domingo, 31 de maio de 2020

Construção civil projeta novos contratos só daqui a 6 meses

Tecnologia ajuda a manter mercado da construção civil ativo na ...
A redução da demanda e a paralisação das obras contribuem para que empresários sintam os efeitos negativos da pandemia nos negócios da construção civil. O setor é o mais afetado pela crise: 94,3% das construtoras admitem que as vendas caíram, e apostam que a retomada dos contratos vai demorar pelo menos seis meses, mesmo se for decretado o fim da quarenta. 
A maior parte das empresas – 70% delas – fazem a projeção pessimista de que a pandemia vai afetar o segmento pelo menos até o final de setembro. 
As informações fazem parte de um relatório elaborado por técnicos do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da Fundação Getúlio Vargas, e são resultado de uma consulta a 2.987 empresas do segmento consultadas no Brasil todo. 
O resultado de outro levantamento, divulgado no começo da semana pela Brain Inteligência Estratégica – especializada em consultoria para o mercado imobiliário – mostra que as construtoras que atuam no Estado de São Paulo enfrentam um momento particularmente difícil. 
As vendas despencaram, os lançamentos foram adiados e os contratos precisam ser refeitos (leia texto ao lado). 
A ironia maior da pesquisa Ibre – que aponta a construção civil como o setor mais afetado pela crise do conoravírus – é que teoricamente as obras não deveriam parar, já que, essencial, ele não seria afetado pela quarentena. 
Acontece que os negócios não dependem só do canteiro de obras ativo.  A Capital Research, consultoria especializada no setor, aponta que a construção civil vinha se recuperando de crises passadas, mas regrediu na pandemia. 
IMOB 
De acordo com o analista Felipe Silveira, aconteceu uma desvalorização do  Imob (Índice Imobiliário), responsável por medir o desempenho das ações das companhias na Bolsa de Valores. Foi uma queda de 44% no ano. 
“Com as medidas de prevenção contra a disseminação do vírus, os estandes de vendas permanecem fechados, o que gera impacto imediato na performance das empresas, mesmo que continue o trabalho virtual”, comenta. 
Muitas empresas desaceleraram ou adiaram os próprios empreendimentos. As construtoras com foco nos imóveis de padrão econômica vivem um cenário mais favorável: o aporte de recursos públicos em programas habitacionais populares garante o fôlego de caixa. 
LANÇAMENTO DE EMPREENDIMENTOS É ADIADO 
Os empresários do setor da construção civil no Estado de São Paulo tiveram de se adequar para suportar os efeitos da crise inesperada. A Brain Inteligência Estratégica – que presta serviços ao Sinduscon e ao Secovi, importantes associações do segmento habitacional – revelou, ouvindo 150 empresários, que eles tiveram de adiar o lançamento dos empreendimentos previstos e renegociar contratos. 
O economista Fábio Tadeu Araújo, a pedido da reportagem do TODODIA, disponibilizou os números da pesquisa inédita, que ele mesmo tabualva na manhã de segunda-feira. 
NÚMEROS 
E os dados são duros. Nada menos que 59% das empresas registraram pedidos de distratos parciais, e tiveram de renegociar acordos. 
Para 33% deles, o lançamento do empreendimento projetado vai acontecer só a partir de 120 dias após o fim da quarentena. Mas outros 33% nem fazem projeções. Só 14% dos empresários ouvidos afirmaram que poderão cumprir a agenda previamente estabelecida. 
Nada menos que 73% das empresas acusaram a queda na procura pelos imóveis, e metade delas ainda está insatisfeita com as medidas anunciadas pelo governo para manutenção dos empregos e dos negócios. 
GASTOS SÓ COM O QUE É ESSENCIAL 
A FGV comprovou que o faturamento também despencou nas empresas prestadoras de serviço e na indústria. A produção de tecidos e confecções – que interessam principalmente à região – foi particularmente afetada: 90% das empresas ouvidas pela pesquisa admitiram retração nas atividades. 
Entre as exceções, relatam reflexos positivos empresas do setor de alimentos, os supermercados e indústria farmacêutica, que abastecem o mercado com gêneros de primeira necessidade. 
Segundo a pesquisa, os consumidores tendem a controlar mais seus gastos diante do isolamento social e do aumento da incerteza em relação à economia e ao emprego nos próximos meses: 79,1% afirmam gastar apenas com o essencial, segundo a própria FGV. 

