pesar dos números alarmantes que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2017 apontou na construção civil no município, o setor tem boas expectativas para o ano de 2018. É só andar pela cidade e observar a quantidade de obras em andamento e outras para começar. São na maioria prédios residenciais e comerciais. Um prato cheio para os empreiteiros e construtores.
Segundo a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo (Aeat), o mercado da construção civil tem mostrado um crescimento bem expressivo. “Se compararmos janeiro de 2018 com o mesmo período de 2017, observamos que até o final deste mês tivemos um número de 75 alvarás emitidos pela prefeitura de Toledo. São dados bastante positivos”, conta a presidente da Aeat Patrícia Zatt.
Mas o setor da construção civil apresentou no Caged de 2017 dados negativos em oito meses e fechou o ano com saldo de 231 desligamentos. “Foi um passado avassalador, tivemos muitas demissões. Para 2018 existe uma certa expectativa nas contratações da construção civil e uma melhora do mercado”, cita o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Toledo (STICM) Ademir Fogaça.
A explicação para esses números de demissões está ligada em parte com a insegurança do mercado. Mas Fogaça acredita numa melhora. Uma parte dela vinda através de novos financiamentos com base na liberação de linha de crédito imobiliário e financiamentos pelos bancos. “Toledo horizontalizou bastante e esperamos uma certa expectativa nesse ano. Tem muitas obras para começar e esperamos que essas obras absorvam os desempregados”, lembra Fogaça.
Para o Núcleo Imobiliário de Toledo os últimos meses de 2017 foram complicados para o setor, mas o mercado da construção civil não sofreu uma desaceleração. E o ano de 2018 começou com um mercado mais aquecido, apesar de janeiro ser uma época com mais locações por conta do perfil universitário da cidade. “Nós acreditamos que as crises econômicas vão e voltam e o período que estamos passando começou a melhorar com as aberturas de novas formas de negociação que traz mais opção para o consumidor”, enfatiza a coordenadora do núcleo Suellen Guimarães Moro.
Ela comenta que aumentou a procura para financiamento habitacional, oportunidade de investimentos como apartamentos em condomínios. “A economia reagindo de uma forma geral a confiança dos compradores melhora também. Estamos mais confiantes do que ano passado”, complementa a coordenadora.
Fonte: www.jornaldooeste.com.br
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