domingo, 22 de agosto de 2021

Construção civil aposta no desenvolvimento de Montenegro

 


Enquanto vários setores da economia enfrentam séria crise por conta da pandemia do novo coronavírus, o segmento da construção civil continua crescendo. Pelo menos em Montenegro, os investimentos que estão “no forno” indicam uma aposta concreta no desenvolvimento. A cidade está bem preparada para receber investidores, oferecer casa própria para quem deseja fugir do aluguel e ainda atrair novos moradores.

Os indicadores que apontam nesta direção são vários. Entre 2017 e 2020, a Prefeitura liberou a comercialização de dez loteamentos em diversos bairros, somando 1.598 terrenos urbanizados. E neste ano, somente até julho, havia seis processos em tramitação, que totalizam mais 1.131 lotes. Quando o assunto é apartamentos, a bússola aponta na mesma direção. Nos últimos quatro anos, foram inseridas no mercado local mais 275 unidades e, no momento, outras 488 estão no papel. As incorporadoras correm atrás do cumprimento de exigências legais para abrir os canteiros de obras.

Estes números já dão uma mostra do quanto a cidade tende a crescer, mas há outros, igualmente importantes. Nos últimos quatro anos, a Prefeitura emitiu 36 Habite-se por mês. Em 2021, a média já é de 38 e deve chegar a 40 em dezembro, talvez mais. A perspectiva é ainda mais animadora quando o indicador é o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, o ITBI. Entre 2017 e 2020, 4.971 negociações de compra e venda foram finalizadas, que somam 104 por mês. Nos primeiros sete meses deste ano, já são 1.111, elevando a média mensal para 158.

Para o secretário municipal de Gestão e Planejamento, Fabrício Coitinho, o bom desempenho da construção civil se deve, em parte, à oferta de crédito. Com a pandemia e o cenário de incertezas em torno dela, muitas pessoas que tinham dinheiro guardado optaram por aplicá-lo em imóveis, um negócio mais conservador e seguro. “Por outro lado, a previsão de novos investimentos industriais e comerciais na cidade certamente contribuiu para os empreendedores da construção lançarem mais projetos aqui”, afirma.

Fabrício observa que a oferta abundante de imóveis costuma ser levada em conta quando uma empresa escolhe o local onde vai se instalar. “O fato de termos muitos terrenos, casas e apartamentos prontos para serem ocupados favorece Montenegro aos olhos dos grandes empresários e ainda contribui para pressionar uma queda nos preços”, sublinha.
O prefeito Gustavo Zanatta ressalta que a Administração vem trabalhando para criar um ambiente positivo à construção civil. “Em menos de seis meses, conseguimos atender a uma demanda histórica do setor imobiliário, reduzindo o prazo de emissão das guias de ITBI de até 40 dias para apenas 48 horas”, comemora.

Fonte: https://fatonovo.com.br/


sábado, 7 de agosto de 2021

SineBahia divulga 700 vagas emprego na área de construção civil nas cidades de Xique-Xique e Gentio do Ouro; veja

 


Cerca de 700 vagas de emprego foram abertas, nesta quinta-feira (5), nos municípios de Xique-Xique e Gentio do Ouro, no oeste do estado. Oportunidades são para trabalhadores da construção civil.

Os interessados podem realizar inscrição e atualização cadastral, até sexta-feira (6), das 8 às 12h, no Centro Educacional Municipal de Gentio do Ouro (CEMEGO), localizado na Rua Vila Nova, Centro.

Depois de se inscrever, os trabalhadores da área devem procurar atendimento na unidade do SineBahia de Xique-Xique (Rua Rui Barbosa nº256, Centro), mediante agendamento prévio através do site do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

Na ocasião, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho e Previdência Social, RG, CPF, comprovantes de residência e de escolaridade.

A intermediação das vagas é fruto do acordo de cooperação técnica entre a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e a Omega Energia, empresa responsável pela implantação do complexo de geração de energia.


Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia


domingo, 1 de agosto de 2021

Edifícios puxam construção civil, que tem maior nível de atividade desde 2012

 



A construção de edifícios puxou a atividade do setor da construção civil, que no primeiro trimestre registrou o maior nível de atividade desde 2012. As informações são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e foram divulgadas na manhã desta segunda-feira (26).

O Índice de Nível de Atividade da Construção ficou em 48,6 pontos entre abril e junho deste ano, o mais alto desde os 49,1 pontos registrados no segundo trimestre de 2012. Entre os fatores que explicam o resultado estão a demanda consistente por imóveis, as baixas taxas de juros, o incremento do crédito imobiliário, a melhora nas expectativas para a economia e o “novo significado” que a casa própria adquiriu para as famílias desde que a pandemia de coronavírus começou.

Em junho, o índice passou da marca dos 50 pontos pela primeira vez neste ano, alcançando 51 pontos. O segmento de construção de edifícios se saiu melhor que os outros, com 51,5 pontos. O nível de atividade nas obras de infraestrutura (49,8) e nos serviços especializados para construção (49), que também são incluídos no índice da CBIC, ficaram abaixo dos 50 pontos. A superação desse patamar indica uma perspectiva otimista, enquanto a permanência em um nível inferior sugere um cenário mais pessimista.

