sábado, 29 de maio de 2021

Furor no mercado de carros usados e na construção civil expõe as bolhas econômicas no Brasil da pandemia

 


pandemia não é sinônimo de crise econômica para a loja de veículos usados e seminovos que Raphael Caetano administra com sua família em Belo Horizonte. Pelo contrário. Desde março de 2020, o estabelecimento da família Caetano tem registrado o dobro de vendas do que costumava realizar até o início da crise sanitária, uma tendência que Rafael afirma se repetir em todas as 33 lojas do shopping de veículos automotivos em que estão instalados na capital mineira. O vendedor diz que a procura é tanta que até carros que costumavam ficar “encalhados” na loja são vendidos com facilidade. “Hoje o cliente compra um carro de 80, 100.000 quilômetros sem reclamar, e com preço acima da tabela FIPE [que é a referência no mercado]. Coisa que até um anos atrás eu jamais imaginaria que pudesse ocorrer”, diz.

As vendas de carros usados aumentaram 459,4% em abril de 2021 se comparadas com o mesmo mês de 2020. Também foram registrados bons resultados no acumulado do primeiro quadrimestre de 2021 que foi 40,7% superior ao mesmo período do ano passado. Um movimento que, guardadas as devidas proporções, se reflete em todo o país. A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), que engloba concessionárias de carros usados, aponta a paralisia da indústria de carros novos, com a parada na produção de dezenas de montadoras por causa da pandemia e com menor oferta de veículos, como fator de impulsionamento das vendas dos usados. A venda de carros novos caiu 31,6% em 2020.

O presidente da associação de revendedores, Ilídio dos Santos, aponta que também foi observado o fenômeno da “troca com troco”, ou seja, o consumidor optou por trocar o seu carro por um modelo mais antigo, e assim quitar dívidas contraídas em períodos críticos da crise sanitária. Além disso, houve o surgimento de um novo tipo de consumidor: aquele que antes utilizava o transporte público, ou compartilhado, e com a pandemia optou por comprar um carro próprio para evitar o contágio com covid-19. Explica-se, assim, a liderança de veículos mais antigos na procura do consumidor. Os com 13 anos de uso ou mais tiveram alta de 34,8% nas vendas e os de 9 a 12 anos de uso registraram a adição de 27,7%.

No entanto, apesar do otimismo com relação ao aumento da demanda, o presidente da Fenauto enfatiza que não foram todos os revendedores que conseguiram aproveitar o bom momento para o setor de carros usados. Com o “abre e fecha” causado pelas medidas de restrição, as lojas que não haviam se adaptado ao mercado digital não puderam fazer negócios, perdendo oportunidades para aquelas mais bem posicionadas na internet. É o caso da loja de Raphael. Com mais de 100.000 seguidores em sua conta no Instagram, o estabelecimento não deixou de vender mesmo quando não abriu as portas durante as medidas de isolamento social. “Com a pandemia, começamos a vender carros diretamente pela internet. O cliente via as fotos, conversava com o vendedor, depositava o dinheiro e nós mandávamos entregar na cidade dele, sem ele ter visto o carro pessoalmente. E não foram poucas as vezes que isso ocorreu”, comemora Raphael.

 Évelyn Martini, que viu os custos da obra que planejou dispararem: “Se fosse para começar a construir hoje, nem iniciaria".
Évelyn Martini, que viu os custos da obra que planejou dispararem: “Se fosse para começar a construir hoje, nem iniciaria".VANILDO CARDOSO

O fenômeno não acontece só no mercado de veículos particulares. No setor agrícola, os excelentes resultados da safra de grãos, acompanhados pela desvalorização cambial —que favorece as exportações—, geraram um quadro inusitado nas lojas especializadas em máquinas agrícolas. Em março de 2021, lojistas bateram a meta de vendas do ano em menos de 30 dias e muitos clientes que gostariam de adquirir ou trocar seu maquinário terão que aguardar pelo menos até março de 2022 para a entrega do produto. Um gerente de vendas, que não quis se identificar, conta que além da alta demanda, a fábrica —internacional, mas com montadoras no Brasil— está com dificuldades de adquirir os insumos para a sua produção, como ferro, aço, pneus e semicondutores. Por isso, tem orientado seus pontos de revenda a não fechar novos contratos até que a situação se estabilize, já que o fabricante não consegue estabelecer um prazo de entrega e há o risco de quando for o maquinário for entregue, os custos de produção tenham ultrapassado o valor pago na hora da compra, gerando prejuízos para a marca.

