O Mãos à Obra conecta profissionais da construção civil a clientes a partir de geolocalização
De acordo com o IBGE, 57 milhões de residências no país precisavam de uma reforma, e cerca de R$ 1,9 bilhão foram movimentados nesse setor durante o primeiro trimestre de 2016. Mas encontrar um profissional para realizar serviços como esse não é tão fácil assim. Foi com essa situação que Guto Winkler, sócio do Mãos à Obra App, se deparou em 2015. “Após ter o vidro da cozinha quebrado devido a uma chuva de granizo tive dificuldades para localizar e contratar um profissional para esse pequeno serviço”, conta.
Com esse problema em mente, Guto e Ivan Sanches decidiram criar um aplicativo que melhorasse a busca de profissionais e fornecedores da construção civil. “O aplicativo otimiza o tempo do prestador de serviço e do cliente e traz conforto e segurança na hora de uma contratação ou compra de produto”, conta Guto. Com a equipe montada, os sócios decidiram convidar o empresário André Mello para fazer parte do projeto.
Quando questionado, Guto afirma que um dos diferenciais do aplicativo é o funcionamento – que é feito 100% via GPS. “A plataforma é democrática e com apenas 4 cliques é possível localizar profissionais e fornecedores. Tudo isso sem que o profissional precise pagar por cada orçamento recebido”, diz. Além disso, a plataforma abrange anúncios institucionais e varejo também via GPS e com segmentação diretamente para o público alvo, e possui uma área exclusiva para todos os tipos de fornecedores da construção civil.
O aplicativo cobra uma assinatura recorrente dos profissionais e fornecedores, mas o acesso a plataforma pelo cliente final é gratuito. “2017 foi um ano de superação porque saímos de quatro meses no vermelho para fechamento do ano no azul. Creditamos essa conquista ao Inovativa Brasil e aos mentores”, conta Guto. Isso porque, no ano passado, a startup passou por um programa de aceleração do Inovativa Brasil em parceria com o Sebrae, e ficou entre as 60 melhores.
Atualmente, o Mãos à Obra App tem mais de 4 mil clientes finais ativos e, para atender essa demanda, conta com mais de 2,8 mil profissionais e fornecedores cadastrados de diversas regiões do Brasil. No futuro, a startup busca conquistar novos mercados. “Planejando a escala em cidades estratégicas com pesquisa do setor, temos o objetivo de conquistar 40% do mercado em quatro anos e em dois anos começar a operação em outro país da América do Sul”, conta.
Fonte: conteudo.startse.com.br
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