domingo, 29 de novembro de 2020

Recuperação da construção civil surpreendeu, mas setor é quase o “elo perdido” da nova economia, diz CEO da Tenda


 

A retomada do setor de construção civil após um período de apreensão no auge da pandemia de coronavírus foi notória e também surpreendeu a Tenda (TEND3), conforme destacou Rodrigo Osmo, CEO da companhia, voltada para os segmentos de baixa renda.

A empresa foi premiada como a melhor do setor de consumo durante o evento Melhores Empresas da Bolsa, do InfoMoney e do Stock Pickers, realizado na noite desta quinta-feira (26).

“O resultado foi muito surpreendente para nós. Em março, com a quarentena iminente, assumimos que 80% das vendas iriam diminuir, estávamos nos preparando para operar com vendas muito menores (…) Para a nossa grata surpresa, estávamos redondamente enganados. O terceiro trimestre foi o melhor de vendas para a companhia”, avaliou Osmo durante o evento.

Vale ressaltar que a companhia divulgou seu resultado do terceiro trimestre no início de novembro, registrando um lucro líquido de R$ 70,5 milhões, 75% maior na comparação com abril e junho deste ano e alta de 9,1% na base anual. As vendas líquidas atingiram R$ 742,1 milhões no período, alta de 38,2% na base anual, sendo o melhor trimestre da história da companhia.

Segundo Osmo, alguns elementos ajudam a explicar esse movimento: dentre eles, a mensagem “quase subliminar “de que, durante a pandemia, houve uma percepção maior de que casa é segurança. Ou seja, as pessoas viram mais importância de terem alternativa de habitação.

“Assim, empresas com marca mais forte se sobrepuseram. Se uma pessoa vai comprar um bem tão valioso como o primeiro imóvel, ainda mais em um ambiente online [por conta das restrições de mobilidade], sem olhar para a cara do vendedor, ela vai comprar de alguém que tenha credibilidade”, avalia. Segundo Osmo, a companhia estava  muito bem preparada para a transformação digital, com a transição para o online ocorrendo de forma muito rápida.

Questão de produtividade

Apesar da forte recuperação do setor em relação ao período da pandemia, uma questão que chama a atenção entre as construtoras é que a produtividade evoluiu muito pouco nos últimos 20 anos, conforme ressaltou Marcos Peixoto, gestor da XP Asset, que também participou do painel.

Neste sentido, Osmo ainda foi mais longe e falou que o setor evoluiu pouco não apenas nos últimos 20 anos, mas nos últimos 2 mil anos. “A lógica construtiva remete ainda ao tempo dos egípcios. Em dados concretos, há um paradoxo muito interessante. O setor de construção civil é o maior do mundo, de US$ 9 trilhões, o que representa 13% do PIB mundial, e é o setor mais ineficiente do mundo”, afirma.

O CEO da Tenda faz uma comparação e aponta que, ao olhar para os dados de 70 anos atrás e comparar com os de agora, a produtividade dos trabalhadores da agricultura se multiplicou por 14, de varejo e da indústria em 8, enquanto da construção civil é basicamente a mesma. “Esse é quase o elo perdido da nova economia”, avalia.

Osmo ressalta que é um desafio trazer essa nova mentalidade de ganhos de produtividade para o setor de construção mas que, dentro das operações da empresa, há uma visão muito clara de como esse processo deve ser feito: através da industrialização da construção civil.

“É tirar as atividades do canteiro e colocar numa fábrica. A empresa até hoje vem ganhando eficiência através do que chamamos de abordagem industrial, mas essa abordagem acontecia dentro do canteiro [de obras]. Nosso entendimento é de que se chegou quase ao limite da otimização [nesses termos]. Para continuar otimizando, precisaria tirar as atividades do canteiro e colocar numa fábrica. Ou seja, construir apartamentos numa fábrica e simplesmente montá-los num canteiro, essa é a nossa visão de futuro”, avalia o CEO.