Na visão dos empresários da construção civil, o principal problema enfrentado no setor é a falta ou o custo elevado das matérias-primas, apontado por 55,5% dos participantes da Sondagem da Indústria da Construção. A carga tributária alta, que costumava ser o primeiro colocado da lista, é o segundo há quatro trimestres, com 31,5% das respostas, seguida pela burocracia excessiva, com 21,6%.

Nos 12 meses encerrados em junho, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) – indicador de inflação do setor calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – acumulou alta superior a 17%. Enquanto o componente da mão de obra subiu 7,74% no período, o de materiais e equipamentos avançou 34,09%. Foi o maior patamar em toda a série histórica do INCC, iniciada em 1997.

“Esse é um fato que ninguém poderia esperar, causando um profundo desarranjo entre vários elos da cadeia produtiva”, disse José Carlos Martins, presidente da CBIC. Tubos e conexões de ferro e aço, cujos preços avançaram 91,66% em 12 meses, tiveram a maior contribuição na inflação da construção civil. Em segundo lugar estão os vergalhões e arames de aço ou carbono (78,37%), os condutores elétricos (76,21%) e os tubos e conexões de PVC (64,92%).

A disponibilidade de crédito imobiliário tem sido um dos principais indutores para o setor neste ano. As linhas vinculadas ao funding da caderneta de poupança somaram financiamentos de R$ 97 bilhões no primeiro semestre, um recorde e mais que o dobro do verificado no mesmo período do ano passado.

Já os financiamentos que partem dos recursos mantidos no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), voltados para as famílias de menor renda, estão diminuindo desde 2018. No primeiro semestre de 2021, somaram R$ 25 bilhões, 6,52% menos do que o verificado no mesmo período do ano passado.

Na visão de Martins, isso resulta de “erros” dos últimos governos ao permitir que os trabalhadores realizassem mais saques nas suas contas do FGTS, o que resultou em um volume menor de recursos no fundo passíveis de serem utilizados pela construção civil. “Com isso, a baixa renda perde a capacidade de compra de um imóvel”, disse.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

sábado, 24 de julho de 2021

Setor da construção civil volta a crescer e imóveis custam mais em Caxias

 


Dos novos empreendimentos residenciais, comerciais ou até aquela reforma que a pandemia demonstrou ser necessária e inadiável dentro de casa, o que mais chama atenção é que o setor de construção está reaquecido e prospectando melhoras nos próximos meses. A continuar neste ritmo, a busca por mão de obra irá se intensificar entre o fim deste ano e o início de 2022, caracterizando uma boa notícia em um momento em que a pandemia parece entrar sob controle e Caxias do Sul começa a se aproximar da luz no final deste longo túnel.

Segundo o presidente do Sinduscon, Rodrigo Postiglione, o mercado da construção civil em Caxias está passando por mudanças e abrindo novas oportunidades desde o ano passado. A pandemia trouxe alterações significativas. Inclusive, cerca de 10 empresas deixaram a cidade ou acabaram encerrando suas atividades. Outra mudança foi na política de trabalho desse negócio, que tem convivido com aumentos sucessivos no preço de insumos. O custo direto para a construção civil subiu cerca de 40% em 2021.

—  Aguardamos um momento de entressafra para lançamentos por causa da variação de preço nos materiais. Agora temos notícias de que o aço não deve aumentar pelos próximos três meses, o que se torna interessante para esses lançamentos. Tivemos reajuste dos valores do metro quadrado e nos fortaleceu para encarar os desafios — afirma Postiglione. — O valor de entrada ficou um pouco diferente, por vezes a construtora recebe um valor mais alto e faz a compra antecipada de materiais. Hoje estamos com muitas compras e um bom estoque, não é mais o “just in time” (na hora) — complementa.


Outro fator que chama a atenção do Sinduscon é a respeito da mão de obra. Muitas empresas que trabalhavam com os serviços de acabamento fecharam com a pandemia, exigindo que as construtoras investissem nessa mão de obra específica. A pandemia também retirou pessoas com idades mais avançadas dos canteiros de obras, colaborando para que a busca por profissionais se intensifique e traga os bons resultados que o setor tem no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), positivo há três meses. O foco agora é conseguir formar novos profissionais e qualificar os já existentes.

VALORES AUMENTARAM

Um ponto que a população irá sentir nos próximos meses está no aumento do produto final. O metro quadrado em Caxias saiu de R$ 5 mil e, para aqueles imóveis de maior padrão, estão se aproximando de R$ 11 mil. Algo que segue a tendência do custo de vida, que vem crescendo rapidamente. Não seria diferente para o setor, o que é visto como um ponto positivo, mas, também, de alerta.

—  Ainda estamos defasados, porque se pegar outras regiões é um valor mais alto. Porto Alegre é R$ 15 mil, Gramado é R$ 15 mil, Bento Gonçalves é R$ 12 mil. Quem não colocar esses valores corre o risco de sucumbir no mercado. Teve várias construtoras que deixaram de operar com problemas de fluxo de caixa, quebraram, não entregaram imóveis. Hoje, em Caxias, tem cerca de 300 clientes que compraram apartamentos e não irão mais receber. O que trabalhamos como sindicato é a valorização do imóvel, porque o cliente não pagará menos por baixa qualidade. Ele paga mais por qualidade e para ter certeza da segurança de que vai receber o imóvel — defende Postiglione.