sábado, 30 de maio de 2020

Construção civil freia recuperação e ajuda a derrubar PIB no 1º trimestre


Setor de construção civil não resistiu à quarentena

A construção civil, um dos setores que começava a se recuperar no ano passado, com crescimento de 1,6%, e dava mostras de avanço em 2020, é o responsável por bom percentual da queda do PIB nacional no primeiro trimestre, fechado em 1,5% negativo, segundo anúncio do IBGE feito nesta sexta-feira (29).
Com a pandemia, o setor de construção reduziu em 2,4% a produção de riquezas para o país entre janeiro e março deste ano.
Janeiro e fevereiro começaram otimistas. De acordo com previsão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, havia expectativa de crescimento de 3% no ano e contratação de 200 mil pessoas a mais em relação a 2019. Mas março, com o início da quarentena no país, veio para desfazer as esperanças.
O setor emprega mais de 2 milhões de pessoas.
O tombo só não foi maior porque o mercado imobiliário conseguiu se manter ativo durante a pandemia da covid-19 e também porque as obras não foram paradas na maior parte do país, já que a atividade foi considerada uma das essenciais para a economia.
As atividades imobiliárias foram na contramão do setor de serviços, que encolheu 1,6%, com avanço de 0,4%.
Segundo um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas/IBRE, a queda no ano inteiro deve ficar por volta de 11% caso se confirme a previsão de PIB brasileiro de menos 5,4% (outra estimativa do instituto).   

“A construção civil está puxando sempre para baixo a parte da infraestrutura. O mercado imobiliário até que tem se recuperado, mas com o distanciamento social, em março, ficou um pouco prejudicado. Tanto que teve queda na ocupação no trimestre e também na fabricação dos principais insumos para a construção”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Construção civil perde mais de 2 mil trabalhadores em AL em dez anos, diz IBGE



O setor de construção civil alagoano perdeu 2.172 trabalhadores entre os anos de 2009 e 2018, segundo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) divulgada nesta quarta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, o fechamento de postos de trabalho ocorreu apesar de terem surgido no Estado 163 novas empresas no setor.
De acordo com o IBGE, o cenário alagoano acompanhou a tendência do Brasil e de todos os estados do Nordeste, à exceção da Paraíba, que teve um aumento no pessoal ocupado. 
A pesquisa mostra ainda que, em 2018, as 487 empresas de construção civil alagoanas empregavam 15,9 mil trabalhadores. Naquele ano, eles receberam cerca de 402,6 milhões em salários. 
Em valores nominais, o setor da construção civil alagoano movimentou R$ 2,59 bilhões em  incorporações, obras e serviços de construção. 
No Nordeste, a Bahia aparece com o maior número de empresas, com 2,61 mil unidades. Juntas, elas empregavam 102,04 mil trabalhadores, que receberam R$ 2,9 bilhões em salários.
Já Sergipe aparece com o menor número de empresas na região, com 433 unidades, que empregavam, em 2018, 17,8 mil trabalhadores e movimentaram 447,8 milhões em salários. 
Em todo o País, o número de pessoas ocupadas na indústria da construção caiu 1,7% em 2018 na comparação com o ano anterior, com perda de 31,5 mil postos de trabalho. Apesar da retração, foi a menor queda da mão de obra no setor desde 2014. Ao todo, 1,9 milhão de pessoas estavam empregadas na construção em dezembro de 2018. O setor contava com 124.522 empresas ativas, queda de 1,4% em relação a 2017. Já em valores nominais, a atividade totalizou R$ 278 bilhões, contando incorporações, obras e serviços de construção. Desses, R$ 264 bilhões foram somente em obras e serviços.
Na construção, a atividade com a maior participação foi construção de edifícios, com 45,5%. Obras de infraestrutura tiveram 31,15%, enquanto serviços especializados da construção representaram 23,2%. Essa última fatia vem ganhando espaço desde 2009, quando era de apenas 14%.
"É um setor que costuma crescer em períodos de recuperação econômica, atrelado à retomada do crescimento no país. Representa as pequenas instalações, reformas, preparação de terreno e acabamentos, por exemplo", explica a gerente da pesquisa, Synthia Santana.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Confiança da construção cresce 3 pontos em maio, diz FGV

Construção civil

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 3 pontos em maio deste ano e chegou a 68 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Apesar da alta, o índice ainda está 26,2 pontos abaixo de janeiro deste ano (94,2 pontos).

“Apesar do aumento da Confiança, não é possível afirmar que o pior momento da crise deflagrada pela Covid-19 já passou. Os impactos negativos sobre o setor da construção continuam bastante intensos, atingindo os negócios em andamento em todos os segmentos. Em maio 51% das empresas indicaram diminuição da atividade e 63% que o ambiente de negócios está fraco”, afirma a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo.

