sábado, 29 de fevereiro de 2020

“Atual cenário econômico provoca grande entusiasmo na construção civil”



A crise econômica que o País viveu nos últimos anos impactou negativamente quase todos os segmentos da economia, em especial o setor da construção civil e o imobiliário. Felizmente, a realidade agora é outra. A redução da taxa básica de juros (Selic) para 4,25% e a linha de crédito imobiliário indexado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador inflacionário do País, reaqueceu o mercado e tem aumentado o otimismo de empresários.
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A construção civil é responsável por movimentar mais de 70 setores da economia, criar mais de 12,5 milhões de postos de trabalho diretos, indiretos e informais e representa 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com faturamento anual de mais de R$ 1 trilhão. Quem nos conta mais sobre esse panorama é o presidente do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Odair Senra.
Odair Senra, presidente do Sinduscon-SP
Formado em engenharia civil pela Escola de Engenharia Mauá, com MBA em Gestão Empresarial e Recursos Humanos pela FIA/FEA-USP, Odair é diretor do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), membro da Comissão de Edificações e Uso do Solo e participante também da Comissão Municipal de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo. Até setembro de 2018 ele atuou como presidente do Conselho de Administração da Gafisa, empresa onde ingressou como estagiário em 1970 e exerceu diversas funções. Em 2008, conquistou o Prêmio Top Imobiliário na categoria de Executivo do Ano.
O que podemos esperar do mercado imobiliário em 2020 e para os próximos anos?
Eu não tenho dúvidas de que será muito melhor. Passamos por cinco anos de quedas consecutivas em razão da crise econômica enfrentada pelo País, mas agora a economia brasileira tem apresentado bons sinais e essa realidade tem provocado grande entusiasmo nos investidores, nos construtores, nas incorporadoras e nas imobiliárias, sobretudo pelo excelente potencial de aumento nas vendas, compras e locações, nos créditos para financiamentos e até mesmo nos consórcios. Estamos conscientes de que ainda falta muito para a construção voltar ao nível de 2012. Entre 2006 e 2012, o PIB da construção subiu 62%. Entre 2013 e 2018, caiu 30%. No pico, empregávamos 3,5 milhões de trabalhadores, mas perdemos 1,2 milhão até 2018. No entanto, o PIB da construção cresceu 2% em 2019 e vai avançar outros 3% neste ano. O número de funcionários, que aumentou 1,8% no ano passado e atingiu 2,3 ​​milhões de trabalhadores, deve continuar crescendo.
Isso significa mais acesso ao crédito e melhores condições para a conquista da casa própria?
Segundo levantamento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o setor de incorporação tem condições de produzir, em 2020, um milhão de moradias. Isso considerando os R$ 50 bilhões a serem investidos pelo Governo em habitação. Tudo isso viabiliza um bom cenário para o mercado imobiliário não só neste ano, mas se tudo continuar nesse ritmo, para os próximos anos também. Então, não há dúvida de que a queda dos juros e a própria demanda reprimida dos outros anos que está acumulada vão levar as pessoas a empregarem suas economias em algo seguro e com rentabilidade. Se hoje as rendas fixas e os investimentos não dão tanto retorno, os imóveis dão, seja para morar ou para investir.
Em 2019, o Governo suspendeu a construção de quase 10 mil unidades pelo programa Minha Casa Minha Vida. Esse tipo de medida pode comprometer a retomada do mercado de imóveis e da construção civil?