Reformas dentro de casa também aumentaram

Ao mesmo tempo em que os novos empreendimentos devem começar a surgir nos próximos meses, outra demanda, que é crescente, são as reformas. Esse setor já vê quase um retorno à normalidade, parecido com o registrado até o fim de 2019. A pandemia alterou muitas percepções e, conforme a economia começa a se recuperar de forma gradativa, aumenta o número de pessoas querendo dar uma repaginada interna nos seus ambientes. Essas demandas vão desde os espaços de convívio social, bem como os escritórios pessoais.

— Notamos a procura por aquela reforma na casa de pessoas que se mudaram e querem modernizar, melhorar e integrar espaços, adequar o home office. A pandemia mudou o comportamento das pessoas, principalmente nesses espaço das relações de trabalho e do conviver social. As pessoas estão recebendo mais pequenos grupos em casa e querem espaços para cozinhar e receber a família. O público começou a curtir mais seus espaços em casa — explica a arquiteta Alessandra Mosna.

Os valores também estão em alta, seguindo todas as tendências referentes à construção. Da matéria-prima até a mão de obra, o aumento já foi de cerca de 50% nos seus valores.

— Os insumos e matérias-primas dispararam e seguem aumentando. Estamos com prazos mais demorados, algumas peças sob encomenda, que antes ficavam prontas em 15 dias, passaram para 30, 40 e até 50 dias — relata Alessandra.


Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/


domingo, 18 de julho de 2021

Uma das maiores redes do varejo de construção civil convoca para vagas de emprego em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo

 


Oportunidades de emprego para ensino médio e superior nas áreas Comercial, Administrativa, Operacional, TI, Atendimento, Finanças e Arquitetura

A C&C, uma das maiores redes do varejo de construção civil, está com 34 vagas de emprego abertas nos Estados de São Paulo (Capital, Guarulhos, Sorocaba, São José dos Campos, Bauru, Francisco Morato e Jundiaí), Rio de Janeiro (Capital, Vila Isabel e Niterói) e Espírito Santo (Serra).

Veja como concorrer às vagas de emprego abertas por uma das maiores redes do varejo de construção civil

Há oportunidades para as diversas áreas, como: Comercial, Administrativa, Operacional, Tecnologia da Informação, Atendimento, Finanças e Arquitetura. A empresa busca por profissionais para preencher os cargos de administrador de rede (Júnior e Pleno), analista de e-commerce sênior, analista de negócios de TI Jr., arquiteto pleno, assistente administrativo, assistente de SAC, atendente de loja, auxiliar administrativo, auxiliar operacional, coordenador de expansão, coordenador de TI, encarregado de depósitos, especialista financeiro, especificador técnico, fiscal de caixas, fiscal de prevenção de perdas, gerente de vendas, gerente geral, operador de empilhadeira e vendedor.

A C&C oferece salários compatíveis com o mercado e benefícios incluem assistência médica e odontológica, vale transporte, seguro de vida, auxílio alimentação e convênios com farmácias e academias de ginástica.

Inscrição: as descrições das vagas de emprego com os requisitos e qualificações exigidas estão disponíveis no site da empresa, neste link. No site também é possível submeter a candidatura às posições abertas.

Sobre a C&C

Com 36 lojas distribuídas em três Estados – São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo –, a C&C é uma das líderes no varejo de materiais para construção, reforma e decoração nas regiões onde atua. A rede possui um dos maiores Centros de Distribuição do Brasil, além de ser a maior revendedora de porcelanatos e revestimentos do País.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/


sábado, 3 de julho de 2021

Emprego: obras no DF fazem aumentar número de vagas na construção civil


 

O setor de construção civil se destaca na oferta de vagas de emprego no Distrito Federal. As agências do trabalhador possuem, atualmente, 286 vagas de emprego. Destas, cerca de 37% são destinadas a profissionais da construção civil, com salários médios entre R$ 1.177 e R$ 3,5 mil, mais benefícios.

Há, também, oportunidades como atendente de lanchonete e supervisor de manutenção de veículos de passeio, com 20 vagas, cada. A remuneração para atendente está em R$ 5,50, a hora trabalhada, e para supervisor o salário previsto é de R$ 1,8 mil mensais, mais benefícios.

Para se candidatar a uma das vagas, os interessados precisam ir a uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF. O horário de atendimento é das 8h às 17h. Mesmo que nenhuma das vagas na tabela do dia seja de interesse, também é possível deixar o currículo nas unidades e se cadastrar no aplicativo Sine Fácil.

Nesses casos, quando alguma oportunidade se encaixa no perfil do candidato, o sistema relaciona os dados e a pessoa é convocada para a entrevista. Além disso, é possível ligar no telefone (61) 9 9209-1135 para tirar dúvidas de qualquer um dos serviços prestados pela Secretaria de Trabalho (Setrab), responsável pelas agências do trabalhador.

Empreendedores

Para aqueles que desejam contratar pessoas, também é possível usar os serviços da pasta. Para isso, os empresários precisam acessar o site da Setrab e preencher o formulário na aba empregador.

Confira outras vagas

  • Açougueiro — 5
  • Auxiliar de marceneiro — 6
  • Churrasqueiro — 7
  • Costureira — 7
  • Frentista — 8 (exclusivas para pessoas com deficiência)
  • Marceneiro — 5
  • Mecânico — 12

Os salários variam entre R$ 1 mil e R$ 3,2 mil 

Fonte: Agência Brasília

sábado, 26 de junho de 2021

Construção civil está mais otimista apesar de queda de emprego

 


Levantamento divulgado hoje (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que, apesar de uma melhora de expectativas, o setor de construção civil registra queda no nível de atividade e de emprego. De acordo com a entidade, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção) cresceu 2,9 pontos em junho, atingindo a marca de 58,9 pontos. Pelo segundo mês consecutivo, o índice rompe uma série de quedas observadas desde o início do ano.

