de maior ênfase para a inovação.
Após período de retração econômica e de baixos investimentos no setor, o Banco Central prevê que a construção civil deve crescer 0,6% neste ano. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins, esse novo momento também vai demandar investimentos em tecnologia e inovação.
“Hoje, tranquilamente posso dizer que o Brasil vai dar certo. Não sei se daqui há um mês, seis meses ou um ano, mas vai dar certo. Temos certeza que a locomotiva desse novo momento será a construção civil. Através do investimento vai se gerar empregos saudáveis que vão segurar o Brasil”, diz o presidente da CBIC.
O presidente do Sindicato da Construção Civil do Noroeste do Paraná (Sinduscon Nor-PR), Marcos Mauro Pena Filho, avalia que o setor se recupera de maneira tímida, mas de forma contínua. Segundo ele, a recuperação também depende do desenvolvimento dos outros segmentos. “Com a melhoria da qualidade da atividade econômica, vai ter mais crédito no mercado e os bancos vão ter dinheiro para fazer essa economia local girar”.
Na visão de Pena Filho, o tema do Prêmio Sinduscon 2019, “Ética e inspiração, construindo uma nação”, vai ao encontro do atual momento do Brasil. “O setor da construção, como outros setores da economia, precisam de inspiração para retomarmos a onda de crescimento. Esse ano, não vai bastar apenas suor, mas muita inovação para que a gente consiga recuperar o campo de trabalho que perdemos durante a crise”.

Inovação e mudanças de estratégia na construção civil

João Batista Pereira da Silva, sócio de uma construtora há 11 anos em Maringá, já entendeu que esse é o momento de repensar estratégias que não deram certo. A construtora era focada apenas em obras públicas, porém, com a contenção dos recursos públicos, ele decidiu ampliar a área de trabalho da empresa.
“Vamos partir também para a inciativa privada. Queremos aproveitar a experiência em obras públicas e colocar isso nas obras da inciativa privada”, conta Silva que ganhou o Prêmio Sinduscon nos dois últimos anos na categoria obras públicas. Ele afirma que as dificuldades financeiras e a situação econômica do país foram alguns dos motivos que o levaram a repensar as estratégias da empresa.
Agora, a expectativa é que a inovação e a melhoria do ambiente político possam contribuir para a retomada do setor. “As coisas só melhoram quando o nosso entorno também está bem. A economia, a política e os outros setores têm que estar bem para que a gente possa crescer”, diz João da Silva.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, o Brasil ainda vive o momento de esperança de que o cenário econômico possa melhorar. Ele diz que para a manutenção efetiva da retomada de crescimento, os representantes políticos precisam deixar de lado as diferenças eleitorais.
“Temos um governo que foi eleito com a expectativa de otimismo do eleitor e do setor produtivo, que anseiam que o Brasil venha a ter uma rápida aceleração dentro da economia. Porém, isso só vai se concretizar com a responsabilidade e bom senso do Congresso Nacional. Os parlamentares têm que entender que os interesses do país devem estar acima dos interesses partidários e ideológicos”, afirma.

Prêmio Sinduscon será entregue em evento nacional

O Prêmio Sinducon é divido em três categorias: obras de incorporação, obras de terceiros e obras públicas. Além disso, também existe o Prêmio Academias, voltado para alunos da graduação, pós e cursos técnicos com trabalhos sobre a cadeia produtiva da construção civil.
Outra premiação é o Selo Boas Práticas para empresas que atingirem nota alta em avaliações, o que atesta o comprometimento em entregar um produto de qualidade e o investimento em práticas sustentáveis.
As inscrições para participar do prêmio podem ser feitas até 7 de maio. As avaliações nas construtoras, duas em uma obra e uma à sede da empresa, vão ocorrer entre junho e novembro.
A entrega da premiação, no final do ano, será realizada paralelamente ao Conecti CBIC 2019. O evento nacional de engenharia, construção, tecnologia e inovação deve reunir em Maringá empresários, dirigentes e executivos da construção civil de todo o Brasil.
Fonte: maringapost.com.br
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quinta-feira, 28 de março de 2019