boom e demanda reprimida no mercado de veículos é um dos retratos de uma economia em desarranjo na pandemia. De um lado, a incerteza política e sanitária corrói a confiança dos empresários para investir, por outro, as restrições de circulação obrigaram a uma menor produção. Do lado da demanda, o economista Felipe Bulgacov explica que, com a criação do auxílio emergencial no ano passado, por exemplo, a demanda manteve-se em níveis normais em alguns setores, ou quando caiu, foi menor que a queda da oferta. Para completar, os amplos pacotes de investimento em infraestrutura e consumo dos Estados Unidos e da China injetaram bilhões de dólares em suas economias nacionais, gerando demanda de produtos e insumos, inclusive o das indústrias brasileiras, que preferiram exportar a vender no mercado interno, por causa da intensa desvalorização cambial do real.

Construção Civil teme retração

Outro retrato do desarranjo é a construção civil, que também vive uma montanha-russa: alta na demanda, mas também falta de insumos. O setor esperava uma temporada difícil devido à pandemia e foi surpreendido com a estabilização —e, em alguns casos, até com o aumento da demanda. Em 2020 foi registrado um aumento de 9,8% na venda de apartamentos em relação à 2019. No ano da primeira onda da pandemia também foram financiadas 426.800 unidades imobiliárias, enquanto em 2019 a cifra era de 298.000. Ieda Vasconcelos, economista na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), atrela os bons resultados do setor, mesmo com a pandemia, a uma série de fatores: a taxa de juros do financiamento imobiliário que variou entre 6 e 6,5%; o fato de a construção civil ter sido considerada setor essencial e, por isso, não ter parado suas atividades; e a ressignificação que as pessoas deram às suas casas, gerado pelo teletrabalho e estudos à distância.

Com o aquecimento do setor, gerou-se também o aumento na procura por insumos da construção civil, cuja oferta, salienta a economista, não acompanhou a tendência de alta demanda. O incremento substancial no preço de produtos básicos para o setor se deu em uma proporção equiparável ao período pré-Plano Real, ou seja, antes de 1993, quando as taxas de inflação eram galopantes. Vasconcelos esclarece que o Índice de Nacional do Custo de Construção (INCC) acumulou uma alta de 28,3% —a maior para o período desde que o índice começou a ser disponibilizado em 1998—, encarecendo a obra de quem estava construindo, reformando ou planejando construir.

Este é o caso de Évelyn Bianca dos Santos Martini, que iniciou as obras de sua casa própria em setembro de 2020. Com o valor da construção totalmente financiado, se viu em apuros para comprar os materiais necessários ante à escalada de preços. “Quando eu e meu marido começamos a construir, 1.000 tijolos custavam 420 reais. Poucas semanas depois o valor já era de 480 reais. Ficamos assustados e já compramos todo o material que seria necessário na época. Hoje 1.000 tijolos custam quase 800 reais nas lojas da cidade em que vive em Palotina, no oeste do Paraná. “Se fosse para começar a construir hoje, nem iniciaria. Os preços estão inviáveis e tudo demora para chegar, o que atrasa a obra”, desabafa Martini.

A alta no preço dos tijolos reflete a tendência dos insumos básicos da construção civil. O INCC aponta que muitos produtos tiveram aumentos de preço expressivos em apenas um ano. Os condutores elétricos, por exemplo, tiveram variação de 75,9%; tubos e conexões de ferro e aço (acréscimo de 66%); e tubos de PVC com aumento de 61%. Para Ieda Vasconcelos, uma das razões para a galopante alta nos custos está relacionada ao fato de que a oferta, há pelo menos um ano, não acompanha a demanda do mercado. “O setor acreditava que janeiro de 2021 traria uma virada de chave em questão de produtos ofertados pela indústria, mas isso nunca aconteceu. Estamos encerrando o primeiro quadrimestre de 2021 com o volume de oferta de insumos similar ao do início da pandemia”, diz a economista.

Vasconcelos enfatiza que o dilema que o setor da construção civil não é apenas uma questão econômica ou de prazos —produtos que antes eram entregues em até 15 dias hoje demoram de 60 a 90 dias para chegarem. A economista da CBIC destaca que em 2020 o setor gerou 106.000 novas vagas de empregos com carteira assinada, liderando a contratação em um momento em que o PIB brasileiro retrocede. Vasconcelos também destaca que além do problema que o setor enfrenta com a questão da falta de materiais e do aumento de preços, é necessário considerar as preocupações com a instabilidade macroeconômica, a desvalorização cambial, a inflação elevada, o avanço da pandemia e a vacinação ainda em ritmo lento.