Já o índice que avalia a evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 48,4 pontos em maio, valor situado abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando “queda na atividade com relação ao mês anterior, mas em um ritmo menor que aquele registrado em abril, quando o índice foi de 46,5 pontos”, explica a CNI. 

No quesito “evolução do emprego”, o índice ficou em 48,2 pontos em maio, o que também indica, segundo a CNI, "queda com relação ao mês anterior, mas em um ritmo menor que o registrado em abril, quando alcançou 46,1 pontos”.

Os índices analisados variam de zero a 100 pontos. Quando acima da linha de corte de 50 pontos, indicam que os empresários estão confiantes. Em abril, o índice relativo à atividade estava em 46,5 pontos. No caso do índice evolução do emprego, é o sexto mês consecutivo de queda. Em maio de 2020, ele estava em 37,5 pontos; e em abril e maio de 2021 ele ficou em 46,1 e 48,2 pontos, respectivamente.

Ainda segundo o levantamento, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve estável em 63% no mês de maio – mesmo patamar que o registrado em abril. Em maio de 2020, a UCO estava em 53%.

“O indicador contrasta com o nível observado em maio de 2020, quando o setor sentia os efeitos da crise econômica causada pelo surgimento da pandemia de covid-19 no Brasil. Naquele mês a UCO havia sido de 53%”, detalha a entidade.

O índice de Condições Atuais da construção passou de 47,1 pontos para 50,9 pontos. “Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o indicador mostra a transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva”, diz a CNI.

Expectativas avançam em junho

Com os índices de expectativa dos empresários da construção aumentando em junho, sinalizando “maior disseminação do otimismo”, a expectativa da CNI é de aumento dos níveis de atividade e de novos empreendimentos, assim como a compra de insumos e o número de empregados do setor. A intenção de investir da indústria da construção ficou estável entre maio e junho. O índice variou -0,2 ponto, se situando em 41,6 pontos, acima da sua média histórica.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/


sábado, 19 de junho de 2021

Em 10 anos, número de empresas da construção civil cresceu 24% em MS

 


A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) 2019, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que de 2009 a 2019 o número de empresas ativas no ramo da construção civil cresceu 24%.

Em 2009 o estado possui a 634 empresas abertas na área da construção civil e no final de 2019 Mato Grosso do Sul contava com 786 empresas ativas no ramo. Apesar do crescimento, o Estado tem o menor número de empresas do setor de todo o centro-oeste. Goiás possui 1.882 empresas, Mato Grosso 1.106, Distrito Federal 1.013.

Mesmo com o aumento de empresas, o numero de pessoas ocupadas no setor apresentou uma ligeira queda. Atualmente 19.318 pessoas estão empregada no ramo em Mato Grosso do Sul, uma diminuição de 7,12% na comparação com 2018, onde existiam 20.798 pessoas empregadas. Na comparação com 2009, a retração é ainda mais expressiva, pois naquele ano havia, no estado, 24.107 pessoas ocupadas na construção, essa diminuição equivale a 20,2%.

Assim como em Mato Grosso do Sul, a diminuição de trabalhadores da construção foi registrada em todo País. No Centro-Oeste houve uma queda de 18,6% de pessoas empregadas, e no Brasil a diminuição foi de 13,6% para o mesmo comparativo.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/


domingo, 13 de junho de 2021

Bons sinais na construção civil

 



A construção civil é, sem dúvida, um dos setores mais importantes da economia. Tanto por sua participação relevante no PIB, incluindo a capacidade de irradiar reflexos na cadeia de insumos e serviços, quanto pelo fato de ser um segmento intensivo de mão de obra. Se vai bem, o que se espera é uma geração considerável de postos de trabalho. Por todas estas razões, é extremamente positivo que a atividade venha demonstrando sinais robustos de recuperação, que surgiram ainda a partir de meados do ano passado. 

Um dos principais pontos de atenção é a Selic, que tende a ser moderadamente elevada, mas permanecerá em patamares baixos, se observado o histórico do juro básico da economia

Reportagem publicada ontem em Zero Hora mostra que o momento positivo observado no país se repete no Estado e na Capital. Em um período de taxas altas de desocupação, o setor acumula no Rio Grande do Sul saldo positivo de 2.597 postos com carteira assinada de janeiro a abril, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados de Desempregados (Caged). No ano passado, no mesmo intervalo de quatro meses, foram 3.399 vagas destruídas. Em Porto Alegre, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), a velocidade de vendas de abril foi a melhor do ano, e outros indicadores observados, vendas e lançamentos, estão em alta no primeiro quadrimestre, enquanto há redução de estoques.

Há, notadamente, duas explicações principais para este quadro. Por um lado, existe o efeito da taxa Selic em patamar historicamente baixo, o que vem estimulando investimentos que necessitem de um comprometimento de mais longo prazo por quem pretende adquirir um imóvel. Significa, de forma mais clara, um financiamento mais barato. De outro, observa-se desde o ano passado um grande número de reformas em residências. Com a necessidade de ficar mais em casa, aumentou a busca por melhorar as condições do lar. Peculiaridades da atividade e os protocolos de segurança adotados pelo setor para minimizar o risco de contaminação pela covid-19, da mesma forma, contribuem para que o segmento não tenha sofrido tantas interrupções, como comércio e serviços.