Mercado reaquece e traz de volta empregos na construção civil de BH

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A classe média de Belo Horizonte pode voltar a sonhar com a casa própria. Com uma economia que começa a apontar para a estabilidade, a capital mineira se destacou com um saldo positivo de 8.040 empregos em fevereiro deste ano – e a construção civil foi o setor que mais gerou vagas: 3.291, mais de 40% do total.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “Temos percebido um aquecimento do mercado e um aumento na velocidade das vendas. Isso tem motivado o setor a investir em imóveis entre R$ 300 mil e R$ 700 mil, em bairros como Pampulha e Sagrada Família”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Linhares Júnior.
Segundo Linhares, Belo Horizonte está com estoque baixo de imóveis, cerca de 3.600. “Uberlândia tem um estoque de 6.000 imóveis”, compara.
Com os novos empreendimentos, a construção civil voltou a contratar. Segundo Linhares, o setor gerou 65% do saldo de empregos considerando os dois primeiros meses de 2019, que foi de mais de 7.000 empregos. 
“Do total das vagas na construção civil, 67% foram na construção de edifícios (residenciais e comerciais)”, afirma o dirigente. O superintendente de obras da Construtora Castor, Cantídio Alvim Drumond, conta que os três empreendimentos da empresa previstos para este ano vão gerar até 360 empregos.
Ele reconhece a melhora da economia, mas considera cedo para comemorar. “Melhorou, mas ainda temos entraves, incluindo a demora na aprovação de novos projetos, que pode chegar a mais de um ano”, diz.
Segunda capital com maior saldo de vagas
Belo Horizonte ficou atrás apenas de São Paulo, que criou 20 mil vagas, na geração de empregos no mês passado. Os dados do Caged avaliaram nove regiões metropolitanas do país.
Em fevereiro do ano passado, o saldo de vagas na capital mineira foi de 2.211 admissões. Nessa comparação, o crescimento de postos gerados foi de 2,6 vezes.
“Podemos falar de recuperação porque, durante a crise econômica de 2015 e 2016, a capital mineira teve cerca de 100 mil demissões. Em 2017, o saldo foi próximo de zero, e terminamos 2018 com quase 30 mil empregos gerados. Este ano está acompanhando essa tendência”, explica o analista de políticas públicas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, José Bonifácio Andrada. 
Ele salienta que esse resultado pode ser explicado por medidas tomadas há mais tempo. “A economia é mais lenta para responder. Não é possível afirmar que ações tomadas hoje vão surtir efeitos semelhantes”, avalia Andrada.
Melhoria econômica gera mais faturamento para comércio
Minas Gerais gerou 26.016 admissões em fevereiro de 2019, cerca de 15% do total de novas vagas do Brasil, segundo dados do Caged, do Ministério da Economia.
O quadro gera otimismo para o comércio, segundo a economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Ana Paula Bastos. “Mais emprego gera mais dinheiro em circulação, e isso sempre é positivo para o comércio. São boas notícias”, afirma.
Segundo Ana Paula, o comércio já sentiu em janeiro os efeitos dessa tendência de crescimento do emprego, já que houve aumento de 10,4% no faturamento do primeiro mês do ano ante dezembro de 2018. “Isso considerando dezembro, que para nós é um mês muito bom por causa do Natal”, diz a economista. 
A tendência, segundo Ana Paula, é de estabilidade da economia “se alguns desafios, como a reforma da Previdência, sejam superados”, aponta a economista da CDL/BH. 
“É a sinalização necessária de que o governo vai conseguir controlar seu déficit fiscal. Isso é necessário para que os investidores voltem ao país”, avalia Ana Paula.
Fonte: www.otempo.com.br
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terça-feira, 26 de março de 2019

Setor de construção civil tem recuperação em 2019 em Joinville



Aos poucos, a construção civil vai se recuperando em 2019, com abertura de 229 vagas em Joinville nos dois primeiros meses do ano. Na arrancada do ano passado, foram 136.

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segunda-feira, 25 de março de 2019

Construção civil já criou mais empregos este ano que em 2018



Os dados do Caged de fevereiro mostraram o mercado de trabalho formal aquecido, com criação de 173,1 mil empregos com carteira assinada. Um dos destaques foi o setor da construção civil, que funciona também como um indicador do nível de investimento na economia. As obras voltaram a fechar o mês com saldo positivo, desta vez de 11 mil empregos formais. O setor abriu mais vagas neste ano do que em todo 2018. O saldo acumulado em janeiro e fevereiro está em 26,2 mil vagas, mais que os 17,9 mil do ano passado.
A recuperação da economia e também do mercado de trabalho depende da retomada das obras. Em 2014, a construção civil empregava diretamente 3,4 milhões pessoas. Hoje apenas 1,98 milhão tem carteira assinada no setor, pelos dados do Caged. É o resultado da crise. No PIB, a construção civil encolhe desde 2014.   
Nos dados gerais do Caged, o setor de serviços teve o melhor desempenho, com saldo de 112,4 mil empregos no mês.
Fonte: blogs.oglobo.globo.com
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domingo, 24 de março de 2019

Construção civil em alta no Litoral, com aumento de 320% no saldo de vagas em janeiro

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O desempenho da construção civil no primeiro mês de 2019 é um indicativo do que o ano reserva para o setor em Navegantes, Itajaí, Penha e Balneário Piçarras). Juntos, os municípios fecharam o mês com um saldo de 207 vagas, um aumento de 320% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 49 vagas.