Preocupações e oportunidades de curto prazo 

Olhando mais para o curto prazo, o CEO ressalta que a alta dos custos preocupa, com os principais insumos como aço e concreto registrando aumentos substanciais dos preços. “Não sofremos com o aumento de mão-de-obra porque eles são mais percebidos em períodos de dissídio. Mas, como o material de construção aumentou, é bem possível que o dissídio venha num patamar acima do que tem vindo historicamente”, avalia.

Com relação à alta dos preços dos terrenos, Osmo ressalta que, apesar de ter operações no país inteiro, o mercado principal é São Paulo, em que há o sentimento de um forte aumento da concorrência. Ele cita a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) da Cury (CURY3) e da Plano & Plano (PLPL3), duas empresas focadas no mesmo mercado da Tenda e na mesma região.

“Esse é um sintoma de que o mercado de São Paulo é muito competitivo e a competição é sentida através dos terrenos. A nossa expectativa é de que haja sim uma maior competição por terrenos, que deve gerar uma pressão nas margens daqui para frente”, aponta.

Por outro lado, ele avalia que existe demanda para continuar expandindo mesmo em um ambiente ainda incerto para a economia no próximo ano: “o Brasil forma cerca de um milhão de famílias de renda baixa, de 4 salários mínimos por ano, enquanto a oferta através de programas habitacionais é de 400 mil. Assim, existe uma demanda reprimida enorme no nosso segmento. Isso é nítido uma vez que, mesmo em momentos recessivos, as empresas continuaram vendendo muito bem”.

Para o CEO, o grande desafio é “fechar a conta”, uma vez que a capacidade de pagamento do cliente é restrita, o que aumenta a importância de haver ganhos de eficiência cada vez maiores na companhia.

Neste sentido, Osmo avalia que a baixa taxa de juros no Brasil, com a Selic atualmente a patamares mínimos de 2% ao ano, é uma condição necessária para o desenvolvimento de um mercado de financiamento imobiliário mais robusto, de forma a torná-lo menos dependente de programas do governo. Contudo, ainda há dúvidas sobre quão baixos deveriam ser os juros e, mais ainda, por quanto tempo eles ficariam nesses patamares para que o financiamento para a habitação popular seja suprido por uma solução de mercado.

“No curtíssimo prazo, a nossa visão é que a menor taxa de juros libera funding [financiamento] para habitação popular nas faixas de entrada porque os segmentos acima podem ser supridos pelo mercado, liberando o balanço do FGTS. No médio prazo, se as taxas de juros persistirem em patamares muito baixos, é sim possível uma solução de mercado, mas não é algo que eu acredite que seja muito substancial nos próximos 5 anos. Precisaríamos de fato ter uma condição estrutural de juros muito baixa permanente por mais tempo”, avalia.

Osmo, por sua vez, vê pouco risco de uma possível diminuição dos programas de habitação governamentais lembrando que o atual, apesar de indicar um viés mais liberal na área econômica, lançou recentemente o Casa Verde Amarela, com uma estrutura muito parecida com o Minha Casa Minha Vida.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

sábado, 21 de novembro de 2020

Mercado da construção civil mantém trajetória de aquecimento

 


A construção civil retomou as atividades em 10 de agosto e apesar de restrições devido aos protocolos de prevenção ao coronavírus, o mercado segue em alta, segundo avaliação do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS). Sem mudanças significativas nas medidas, o setor vive um período de estabilidade nas suas operações, o que está sendo “extremamente positivo”, segundo o presidente da entidade, Aquiles Dal Molin Junior, colocando o segmento numa posição equivalente à do pré-pandemia.

“Há uma procura bastante significativa por imóveis. Vendas estão acontecendo. Em termos de mercado, está muito bom. Em produção, praticamente não se tem mais restrições da pandemia”, aponta.

