O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã desta sexta-feira (9), que o custo médio da construção civil apresentou variação de 1,21% em Minas Gerais e 1,44% no Brasil em setembro. Nos últimos 12 meses, os números mostram variação de 4,51% 4,89%, respectivamente.
De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Augusto Oliveira, a alta nos materiais usados no segmento, como cimento, condutores elétricos e cerâmicas, elevou o preço médio da construção civil.
“Estamos atingindo três meses seguidos – fechando o terceiro trimestre – com altas sucessivas da parcela dos materiais, que estão sendo impactantes na variação do índice nacional. Os custos da mão de obra têm se mantido estáveis, apesar das duas homologações em Brasília e no Pará”, explicou Oliveira.
O indicador é medido pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) e calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal.
“Estamos atingindo três meses seguidos – fechando o terceiro trimestre – com altas sucessivas da parcela dos materiais, que estão sendo impactantes na variação do índice nacional. Os custos da mão de obra têm se mantido estáveis, apesar das duas homologações em Brasília e no Pará”, explicou Oliveira.
O indicador é medido pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) e calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal.
No restante da Região Sudeste a média de setembro foi de 1,33%. O número é puxado, principalmente, pela alta em São Paulo (1,77%). Espírito Santo (1,47%) e Minas Gerais (1,44%) apresentaram índices semelhantes. Já o Rio de Janeiro (0,41%), foi o estado da região com o menor custo médio.
Já no Brasil, o Sinapi subiu 1,44% em setembro – maior alta desde julho de 2013 –, ficando 0,56 p.p. acima da taxa do mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 4,34% e, nos últimos 12 meses, de 4,89%, bem acima dos 3,78% registrados no mesmo período anterior. Em setembro de 2019 o percentual foi de 0,37.
Preço dos materiais sobe 2,55%
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.191,84, passou em setembro para R$ 1.209,02, sendo R$ 645,56 relativos aos materiais e R$ 563,46 à mão de obra.
A parcela dos materiais aumentou 2,55%, registrando o maior índice considerando a série com desoneração da folha de pagamentos iniciada em 2013.
Os aumentos observados foram de 0,95 pontos percentuais acima do mês anterior (1,60%), e 2,28 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 (0,27%).
Os aumentos observados foram de 0,95 pontos percentuais acima do mês anterior (1,60%), e 2,28 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 (0,27%).
Já a parcela da mão de obra com os dois reajustes observados, registrou taxa de 0,20%, subindo 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,09%) e caindo 0,27 ponto percentual se comparado a setembro de 2019 (0,47%).
De janeiro a setembro, os acumulados são 6,59% (materiais) e 1,85% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 6,90% (materiais) e 2,62% (mão de obra).
A Região Norte, com alta significativa na parcela dos materiais em todos os estados e acordo coletivo observado no Pará, ficou com a maior variação regional em setembro, 1,81%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,62% (Nordeste), 1,06% (Sul) e 1,52% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.221,08 (Norte); R$ 1.127,78 (Nordeste); R$ 1.258,43 (Sudeste); R$ 1.255,02 (Sul) e R$ 1.208,09 (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.221,08 (Norte); R$ 1.127,78 (Nordeste); R$ 1.258,43 (Sudeste); R$ 1.255,02 (Sul) e R$ 1.208,09 (Centro-Oeste).
Fonte: https://www.em.com.br/
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