Evidentemente, o Minha Casa Minha Vida é especial para o País. Contudo, é um complemento para o mercado imobiliário. Se o País vai bem, esse negócio tem que existir. A mudança que o Governo Federal está ensaiando fazer deve impactar principalmente a faixa 1 (famílias com renda mensal de até R $ 1.800). A insegurança é grande. Já atrasaram pagamentos, realizaram cancelamento de contratos, cortes no orçamento de 2020. Os recursos utilizados para a contratação dessas moradias no Orçamento da União para este ano são tão escassos que são liberados apenas para situações excepcionais, como famílias de baixa renda que perdem suas casas em catástrofes, por exemplo. Agora, a faixa 2 e 3, que tem muito mercado, o Governo já sinalizou que deve continuar. Temos uma indefinição que ainda assusta um pouco, mas tem muita especulação também. Acredito que a Caixa Econômica e o Governo não vão abandonar [o Programa].
Fala-se muito de imóveis sustentáveis. O Green Building Council (GBC) afirma que um bem certificado, seja residencial ou comercial, pode valorizar até 30%. Como está sendo tratada essa questão nos canteiros de obra? 
Um empreendimento sustentável tem valor agregado importante. Além de colaborar com a vida de todos e do meio ambiente, esse fator passou a ser um diferencial desejável. Se existirem, por exemplo, dois apartamentos iguais, um com itens sustentáveis e outro sem, o que oferece reúso de água e teto solar tem muito mais liquidez. Não há empresa séria hoje em dia que não se preocupe com isso. Aliás, até existe um receio por parte das construtoras de receberem críticas por não estar praticando itens fundamentais de sustentabilidade, seja de resíduos, seja de consumo de água, entre outros fatores. A MRV, uma das maiores empresas que atua no Minha Casa Minha Vida, já entrega suas unidades com painel solar para aquecimento de água. Mesmo nos empreendimentos bem populares isso já é uma realidade. É algo que está culturalmente impregnado no empresariado.
A Caixa Econômica Federal incrementou sua linha de financiamento imobiliário, criando um novo formato de crédito indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como o mercado avalia essa possibilidade?
A Caixa Econômica Federal sempre foi um leme. Eu trabalho neste mercado há 50 anos e uma coisa que eu percebi é que em todas as ocasiões em que a Caixa fechava o financiamento habitacional, independente de quem ia utilizar seus recursos, o mercado esfriava, pois entendia que a área imobiliária não estava bem. Então, o apetite da instituição no sentido de promover o negócio move todo o mercado. O financiamento pelo IPCA dá uma grande vantagem no valor da prestação inicial. A Caixa fala em redução da mensalidade de 30% a 40% e ainda é opcional. Cabe à pessoa escolher se é adequado ou não ao orçamento da família. Dados afirmam que a instituição já aprovou R$ 5 bilhões em financiamentos pelo IPCA e tem R$ 600 milhões na esteira de contratação. Os números apontaram também que o perfil dos clientes que estão recorrendo a este modelo de crédito procuram imóveis com valor entre R$ 250 mil e R$ 300 mil. Enfim, mais uma alternativa vinda de uma entidade que tem influência no setor. A Caixa com uma atuação forte e ativa incentiva o mercado.
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Além da iniciativa da Caixa, outros bancos resolveram entrar na briga do crédito e reduziram juros. Falta ainda alguma ação para consolidar o entusiasmo?
Toda a alternativa para incentivar o crédito imobiliário é sempre muito bem-vinda. A gente sabe que o FGTS e o recurso da poupança não são suficientes para atender a demanda de imóveis. Ter mais opções aumenta a segurança no crédito imobiliário, então a engrenagem começa a funcionar melhor. Mas ainda pode melhorar, com um reforço em parte do Programa Minha Casa Minha Vida e ajustes na cobrança de impostos sobre o setor. Isso também ajudaria a construção civil a acelerar ainda mais o passo.
O Governo Federal mencionou que deverá lançar em breve um novo programa habitacional, batizado de Aproxima, pelo qual vai oferecer terrenos para que construtoras ergam empreendimentos. Isso pode atender anseios do mercado?