O cenário que se criou com a pandemia, acabou ainda favorecendo o mercado, em uma combinação de novas demandas de clientes, acesso facilitado ao crédito e necessidade de diversificação de investimentos. “A pandemia forçou as pessoas a entenderem que deveriam melhorar a qualidade de vida. Aí depois, junto a este desejo, veio a questão do financiamento imobiliário, com o crédito sendo muito facilitado e com bancos privados acompanhando os públicos na menor burocracia e juros mais baixos. Soma-se ainda às aplicações financeiras de renda fixa, que não estão sendo atrativas, o que torna os imóveis mais atrativos na expectativa de um aquecimento do mercado em 2021”, explica Junior.

Um dos legados deixados pela pandemia, foi a digitalização do processo de aquisição do consumidor. Hoje é possível conhecer um imóvel virtualmente e praticamente encaminhar a compra pela web. “A virtualização das vendas está tendo um bom resultado. Está tendo uma procura muito grande. Mas ainda a venda efetiva acaba não sendo virtual, como as assinaturas dos contratos”, resume.

Outra preocupação da construção civil era o temor de um retrocesso nas medidas de prevenção da Covid-19, voltando a restringir as atividades, o que não aconteceu até o momento. Mas para evitar novos contratempos, o presidente do Sinduscon garante que as associadas não têm relaxado nos protocolos para a doença. “Continuamos com muito rigorismo nos protocolos de prevenção da Covid. E estamos tendo uma baixíssima quantidade de casos”, assegura.

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Sai edital para capacitar 3 mil pessoas em construção civil e jardinagem

 


O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria do Trabalho, anunciou, no Diário Oficial desta segunda-feira (16), o edital de chamamento público do Programa Qualificação Profissional e Frente de Trabalho, o Renova-DF. A ação inovadora vai capacitar três mil pessoas desempregadas para atuação nas áreas de construção civil e jardinagem.

Mais uma medida do governo no enfrentamento à crise de emprego agravada pela pandemia do novo coronavírus, o programa gera renda e aquece a economia. Ao participar do curso, cada aluno vai receber do GDF uma ajuda de custo no valor de um salário mínimo, o que corresponde a R$ 1.045. Serão investidos R$ 5 milhões por mês com a formação destinada ao mercado que mais cresce no DF:  construção civil.

R$ 5 milhõesTotal previsto para investimento mensal na capacitação em construção civil

Serão 30 dias de formação para cada grupo de mil alunos. Eles terão aulas teóricas e práticas ministradas por profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Tudo o que for aprendido será aplicado na conservação do patrimônio público da cidade, como praças, parques infantis, pontos de encontro comunitários (PECs), calçadas e paradas de ônibus.

Curso e contratação

A proposta da Secretaria de Trabalho é de imediata inserção desses alunos no mercado profissional. Para isso, já estão sendo estabelecidas parcerias com entidades de trabalhadores e patronais, como o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon).

Os empregadores dos ramos de construção civil e jardinagem enfrentam problemas de contratações diante falta de qualificação dos trabalhadores. Isso reflete em outras atividades que buscam indicações de empregados na Secretaria de Trabalho. Em setembro passado, a Agência do Trabalhador anunciou 2.778 vagas, mas somente 2.535 pessoas preenchiam os requisitos para se candidatar a elas.

“A vaga, a gente tem”, explica o secretário de Trabalho, Thales Mendes. “Os empregadores estão voltando a contratar, mas querem funcionários com o mínimo de qualificação profissional. O nosso grande desafio é preparar as pessoas para enfrentar esse mercado de trabalho de forma mais capacitada.”

“Os empregadores estão voltando a contratar, mas querem funcionários com o mínimo de qualificação profissional”Thales Mendes, secretário de Trabalho

A construção civil no DF passa por um processo de reaquecimento depois de alguns anos em crise. Isso faz com que a demanda por mais contratações aumente proporcionalmente ao número de obras – o que exige profissionais qualificados.

Diretor de políticas e relações trabalhistas do Sinduscon, José Antônio Magalhães garante que o acesso ao banco de dados da Agência do Trabalhador e a parceria do sindicato com o GDF, por meio da Secretaria do Trabalho, asseguram um futuro promissor para o setor.