Leia também:
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Construção civil tem inflação de 0,25% em abril
Decreto inclui construção civil entre atividades essenciais

A alta do Índice de Confiança é decorrente da melhora das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses. O Índice de Expectativas cresceu 9,8 pontos e chegou a 69,7 pontos.

Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no presente, recuou 4,1 pontos e atingiu 66,8 pontos, o menor valor desde setembro e outubro de 2017 (66,2 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade do setor caiu 4,1 pontos percentuais, para 61,7%.

Fonte: https://www.folhape.com.br/

segunda-feira, 25 de maio de 2020

O desafios da construção civil e a retomada do setor no período pós-pandemia

O mercado da construção civil tem sido um dos mais prejudicados na crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Com estandes de vendas fechados, demanda reduzida e obras em ritmo lento, as vendas de imóveis refletem as dificuldades instaladas em quase todos os setores produtivos.
A maior construtora da América Latina, a mineira MRV Engenharia, com faturamento de R$ 6 bilhões no ano passado, também sente os efeitos da crise. A companhia, fundada pelo empresário Rubens Menin, que hoje é presidente do conselho de administração, colocou em prática uma ampla estratégia para amortecer o impacto da retração do mercado.
A companhia já começa a retomar as atividades em estados onde o isolamento está, gradualmente, sendo flexibilizado. Além disso, reforçou sua estrutura de vendas online para garantir o atendimento para quem não pode esperar o fim da pandemia para comprar a casa própria.
Em entrevista ao vivo à IstoÉ Dinheiro, hoje, Menin contará como tem conduzido sua empresa nesse período e contará como enxerga o atual momento macroeconômico do Brasil.
Assista aqui a entrevista:

sábado, 23 de maio de 2020

Construção Civil tem 50% de ociosidade em abril e frustra recuperação



A crise econômica que veio com a pandemia do novo coronavírus impôs um duro castigo à Construção Civil, segmento que esperava para 2020 a recuperação depois de seis anos de perdas de negócios. Segundo a Sondagem da Construção Civil divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês passado o setor de construção registrou uma ociosidade de 50%, índice mais baixo da série histórica iniciada em 2012. Essa é a média nacional, já que a queda de atividade tem sido especialmente dura em estados menores, como o Piauí.
“Essa queda reflete os efeitos da crise provocada pelo coronavirus na atividade e não há dúvidas de que a alta ociosidade da indústria deve permanecer enquanto durar o isolamento social”, diz Renato Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI. A pesquisa mostra que os índices de evolução do nível de atividade e do número de empregados permanecem bem abaixo da linha de 50 pontos. O indicador de evolução do nível de atividade registrou 29,4 pontos e o índice de evolução do número de empregados recuou para 24,1 pontos. Esse dado varia entre 0 e 100 e todo valor abaixo de 50 é negativo (em relação à atividade, por exemplo, abaixo de 50 aponta desaquecimento).
Os dados são de abril, mas divulgados agora e por isso a CNI chama de “Sondagem de Maio”. Nela o ICEI-Construção (que é o Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção) registrou 37,6 pontos, bem abaixo dos 50 pontos, quando começam as expectativas otimistas. Os componentes do ICEI-Construção mostram que a avaliação das condições correntes se tornou mais negativa, embora o pessimismo com relação aos próximos seis meses tenha diminuído.
Os resultados dos últimos meses são especialmente terríveis porque frustram a expectativa do setor, que esperava para 2020 uma forte recuperação.

Piauí apostava em reaquecimento

A frustração no setor da construção pode ser encontrada no próprio estado do Piauí. A construção vem penando desde o final de 2014, quando se estabeleceu um quadro recessivo que foi especialmente duro em 2015 e 2016. Nesse biênio, o setor perdeu no estado 22 mil dos 44 mil trabalhadores. Em 2018 e 2019 havia expectativa de recuperação, mas ela não ocorreu, apesar do segundo semestre do ano passado ter apresentar alguns sinais animadores. A pandemia do coronavírus fez que a esperança se esvaísse.
O setor de construção até começou o ano prometendo novos lançamentos. Várias construtoras fizeram um esforço especial de venda em fevereiro e março, animadas pelo aporte de crédito, a redução dos juros e outras facilidades oferecidas pelo governo federal. Mas a pandemia trouxe um forte quadro de incerteza, fazendo que muitos contratos já alinhados não se concretizassem. Talvez mais que em outros estados, no Piauí o coronavírus frustrou seriamente as expectativas para 2020.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Pandemia não afetou obras da construção civil no oeste do Paraná