A União, os Estados e os municípios realmente têm áreas que podem ser melhor aproveitadas. Logicamente, existe uma dificuldade para entender como isso será feito, por questões de propriedade fiduciária, mas o próprio Governo de São Paulo está fazendo o Nossa Casa, que prevê R$ 1 bilhão em investimentos para a construção de 60 mil moradias até 2022. Isso vai muito na linha do possível “Aproxima”. Evidente que esses terrenos devem ter problemas de documentação, problemas ambientais ou se tratarem de invasões, mas é uma forma de resolver e usar esses espaços para mitigar o déficit habitacional que existe. Aliás, não só existe como é um número altíssimo, de 7,757 milhões, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A iniciativa deve ajudar muito, sobretudo para atender as faixas mais carentes, 1 e 1,5.
De que maneira a liberação do FGTS, iniciativa do Governo Federal, chegou a favorecer o mercado?
Eu diria que é um aperitivo no incentivo de tomada de decisão. R$ 500 já ajudam a formar o valor da entrada de um apartamento em determinados níveis sociais. Não é solução, mas é um grande incentivo, um somatório de viés positivo. Por isso eu acredito que nos próximos anos teremos um mercado muito favorável, especialmente se as reformas que buscam o equilíbrio das contas públicas avançarem. Já constatamos também que as empresas voltaram a contratar, fazer projetos e novos lançamentos. E não somente na área imobiliária, mas em centros logísticos, hospitais e todos os demais segmentos. Afinal, tudo depende da economia do País para voltarmos a crescer.
As políticas de planejamento urbano de São Paulo para 2020 já estão claras?
A legislação de São Paulo é sempre um exemplo para os demais munícipios. Tivemos grandes mudanças na gestão do prefeito Fernando Haddad: em 2014, com o Plano Diretor, e em 2016, com a Lei do Uso e Ocupação do Solo. Mas, por razões econômicas, esses planos foram pouco testados, o que agora começa a acontecer. Temos, inclusive, feito reuniões para ajustes dessas legislações. As entidades, como Sinduscon, Abrainc e Secovi estão fazendo um esforço grande para isso, junto ao prefeito e ao secretário de desenvolvimento urbano. Já existe um Projeto de Lei praticamente pronto, que visa mudar o limite de altura dos prédios em zonas centrais, de 48 metros para 60 metros, em zonas mistas de 28 metros para 48 metros, e construir mais vagas de garagem, mesmo para prédios com apenas 50 unidades de 80 metros quadrados. Essas alterações não mexem com o conceito, mas oferecem mais flexibilidade para incorporadoras e construtoras atenderem o mercado e o comprador, obedecendo a lei, logicamente. Isso mexe com o preço, com a cara da cidade, com a urbanização e mexe com o mercado imobiliário como um todo.
Como o setor tem se adaptado às novas formas de mobilidade nas grandes cidades?
Existe esse conceito de usar menos carro porque é bom para a cidade, para a saúde e para o meio ambiente. Mesmo assim, muitas pessoas querem ter o carro na garagem pelo menos para sair aos finais de semana. A cultura não dá saltos, ela vai aos poucos. Mas sem dúvida nenhuma o mercado vai acompanhando. E todos estão atentos. Antes, algumas construtoras não tinham coragem de lançar apartamentos de quatro dormitórios se não fosse com quatro vagas. Hoje eu tenho certeza que elas teriam essa coragem. Com isso, é possível erguer empreendimentos com menos subsolo, menor área construída e mais baratos.
E como as novas tecnologias e os aplicativos estão colaborando com o mercado?
As startups de construção estão favorecendo o aquecimento, inclusive as que estão nascendo aqui no nosso programa de inovação, o iCON Hub, criado para fomentar inovação e empreendedorismo na construção civil brasileira, unindo empresas, organizações, empreendedores e centros de conhecimento e tecnologia. Os aplicativos de temporada já são uma realidade muito forte, principalmente aqui em São Paulo e Rio de Janeiro. A gente sente uma tendência grande de investidores totalmente voltados à locação de olho nisso. Já as novas ferramentas e aplicativos que estão surgindo para aperfeiçoar a gestão, trazem ganhos de produtividade, vêm em ótima hora, pois muitas empresas estão com pouco caixa por causa da queda da atividade econômica ocorrida nos anos anteriores.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Bom momento da construção alimenta os fundos imobiliários

