Setor foi responsável pela maior parte das vagas abertas nos últimos 12 meses nas três maiores regiões metropolitanas. Destaque para Recife, com alta de 36,6%
Publicado em 29/02/2012, 16:35
Última atualização às 17:15
São Paulo – A região metropolitana de Recife continua exibindo os resultados mais positivos na pesquisa mensal divulgada pelo Dieese e pela Fundação Seade. Nos últimos 12 meses, até janeiro, foi responsável por quase todas as vagas abertas no Nordeste – a pesquisa inclui ainda as regiões metropolitanas de Fortaleza e Salvador. E de um total de 135 mil empregos criados nesse período, mais da metade (76 mil) veio do setor da construção civil.
Recife teve em janeiro a menor taxa de desemprego (11,9%) da série histórica, iniciada em 1997. Em 12 meses, a região criou 126 mil vagas, expansão de 8,5%. A maior região pesquisada, a de São Paulo, cresceu 2%. Dessas 126 mil ocupações a mais, 34 mil foram na construção civil. Não teve o maior crescimento em números absolutos – o setor de serviços criou 78 mil –, mas a variação foi de longe a maior de todas: 36,6%.
Em Fortaleza, apesar de ligeira alta (de 7,7%, em dezembro, para 8,1%), a taxa de desemprego foi a menor para janeiro desde o início da série, três anos atrás. Em 12 meses, a região metropolitana perdeu 8 mil vagas (-0,5%), mas a construção civil criou 19 mil, uma expansão de 16,5%. A maior queda foi no comércio (-9%, com fechamento de 31 mil postos de trabalho).
Já em Salvador, a taxa cresceu tanto no mês como na comparação com janeiro de 2011, atingindo 15%, a maior entre as sete áreas pesquisadas. A região abriu 17 mil ocupações, mas a exemplo das outras regiões a dinâmica foi determinada pela construção civil, que abriu 23 mil vagas, crescimento de 17,8%. A indústria eliminou 14 mil empregos (-9,4%) e o comércio criou 10 mil (3,7%).
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