quinta-feira, 31 de maio de 2018

Construção civil anuncia paralisação das atividades



Todas as obras da Construção Civil da Região Sul de Santa Catarina irão paralisar as atividades a partir da próxima semana. Decisão foi anunciada via nota oficial pelos empresários do setor. O motivo é a paralisação dos caminhoneiros que afeta a normalidade da atividade industrial no país.
Confira a nota:
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Sul Catarinense (Sinduscon) Criciúma vem a público comunicar que, em virtude da paralisação no setor de transporte em todo o país, bem como a indefinição da regularização dos serviços que atendem a indústria da construção civil, que depende de transporte rodoviário para continuar operando, as empresas associadas vão suspender suas atividades até a próxima semana. Esta paralisação será do dia 31/05 ao dia 05/06 (nesta quinta até terça-feira).
O Sinduscon comunica ainda que, foi informado por seus associados que esta suspensão das atividades se faz necessária em razão dos efeitos do movimento paredista, popularmente conhecido por “Greve dos Motoristas”, que impossibilita o escoamento e recebimento das matérias-primas necessárias ao desenvolvimento de atividades da construção civil, bem como, o transporte público e o fornecimento de alimentação aos trabalhadores.
Fonte: sulnoticias.com
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terça-feira, 29 de maio de 2018

Construção civil avança e recupera o otimismo

Na semana passada, uma delegação de empresários brasileiros esteve no Azerbaijão, ex-território soviético na região do Cáucaso, para vender otimismo e centenas – talvez milhares – de opções de investimento no Brasil. 

O objetivo principal foi mostrar aos investidores locais que existem grandes janelas de oportunidades, especialmente depois da recessão econômica dos últimos anos que deixou o Brasil mais barato em relação aos principais países emergentes.
Quase no fim da turnê, na quinta-feira passada, a viagem ganhou um sabor especial para Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, maior sindicato da habitação do Brasil. Ele recebeu, em primeira mão, os números que comprovam o reaquecimento da indústria da construção civil. 

Pelos cálculos do Secovi, as vendas em março alcançaram 2.613 unidades residenciais novas na capital paulista. O resultado representa alta de 80,5% em relação às 1.448 unidades comercializadas no mês anterior. Comparado ao volume de 1.233 imóveis comercializados em março de 2017, o crescimento foi de 111,9%.


“Esse desempenho mostra que a recuperação do setor está em curso, impulsionada por medidas macroeconômicas acertadas que estimulam a confiança e criam um momento de oportunidades”, afirmou Amary ao Diários Associados. “Reação semelhante também foi observada em diversas regiões do país, com impactos em diferentes segmentos.”

Em todo o Brasil, ainda pelos dados do Secovi, no acumulado de 12 meses (março de 2017 a fevereiro de 2018) foram comercializadas 25.349 unidades, um aumento de 60,4% comparado ao mesmo período de 2017, quando as vendas totalizaram 15.804 unidades.

O mercado imobiliário nacional, segundo Celso Pertrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), terá expansão de 10% em lançamentos e vendas neste ano. “Se a reforma da Previdência tivesse sido aprovada, teríamos expectativa ainda mais otimista”, diz Petrucci.

Em 2017, os lançamentos de imóveis aumentaram 5,2% na comparação com o ano anterior, para 82.343 unidades, segundo a CBIC. As vendas cresceram 9,4%, para 94.221 unidades. Por região, foram registradas altas no Nordeste (29%), Centro-Oeste (22,7%) e Sudeste (7%). Na região Norte, as vendas tiveram queda de 30,9%. No Sul, a retração foi de 4,5%.

Confiança 

De fato, em grande parte do país, mesmo que não apresentem desempenho proporcional aos números de São Paulo, é visível uma recuperação, alimentada especialmente por uma percepção generalizada de melhoria do ambiente de negócios.

De acordo com o Índice de Confiança da Construção (ICST), elaborado pela FGV/Ibre, o ritmo de expansão acompanha o cenário já observado no fim de 2017, que fechou em 81,1 pontos. Trata-se do maior nível desde janeiro de 2015.

Segundo a coordenadora de Projetos de Construção da Fundação Getúlio Vargas, Ana Maria Castelo, os resultados do primeiro trimestre de 2018 mostram que a confiança do setor está aumentando para fechar março com alta relevante, aos 82,1 pontos.

