O mercado imobiliário de Campinas está em ritmo de recuperação. No período de agosto de 2017 a julho de 2018, foram lançadas 3.585 unidades na cidade, um aumento de 85% em relação ao levantamento anterior, que apontou o lançamento de 1.937 unidades. No mesmo intervalo de tempo, 1.993 unidades foram comercializadas, uma elevação de 13,5% sobre as 1.756 unidades contabilizadas no período de agosto de 2016 a julho de 2017.
Das unidades lançadas, destacam-se os imóveis de 2 dormitórios econômicos, que responderam por 70% do total, com 2.531 unidades. Além disso, 73% dos lançamentos foram de imóveis econômicos de até R$ 230 mil (2.623 unidades).
Dos imóveis comercializados nos 12 meses analisados, a participação das unidades de 2 dormitórios econômicos foi de 56% do total: 1.108 unidades vendidas e 50% com valores até R$ 230 mil (991 unidades).
O estudo apurou, ainda, que a cidade de Campinas registrou, em julho de 2018, a oferta de 2.959 unidades disponíveis para venda. O montante corresponde a um aumento de 80,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando houve o apontamento de 1.641 unidades não comercializadas. Esta oferta é formada por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (agosto de 2015 a julho de 2018).
Os imóveis de 2 dormitórios econômicos ganham destaque novamente por concentrarem boa parte deste universo (1.904 unidades em julho 2018). As informações fazem parte do Estudo Secovi do Mercado Imobiliário, que apura o desempenho de lançamentos e vendas de imóveis residenciais novos e é desenvolvido por Robert Michel Zarif, em parceria com o Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação.
Para o diretor Regional do Secovi em Campinas, Marcelo Coluccini, os dados mostram que o mercado imobiliário de Campinas está em franca recuperação. "O crescimento detectado em lançamentos, vendas e valores de metro quadrado é positivo e indica a retomada do mercado imobiliário local", comenta. Já em relação ao aumento do estoque de imóveis, o diretor destaca que a tendência era esperada, em virtude dos inúmeros lançamentos ocorridos no primeiro semestre deste ano.
"Esse movimento é natural pois ainda não houve tempo hábil para essas unidades serem absorvidas pelo mercado, o que deve ocorrer já nos próximos meses", salienta Coluccini, que ressalta, ainda, a importância do aproveitamento total do estoque detectado em julho de 2017, o que demonstra a decisão acertada do setor em relação aos lançamentos ocorridos a curto prazo.
Fonte: www.acidadeon.com/campinas
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