Campo Grande precisa com urgência de pelo menos 3 mil operários da construção civil (pedreiros, carpinteiros, eletricistas, técnicos em hidráulica, serventes e meio oficiais, entre outros). As construtoras estão encontrando muita dificuldade para preencher seus quadros de funcionários. A empresa MRV Engenharia é uma delas. Ela precisa contratar imediatamente 400 trabalhadores e para isso começou no sábado (7) uma campanha que prevê até sorteio de prêmios para quem se inscrever para as vagas disponíveis. A informação é de Samuel da Silva Freitas, presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).
Samuel participou no sábado dos trabalhos da empresa de engenharia no Horto Florestal de Campo Grande, para onde os candidatos foram chamados para se inscrever. A empresa, segundo o líder sindical, vai repetir a campanha no próximo sábado, com novos sorteios de prêmios, lanches e outros atrativos.
José Abelha, presidente interino do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom/CGMS também participou do evento e confirmou a falta de profissionais para preencher as vagas nas diversas empresas construtoras da cidade.
Para atrair a concorrida e escassa mão-de-obra as empresas estão oferecendo inúmeras vantagens como: Salário compatível com o mercado; Prêmio Produtividade; Cesta Básica; Café da manhã e almoço; Vale transporte (com o desconto de apenas 1%) e Projeto Profissionalizante “Escola na Obra”, entre outros.
Samuel Freitas informou que a indústria da construção civil está bem aquecida há alguns anos em Campo Grande, assim como nas principais cidades de Mato Grosso do Sul, especialmente Dourados, Três Lagoas e Ponta Porá. “Com a economia nacional em crescimento, graças ao poder de compra dos trabalhadores, que aumentou nos últimos anos, a construção civil tem crescido numa velocidade incrível. Por isso tem faltado mão-de-obra especializada para o mercado”, afirmou.
QUALIFICAÇÃO URGENTE – A CGTB e o Sintracom, segundo Samuel Freitas, vão pedir ao Governo do Estado e à iniciativa privada para que promovam, com urgência, meios para qualificação profissional para permitir que novos trabalhadores entrem no mercado com conhecimento das diversas especialidades que o setor necessita.
Samuel lembrou que a última formação ocorreu em 2009, quando 800 trabalhadores foram formados para entrar no mercado. De lá para cá, as coisas pararam e agora é preciso retomar esse trabalho com urgência, afirma.
Fonte: MS Notícias
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