“O crescimento da economia deve melhorar o crédito para a indústria avançar e o contexto político será muito importante para essa retomada, já que os efeitos da Lava-Jato abalaram a confiança nacional”, disse.

Os números são positivos não apenas no segmento de vendas de imóveis novos, como também no de usados e de aluguéis, segundo o presidente do grupo Zap Viva Real, Lucas Vargas. Para ele, a queda das taxas de juros e a restauração das linhas de crédito para a compra da casa própria, especialmente com o aumento do limite de financiamento da Caixa de 50% para 80%, estão reaquecendo o mercado.


“Tradicionalmente, o setor da construção demora mais tempo para se recuperar de crises, já que os ciclos, do lançamento do empreendimento até a entrega das chaves, são mais longos”, afirma Vargas. “Mas estamos confiantes que esse crescimento irá se manter pelos próximos meses.”

Uma pesquisa feira pelo Zap Viva Real mostra também uma reversão na queda de preços dos imóveis – um termômetro claro de aumento da demanda. De acordo com o levantamento, os preços das unidades residenciais, que perderam feio para a inflação em 2015 e 2016 (com quedas reais de 8,5% e 5,5%), passaram a cair apenas 3,3% a partir de 2017, e no primeiro trimestre de 2018 diminuíram o ritmo de queda real para os 2,5% anuais.

A queda tem variado entre cidades, sendo ainda puxada pelo Rio de Janeiro, onde os preços encolheram nominalmente 4,9% nos últimos 12 meses em decorrência da crise que afeta do estado. Em São Paulo, houve aumento nominal de preços de 1,5% no mesmo período. Florianópolis foi a estrela dos últimos 12 meses, com crescimento de preços nominal de 5,3%.

Locação

 No front de locação, os números de 2018 são animadores para os proprietários de imóveis. Apenas nos primeiros dois meses os preços de aluguéis residenciais da cidade de São Paulo aumentaram nominalmente 2,3%, bem acima do IPCA de 0,7% e do IGPM de 1,5% no mesmo período. 

Altas expressivas nos valores nominais de aluguel residencial no primeiro bimestre de 2018 também foram verificadas em Goiânia (4,0%), Salvador (3,8%), Florianópolis (3,4%) e Recife (2,9%). Detalhe: os preços de aluguel residencial vinham caindo mais do que os preços de venda.

Para o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, o setor imobiliário conseguirá crescer de forma robusta quando houver a definição de um marco regulatório para os chamados distratos, como são chamados os casos em que o comprador desiste do imóvel e recebe de volta até 90% do valor pago. “Esse problema é como um câncer no setor e precisa ser combatido”, afirma França. 

“Em três anos, os distratos geraram 1 milhão de demissões”. Nas próximas semanas, espera-se que a Câmara dos Deputados vote a o Projeto de Lei que poderá definir novas regras para o setor. “Com mais clareza e segurança jurídica, o mercado tem tudo para crescer de maneira consistente”, diz França. 

Entrevista/Flavio Amary






















































 
Existem sinais claros de recuperação do setor da construção?
O setor começou a apresentar ligeira reação já a partir do início do segundo semestre, e mais intensamente nos últimos três meses do ano passado em São Paulo. O mês de dezembro encerrou 2017 com resultados que surpreenderam os mais otimistas analistas do mercado. Reação semelhante também foi observada em diversas regiões do país, com impactos em diferentes segmentos, de acordo com a característica própria e a atividade econômica de cada uma delas.

Como o mercado tem reagido em 2018?
Outro sinal importante é que o movimento ascendente se manteve no primeiro trimestre de 2018, período geralmente marcado pela sazonalidade de início de ano e por fatores atípicos que costumam impactar a visitação aos estandes de vendas. Esse desempenho mostra que a recuperação do setor está em curso, impulsionada ainda por medidas macroeconômicas acertadas que estimulam a confiança e criam um momento de oportunidades.

Que fatores impedem um crescimento mais acelerado?
Para consolidar a retomada do setor, é indispensável a manutenção da política monetária, do atual patamar da taxa básica de juros, do controle da inflação e dos ajustes nas contas públicas, por meio das necessárias reformas estruturais, momentaneamente suspensas. Além disso, apesar de não acompanhar o ritmo de reação de outros indicadores, o emprego é fundamental para que haja crescimento econômico.