Desempenho poderia ser melhor se oferta estivesse normalizada

As dificuldades impostas pelo desabastecimento de materiais e pela alta de preços fizeram com que o setor da construção civil recuasse para os mesmos patamares de julho do ano passado, quando ainda não havia uma completa percepção sobre os excelentes resultados que o mercado imobiliário viria a colher. Um informe produzido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção demonstra que a estimativa do PIB para o setor em 2021 caiu de 4% — o que corresponderia à sua maior alta de 2013— para 2,5%, devido ao cenário imposto pela falta de insumos. “A retomada veio em V, mas hoje não temos suprimento necessário para atender à demanda. Por isso estamos defendendo trabalhar com o mercado exterior, ao menos para suprir essa carência atual”, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

A falta de suprimentos atinge todos os elos da cadeia de consumo. A loja de materiais de construção que Pâmela Andrade administra com sua família em Palotina aumenta como pode seus estoques para poder atender a demanda de seus clientes e ter maior controle ante à alta instabilidade dos preços.

A contratação de dois novos motoristas no último ano — o que aumentou a equipe da loja de 24 para 26 pessoas— é uma consequência direta do bom momento que a loja vive e também dos desafios em conseguir garantir produtos para entregar para seus clientes. Pâmela explica que antes da pandemia, o comum era comprar lotes de produtos, que ficavam estocados na fábrica até que o motorista da loja fosse buscar. Em geral, o galpão da loja em Palotina tinha uma alta circulação, e os estoques eram mínimos. A situação se inverteu desde o ano passado. Com a demanda aquecida e a dificuldade de fabricação de alguns produtos, as fábricas não fazem mais a venda antecipada. Leva o lote do insumo quem chegar primeiro, uma realidade que Pâmela disse não ter visto em nenhum outro momento.

E mesmo aumentando os estoques, há produtos que a loja da família Andrade não consegue entregar com a mesma velocidade do que antes da pandemia. O pedido de ferragens leva, no mínimo, 90 dias para chegar ao consumidor e os pisos e cerâmicas 120 dias. Além disso, a instabilidade nos preços tem gerado preocupações. Pâmela conta que no último ano deixou para fechar a compra de um lote de aço para o dia seguinte e na hora do pagamento foi informada que os preços foram reajustados em 15% em apenas 24 horas, sem qualquer aviso prévio da indústria.

Apesar dos desafios e da pandemia, a loja da família Andrade comemora os bons resultados, o qual, em grande medida, atrelam aos novos canais de comunicação com o cliente, como as redes sociais. “Quem soube se reinventar conseguiu aproveitar o bom momento do negócio”, diz Pâmela.

Fonte: /brasil.elpais.com


domingo, 23 de maio de 2021

Surge o primeiro conceito mundial para baterias recarregáveis à base de cimento e promete revolucionar a geração da energia renovável no mundo da construção civil

 


Baterias recarregáveis à base de cimento vão revolucionar a geração da energia renovável no mundo da construção civil. Imagine edifícios inteiros capazes de armazenar energia no próprio concreto de que ele é feito!

Imagine um prédio inteiro de concreto de vinte andares, que pode armazenar energia como uma bateria gigante? Surge o primeiro conceito mundial para baterias recarregáveis à base de cimento, graças a pesquisas únicas da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia. A tal visão pode ser uma realidade e mudar o mundo da energia renovável na construção civil.

A necessidade crescente de materiais de construção civil sustentáveis representa grandes desafios para os pesquisadores. A doutora Emma Zhang, anteriormente da Universidade de Tecnologia de Chalmers, Suécia, juntou-se ao grupo de pesquisa do professor Luping Tang há vários anos para procurar os materiais de construção do futuro. Juntos, eles agora conseguiram desenvolver um conceito mundial para uma bateria recarregável baseada em cimento.

Um protótipo de bateria desenvolvido por pesquisadores. Crédito: Universidade de Tecnologia Chalmers

O conceito, que promete revolucionar o mundo da construção civil, envolve primeiro uma mistura à base de cimento, com pequenas quantidades de fibras de carbono curtas, adicionadas para aumentar a condutividade e a dureza flexural. Em seguida, embutido dentro da mistura está uma malha de fibra de carbono revestida de metal – ferro para o ânodo, e níquel para o cátodo. Depois de muita experimentação, este é o protótipo que os pesquisadores apresentam agora.

