O setor da construção civil de MS está com expectativas de crescimento para este ano. Para as entidades, o setor aproveita um melhor momento da economia e consegue apresentar melhora após anos de desempenho ruim. É esperado um crescimento de até 2% neste ano no valor bruto da produção (VBP), que encerrou 2019 em R$ 3,20 bilhões e, com a projeção, pode chegar a R$ 3,26 bilhões em 2020, segundo o presidente do Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul), Amarildo Miranda Melo.
Atualmente a indústria da construção conta com 1.938 estabelecimentos, que juntos empregam 19.585. “A nossa expectativa para este ano é de que o número de trabalhadores do segmento chegue a dezembro com 24.585 empregados com carteira assinada, representando a abertura de 5 mil novas vagas”, declarou.
A construção civil já estava dando sinais de recuperação em 2019, podendo melhorar ainda neste ano principalmente com obras em edifícios. “Não tenho dúvida que será um ano de elevação da empregabilidade. Já sentimos que o ânimo é muito grande no setor. No ano passado, tivemos um crescimento de 1,2% em relação a 2018, mas tenho visto em nossa base vários empresários lançando edifícios e obras”, afirmou.
No ano passado, o resultado positivo colocou fim a um ciclo de retração que perdurou entre 2014 a 2018, quando o PIB da construção encolheu 30%. “A percepção é de que a crise do segmento ficou para trás, mas, para que as perspectivas se consolide, o governo federal terá que dar condição jurídica e melhoria na concessão de crédito. A Reforma da Previdência sinalizou aos investidores que o País tem tomado as atitudes que precisam ser tomadas”, pontuou o líder empresarial.
Neste ano, conforme ele, a expectativa é pelas reformas tributárias, tanto federal, quanto municipal e estadual, além das privatizações, que fazem com que haja aumento nos investimentos. “Também o anúncio recente do presidente da Caixa Econômica Federal nos reporta que a partir de abril teremos uma nova modalidade de financiamento, com juros zero e prestação fixa, o que deve impulsionar muito a indústria da construção civil”, comemorou.
Fonte: http://www.acritica.net/
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