A Copa do Mundo e as eleições deste ano exercem influência sobre o setor?
São eventos que alteram a rotina do consumidor e atingem diretamente nossas atividades. Em dias de jogos da seleção ou de votação, a visitação aos estandes de vendas diminui sensivelmente, interferindo no volume de vendas. Apesar disso, como o segundo semestre tradicionalmente é um período mais positivo para o mercado, acreditamos que eventuais interferências serão superadas.

Qual a previsão de crescimento das vendas para 2018 e 2019?
Com base nas expectativas dos empresários do setor imobiliário e em dados do Boletim Focus, do Banco Central, é possível estimar para este ano um crescimento nas vendas de 5% a 10% em relação a 2017. Quanto aos lançamentos, a estimativa é que poderão ficar próximos aos números do ano passado, com maior diversificação dos produtos ofertados.

O Brasil tem alguma chance de diminuir o seu déficit habitacional?
Em 2016, o Secovi-SP encomendou estudo à Fundação Getúlio Vargas que constatou que serão necessários 14,55 milhões de novos domicílios no período de 2015 a 2025 para suprir a demanda habitacional. Isso significa que o setor teria de lançar, neste intervalo de tempo, 1,5 milhão de unidades ao ano no Brasil. Portanto, há uma importante demanda a ser atendida e a indústria imobiliária tem buscado trabalhar para suprir pelo menos parte desta necessidade futura.
Fonte: www.em.com.br
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domingo, 27 de maio de 2018

Engenharia civil: seguir na área ou migrar?

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Até pouco tempo atrás, engenheiros civis recém-formados podiam decidir o seu futuro profissional ainda na graduação. As oportunidades eram tantas que as empresas recrutavam profissionais ainda na sala de aula e os mais experientes eram disputados com altos salários. Mas o mercado da construção civil teve uma grande queda com a crise e as oportunidades desapareceram.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor da construção civil apresentou por quatro anos uma queda no seu PIB setorial. Esse período de queda também representou uma diminuição nos postos de trabalho. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados estimam que, no final de 2017, existiam cerca de 2,21 milhões de trabalhadores sendo que, em 2013, esse número era de 3,31 milhões.
O mercado da construção funciona como uma cadeia dentro de diversas especialidades, tanto na execução de obras, quanto na produção de matérias-primas. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), após dois anos de saldo positivo de empregados (2012-2013), o país apresentou um número de demissões maior que o de contratações em 2015-2016.
A crise brasileira não afetou apenas a construção civil, mas também todo o seu ciclo produtivo. Na opinião do coordenador do curso de Engenharia Civil José Carlos Guerra, a crise fez com que os profissionais buscassem outras atividades fora da construção mas a situação vem melhorando, na sua ótica otimista. “O que observo é que, mesmo com a crise na indústria da construção civil, o trabalho para engenheiros não parou por completo e, agora em 2018, mostra sinais de crescimento e fortalecimento”, explica o coordenador do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Eniac.
Problema temporário?
Aceitar menores remunerações ou buscar aprimoramento técnico são algumas das saídas que os profissionais que continuam na área encontraram. A retomada da economia também pode reaquecer o mercado da engenharia e trazer de volta os investimentos em infraestrutura e, consequentemente, aumentar a demanda por engenheiros civis.
A crise comprometeu todas as áreas e é possível observar que os profissionais estão se reinventando e criando novas alternativas para não sair do mercado de trabalho. “O mais importante é manter uma postura ética e observar que o mercado da construção civil é muito vasto e oferece infinitas possibilidades de trabalho. Nesse momento, o profissional precisar ter outro olhar”, sugere Guerra.
Mesmo com toda dificuldade, a carreira segue sendo uma das mais procuradas pelos vestibulandos. De todas as modalidades da Engenharia, a civil é a que teve mais inscritos na edição de 2016 do Sisu e a oitava entre todas as carreiras com o maior número de candidatos.
A Engenharia Civil é uma das modalidade da engenharia com mais profissionais ativos na área, ficando atrás apenas da Engenharia Elétrica. Dos mais de 1,5 milhões de profissionais cadastrado no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), 421 mil têm o título de Engenheiro Civil.
Você deseja seguir a carreira da engenharia civil?
Mesmo com a crise, você ainda acredita que a Engenharia é um carreira sempre em ascensão? Sabia que você pode conseguir uma bolsa de até 70% para se tornar um profissional desta área? O Educa Mais Brasil é o programa que te dá essa oportunidade. Entre no site do Educa Mais e faça sua inscrição. Você pode encontrar uma faculdade bem perto de você. São mais de 18 mil parceiras que oferecem essa e outras graduações.
Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil

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sábado, 26 de maio de 2018

Mercado da construção civil sinaliza retomada da economia do País, diz presidente da CBIC

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As expectativas de crescimento do setor da construção civil para 2018 são positivas, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. “Sentimos muito o ajuste macroeconômico, mas agora sentimos a retomada do crescimento. A expectativa é boa, e o mercado sinaliza nessa linha”, disse, em entrevista ao Planalto antes da abertura do 90º Encontro Nacional da Indústria da Construção, nesta quarta-feira (16), em Florianópolis (SC). 
“Buscamos inovação em todos os sentidos: tecnologia, gestão, política. Entendemos que o setor da construção está construindo um novo futuro”, disse. Principal evento do calendário do setor, a cerimônia de abertura terá a participação do presidente da República, Michel Temer, e de ministros de Estado. Temer vai assinar a autorização para a contratação de operações de crédito para obras de qualificação viária em oito municípios de Santa Catarina, pelo programa Avançar Cidades. 
Para o presidente do CBIC, os sinais de recuperação no setor devem repercutir no crescimento do Brasil. “A construção civil é mais que um termômetro, é um sinalizador do crescimento do País”, disse. Dos segmentos que formam a atividade, o que mais se destaca em 2018, de acordo com ele, é o mercado imobiliário, com expectativa de crescimento de 10%.
Fonte: Planalto
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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Emprego na Construção civil no AM tem saldo de 101 vagas em abril

O mercado da construção civil abre diversas oportunidades de trabalho para técnicos em edificações. No Senai no Paraná, curso ofertado na modalidade semipresencial está com matrículas abertas (Foto: Divulgação)

A construção civil do Amazonas fechou o mês de abril com saldo de 101 vagas de emprego, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Há oito meses, o setor não registrava saldo expressivo, no Estado.
Conforme o Caged, em abril, a construção civil do Amazonas criou 735 postos e desligou 634 pessoas – o que resultou em um saldo positivo de 101 vagas. Desde agosto do ano passado, o saldo de empregos no setor vinha apresentando resultados negativos ou estáveis.

O resultado de abril deste ano também é positivo diante do saldo registrado no mesmo mês do ano passado. Em abril de 2017, o setor gerou 803 vagas e fez 1.047 desligamentos, puxando o resultado para um saldo negativo de 234 vagas.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (SINDUSCON-AM), Frank Souza, atribuiu o saldo registrado em abril de 2018 à melhora gradativa da economia nos últimos meses.

Perspectivas de melhora

Um dos setores mais afetados pela crise, a construção civil do Amazonas começou o ano com saldo de empregos negativo. Em janeiro, o setor chegou a perder 1.262 postos no Amazonas, deixando o saldo de empregos formais negativo (-691 vagas).

Em fevereiro, quando houve 668 contratações e 659 demissões, o saldo de empregos deu sinais de estabilidade, com saldo positivo de nove vagas. Em março, o saldo se manteve estável, com 816 admissões e 821 desligamentos.

Na avaliação do presidente do SINDUSCON-AM, o atual cenário econômico indica que há perspectiva de geração de novos empregos nos próximos meses.
Fonte: g1.globo.com/am/amazonas

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terça-feira, 22 de maio de 2018

Agropecuária e construção civil impulsionam saldo de emprego positivo em Uberlândia

Pelo segundo mês consecutivo,  construção civil tem saldo de emprego positivo em Uberlândia (Foto: Reprodução/TV Morena)

Uberlândia gerou 69 novos empregos com carteira assinada em abril deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última semana pelo Ministério do Trabalho.