“É o melhor dos mundos”, afirma. “Promover essa qualificação é bom para a sociedade, porque abre um leque profissional, e para nós, que conseguimos contratar trabalhadores com treinamento e qualificação. É bom também para a economia da cidade, que fica aquecida com a circulação de mais renda e trabalho.”

Renova-DF

Conheça mais sobre o curso de capacitação que vai oferecer 3 mil vagas para qualificação na área de construção civil.

  • Formações: carpinteiro, jardineiro, eletricista, encanador, serralheiro e pedreiro.
  • Duração mínima de 80 horas (até 20 horas semanais).
  • Haverá cadastro reserva no total de 6 mil vagas.
  • Requisitos para participar: ser brasileiro nato ou naturalizado, ou estrangeiro em situação regular no país; desempregado; maior de 18 anos; residente no DF.
  • Cada aluno terá auxílio pecuniário (bolsa), no valor de um salário mínimo, além de transporte e seguro contra acidentes pessoais.
  • Após a conclusão do curso, os alunos terão direito a certificado, autenticado pela entidade qualificadora e pela Secretaria de Trabalho.
  • Início do curso: 12/1/2021.
  • As atividades serão desenvolvidas no âmbito das regiões administrativas (RAs) do DF, em quadras poliesportivas, praças, parquinhos infantis, parques, pontos de encontro comunitário, jardins, campos de futebol sintético, entre outros equipamentos públicos, com espaço para as aulas práticas, de interação e qualificação.
  • Inscrições: até 1º/12,  na página da Secretaria de Trabalho.

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Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/

sábado, 14 de novembro de 2020

Guedes diz que boom na construção civil vai continuar por 5 ou 10 anos

 O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou nesta sexta-feira (13) que, em sua análise, ocorre no momento um "boom" na atividade da construção civil do país, de longo prazo, e que vai continuar por 5 ou 10 anos.

Ele fez a observação no segundo dia da 39ª Edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), promovida pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). No evento virtual, ele comentou em sua fala aprovação pelo governo de marcos regulatórios para acelerar investimentos em infraestrutura, em saneamento. "Os leilões estão acontecendo. Existe uma carteira enorme de leilões em infraestrutura", disse, citando ocorrência de certames nos setores elétrico, de gás natural e de petróleo.


Ao falar de diferentes setores na economia, ele citou a construção civil. "A construção civil atravessou a pandemia sem sentir o impacto. Criou-se protocolos de retorno seguro ao trabalho. Manteve a atividade econômica, e nós atravessamos criando emprego durante a crise generalizada, mesmo durante a crise e agora acelera as contratações", disse ele. "Temos um boom na construção civil que é de longo prazo e vai continuar por 5 ou 10 anos", disse.

O ministro também comentou que, além de diferentes setores da economia, o setor externo também é importante nesse aspecto. "Queremos entrar para a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]", disse. Para o ministro, caso o Brasil entre na OCDE, seria necessário implantação de transporte mais barato, em termos de logística, para competir com supostos cartéis no setor, no país.

Guedes admitiu, no entanto que ocorre uso de questão ambiental para prejudicar avanço do país por outros países. "Estamos enfrentando dificuldades com países protecionistas que se escondem atrás do tema ambiental", afirmou, sem citar quais países seriam. "Nosso desafio é transformar a recuperação cíclica desses últimos meses" afirmou, completando que a atual gestão tem "um ano e pouco para transformar isso na retomada do crescimento sustentável".

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

 — Foto: Agência Brasil/EBC

— Foto: Agência Brasil/EBC

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Produtora canadense de ouro Equinox Gold pretende iniciar a construção de sua mina de ouro integral Santa Luz no estado da Bahia em 2021

 



Equinox começa construção da mina de ouro da Bahia com investimentos de 100 milhões

A mina de ouro de Santa Luz da Bahia retomada pela Equinox é uma mina a céu aberto em operação e planta de processamento que iniciou a produção em meados de 2013, mas foi fechada em 2014 por um proprietário anterior para se concentrar na otimização das recuperações de ouro.