Setor imobiliário prevê construir 1 milhão de moradias em 2020

Se há uma forma de medir a melhora ou aquecimento definitivo de determinado setor, é o quanto de gente está disposta a injetar dinheiro naquele segmento. Com a construção civil, talvez a melhor faceta disso seja a explosão dos fundos imobiliários, uma modalidade de investimento feita nos bancos ou diretamente na Bolsa de Valores, em que clientes compram um “pedaço” de uma construção – ou de papeis cujos lastros sejam imóveis.

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Nos últimos dois anos, mas com mais força em 2019, a modalidade foi uma das queridinhas no mercado financeiro. Só no ano passado, levantou quase R$ 40 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros. Somados todos os recursos em posse destes fundos, há R$ 107 bilhões prontos para ser (ou já sendo) injetados no setor - aumentado a sensação de otimismo com a construção civil em 2020, para boa parte dos analistas.
O motivo de tal frenesi pode ser entendido pelos dados da construção, sobretudo, nas regiões Sudeste e Sul. O Paraná seguiu a toada. Curitiba fechou 2019 com redução de 7% no estoque de apartamentos novos para venda em Curitiba, comparado ao fechamento de 2018. O número de lançamentos na capital bateu as 3.589 unidades residenciais, ante 2.598 no ano anterior. Os dados são da Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).
Um movimento importante para a economia da cidade, que contratou 8% a mais de trabalhadores (com carteira assinada) em relação ao ano anterior, avalia o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR).
No time dos entusiasmados com a recuperação do segmento, está Leonardo Pisseti, presidente da Ademi-PR. “Se pegar um panorama de 2018, estudar 2019 e projetar 2020, a gente sai de um início de estagnação, de recessão, com uma retomada importante. Além do aumento de volume de lançamentos, há a absorção de novos imóveis. O mercado está comprador. Não adianta construir e não vender”, diz. “A demanda existe. As pessoas precisavam se apegar a alguns itens, principalmente segurança de compra com o cenário macroeconômico, com a mudança do governo em si, com as taxas baixas [da Selic]”, justifica o dirigente.
Foi justamente a taxa baixa da Selic (que é o índice básico de juros, no qual todos os negócios se orientam) que levou muitos investidores a migrarem seu dinheiro da poupança para os imóveis. A taxa, que já esteve em 14% há pouco mais de quatro anos, desceu a 4,25% ao ano. Sem rendimento, com o dinheiro “parado”, apostar na valorização de construções residenciais e comerciais se tornou muito mais atrativo.
E, como em um dos conselhos mais antigos sobre “fazer render” o dinheiro, a compra de imóveis tornou-se alvo de investidores experientes e novatos. “O que leva a pessoa a investir em um fundo ou diretamente em um imóvel? Quanto de dinheiro ela tem para investir. Hoje, no fundo imobiliário, ela pode começar com R$ 1 mil, por exemplo. Já em um imóvel, ainda que seja um [do programa] Minha Casa Minha Vida, são R$ 210 mil aplicados em uma ficha”, diferencia Pisseti, que indica haver vantagens e desvantagens em ambas as modalidades de compra.
Neste ano, por números setoriais, o fundo de investimento pode render mais valorização para investidores e mais dinheiro emprestado a incorporadores. É que, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), no país, a construção civil deve gerar uma elevação no PIB na casa dos 2%. Se isso acontecer, será a primeira vez em sete anos que o setor supera o PIB geral do país -- projetado para ficar na casa do 1%.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Novo marco do saneamento vai impulsionar construção civil, diz Freitas

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ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta quarta-feira (12) que a aprovação do novo marco legal do saneamento irá impulsionar o setor de construção civil em 2020, mercado destacado pelo ministro durante fala no evento do Grupo Voto, que ocorre em Brasília.
Para Freitas, a reforma no setor de saneamento – que abre espaço para a privatização na área – e o aumento da participação do mercado privado em geral no País irá fazer com que o Brasil cresça a uma taxa mais “vigorosa”, registrando, ao fim do ano, algo em torno de 2,5% e 2,7% de expansão, disse o ministro.
O projeto de lei que muda as regras do saneamento no Brasil foi aprovado pela Câmara dos Deputados no fim do ano passado, e aguarda a deliberação pelo Senado. No evento, Freitas ainda destacou as mudanças estudadas para a área da cabotagem (navegação entre portos nacionais) e o programa para impulsionar o setor de ferrovias.
Ele afirmou que o contrato de prorrogação da concessão da Malha Paulista deve ser assinado na segunda semana de março. O trecho é operado pela concessionária Rumo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à renovação antecipada da malha no fim do ano passado, mas o aditivo ainda não foi assinado entre o governo e a empresa. O caso da Malha Paulista é o primeiro a ser beneficiado pelas novas regras de renovação antecipada de concessões ferroviárias.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Caixa anuncia linha de crédito para empresas da construção civil