O levantamento mostra que foram 8.610 admissões e 8.541 desligamentos no município no mês passado. Os setores que conseguiram melhor saldo de emprego foram a construção civil e a agropecuária. Veja demais resultados:

Saldo de empregos no mês de abril em Uberlândia

Setor Contratações Demissões Saldo
Extrativa Mineral 3 4 -1
Indústria de Transformação 664 932 -268
Serviço Indust. de Util. Pública 62 65 -3
Construção Civil 904 758 146
Comércio 2059 2044 15
Serviços 4299 4245 54
Administração Pública 1 7 -6
Agropecuária 618 486 132

Fonte: Ministério do Trabalho


O resultado é o pior para o período desde 2015. Conforme o Caged, em 2017 foi registrado um saldo saldo positivo de 495 vagas de emprego, em 2016 de 209 vagas e em 2015 saldo negativo de -128 para o mesmo mês de abril.

Minas Gerais fechou o mês de abril com saldo positivo na geração de empregos. Foram abertos 23,5 mil novos postos de trabalho, uma variação de 0,60% em relação ao estoque do mês anterior.

De acordo com o Ministério do Trabalho, entre os municípios mineiros, os melhores desempenhos no Caged estão Belo Horizonte com mais de 6 mil novas vagas abertas, seguida por Paracatu, no Noroeste de Minas, com saldo positivo de 1,3 mil vagas e Ipatinga com 1,1 mil vagas.


Balanço Nacional

Ainda conforme o Ministério do Trabalho, no país, o saldo de empregos ficou positivo pelo quarto mês consecutivo. O mês de abril fechou com 115.898 postos de trabalho a mais do que em março.

Segundo o Caged, entre maio de 2017 e abril de 2018 houve um crescimento de 283.118 postos de trabalho, um aumento de 0,75%.

Fonte: /g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro

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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Construção civil confirma retomada lenta

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Os níveis de atividade e emprego da indústria da construção em Minas, em março deste ano, tiveram retração em relação a igual período do ano passado, evidenciando que a retomada do setor está ocorrendo de forma mais lenta que o esperado.

Segundo a Sondagem da Indústria da Construção, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o índice da atividade chegou a 43 pontos em março, com queda de 1,8 ponto no comparativo com igual mês de 2017 (44,8). Frente a fevereiro, quando o indicador ficou em 40,3 pontos, houve recuperação de 2,7. Quanto ao número de empregados, o nível ficou em 41 pontos em março deste ano, recuo de 2,9 em relação a igual mês de 2017 (43,9). No comparativo com fevereiro, que teve índice de 35,7 pontos, houve alta de 5,3.

“Os índices revelam que a atividade do setor está muito fraca e que a retomada prevista no ano passado está ocorrendo de forma mais lenta que o esperado”, disse a economista da Fiemg Daniela Muniz. Segundo ela, este cenário é atribuído à perda de fôlego do ritmo de recuperação da economia e à instabilidade trazida pelo quadro eleitoral. “Estamos mais próximos da eleição, mas o cenário continua incerto”, apontou.

Daniela Muniz destaca que o índice de atividade da construção tem resultados abaixo de 50 pontos desde novembro de 2012, mostrando a queda da atividade. Os índices da sondagem variam de 0 a 100 pontos, com valores acima de 50 pontos indicando crescimento. O estudo é realizado pela Fiemg e Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Quanto ao nível da atividade em relação ao usual para o mês, o índice em março foi de 29,9 pontos, com aumento em relação ao mês anterior (28,6) e a março de 2017 (24,1). Os principais problemas apontados pelo empresariado para o setor são demanda insuficiente, citada por 55,8% dos entrevistados; elevada carga tributária (30,2%); falta de capital de giro (25,6%) e burocracia excessiva (23,3%), entre outros.

Apesar do cenário de incerteza, as expectativas dos empresários da construção em Minas para os próximos seis meses estão mais positivas no comparativo com o ano passado. Quanto ao aumento do nível de atividade, o índice atingiu 52,7 pontos em abril, mostrando otimismo e aumento de 5,9 pontos em relação a igual mês do ano passado (46,8).

Estabilidade - Quanto a novos empreendimentos e serviços, é esperada estabilidade, com o índice de abril ficando em 50,2 pontos. Com relação a abril de 2017, houve avanço de 7,9 pontos (42,3). A expectativa de compra de insumos e matéria-prima ficou em 50 pontos, enquanto em abril passado era de 46,2. Quanto ao número de empregados, o índice ficou em 49,1 pontos em abril, contra 43,3 em abril de 2017.