Mina de ouro na Bahia

A produtora canadense de ouro Equinox deve iniciar a construção total de sua mina de ouro integral Santa Luz no estado da Bahia, com um orçamento de construção aprovado de $103 milhões.

Espera-se que Santa Luz produza 903.000 onças de ouro e gere $ 436 milhões em fluxo de caixa líquido após os impostos ao longo de uma vida inicial de 9,5 anos da mina de 1,1 milhão de onças de reservas de ouro a céu aberto, com aumento adicional de recursos subterrâneos.

Equinox aplica investimento de mais de 100 milhões de dólares na mina de ouro

“Continuamos a entregar nosso crescimento líder do setor com o lançamento da construção total em Santa Luz, depois de despejar o primeiro ouro em nossa mina Castle Mountain há menos de um mês e o primeiro ouro em nossa mina de Arizona há apenas 15 meses”, CEO da Equinox, Christian Milau disse em um comunicado de imprensa.

“Com capital inicial de apenas $ 103 milhões, a Santa Luz está totalmente financiada e começará a contribuir com um fluxo de caixa significativo para a empresa em pouco mais de um ano”, acrescentou Milau.

Renovação total da Estrutura da mina de ouro na Bahia

Como uma antiga mina produtora de brownfields, a maioria dos serviços e infraestrutura da Equinox em Santa Luz já está instalada. Os custos de capital iniciais para reiniciar a mina incluem a renovação da infraestrutura existente, o retrofit da planta, a instalação de energia de moagem adicional e o aumento da capacidade de armazenamento dos rejeitos existentes e das instalações de armazenamento de água.

A escavação a céu aberto da mina de ouro está prevista para começar em fevereiro de 2021. As modificações e atualizações da planta de processamento e das instalações de armazenamento de rejeitos e água devem ser concluídas até o final de 2021, com o primeiro derramamento de ouro planejado para o primeiro trimestre de 2022.

Enquanto isso, a Equinox também retomou a exploração no distrito Santa Luz-Fazenda, um cinturão de pedras verdes de 70 km de extensão que se estende entre as duas minas da empresa no estado da Bahia.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Empresas do setor da construção civil estão com vagas para atuar em diversas obras

 


No ramo da construção civil, as vagas são muitas, Tenda, Cyrela, MPD Engenharia e Lock Engenharia têm oportunidades em diferentes áreas, esses cargos vagos incluem assistentes de construção, capitães, gerentes, técnicos, analistas, engenheiros, eletricistas, soldadores, mecânicos, etc.

As vagas serão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul.

TENDA

A construtora tem uma relação de cooperação com o projeto Minha Casa Minha Vida, e as condições de pagamento previstas são adequadas ao orçamento de cada cliente, eles realizaram o sonho de mais de 100.000 famílias, provando que é possível ganhar o primeiro imóvel,  para ajudar mais e mais pessoas, eles estão em 9 estados dos Estados Unidos.

  • Engenheiro de Segurança do Trabalho;
  • Ajudante de Obras; Administrativo de Obras;
  • Gestor de Obras; Estagiário de Obras;
  • Técnico Segurança do Trabalho; Mestre de Obras.

CYRELA

São mais de 3.000 funcionários dedicados a construir projetos e relacionamentos. Todos os dias, a cada entrega, garantimos elevados padrões de design de engenharia e transparência, com mais de 200.000 famílias vivendo em casas construídas por nós mesmos, o número de pessoas que acreditam e investem na empresa vai aumentar.

  • Almoxarife;Eletricista;
  • Encanador;Mestre de Obras;
  • Técnico de Segurança.

MPD ENGENHARIA

Atuam em dois mercados principais: construção (desde 1982) e incorporação imobiliária (desde 1989), no Brasil, o portfólio de obras construídas inclui unidades comerciais, industriais, educacionais e de lazer, residenciais, hospitalares e laboratoriais.