Pandemia não afetou obras da construção civil no oeste do Paraná

A Construção Civil foi incluída na última semana na lista dos serviços públicos e atividades essenciais durante a pandemia do novo Coronavírus no Brasil. O funcionamento do setor deve obedecer às determinações do Ministério da Saúde, conforme o decreto federal nº 10.342 assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (7).
De acordo com o decreto, “são serviços públicos e atividades essenciais aqueles indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, assim considerados aqueles que, se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população”.“Entendemos que a Construção Civil é uma atividade essencial, uma vez que a sociedade depende dela no seu dia a dia, como por exemplo as edificações, ruas e estradas pavimentadas, pontes, viadutos, redes de água e de esgoto, drenagem, barragens, portos, aeroportos, entre outros”, detalha o Engenheiro Civil Hélio Sabino Deitos, coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).
A importância do setor é primordial em diversos aspectos. “Imagine uma obra de pavimentação paralisada. Com a ocorrência de chuvas, você pode perder todo o trabalho. O mesmo acontece com um edifício ou outro tipo de obra paralisada. Além da depredação, pode haver corrosão da ferragem e outros problemas estruturais causados pela falta de continuidade dos serviços. E na atual situação, a construção de hospitais de campanha, reforma e ampliação de hospitais reforçam mais esta questão”, frisa o coordenador.
Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o setor movimentou R$ 230 bilhões em 2019, e representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, que foi de R$ 7,3 trilhões.
No Paraná, o setor da Construção Civil já havia sido considerado serviço e atividade essencial, que não pode ser interrompido, no decreto 4.317/2020 de 21 de março deste ano. Por esse motivo, os trabalhos seguiram o andamento de seus cronogramas.“Creio que poucas obras foram paralisadas no Paraná. As do Governo do Estado, onde trabalho, estão com os andamentos normais, principalmente da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas”, comenta o coordenador.

Proteção redobrada

O Crea-PR, por meio da Câmara Especializada de Engenharia Civil, faz um alerta aos profissionais da Engenharia Civil para que, além de se proteger, redobrem os cuidados com os locais de trabalho, exigindo dos demais trabalhadores a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados pelas normas, e reforcem a importância do uso de máscaras.
Entre as demais medidas de proteção, o coordenador da Câmara Especializada do Crea-PR cita: “é importante disponibilizar água e sabão para lavar as mãos e equipamentos dos trabalhadores, bem como distribuir álcool em gel 70% em vários locais da obra, além de evitar aglomerações, principalmente nos intervalos para refeições, procurando intercalar turnos de trabalho. Também é essencial fixar cartazes nas obras com informações sobre os cuidados e prevenção com relação à Covid-19, tanto no trabalho como no deslocamento e volta para as suas casas”, reitera o Engenheiro Civil.

Obras em andamento em Cascavel

Em Cascavel, na região Oeste, o setor da Construção Civil não parou neste período de pandemia.  Pelo contrário, houve inclusive, um crescimento de 11,9% no setor neste primeiro quadrimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Dois Decretos Municipais, publicados em abril de 2020, permitem os trabalhos nos canteiros de obras na cidade, mas reforçam as orientações sobre as medidas de segurança.
De acordo com os decretos, estabelecimentos industriais e de Construção Civil devem intensificar os cuidados preventivos de combate à Covid-19 por meio de um Plano Interno de Contingência.  As novas orientações tratam da entrada e saída de funcionários, da quantidade de profissionais na execução dos serviços, da flexibilidade e escalonamento no horário das refeições, troca de turnos e transporte dos trabalhadores.
No caso dos elevadores, que aglomeram pessoas, a nova orientação é que os trabalhadores evitem o seu uso e deem preferência para as escadas. “Só um operador fica no canto do elevador, mantendo a distância de dois metros, e se tiver que subir, sobe o material e, no máximo, um ajudante próximo à porta, longe da botoeira do elevador”. explica RobersonParizotto, Engenheiro Mecânico, inspetor do Crea-PR.
Sobre a importância dessas medidas protetivas, o Gerente do Crea-PR Regional Cascavel, Engenheiro Civil Geraldo Canci, reforça a responsabilidade dos Engenheiros Civis neste período de pandemia. “O Engenheiro é o responsável técnico pela obra, portanto, ele deve coordenar e orientar os trabalhadores sobre as normas de segurança e dos protocolos de higienização a serem seguidos”, observa.
O Engenheiro Civil Agnaldo Mantovani, acredita que a pandemia transformou o papel deste profissional em algo ainda mais nobre, mais digno e importante para as suas obras. “A este profissional recaem as responsabilidades do que é feito e também as consequências do que não é feito. E agora nós estamos vivendo um período novo em que o principal e mais temido dos riscos é o biológico, que também precisa ser administrado pelo Engenheiro”, diz Mantovani.
Ele destaca que o ambiente da Construção Civil é amplo e de muita interação entre as pessoas. “Isso transforma a obra em um grande ambiente laboral, sendo assim, todas as medidas profiláticas, que estão difundidas mundo afora para atenuação da propagação do vírus, devem estar contidas em todos os canteiro de obras em todos os municípios, com uma comunicação eficiente, mesmo que não esteja determinado por decreto”, sugere.
Mantovani lembra ainda que este novo cenário, para o Engenheiro Civil, aponta para a necessidade de uma nova habilidade. “O profissional precisa fazer com que o trabalhador retorne para sua casa com a sensação do dever cumprido e volte no dia seguinte para o trabalho sem a impressão de estar indo para um local de risco, ou ainda, sob a pressão de poder ser contaminado”, conclui.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Construção Civil deve estar em primeira fase de reabertura da economia no Ceará, afirma Sinduscon