Há preocupações no horizonte, como a alta dos insumos, que impacta os custos da construção, com repasse inevitável aos preços dos imóveis. Mas, para o setor, um dos principais pontos de atenção é a taxa Selic, que tende a ser moderadamente elevada nos próximos meses. Mesmo assim, permanecerá em patamares baixos, se observado o histórico do juro básico da economia. Para que permaneça assim, ajudando também na confiança de quem tem planos de fazer um investimento considerável e que vai consumir boa parte da renda por muitos meses, é necessário que o governo federal mantenha a situação fiscal sob controle e avance em reformas estruturais que deem a firme percepção de uma trajetória saudável das contas do país.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/

sábado, 5 de junho de 2021

Construtora Andrade Gutierrez convoca, para vagas em obras de construção civil no Brasil e no exterior, profissionais de ensino fundamental incompleto, médio, técnico e superior

 


A empresa de obras Andrade Gutierrez Engenharia está com vagas de emprego na construção civil para diversas funções no Brasil e no exterior

Com mais de 70 anos de experiência em obras no setor de construção civil, a Andrade Gutierrez Engenharia está com muitas vagas de emprego para profissionais de ensino fundamental incompleto, médio, técnico e superior para projetos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Mato Grosso e na Repúbloca Dominicana. Veja, abaixo, as funções e como cadastrar o seu currículo.

Construção Civil: setor que mais abriu vagas em 2020 e que pode gerar até 200 mil oportunidades de emprego em 2021

O setor da construção civil foi um dos setores que mais contratou durante a pandemia da Covid-19. As obras, por não exigirem mão de obra de grande qualificação, garantiram diversas oportunidades de empregos às pessoas mais vulneráveis ​​economicamente. O setor da construção civil foi o que mais criou empregos, tanto com carteira assinada ,quanto com trabalhadores informais ou autônomos, em 2020.

Especialistas mostram que, após superar os desafios da escassez e da elevação dos preços dos insumos, o setor da construção civil deve continuar aquecendo em 2021 e pode gerar mais 200 mil empregos neste ano.

ATENÇÃO! O Click Petróleo e Gás não é responsável pelas candidaturas, o processo seletivo abaixo é externo e pode expirar a qualquer na Andrade Gutierrez.

Confira, abaixo, os cargos convocados para as vagas de ensino fundamental incompleto, médio, técnico e superior para obras de construção civil na Andrade Gutierrez

Inscrição

Se você deseja fazer parte do time e concorrer às vagas de emprego para trabalhar nos projetos de construção civil da Andrade Gutierrez, no Brasil e no exterior, clique no cargo desejado acima e/ou envie o seu currículo informando o nome do cargo no campo assunto do e-mail para [email protected]. Lembrando que as inscrições se encerram em breve, portanto, não perca tempo e corra para garantir a sua oportunidade. Boa sorte a todos!

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/


sábado, 29 de maio de 2021

Furor no mercado de carros usados e na construção civil expõe as bolhas econômicas no Brasil da pandemia

 


pandemia não é sinônimo de crise econômica para a loja de veículos usados e seminovos que Raphael Caetano administra com sua família em Belo Horizonte. Pelo contrário. Desde março de 2020, o estabelecimento da família Caetano tem registrado o dobro de vendas do que costumava realizar até o início da crise sanitária, uma tendência que Rafael afirma se repetir em todas as 33 lojas do shopping de veículos automotivos em que estão instalados na capital mineira. O vendedor diz que a procura é tanta que até carros que costumavam ficar “encalhados” na loja são vendidos com facilidade. “Hoje o cliente compra um carro de 80, 100.000 quilômetros sem reclamar, e com preço acima da tabela FIPE [que é a referência no mercado]. Coisa que até um anos atrás eu jamais imaginaria que pudesse ocorrer”, diz.

As vendas de carros usados aumentaram 459,4% em abril de 2021 se comparadas com o mesmo mês de 2020. Também foram registrados bons resultados no acumulado do primeiro quadrimestre de 2021 que foi 40,7% superior ao mesmo período do ano passado. Um movimento que, guardadas as devidas proporções, se reflete em todo o país. A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), que engloba concessionárias de carros usados, aponta a paralisia da indústria de carros novos, com a parada na produção de dezenas de montadoras por causa da pandemia e com menor oferta de veículos, como fator de impulsionamento das vendas dos usados. A venda de carros novos caiu 31,6% em 2020.

O presidente da associação de revendedores, Ilídio dos Santos, aponta que também foi observado o fenômeno da “troca com troco”, ou seja, o consumidor optou por trocar o seu carro por um modelo mais antigo, e assim quitar dívidas contraídas em períodos críticos da crise sanitária. Além disso, houve o surgimento de um novo tipo de consumidor: aquele que antes utilizava o transporte público, ou compartilhado, e com a pandemia optou por comprar um carro próprio para evitar o contágio com covid-19. Explica-se, assim, a liderança de veículos mais antigos na procura do consumidor. Os com 13 anos de uso ou mais tiveram alta de 34,8% nas vendas e os de 9 a 12 anos de uso registraram a adição de 27,7%.