  • Companheiro do Chefe; Eletricista;
  • 1° Engenheiro; 2° Engenheiro; Engenheiro de Plataforma;
  • Sondador; Sondador Assistente; Lojista; Mecânico.

LOCK ENGENHARIA

Ao longo de sua história, a empresa tornou-se referência em edificações de alta complexidade, obtendo know-how e excelente experiência, e conquistou a preferência de arquitetos, marcas, empresas e incorporadores no Brasil e no mundo.

  • Auxiliar Administrativo; Estagiário em Engenharia Civil;
  • Encarregado de Obra; Jovem Aprendiz; Mestre de Obras.

PARA SE CANDIDATAR AS VAGAS BASTA CLICAR NA EMPRESA DESEJADA.


Fonte: https://opetroleo.com.br/


domingo, 8 de novembro de 2020

Com o mercado desabastecido, cimento onera construção civil


 

Ausência de cimento no mercado, com consequente alta no preço, se deve ao desligamento dos fornos por causa da pandemia

Construção civil sofre com os preços elevados do cimento. Em Uberaba, o produto, que antes da pandemia era encontrado por um valor médio de R$14, custa hoje, em média, R$30.

De acordo com o engenheiro Luciano Veludo, presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Uberaba), a alta é devido ao desligamento dos fornos da indústria cimenteira, por causa do período de isolamento exigido pela pandemia, o que prejudicou o abastecimento do mercado.

Segundo ele, um terço dos fornos de toda indústria foi desligado. Cada forno trabalha com temperaturas de mais de 1.000°C e, após esfriar, precisa trocar todo refratário interno. Com o aumento da demanda de serviços, houve a necessidade de religação dos fornos, porém, todo esse processo demora em torno de 150 dias. “E isso acabou desabastecendo o mercado”, diz.

Dentro deste cenário, Luciano Veludo explica que a normalidade deve ocorrer somente no início de 2021. “Até lá, a construção civil deve sofrer com a alta do cimento. E esta situação é decorrente do próprio mercado, que sente a falta do produto”, diz.

Segundo ele, as pesquisas apontam um aumento de preços de 64% no cimento somente nos últimos nove meses. Porém, outros produtos também têm impacto como o aço e o PVC. “Isso prejudica potencialmente os contratos com obras, que precisam de um reequilíbrio financeiro”, completa.

Apesar das denúncias, Procon não detecta abusos em casas de materiais

Procon Uberaba não registrou abusividade de preços no cimento e demais materiais e insumos de construção civil em Uberaba.

O presidente, Marcelo Venturoso, confirma que o órgão recebeu denúncias relacionadas aos preços excessivos dos materiais de construção em geral. Porém, as fiscalizações apontam que os valores são decorrentes do próprio mercado. “Não existe nenhuma evidência de abusividade de preços. A questão está relacionada a oferta e demanda. Não é uma alta injustificada”, diz.

Marcelo Venturoso explica que durante as fiscalizações do Procon, as notas fiscais apresentadas pelas casas de material de construção mostram que os produtos vêm com preços altos desde os fornecedores. “Hoje, o que existe é uma grande demanda de produtos da construção civil em todo o país”, diz.

Além disso, ele conta que entre os meses de julho e agosto, houve desabastecimento de alguns materiais em Uberaba. E a paralisação de algumas fábricas, em razão da pandemia, também prejudicou o abastecimento. “Agora, esta situação está começando a alcançar uma relativa normalidade”, diz. 

Fonte: https://jmonline.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Alta de preços de insumos para construção civil é “pontual”, diz ministro

 


O ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) afirmou nesta 5ª feira (5.nov.2020) que a alta de preços em materiais para construção civil é momentânea e não deve alterar os projetos desenvolvidos pela pasta.

“Estamos vendo aí 1 movimento que é pontual, que é localizado. Vamos lembrar que a nossa estruturação de projetos para a iniciativa privada sempre está pensando em longo prazo”, afirmou durante participação na 11ª Edição da Conferência Itaú Macro Vision.