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A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta (12) o lançamento de uma linha de crédito para empresas do setor da construção civil.

A nova linha, conforme a Caixa:

Será baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país;
atenderá somente a pessoas jurídicas;
entrará em vigor no dia 17 de fevereiro.

Ainda de acordo com o banco, as operações feitas por meio dessa nova linha terão as seguintes taxas anuais:

3,79% para as empresas que optarem por receber o dinheiro no banco;
7,8% mais a variação do IPCA para as empresas que receberem o dinheiro em outro banco.

Até então, as taxas de crédito para empresas do setor da construção civil estavam indexadas somente à Taxa Referencial (TR).

O objetivo da medida anunciada nesta quarta-feira, segundo a Caixa, é oferecer mais alternativas ao setor da construção civil e descobrir qual é "mais eficiente".


"Quanto mais opções nós oferecemos, mais você vai conseguir discutir qual é mais eficiente. [...] A gente imagina que haverá uma capacidade de melhora no produto e uma redução potencial de uma linha em detrimento da outra", afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.


Redução de juros

O banco também divulgou nesta quarta-feira a redução dos juros cobrados nas operações baseadas na Taxa Referencial (TR).

A queda, segundo a Caixa, é de 2,75 pontos percentuais para os clientes que mantiverem relacionamento com a Caixa. Em outras situações, a taxa mínima passará de 13,25% para 11,75% ao ano, mais a TR.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Custo da construção civil em Sergipe é o menor do Nordeste em janeiro, diz IBGE

O custo médio do metro quadrado da construção civil em Sergipe foi de R$ 997,79 — Foto: Reprodução/EPTV/Arquivo

O custo da construção civil em Sergipe foi o menor do Nordeste em janeiro de 2020, de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo Índice de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). O estado apresentou uma alta de 1% em comparação ao mês de dezembro de 2019.
No estado, o custo médio do metro quadrado foi de R$ 997,79. Em dezembro, o valor havia sido de R$ 987,88.
Apesar do baixo valor, Sergipe teve a segunda maior variação da região, atrás apenas do estado do Ceará, com um aumento de 1,18%.
Do total, as despesas com material somaram R$ 540,70 e o custo médio com a mão de obra de R$ 457,09.
Já a variação de 1%, em relação a dezembro, também ficou acima das médias do Nordeste, de 0,46%, e do Brasil, de 0,30%. O custo médio do metro quadrado no país foi de R$ 1.162,24, sendo R$ 609,39 referentes às despesas com materiais e R$ 552,85 aos gastos com mão de obra.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Índice da Construção Civil sobe 0,30% em janeiro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) teve variação de 0,30% em janeiro de 2020, ficando 0,08 ponto percentual acima da taxa de dezembro de 2019 (0,22%) e 0,12 ponto abaixo do percentual registrado em janeiro de 2019 (0,42%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nos últimos doze meses, houve aumento de 3,91%, resultado pouco abaixo dos 4,03% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção, que fechou o ano de 2019 em R$ 1.158,81 por metro quadrado, passou para R$ 1.162,24 por metro quadrado em janeiro, sendo R$ 609,39 relativos aos materiais e R$ 552,85 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,62%, alta de 0,75 ponto em relação a dezembro de 2019 (-0,13%) e de 0,43 ponto em relação ao mesmo mês do ano anterior (0,19%).
Segundo o IBGE, o valor da mão de obra apresentou variação de -0,06%, caindo 0,65 ponto em relação ao último mês do ano de 2019 (0,59%). Comparando com janeiro do ano anterior (0,68%), houve queda de 0,74 ponto percentual, já que em janeiro de 2019 foram firmados três acordos coletivos, em contrapartida a nenhum dissídio observado nos estados em janeiro de 2020.
O resultado acumulado em doze meses registrou alta de 4,99% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 2,71%.
A Região Norte, com alta observada na parcela dos materiais em todos os estados, ficou com a maior variação regional no primeiro mês do ano, atingindo um total de 0,54%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,46% (Nordeste), 0,17% (Sudeste), 0,05% (Sul) e 0,45 (Centro-Oeste).
Os custos regionais da construção, por metro quadrado, em valores, foram de R$ 1.175,74 (Norte); R$ 1.072,56 (Nordeste); R$ 1.210,88 (Sudeste); R$ 1.223,27 (Sul) e R$ 1.171,04 (Centro-Oeste).
Mato Grosso, com 1,39%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, com alta na parcela de materiais, influenciada pela Lei Estadual Complementar nº 631/2019, que traz alterações na cobrança do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) no estado.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Setor da construção civil prevê um crescimento de 2% em MS