No entanto, apesar do otimismo com relação ao aumento da demanda, o presidente da Fenauto enfatiza que não foram todos os revendedores que conseguiram aproveitar o bom momento para o setor de carros usados. Com o “abre e fecha” causado pelas medidas de restrição, as lojas que não haviam se adaptado ao mercado digital não puderam fazer negócios, perdendo oportunidades para aquelas mais bem posicionadas na internet. É o caso da loja de Raphael. Com mais de 100.000 seguidores em sua conta no Instagram, o estabelecimento não deixou de vender mesmo quando não abriu as portas durante as medidas de isolamento social. “Com a pandemia, começamos a vender carros diretamente pela internet. O cliente via as fotos, conversava com o vendedor, depositava o dinheiro e nós mandávamos entregar na cidade dele, sem ele ter visto o carro pessoalmente. E não foram poucas as vezes que isso ocorreu”, comemora Raphael.

 Évelyn Martini, que viu os custos da obra que planejou dispararem: “Se fosse para começar a construir hoje, nem iniciaria".
Évelyn Martini, que viu os custos da obra que planejou dispararem: “Se fosse para começar a construir hoje, nem iniciaria".VANILDO CARDOSO

O fenômeno não acontece só no mercado de veículos particulares. No setor agrícola, os excelentes resultados da safra de grãos, acompanhados pela desvalorização cambial —que favorece as exportações—, geraram um quadro inusitado nas lojas especializadas em máquinas agrícolas. Em março de 2021, lojistas bateram a meta de vendas do ano em menos de 30 dias e muitos clientes que gostariam de adquirir ou trocar seu maquinário terão que aguardar pelo menos até março de 2022 para a entrega do produto. Um gerente de vendas, que não quis se identificar, conta que além da alta demanda, a fábrica —internacional, mas com montadoras no Brasil— está com dificuldades de adquirir os insumos para a sua produção, como ferro, aço, pneus e semicondutores. Por isso, tem orientado seus pontos de revenda a não fechar novos contratos até que a situação se estabilize, já que o fabricante não consegue estabelecer um prazo de entrega e há o risco de quando for o maquinário for entregue, os custos de produção tenham ultrapassado o valor pago na hora da compra, gerando prejuízos para a marca.

boom e demanda reprimida no mercado de veículos é um dos retratos de uma economia em desarranjo na pandemia. De um lado, a incerteza política e sanitária corrói a confiança dos empresários para investir, por outro, as restrições de circulação obrigaram a uma menor produção. Do lado da demanda, o economista Felipe Bulgacov explica que, com a criação do auxílio emergencial no ano passado, por exemplo, a demanda manteve-se em níveis normais em alguns setores, ou quando caiu, foi menor que a queda da oferta. Para completar, os amplos pacotes de investimento em infraestrutura e consumo dos Estados Unidos e da China injetaram bilhões de dólares em suas economias nacionais, gerando demanda de produtos e insumos, inclusive o das indústrias brasileiras, que preferiram exportar a vender no mercado interno, por causa da intensa desvalorização cambial do real.

Construção Civil teme retração

Outro retrato do desarranjo é a construção civil, que também vive uma montanha-russa: alta na demanda, mas também falta de insumos. O setor esperava uma temporada difícil devido à pandemia e foi surpreendido com a estabilização —e, em alguns casos, até com o aumento da demanda. Em 2020 foi registrado um aumento de 9,8% na venda de apartamentos em relação à 2019. No ano da primeira onda da pandemia também foram financiadas 426.800 unidades imobiliárias, enquanto em 2019 a cifra era de 298.000. Ieda Vasconcelos, economista na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), atrela os bons resultados do setor, mesmo com a pandemia, a uma série de fatores: a taxa de juros do financiamento imobiliário que variou entre 6 e 6,5%; o fato de a construção civil ter sido considerada setor essencial e, por isso, não ter parado suas atividades; e a ressignificação que as pessoas deram às suas casas, gerado pelo teletrabalho e estudos à distância.

Com o aquecimento do setor, gerou-se também o aumento na procura por insumos da construção civil, cuja oferta, salienta a economista, não acompanhou a tendência de alta demanda. O incremento substancial no preço de produtos básicos para o setor se deu em uma proporção equiparável ao período pré-Plano Real, ou seja, antes de 1993, quando as taxas de inflação eram galopantes. Vasconcelos esclarece que o Índice de Nacional do Custo de Construção (INCC) acumulou uma alta de 28,3% —a maior para o período desde que o índice começou a ser disponibilizado em 1998—, encarecendo a obra de quem estava construindo, reformando ou planejando construir.

Este é o caso de Évelyn Bianca dos Santos Martini, que iniciou as obras de sua casa própria em setembro de 2020. Com o valor da construção totalmente financiado, se viu em apuros para comprar os materiais necessários ante à escalada de preços. “Quando eu e meu marido começamos a construir, 1.000 tijolos custavam 420 reais. Poucas semanas depois o valor já era de 480 reais. Ficamos assustados e já compramos todo o material que seria necessário na época. Hoje 1.000 tijolos custam quase 800 reais nas lojas da cidade em que vive em Palotina, no oeste do Paraná. “Se fosse para começar a construir hoje, nem iniciaria. Os preços estão inviáveis e tudo demora para chegar, o que atrasa a obra”, desabafa Martini.