Fonte: www.nsctotal.com.br

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quarta-feira, 20 de março de 2019

Projeto destina rejeitos de mineração à construção civil

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizam reunião conjunta para  apreciação do PL 703/2019, que trata do cumprimento de sanções impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.  À bancada: senador Jaques Wagner (PT-BA), em pronunciamento; senador Rogério Carvalho Santos (PT-SE).  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

As empresas mineradoras poderão ser obrigadas a destinar parte dos resíduos de mineração para a fabricação de artefatos e materiais da construção civil. É o que determina um projeto (PL 1496/2019), que altera a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e aguarda o recebimento de emendas na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
O projeto, de autoria do senador Jaques Wagner (PT-BA), também trata de medidas de segurança para comunidades próximas a barragens, possibilidades de isenção de impostos e destinação dos artefatos feitos com os rejeitos.

Tijolos

O texto determina que a parte dos resíduos que não seja tóxica ou contenha metais pesados seja destinada à fabricação de blocos para alvenaria, tijolos, telhas, cerâmicas e lajotas. Essa medida deverá ser implementada de forma progressiva, de modo que, a partir do quinto ano subsequente ao da publicação da lei, a totalidade dos resíduos seja destinada à produção de materiais para a construção civil.
Os artefatos serão destinados para fins sociais e econômicos, que podem ser desde a doação a cooperativas de habitação para populações de baixa renda, doação a municípios, uso pela própria mineradora e até a comercialização dos produtos. O Poder Público poderá conceder isenção de tributos para a produção e comercialização desses materiais e também para os serviços de transporte de resíduos das barragens para o local de produção.
Para Wagner, “se é certo que a geração de rejeitos pela exploração do minério de ferro é inevitável, pesquisas recentes mostram, a toda evidência, que esse material também é passível de ser tratado, recuperado e ter uma destinação social e econômica sustentável”.

Segurança

A matéria também altera a legislação para que sejam considerados perigosos os rejeitos de beneficiamento de minérios, desde que depositados em barragens com comunidades próximas, que possam ser atingidas por seu eventual rompimento. Nesses casos, será sempre obrigatória a adoção de medidas para a redução do volume e da periculosidade dos resíduos, além da elaboração de plano de gerenciamento dos resíduos.
Na visão de Jaques Wagner, as sucessivas tragédias ambientais e humanas, ocorridas recentemente nas cidades de Mariana e Brumadinho, ambas em Minas Gerais, evidenciaram que os atuais métodos de tratamento dos rejeitos têm gerado enormes passivos ambientais e não se mostram mais aceitáveis como única solução para as sobras da exploração mineral. Seu projeto seria, assim, uma forma de oferecer alternativas de geração de emprego e renda a partir da reciclagem e destinação dos rejeitos, além de ter um caráter de preservação ambiental e humana.
Após análise na CI, a matéria será enviada para a Comissão de Meio Ambiente (CMA). Caso seja aprovado na CMA e não haja recurso ao Plenário, o projeto será enviado direto para a análise da Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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sábado, 16 de março de 2019

Empresa abre 190 vagas de emprego temporárias na construção civil, em Florianópolis

Contratos são temporários, válidos enquanto a obra for executada

A empresa Camargo Corrêa está contratando 190 profissionais da construção civil para atuar em um canteiro de obras em Angelina, na Grande Florianópolis. Na segunda-feira (18), a companhia vai receber os currículos de pessoas interessadas nas vagas.
As vagas são para trabalhar como pedreiro; topógrafo; operador de munk: betoneira, carregadeira, cavalo munck, escavadeira, trator agrícola, motosserra, retroescavadeira, basculante e auto-betoneira; ajudante; armador carpinteiro; motorista de jipe e de caminhões; encarregado de civil e; auxiliar de topografia.
O contratos são temporários e devem durar em torno de um ano e meio, conforme o andamento das obras. Os funcionários receberão alojamento, transporte, café da manhã, almoço e jantar, enquanto trabalharem pela empresa.
Os currículos devem ser entregues das 10h às 15h, no Instituto de Geração de Oportunidades (Igeof), na Capital, que fica na Rua Deodoro, 209, no 4º andar, no Centro de Florianópolis.