Setor teria prioridade no retorno pois apresenta baixo risco de contaminação.  — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

O setor da construção civil deve estar na primeira fase do plano de reabertura da atividade econômica no Ceará, afirmou nesta terça-feira (19) o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Patriolino Dias.
Dias afirma que o assunto foi discutido com o governo do estado durante reunião do grupo de trabalho que estuda o retorno das atividades. Na segunda-feira (18), o governador Camilo Santana afirmou que o planejamento deve ficar pronto até o fim desta semana. Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, o projeto inicial será apresentado ainda nesta terça-feira ao governador. No entanto, ainda não há data prevista para implementação.
O presidente do Sinduscon-CE afirma que 40% do setor estaria autorizado a operar em um primeiro momento de retomada. "Ainda não sabemos se seriam 40% das obras ou 40% de cada obra. Eles ainda estão regulamentando isso", detalha Dias.
Um dos motivos que explicam a prioridade no retorno das atividades é o baixo risco de contaminação do setor, segundo o presidente do Sinduscon-CE. "Nossos canteiros são abertos, arejados, não temos aglomeração, não atendemos o público em geral, e vamos seguir um protocolo seguro na parte sanitária", destaca Dias.
Juntamente com as obras, todas as atividades que formam a cadeia da construção civil poderão retornar também nesta primeira fase. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, revela como está sendo planejada a reabertura.
"O retorno se dará por cadeia produtiva. No caso da construção civil, voltam as obras, as lojas de construção e relacionados. Dessa forma, teremos setores do comércio beneficiados logo na primeira fase", detalha.

Retomada da economia

Conforme já havia revelado o chefe da Casa Civil, Élcio Batista, o plano de reabertura da atividade econômica terá quatro fases e deverá durar pelo menos 56 dias. No entanto, o projeto só terá início quando os índices de contaminação, internação e óbitos provocados pelo novo coronavírus diminuírem.

domingo, 17 de maio de 2020

Empresa oferece 120 vagas de emprego para área da construção civil, em Rio Verde


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Prefeitura de Rio Verde oferece vagas de emprego


Um empresa oferece 120 vagas de emprego para a construção da Plataforma Multimodal de Rio Verde, no sudoeste goiano. O pré-cadastro para concorrer às oportunidades deve ser feito por meio da rede social da prefeitura.


Segundo a administração do município, 70% das vagas, ou seja, pelo menos 58 delas, devem ser preenchidas por moradores da cidade. Após preencher o pré-cadastro, o candidato deve aguardar o contato da empresa responsável pela obra para saber os próximos passos do processo seletivo.


São exigidos para os cargos uma experiência mínima de seis meses na função e grau de escolaridade a partir do ensino fundamental incompleto. Os salários não foram divulgados pela prefeitura nem pela empresa responsável pela contratação. Além da remuneração, são oferecidos benefícios de transporte e alimentação - com café da manhã e almoço no local.

Confira as vagas disponíveis:

Carpinteiro - 60 vagas
Armador de ferragem - 20 vagas
Pedreiro - 20 vagas
Montador de Andaimes - 20 vagas