A alta no preço dos tijolos reflete a tendência dos insumos básicos da construção civil. O INCC aponta que muitos produtos tiveram aumentos de preço expressivos em apenas um ano. Os condutores elétricos, por exemplo, tiveram variação de 75,9%; tubos e conexões de ferro e aço (acréscimo de 66%); e tubos de PVC com aumento de 61%. Para Ieda Vasconcelos, uma das razões para a galopante alta nos custos está relacionada ao fato de que a oferta, há pelo menos um ano, não acompanha a demanda do mercado. “O setor acreditava que janeiro de 2021 traria uma virada de chave em questão de produtos ofertados pela indústria, mas isso nunca aconteceu. Estamos encerrando o primeiro quadrimestre de 2021 com o volume de oferta de insumos similar ao do início da pandemia”, diz a economista.

Vasconcelos enfatiza que o dilema que o setor da construção civil não é apenas uma questão econômica ou de prazos —produtos que antes eram entregues em até 15 dias hoje demoram de 60 a 90 dias para chegarem. A economista da CBIC destaca que em 2020 o setor gerou 106.000 novas vagas de empregos com carteira assinada, liderando a contratação em um momento em que o PIB brasileiro retrocede. Vasconcelos também destaca que além do problema que o setor enfrenta com a questão da falta de materiais e do aumento de preços, é necessário considerar as preocupações com a instabilidade macroeconômica, a desvalorização cambial, a inflação elevada, o avanço da pandemia e a vacinação ainda em ritmo lento.

Desempenho poderia ser melhor se oferta estivesse normalizada

As dificuldades impostas pelo desabastecimento de materiais e pela alta de preços fizeram com que o setor da construção civil recuasse para os mesmos patamares de julho do ano passado, quando ainda não havia uma completa percepção sobre os excelentes resultados que o mercado imobiliário viria a colher. Um informe produzido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção demonstra que a estimativa do PIB para o setor em 2021 caiu de 4% — o que corresponderia à sua maior alta de 2013— para 2,5%, devido ao cenário imposto pela falta de insumos. “A retomada veio em V, mas hoje não temos suprimento necessário para atender à demanda. Por isso estamos defendendo trabalhar com o mercado exterior, ao menos para suprir essa carência atual”, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

A falta de suprimentos atinge todos os elos da cadeia de consumo. A loja de materiais de construção que Pâmela Andrade administra com sua família em Palotina aumenta como pode seus estoques para poder atender a demanda de seus clientes e ter maior controle ante à alta instabilidade dos preços.

A contratação de dois novos motoristas no último ano — o que aumentou a equipe da loja de 24 para 26 pessoas— é uma consequência direta do bom momento que a loja vive e também dos desafios em conseguir garantir produtos para entregar para seus clientes. Pâmela explica que antes da pandemia, o comum era comprar lotes de produtos, que ficavam estocados na fábrica até que o motorista da loja fosse buscar. Em geral, o galpão da loja em Palotina tinha uma alta circulação, e os estoques eram mínimos. A situação se inverteu desde o ano passado. Com a demanda aquecida e a dificuldade de fabricação de alguns produtos, as fábricas não fazem mais a venda antecipada. Leva o lote do insumo quem chegar primeiro, uma realidade que Pâmela disse não ter visto em nenhum outro momento.

E mesmo aumentando os estoques, há produtos que a loja da família Andrade não consegue entregar com a mesma velocidade do que antes da pandemia. O pedido de ferragens leva, no mínimo, 90 dias para chegar ao consumidor e os pisos e cerâmicas 120 dias. Além disso, a instabilidade nos preços tem gerado preocupações. Pâmela conta que no último ano deixou para fechar a compra de um lote de aço para o dia seguinte e na hora do pagamento foi informada que os preços foram reajustados em 15% em apenas 24 horas, sem qualquer aviso prévio da indústria.

Apesar dos desafios e da pandemia, a loja da família Andrade comemora os bons resultados, o qual, em grande medida, atrelam aos novos canais de comunicação com o cliente, como as redes sociais. “Quem soube se reinventar conseguiu aproveitar o bom momento do negócio”, diz Pâmela.

Fonte: /brasil.elpais.com


domingo, 23 de maio de 2021

Surge o primeiro conceito mundial para baterias recarregáveis à base de cimento e promete revolucionar a geração da energia renovável no mundo da construção civil

 


Baterias recarregáveis à base de cimento vão revolucionar a geração da energia renovável no mundo da construção civil. Imagine edifícios inteiros capazes de armazenar energia no próprio concreto de que ele é feito!

Imagine um prédio inteiro de concreto de vinte andares, que pode armazenar energia como uma bateria gigante? Surge o primeiro conceito mundial para baterias recarregáveis à base de cimento, graças a pesquisas únicas da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia. A tal visão pode ser uma realidade e mudar o mundo da energia renovável na construção civil.

A necessidade crescente de materiais de construção civil sustentáveis representa grandes desafios para os pesquisadores. A doutora Emma Zhang, anteriormente da Universidade de Tecnologia de Chalmers, Suécia, juntou-se ao grupo de pesquisa do professor Luping Tang há vários anos para procurar os materiais de construção do futuro. Juntos, eles agora conseguiram desenvolver um conceito mundial para uma bateria recarregável baseada em cimento.