O setor da construção civil de MS está com expectativas de crescimento para este ano

O setor da construção civil de MS está com expectativas de crescimento para este ano. Para as entidades, o setor aproveita um melhor momento da economia e consegue apresentar melhora após anos de desempenho ruim. É esperado um crescimento de até 2% neste ano no valor bruto da produção (VBP), que encerrou 2019 em R$ 3,20 bilhões e, com a projeção, pode chegar a R$ 3,26 bilhões em 2020, segundo o presidente do Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul), Amarildo Miranda Melo.
Atualmente a indústria da construção conta com 1.938 estabelecimentos, que juntos empregam 19.585. “A nossa expectativa para este ano é de que o número de trabalhadores do segmento chegue a dezembro com 24.585 empregados com carteira assinada, representando a abertura de 5 mil novas vagas”, declarou.
A construção civil já estava dando sinais de recuperação em 2019, podendo melhorar ainda neste ano principalmente com obras em edifícios. “Não tenho dúvida que será um ano de elevação da empregabilidade. Já sentimos que o ânimo é muito grande no setor. No ano passado, tivemos um crescimento de 1,2% em relação a 2018, mas tenho visto em nossa base vários empresários lançando edifícios e obras”, afirmou.
No ano passado, o resultado positivo colocou fim a um ciclo de retração que perdurou entre 2014 a 2018, quando o PIB da construção encolheu 30%. “A percepção é de que a crise do segmento ficou para trás, mas, para que as perspectivas se consolide, o governo federal terá que dar condição jurídica e melhoria na concessão de crédito. A Reforma da Previdência sinalizou aos investidores que o País tem tomado as atitudes que precisam ser tomadas”, pontuou o líder empresarial.
Neste ano, conforme ele, a expectativa é pelas reformas tributárias, tanto federal, quanto municipal e estadual, além das privatizações, que fazem com que haja aumento nos investimentos. “Também o anúncio recente do presidente da Caixa Econômica Federal nos reporta que a partir de abril teremos uma nova modalidade de financiamento, com juros zero e prestação fixa, o que deve impulsionar muito a indústria da construção civil”, comemorou.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Construção civil deve crescer 2% este ano e movimentar 3,26 bilhões em MS

Setor emprega mais de 19,5 mil trabalhadores e passou por forte retração nos últimos anos. (Divulgação)