“Resultados de estudos anteriores que investigavam a tecnologia de baterias de concreto mostraram um desempenho muito baixo, então, percebemos que tínhamos que pensar fora da caixa, para chegar a outra maneira de produzir o eletrodo. Essa ideia particular que desenvolvemos – que também é recarregável – nunca foi explorada antes. Agora temos uma prova de conceito em escala de laboratório”, explica Emma Zhang.

A pesquisa de Luping Tang e Emma Zhang produziu uma bateria recarregável à base de cimento com uma densidade de energia média de 7 Wattshours por metro quadrado (ou 0,8 Wattshoras por litro). A densidade de energia é usada para expressar a capacidade da bateria, e uma estimativa modesta é que o desempenho da nova bateria Chalmers poderia ser mais de dez vezes maior do que as tentativas anteriores de baterias de concreto. A densidade de energia ainda é baixa, em comparação com as baterias comerciais, mas essa limitação pode ser superada graças ao enorme volume em que a bateria poderia ser construída quando usada em edifícios.

Bateria recarregável à base de cimento se torna chave potencial na construção civil para resolver problemas de armazenamento de energia e pode ser acoplado a painéis solares

O fato de a bateria ser recarregável é sua qualidade mais importante, e as possibilidades de utilização se o conceito for ainda mais desenvolvido e comercializado são quase impressionantes. O armazenamento de energia é uma possiblidade óbvia, o monitoramento é outro. Os pesquisadores veem aplicações que podem variar desde a alimentação de LEDs, fornecendo conexões 4G em áreas remotas ou proteção catódica contra corrosão em infraestrutura de concreto.

“Também pode ser acoplado a painéis de células solares, por exemplo, para fornecer eletricidade e se tornar a fonte de energia para sistemas de monitoramento em rodovias ou pontes, em que sensores operados por uma bateria de concreto poderiam detectar rachaduras ou corrosão”, sugere Emma Zhang.

O conceito de usar estruturas e edifícios dessa forma poderia ser revolucionário, pois ofereceria uma solução alternativa para a crise energética, proporcionando um grande volume de armazenamento de energia. O concreto, que é formado pela mistura de cimento com outros ingredientes, é o material de construção mais usado no mundo. Do ponto de vista da sustentabilidade, está longe do ideal, mas o potencial de adicionar funcionalidade a ela poderia oferecer uma nova dimensão. Emma Zhang comenta:

“Temos uma visão de que no futuro essa tecnologia poderia permitir seções inteiras de edifícios de vários andares feitos de concreto funcional. Considerando que qualquer superfície de concreto poderia ter uma camada desse eletrodo embutido, estamos falando de enormes volumes de concreto funcional”.

Imagine edifícios inteiros capazes de armazenar energia, como uma bateria gigante, no próprio concreto de que ele é feito.

Turbina eólica sem pás portáteis para espaços urbanos pode revolucionar a geração da energia renovável no mundo

Energia eólica: Turbina sem pás (ou hélices) portáteis é a mais poderosa e segura da história e indicada em ambientes urbanos, seguro para crianças, animais de estimação, selvagens e aves.

Uma startup americana de Salt Lake City, a Halcium, tem um projeto que pode revolucionar a geração da energia renovável no mundo para residências. A mini turbina eólica sem pás (ou hélices) portáteis, chamada PowerPod, foi desenvolvida para funcionar em espaços urbano. Segundo seus criadores, é a turbina eólica mais poderosa e a segura da história, prometendo ser mais barata que painéis solares.

A PowerPod de 1 kW tem potencial para produzir 3 vezes mais energia do que uma turbina convencional. A potência extra se deve a um avançado sistema de pás na chainstay, que aumenta a velocidade do vento em 40%.

Existe ainda a possibilidade de conectar a mini turbina eólica a sistemas solares, somando uma uma fonte diversificada de energia que pode ser importante em dias com menos sol.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/


sábado, 15 de maio de 2021

SP: servidores da construção civil têm reajuste de 7,59% no salário

 


Os trabalhadores da construção civil de São Paulo terão um reajuste salarial de aproximadamente 7,59% conforme acordo firmado entre Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) e o Sinduscon-SP (Sindicado da Indústria da Construção).