Um protótipo de bateria desenvolvido por pesquisadores. Crédito: Universidade de Tecnologia Chalmers

O conceito, que promete revolucionar o mundo da construção civil, envolve primeiro uma mistura à base de cimento, com pequenas quantidades de fibras de carbono curtas, adicionadas para aumentar a condutividade e a dureza flexural. Em seguida, embutido dentro da mistura está uma malha de fibra de carbono revestida de metal – ferro para o ânodo, e níquel para o cátodo. Depois de muita experimentação, este é o protótipo que os pesquisadores apresentam agora.

“Resultados de estudos anteriores que investigavam a tecnologia de baterias de concreto mostraram um desempenho muito baixo, então, percebemos que tínhamos que pensar fora da caixa, para chegar a outra maneira de produzir o eletrodo. Essa ideia particular que desenvolvemos – que também é recarregável – nunca foi explorada antes. Agora temos uma prova de conceito em escala de laboratório”, explica Emma Zhang.

A pesquisa de Luping Tang e Emma Zhang produziu uma bateria recarregável à base de cimento com uma densidade de energia média de 7 Wattshours por metro quadrado (ou 0,8 Wattshoras por litro). A densidade de energia é usada para expressar a capacidade da bateria, e uma estimativa modesta é que o desempenho da nova bateria Chalmers poderia ser mais de dez vezes maior do que as tentativas anteriores de baterias de concreto. A densidade de energia ainda é baixa, em comparação com as baterias comerciais, mas essa limitação pode ser superada graças ao enorme volume em que a bateria poderia ser construída quando usada em edifícios.

Bateria recarregável à base de cimento se torna chave potencial na construção civil para resolver problemas de armazenamento de energia e pode ser acoplado a painéis solares

O fato de a bateria ser recarregável é sua qualidade mais importante, e as possibilidades de utilização se o conceito for ainda mais desenvolvido e comercializado são quase impressionantes. O armazenamento de energia é uma possiblidade óbvia, o monitoramento é outro. Os pesquisadores veem aplicações que podem variar desde a alimentação de LEDs, fornecendo conexões 4G em áreas remotas ou proteção catódica contra corrosão em infraestrutura de concreto.

“Também pode ser acoplado a painéis de células solares, por exemplo, para fornecer eletricidade e se tornar a fonte de energia para sistemas de monitoramento em rodovias ou pontes, em que sensores operados por uma bateria de concreto poderiam detectar rachaduras ou corrosão”, sugere Emma Zhang.

O conceito de usar estruturas e edifícios dessa forma poderia ser revolucionário, pois ofereceria uma solução alternativa para a crise energética, proporcionando um grande volume de armazenamento de energia. O concreto, que é formado pela mistura de cimento com outros ingredientes, é o material de construção mais usado no mundo. Do ponto de vista da sustentabilidade, está longe do ideal, mas o potencial de adicionar funcionalidade a ela poderia oferecer uma nova dimensão. Emma Zhang comenta:

“Temos uma visão de que no futuro essa tecnologia poderia permitir seções inteiras de edifícios de vários andares feitos de concreto funcional. Considerando que qualquer superfície de concreto poderia ter uma camada desse eletrodo embutido, estamos falando de enormes volumes de concreto funcional”.

Imagine edifícios inteiros capazes de armazenar energia, como uma bateria gigante, no próprio concreto de que ele é feito.

Turbina eólica sem pás portáteis para espaços urbanos pode revolucionar a geração da energia renovável no mundo

Energia eólica: Turbina sem pás (ou hélices) portáteis é a mais poderosa e segura da história e indicada em ambientes urbanos, seguro para crianças, animais de estimação, selvagens e aves.

Uma startup americana de Salt Lake City, a Halcium, tem um projeto que pode revolucionar a geração da energia renovável no mundo para residências. A mini turbina eólica sem pás (ou hélices) portáteis, chamada PowerPod, foi desenvolvida para funcionar em espaços urbano. Segundo seus criadores, é a turbina eólica mais poderosa e a segura da história, prometendo ser mais barata que painéis solares.

A PowerPod de 1 kW tem potencial para produzir 3 vezes mais energia do que uma turbina convencional. A potência extra se deve a um avançado sistema de pás na chainstay, que aumenta a velocidade do vento em 40%.

Existe ainda a possibilidade de conectar a mini turbina eólica a sistemas solares, somando uma uma fonte diversificada de energia que pode ser importante em dias com menos sol.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/


sábado, 15 de maio de 2021

SP: servidores da construção civil têm reajuste de 7,59% no salário

 


Os trabalhadores da construção civil de São Paulo terão um reajuste salarial de aproximadamente 7,59% conforme acordo firmado entre Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) e o Sinduscon-SP (Sindicado da Indústria da Construção).

O reajuste valerá para todos os trabalhadores da categoria que recebem até R$ 6 mil, sendo que 4% será pago em maio e 3,59% em junho, de acordo com informações do Sintracon-SP. Para salários maiores que R$ 6 mil, o reajuste será objeto de livre negociação.

Desde 1º de maio, o tíquete-refeição para almoço passa a R$ 24 50; a outra alternativa, o vale-supermercado, vai a R$ 348,00.

Também foram incluídas na convenção as medidas de flexibilização previstas nas Medidas Provisórias 1.045 e 1.046, de 27 de abril, como redução da jornada de trabalho e salários, suspensão de contratos de trabalho e teletrabalho, entre outras.

A convenção abrange os trabalhadores integrantes das categorias profissionais representadas pelo Sintracon-SP nos municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embu, Embu Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

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Fonte: https://noticias.r7.com/