Fonte: www.nsctotal.com.br

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terça-feira, 12 de março de 2019

Custo da construção civil sobe 0,21% em fevereiro, diz IBGE

Construção civil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou taxa de inflação de 0,21% em fevereiro deste ano. A alta de preços ficou abaixo das registradas em janeiro deste ano (0,42%) e em fevereiro de 2018 (0,30%).
O Sinapi acumulado em 12 meses ficou em 4,47%, pouco abaixo dos 4,56% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.118,60 em janeiro, para R$ 1.120,99 em fevereiro. Os materiais tiveram alta de preços de 0,55% e passaram a custar R$ 583,63 por metro quadrado.
A mão de obra teve queda de preços (deflação) de 0,15% em fevereiro. Seu custo por metro quadrado passou a ser de R$ 537,36.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br
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sábado, 9 de março de 2019

Por que o mercado da construção civil investe bilhões nas startups e deixam as grandes construtoras de fora?



O setor da construção civil sofreu várias quedas consecutivas nos últimos anos, perdendo mercado, investimento e profissionais. Por outro lado, superando todas as expectativas, as construtechs (startups do setor de construção) bateu 1,05 bilhão em faturamento no mundo inteiro.


O setor passa por dificuldades não é de hoje. A grande questão é que a solução que poderá “salvá-la” está bem diante de empresas e profissionais do setor - o problema é que muitos não querem usá-la.
No final da lista da MçKinsey, como um dos setores menos tecnologicamente atualizados, está o da Construção. Perdendo apenas para a Agricultura.
O setor no Brasil, desde 2014, apresentou 27 quedas consecutivas. Tudo isso sustentado basicamente por 3 fatores:
  1. Queda do número de obras públicas;
  2. Impacto da Operação Lava Jato e escândalos com as construtoras; e
  3. Pela queda na compra de imóveis no país por causa da crise.
Outro fator que não é macro como as questões acima, mas impacta diretamente o setor no Brasil são os preços altos dos materiais usados na construção.
Um exemplo aconteceu no final do ano passado, no Amapá. O aumento de quase 120 por cento no valor do cimento, areia e seixo, causando paralisação e atraso nas obras, segundo o G1.
“Para nós da construção civil é um problema muito sério. Já estamos numa crise de desemprego muito forte, com poucas obras, e isso vai impactar bastante no custo de obra, como também na restrição. Fim de ano é o momento que a pessoa se prepara para fazer reformas, mas com valores altos, acaba desistindo. A pessoa que estava pensando em fazer uma obra vai deixar de fazer por causa do valor muito alto”, segundo Glauco Cei, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amapá (Sinduscon).
O número de trabalhadores na construção civil caiu 12,9 por cento. E previsões apontam que esse número pode subir para 25 por cento nos próximos anos. Um dos motivos são profissionais menos treinados e com dificuldade em usar as tecnologias já existentes para tentar mudar o cenário do setor.
O encolhimento do mercado causa um efeito desagradável para investidores da área: ao mesmo tempo em que ele (o mercado) diminui; os custos por profissional e materiais de construção aumentam para tentar fechar a conta no final.
É justamente neste cenário que as construtechs estão despontando. Conseguindo usar tecnologia nas linhas de produção, materiais baratos e reutilizáveis e entregar projetos em prazos mais curtos. Resolvendo alguns dos principais obstáculos do setor no país:
  • Baixa Produtividade;
  • Baixa Previsibilidade;
  • Margens Baixas;
  • Falta de Investimento em Inovação;
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  • Pouco Retorno de Lucro para a Indústria;
  • Desperdícios;
  • Entre outros.
O resultado foi ótimo para indústria, e excelente para as construtechs. Em 2018 elas quebraram recordes em investimentos, com mais de 1,05 bilhão de dólares enquanto no Brasil a indústria encolheu…
350 delas estão no Brasil, segundo a Construtech Ventures, a maioria criada depois do início da crise em 2014.
Empresas como Quinto AndarEu ContratoFixer e muitas outras crescem anualmente por oferecer soluções mais rápidas e confortáveis para clientes e empresas.
  • Como elas estão usando tecnologias como drones, impressoras 3D, construção modular e robótica?
  • O que as construtoras tradicionais podem aprender com elas para economizar até 1,2 trilhão de dólares em fases de projeto e até 500 bilhões na fase de operações de custos para projetos não residenciais?
  • E ainda aproveitar a retomada do crescimento econômico que fará o mercado de imóveis crescer até 10 por cento, com mais lucro e menos desperdícios para o setor?
Este prédio, por exemplo, foi construído em menos de 24 horas com uso de materiais reutilizáveis, recicláveis, compostáveis e foram feitos com o uso da construção modular.
Nada mau, não acha?
Se você se trabalha ou se interessa pelo assunto e quer ver de perto o que as principaisconstrutechs da atualidade estão preparando para o Futuro da Construção Civil em 2019…
Ele acontece no dia 29 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo. E trará as principais empresas e profissionais que estão recuperando o setor para constarem como estão fazendo isso e como você pode aplicar essas estratégias no seu negócio também.
Fonte: www.startse.com
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