O reajuste valerá para todos os trabalhadores da categoria que recebem até R$ 6 mil, sendo que 4% será pago em maio e 3,59% em junho, de acordo com informações do Sintracon-SP. Para salários maiores que R$ 6 mil, o reajuste será objeto de livre negociação.

Desde 1º de maio, o tíquete-refeição para almoço passa a R$ 24 50; a outra alternativa, o vale-supermercado, vai a R$ 348,00.

Também foram incluídas na convenção as medidas de flexibilização previstas nas Medidas Provisórias 1.045 e 1.046, de 27 de abril, como redução da jornada de trabalho e salários, suspensão de contratos de trabalho e teletrabalho, entre outras.

A convenção abrange os trabalhadores integrantes das categorias profissionais representadas pelo Sintracon-SP nos municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embu, Embu Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

Botão para controlar o volume da publicidade

Fonte: https://noticias.r7.com/

domingo, 9 de maio de 2021

Mesmo na pandemia, construção civil segue em alta


Mesmo com a pandemia, a construção civil não parou. O setor foi o que mais gerou empregos no país nos dez primeiros meses de 2020. Em Ribeirão Preto, o número de aprovações de projetos imobiliários está em alta, também. Os bairros Ipiranga e Parque Ribeirão lideraram as construções aprovadas.

*Reportagem exibida em 05/05/2021.

Fonte: https://recordtv.r7.com/

sábado, 1 de maio de 2021

O futuro da construção civil no Brasil

 


Descubra qual será o futuro do setor da construção civil no Brasil.

Não há como negar que, em meio ao atual cenário da construção civil, existem questionamentos sobre qual será o futuro deste segmento no Brasil. O fato é que, embora a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tenha afetado o setor, até mesmo de indústrias como, estrutura metálica para telhado, o cenário da construção no Brasil é de crescimento, mesmo com a falta de insumos e alta no preço. 

Além do mais, as tendências tecnológicas já são realidade para os processos de obras, sendo fundamentais para as construtoras.

A alta no preço e falta de insumo impactaram um dos principais setores que movimentam o PIB, pois este realiza a construção de edifícios, estradas, túneis, obras de saneamento, e afins. 

Segundo projeções divulgadas em dezembro de 2020 pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento deve avançar 4% em 2021.

Ou seja, com base nos dados, é um fator de crescimento, haja vista que o ramo sofreu impactos durante a pandemia.

O mercado da construção civil apresenta recuperação

futuro da construção civil apresenta um cenário otimista em relação à recuperação do setor no mercado. 

Além disso, a tendência da construção é o investimento em ferramentas tecnológicas para auxiliar nos processos produtivos e acompanhamento de materiais como, estruturas metálicas, para aumentar a produtividade. 

Logo, o futuro da construção civil tem projeção de crescimento e, o uso de ferramentas, como o big data analytics, por exemplo, facilita o processo nas obras e as construtoras obtêm melhor gerenciamento.

Neste contexto, auxilia os profissionais da área na tomada de decisões, devido às informações em tempo real, em analisar o valor total de cada obra de modo assertivo.

Mais vagas de emprego no setor da construção civil

Com o crescimento do setor, mesmo em um cenário de incerteza devido à pandemia, o futuro da construção tende a continuar gerando empregos no Brasil.

De acordo com o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), que avalia apenas empregos com carteira assinada, a indústria da construção civil é o setor com mais vagas de janeiro de 2020 a novembro de 2020 (157.881 mil), o que mostra um aumento de 34,6% em relação ao mesmo período em relação ao ano de 2019.

O último levantamento do Caged apontou que a construção civil gerou 43.938 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês de janeiro deste ano. Assim sendo, de fevereiro/2020 a janeiro/2021, a construção gerou 117.467 novas vagas de emprego.

Basicamente, o futuro pós-pandemia na construção civil é continuar gerando empregos no mercado para os processos com martelete demolidor, entre outros serviços na construção. 

Por isso, desfrutar das oportunidades de cursos online no Senai e Faetec é uma excelente oportunidade de se especializar para aproveitar as novas oportunidades de emprego da construção civil.

Gostou do nosso conteúdo? Nós queremos saber sobre a sua opinião! Não deixe de nos acompanhar nos próximos artigos sobre o assunto e fique por dentro de tudo.

Esse artigo foi escrito por Thais Teixeira, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.


Fonte:https://clickpetroleoegas.com.br/