“Os empresários estão um pouco mais otimistas, mas com índices ainda muito próximos de 50. Com a situação fiscal do governo ainda muito delicada, a tendência é que o setor não possa contar com espaço para investimentos públicos”, considerou Daniela Muniz.

A intenção de investimentos continua baixa: em abril foi de 30,7 pontos, com pequeno aumento de 1,3 com relação a abril de 2017, quando foi de 29,4 pontos. “O cenário não é propício para as empresas se planejarem, com a imprevisibilidade limitando a capacidade de tomada de decisões”, reforçou Daniela Muniz.

Indicadores - Divulgados trimestralmente, os indicadores financeiros mostraram insatisfação por parte dos empresários, mas tiveram melhora em relação a igual período de 2017. Com relação à margem de lucro, o índice foi de 31,9 pontos no primeiro trimestre de 2018, enquanto em igual período foi de 29,8, ou seja, alta de 2,1.

As condições de acesso ao crédito atingiram índice de 29,7 nos três meses iniciais de 2018, pequeno aumento de 0,9 ponto frente a igual período do ano passado (28,8). A avaliação da situação financeira atingiu 35,8 pontos no primeiro trimestre de 2018, com alta de 5 pontos na relação com igual período de 2017 (30,8).

Fonte: http://diariodocomercio.com.br

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sábado, 19 de maio de 2018

Empresários da construção civil se animam com perspectiva do mercado em Ribeirão Preto

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Planejar o futuro com as ideias e desafios que vieram do passado, foi esse o principal ponto do debate “Expectativas para o Crescimento da Construção Civil”, promovido pela Revista Revide para discutir a retomada do mercado em Ribeirão Preto. O evento reuniu empresários que apresentaram as impressões sobre a volta das forças da construção.
O debate reuniu na manhã desta sexta-feira, 18, na Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), os personagens da capa da Revista Revide desta semana, como a diretora da Tecnoart Engenharia, Iara Manfrim; o diretor geral da Habiarte, Paulo Tadeu Rivalta de Barros; o diretor da Perplan Urbanização e Empreendimentos, Adilson Perdiza Villas Bôas; o diretor da Bild em Ribeirão Preto, Thiago Faraco; e o arquiteto e Urbanista Silvio Contart, da Vila do Ipê Empreendimentos.
Aos estudantes das universidades de Ribeirão Preto, eles apresentaram um panorama da recuperação do mercado da construção civil neste início de 2018, motivado pela inflação controlada na casa dos 2,5% e das baixas taxas de juros praticadas atualmente.
“É importante esse evento realizado pela Revide para que a população tenha a imagem do que está se recuperando no mercado imobiliário. Foi uma crise bastante forte, mas agora temos uma melhora muito boa, em função da queda dos juros, que ajuda muito, porém é gradativa. Entretanto, ainda vemos com muito otimismo. Parabéns a Revide pelo evento e para os empresários que sobreviveram a crise”, afirmou Adilson Perdiza.
Para Perdiza, a construção civil em Ribeirão Preto conseguiu se sobressair por ter conseguido se renovar no momento certo e por não ter tido medo nas fases agudas da crise. “Seguramos nossas ‘cabeças’, porque o intelecto é fundamental para nossas empresas, e tivemos o mais importante, que é o foco para saber lidar com a crise e seguir em frente”, concluiu.
Para Silvio Contart, o importante para as construtoras foi manter o planejamento para poder suportar as adversidades. “Trabalhamos com a visão de 20 anos para frente. O empreendimento é para uma coisa de longo prazo. As coisas podem melhorar, ou piorar, nada é nunca normal. Mas a gente vai se adaptando”, explica Contart, que afirma que existe uma luz no fim do túnel.
“Estamos debatendo uma situação que é uma expectativa geral. Esperamos que essa retomada seja uma coisa duradoura e crescente. Uma crise um pouco mais demorada do que o esperado. E, agora, parece que veio a luz no fim do túnel. Para os empresários e o mercado, é muito importante ter um evento que celebre esse novo clima de um ciclo positivo que se inicia”, concluiu.
Já para Paulo Tadeu de Rivalta de Barros, o caminho de planejamento é o mesmo a ser seguido. No debate, ele apontou que para planejar os próximos 20 anos, é preciso olhar para o que foi feito nos anteriores. “Neste setor é preciso uma visão de longo prazo”, disse Barros, que alerta que é necessário olhar para as eleições presidenciais, em outubro, para o crescimento continuar pleno e gerando empregos.
“O que nos deixa satisfeito é que tem muitos jovens aqui no debate, e gostamos de falar com eles e mostrar a avenida que existe para o futuro gerando emprego para todo mundo”, declarou.
Compartilhando experiências
Já para Iara Manfim, o evento serviu para discutir com outros empresários as impressões sobre a situação do mercado e compartilhar experiências sobre a crise e como seguir em frente. “As dificuldades servem para reavaliar as estruturas. Olhamos para nós e fizemos um lançamento no auge da crise”, opinou.
“Eu sempre acreditei que em grupo, juntos, nós nos fortalecemos, e isso ajuda a enfrentar o mercado nos momentos difíceis. Por isso, acho muito positivo você expandir as experiências e compartilhar com os colegas, pois isso fortalece o grupo. Por isso, é bem bacana esta iniciativa”, concluiu.
Thiago Faraco aponta que a crise é a oportunidade de enxergar novos objetivos. “Está no nosso DNA estar preparado para este momento. Desde o início do ano, já vimos que o consumidor está voltando a comprar. Estamos preparados para fazer bons lançamentos e gerar empregos”, relata Faraco, que aprovou a oportunidade de compartilhar essa vivência com os estudantes.
“É muito bacana ver todo esse cuidado da Revide em promover este tipo de debate, porque é o nosso dever passar aquilo que estamos vivendo, um sentimento de otimismo, que muitas vezes não conseguimos fazer para todos. Independente de estarmos aqui com profissionais que competem uns com os outros, percebemos que temos um discurso alinhado, sem combinar nada. Dá para ver que a opinião é genuína”, finalizou.
Fonte: www.revide.com.br

