Se por um lado o comércio e indústria de SC vê crescimento com o anúncio da liberação de parte do FGTS, o setor da construção civil teme a diminuição dos financiamentos imobiliários. Responsável por 27% do PIB (Produto Interno Bruto) em Santa Catarina em 2016, a construção civil é um dos setores mais afetados pela crise econômica.
Para Hélio Cesar Bairros, presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria de Construção) da Grande Florianópolis, a iniciativa de impulsionar a economia é positiva, no entanto, é necessário que se faça com restrições.
“A economia está estagnada e claro, e a gente ainda não sabe direito como será feito, mas para o setor, pode até trazer alguma diminuição de recursos, mas a gente acredita que o governo não vai fazer uma liberação ampla, haverá restrições”, disse.
Em Santa Catarina, o setor apresenta uma participação na Indústria superior ao Brasil. Ao todo, o índice é de 5.8%, enquanto no Brasil é de 5.1%. No período de 2010 a 2017, segundo dados da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) o número de trabalhadores do setor de construção caiu 4,7%. No Brasil, o cenário é semelhante, com recuo de 25,5% nos empregos no mesmo período.
Como consultar o seu FGTS:
No site da Caixa Econômica Federal, é possível consultar as informações do fundo. O trabalhador, no entanto, precisa saber o número do PIS/PASEP e preencher um questionário com dados pessoais para criar uma senha.
O fundo é uma reserva financeira que foi criado para proteger o trabalhador quando é demitido sem justa causa. Todos os meses, os empregados depositam no fundo o valor correspondente a 8% do salário. Formalizado em 1967, o FGTS tem sido a maior fonte de recursos para a habitação popular e o saneamento básico.
Glossário:
Conta ativa: corresponde à conta do atual emprego, ou seja, a conta que ainda recebe depósitos, que são descontados todos os meses dos trabalhadores com carteira assinada.
Conta inativa: diz respeito aos fundos dos empregos anteriores. Trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa contam com o fundo administrado pela Caixa.
Fonte: ndmais.com.br
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