A falta de qualificação da mão de obra é um dos maiores desafios para a organização da Olimpíada do Rio de Janeiro. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, lembra que dentro do próprio comitê há cargos que não foram preenchidos por falta de pessoal qualificado. "Nós precisamos dessa qualificação para a realização dos Jogos", disse Nuzman. O presidente do Conselho Público Olímpico, Henrique Meirelles vai mais longe. Acredita que o Brasil "tem que mudar seu patamar de qualificação de mão de obra".
A situação também preocupa o diretor-presidente da Organização Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Segundo ele, o grupo contrata entre 2 e 3 mil pessoas por mês no Brasil e já tem dificuldade em encontrar profissionais qualificados.
A organização emprega hoje entre 15 mil e 20 mil pessoas na cidade do Rio e está envolvido nas obras do Porto Maravilha e do Maracanã e na implantação de uma das quatro linhas de BRTs em construção na cidade, entre outros projetos relacionados aos grandes eventos esportivos dos próximos anos.
O diretor-executivo da Rio Negócios, empresa do município responsável por captar investimentos para o Rio, Marcelo Haddad, disse que a Universidade Federal do Rio de Janeiro vai "praticamente dobrar de tamanho nos próximos cinco anos". Mas, para Odebrecht, o principal problema é "como sobreviver nos próximos quatro ou cinco anos" até que os investimentos em universidades deem frutos.
Fonte: Obra24Horas
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