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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Temer anuncia a construção de mais 50 mil casas do MCMV para 2018

O presidente Michel Temer anunciou, na noite de hoje (16), a construção de mais 50 mil casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida ainda este ano. O anúncio aconteceu durante o 90º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Florianópolis. Em seu discurso, o presidente, que estava acompanhado do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, disse que não poderia chegar ao evento de “mãos abanando”.

Presidenta Dilma Rousseff entrega de chaves e inaugura os conjuntos residenciais Zé Keti e Ismael Silva, do Minha Casa Minha Vida, no bairro do Estácio (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Michel Temer destacou a criação de empregos gerados na construção das novas moradias (Fernando Frazão/Agência Brasil)

“Hoje de manhã, estávamos reunidos no meu gabinete, eu e o ministro Baldy. Chegamos à conclusão de que não poderíamos vir de mãos abanando. Tínhamos que chegar e declarar que, além das milhares de casas já autorizadas para a construção, já autorizei hoje de manhã mais 50 mil casas para serem construídas neste ano”.
Temer exaltou a geração de empregos que vem com a medida, e também fez um afago no setor da construção civil. Disse que o setor é importante para o crescimento da economia do país. “Neste esforço de erguer um Brasil mais justo e próspero, a construção civil é um aliado indispensável”.
O presidente retornou para Brasília após a cerimônia. Amanhã (16), ele terá uma reunião com Baldy pela manhã, no Palácio do Planalto. À tarde, visitará, também no Planalto, a abertura de uma exposição alusiva à participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Fonte: istoe.com.br

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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Trabalhadores da construção civil protestam no Centro de Vitória

Manifestantes ocupavam uma faixa da Avenida Jerônimo Monteiro no início da tarde.


Trabalhadores de construção civil fazem protesto no Centro de Vitória

Trabalhadores da construção civil estavam reunidos em protesto no Centro de Vitória, no início da tarde desta terça-feira (15).

Os manifestantes ocuparam uma faixa da Avenida Jerônimo Monteiro, em frente ao Palácio Anchieta, depois seguiram para a frente da sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES).

Segundo a Central de Videomonitoramento da Guarda Municipal de Vitória, o trânsito ficou lento durante o ato.

No site institucional do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst-ES), a informação é de que a categoria está em seu 5º dia de greve.

Fonte: g1.com

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