Apostando na retomada de novos empreendimentos, queda nas taxas de juros e reabertura de linhas de crédito habitacionais, o setor da construção civil de Mato Grosso do Sul tem meta de crescer 2% e movimentar cerca de R$ 3,26 bilhões neste ano. A projeção é do presidente do Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul), Amarildo Miranda Melo, que prevê um ano positivo para o segmento em todo o Brasil.
No ano passado o setor que conta com 19,5 mil trabalhadores em 1.938 estabelecimentos registrou Valor Bruto de Produção de R$ 3,2 bilhões.
“A nossa expectativa para este ano é de que o número de trabalhadores do segmento chegue a dezembro com 24.585 empregados com carteira assinada, representando a abertura de 5 mil novas vagas”, declarou.
O presidente do Sinduscon destaca que a construção civil está trazendo bons resultados desde o ano passado e a expectativa é de que este ano seja ainda melhor. “Não tenho dúvida que será um ano de elevação da empregabilidade. Já sentimos que o ânimo é muito grande no setor. No ano passado, tivemos um crescimento de 1,2% em relação a 2018, mas tenho visto em nossa base vários empresários lançando edifícios e obras”, afirmou.
Os empresários que atuam neste segmento se mostram otimistas e planejam crescer junto com o segmento. O avanço do PIB da construção neste ano será puxado, essencialmente, pela autoconstrução e reformas, que seguirão liderando a recuperação aliadas às atividades empresariais. “A previsão de alta da construção será composta por autoconstrução e reformas, serviços especializados para obras novas edificações”, assegurou o presidente do Sinduscon-MS.
A retomada de investimentos por parte do poder público também ajuda nas previsões mais otimistas. “O setor da construção civil precisa que o poder público ajude, investindo em saneamento, construção civil, edificação. Porque, infelizmente, o Brasil hoje ainda depende muito do setor público porque está começando a dar os primeiros passos para se tornar um país de economia aberta”, analisou.
No ano passado, o resultado positivo colocou fim a um ciclo de retração que perdurou entre 2014 a 2018, quando o PIB da construção encolheu 30%. “A percepção é de que a crise do segmento ficou para trás, mas, para que as perspectivas se consolide, o governo federal terá que dar condição jurídica e melhoria na concessão de crédito. A Reforma da Previdência sinalizou aos investidores que o País tem tomado as atitudes que precisam ser tomadas”, pontuou o líder empresarial.
Reformas – As esperanças do segmento recaem ainda na aprovação das reformas tributárias, tanto federal, quanto municipal e estadual, além das privatizações, que fazem com que haja aumento nos investimentos. “Também o anúncio recente do presidente da Caixa Econômica Federal nos reporta que a partir de abril teremos uma nova modalidade de financiamento, com juros zero e prestação fixa, o que deve impulsionar muito a indústria da construção civil”, comemorou.
O presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul) Adão Castilho destacou também que o o cenário para o setor da construção tem boas sinalizações neste ano. “As taxas de juros estão baixando na Caixa, o que é bom para os empresários que usam mais crédito para investimentos. Mesmo assim precisamos de políticas mais claras ao setor”, acrescentou.
Fonte: news.com.br

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Umuarama começa o ano com bons resultados na Construção Civil