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Para o ministro, o aumento se deve à interrupção da produção –por impacto da pandemia de covid-19– ao mesmo tempo em que houve alta no consumo. Esta, por sua vez, pelo pagamento do auxílio emergencial. Itens como cimento e aço, por exemplo, subiram 14% de janeiro a setembro deste ano, segundo dados da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

“Apesar da pandemia, o que a gente observou foi 1 aumento de massa salarial. A gente está vendo esse aumento de massa se transformando em consumo e em escassez de insumo. Por 1 lado, a gente deixou de produzir e, por outro, a gente passou a produzir mais”, disse.

O ministro afirmou ainda que essa alta não deve causar mudanças nos projetos realizados pela pasta de Infraestrutura junto à iniciativa privada: “Todos os projetos têm seus mecanismos de adequação, de reequilíbrio econômico financeiro para situação extraordinárias. Assim como os contratos administrativos têm seus mecanismos de proteção, de reajuste contratual nos aniversário”, ponderou.

Para ele, será possível verificar uma normalização desses preços “mais para frente”.

Fonte: https://www.poder360.com.br/


domingo, 1 de novembro de 2020

Evolução do número de empregados na construção civil é a maior em oito anos, diz CNI


 

O índice de evolução do número de empregados da construção civil cresceu 0,6 ponto percentual, para 50,1 pontos em setembro, informou nesta quarta-feira (28) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os dados têm como base pesquisa feita com 461 empresas do setor entre 1º a 14 de outubro. Valores acima de 50 indicam aumento do emprego frente ao mês anterior, e resultados abaixo de 50 pontos indicam queda na mesma comparação.

De acordo com a CNI, essa foi a quarta alta consecutiva do índice de empregados, que se afastou ainda mais da sua média histórica de 43,9 pontos. Com isso, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2012 (51 pontos), ou seja, em pouco mais de oito anos.

"Se olharmos a série histórica, vamos ver que faz muito tempo que o índice de evolução do emprego não cruza a linha divisória de cinquenta pontos como ocorreu no mês de setembro. Só não podemos esquecer que as altas registradas foram precedidas por fortes quedas observadas em março e abril, que haviam levado o emprego a um patamar muito baixo", avaliou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

O índice de evolução do nível de atividade da construção civil somou 51,2 pontos em setembro, com queda de 0,2 ponto em relação ao patamar agosto.

Como segue acima da marca dos 50 pontos, a CNI afirma que isso indica "aumento do nível de atividade da indústria da construção" na comparação com o mês anterior.

Ao mesmo tempo, o nível de utilização da capacidade operacional, ou seja, da capacidade de produção do setor, cresceu em setembro pelo quinto mês consecutivo, com alta de dois pontos percentuais, para 62%.

"O percentual é idêntico ao registrado em setembro de 2019, e supera os percentuais registrados entre os anos de 2015 a 2018", informou a CNI.


Otimismo e custo de matérias-primas

Segundo o levantamento, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-Construção) se manteve estável entre setembro e outubro, em 56,7 pontos.

"A estabilidade ocorre após cinco altas seguidas, se dá em patamar elevado e aponta para um sentimento de confiança otimista e disseminado entre os empresários da indústria da construção", avaliou a CNI.

A organização acrescentou que as cinco altas consecutivas levaram o índice a recuperar a maior parte da queda da confiança acumulada em março e abril.

Entre os índices de expectativa, o único que não apresentou queda foi o de expectativas de números de empregados.

Apesar disso, a CNI informou que "todos os índices permanecem acima da linha divisória de 50 pontos, indicando que os empresários da indústria da construção mantêm o sentimento de otimismo".

A organização informou também que, em primeiro lugar no ranking de principais problemas enfrentados pela indústria da construção no terceiro trimestre, está a falta ou alto custo da matéria-prima, indicado por 39,2% dos empresários.


Fonte: https://g1.globo.com/economia