O setor da construção civil foi o que mais sofreu com a crise econômica, mas está começando a dar sinais de recuperação.
De acordo com reportagem publicada pelo site da BBC Brasil, depois de cinco anos de demissões líquidas – quando há mais dispensas do que contratações -, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) teve o primeiro saldo positivo.
Segundo Ana Maria Castelo, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, a criação de 5,2 mil novos postos foi um “movimento de despiora”, mesmo que discreto.
“A construção civil ainda está distante de um novo ‘boom'”, admitiu.
A reportagem revelou que, entre janeiro e novembro de 2019, foram abertas 117,2 mil vagas formais no setor da construção civil, ainda longe do número de mais de um milhão de empregos fechados durante a crise.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) confirmou que, no primeiro semestre de 2019, as vendas de imóveis no País registraram alta de 12% em relação ao mesmo período de 2018, principalmente por conta na queda das taxas de juros.
“Tentando fugir da rentabilidade menor que uma Selic a 4,5% representa, investidores voltaram a apostar no setor”, finalizou Ana Castelo.
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