Moacir Silva chama atenção para o momento oportuno de investir

2020 mal começou e as perspectivas para o mercado imobiliário do país apontam para o crescimento. Em Umuarama, o cenário não é diferente, pelo contrário, dentre as cidades do interior do Paraná, o município vive o melhor momento dos últimos anos.
Pelas ruas é fácil verificar a veracidade das informações. Como? É só observar o número de obras que acontecem simultaneamente na capital da amizade, desde as mais simples, como as pequenas reformas, até construções de médio a grande porte, como casas e prédios. 
Apostando não só no crescimento do setor de imóveis, como também no desenvolvimento de toda a região, a Construtora Morena, presente no mercado há mais de 32 anos, conduz simultaneamente três obras: Vivare Residence, Montpellier Residence e Interlagos Residencial Clube.  
Somando as obras, são mais de 20 mil m² de construção em áreas privilegiadas de Umuarama e próximas ao centro médico e empresarial Higienópolis, a Uopeccan (Hospital do Câncer), Nova Rodoviária, futuro Shopping Palladium, supermercados, bancos, lojas e comércio local.  
Para quem está em dúvida se o momento é oportuno para investir, aqui vai um alerta: o momento é excelente para novos negócios. Isso porque segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon - SP), neste ano a previsão de crescimento é de 3%. Número bem superior à queda vivida nas últimas análises. 
Outro bom motivo para comemorar e se manter otimista, segundo Moacir Silva, diretor da Construtora Morena, é a baixa significativa dos juros via Caixa Econômica Federal para os que pretendem financiar seu apartamento. Isso proporciona mais dinheiro em circulação e todos ganham.  
Uma dica do empresário para garantir um bom negócio é levar em consideração não só o valor do imóvel, como também a região em que ele se encontra, ainda mais se imóvel for para investimento. “É importante analisar a região para garantir a valorização do imóvel para que no futuro o investimento possa ter um bom valor de revenda ou até mesmo de locação”, alerta Moacir.  
Em seu portfólio de produtos a empresa conta com modernos apartamentos com suíte, baixo custo de condomínio, ampla área de lazer e garantias de negociação exclusivas. Outro diferencial da construtora é a localização privilegiada de seus empreendimentos. 
Já para os que pretendem investir em casas há opções com metragens a partir de 45 m² e imóveis de médio e alto padrão no centro da cidade. Se a sua preferência for a área comercial os terrenos localizados próximo ao futuro shopping Palladium e Nova Rodoviária possuem infraestrutura completa e estão prontos para construir. 
Ao escolher o imóvel como fonte de investimento o investidor só tem a ganhar. “Retomamos o crescimento em 2020 e nos próximos anos iremos melhorar mais. Nossos empreendimentos já são uma realidade e sucesso de vendas. Há alguns deles que já não tenho alguns modelos de planta e já estamos programando para este ano, o lançamento de mais uma torre com 60 apartamentos e em breve um novo empreendimento”, ressalta o diretor da empresa.  
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), também está otimista e projeta um aumento de 10 a 15% em novos lançamentos, se comparados ao ano anterior. 

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Obras de Construção Civil em Goiás com muitas vagas de emprego para Montadores de Andaimes e Auxilares de Engenharia

Obras de Construção Civil em Goiás com muitas vagas de emprego para Montadores de Andaimes e Auxilares de Engenharia

Empresa de Recursos Humanos anuncia muitas vagas de emprego em obras de construção civil para atender demanda de mão-de-obra em Goiás

Atenção profissionais de Goiás, há muitas vagas de emprego para atender obras e projetos de construção civil. A empresa oferece salário compatível com o mercado e excelente benefícios. O impacto de obras de infraestrutura na economia do Brasil
Amparo RH foi fundada no início de 2008, levando soluções para os empresários e empresas de Rio Verde e região, com o diferencial de oferecer serviços de alta qualidade e atendimento especializado.
Realizando parcerias com grandes profissionais do mercado, a empresa cresceu rapidamente, conquistando a confiança das empresas.
Hoje, já é uma empresa consolidada no mercado, no início de 2019 aumentou seu portifólio de serviços oferecidos , onde já vislumbra novos caminhos e oportunidades para o fortalecimento da sua marca.

Auxiliar de Engenharia – Quirinópolis GO

Atividades: Irá atuar prestando suporte aos engenheiros SR, dando apoio para elaborar estratégia para manter o controle de estoque de materiais, emitir relatórios de atividades, custos e demais indicadores da obra; realizar levantamentos para manter o andamento e processo de desenvolvimento da obra da ferrovia
Requisitos
  • Superior completo ou cursando Engenharia Civil
  • Mínimo 6 meses de experiência na função

Montador de Andaimes

Atividades: Realizar atividades de montagem para pemitir a execução de trabalhos de construção nas partes elevadas das obras; modificar andaimes, alterando e ampliando armações, plataformas e outros elementos; desmontar os andaimes depois dos trabalhos concluídos.
Requisitos
  • Ensino fundamental completo
  • Experiência mínima de 6 meses na área
Benefícios: Salário compatível com o mercado e alimentação no local

Inscrição para obras de construção civil – Quirinópolis GO

Se você é profissional especializado em alguma das vagas acima, atende os requisitos exigidos e morador da região de GO, envie o seu currículo até o dia 15/02/2020 informando o nome do cargo no campo assunto do e-mail para [email protected] Para maiores informações pode ligar para  (64) 3050-4334