domingo, 1 de março de 2020

Construção civil tem saldo positivo no Amazonas

Mesmo com o País fechando 2019 com um saldo negativo de 307.311 vagas com carteira assinada no comparativo entre trabalhadores admitidos e desligados, o Amazonas fechou dezembro de 2019 com um saldo positivo, de 11.129 vagas ocupadas, alavancados principalmente pela construção civil, que fechou o ano com 2.125 vagas, uma variação positiva de 11,09% no setor. Os dados foram divulgados recentemente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon).
Expectativa para 2020 é aumentar o saldo de vagas de emprego no setor (Foto: Divulgação/Sinduscon-AM)
Somente no ano passado, a construção civil no Estado criou 14.893 novos postos de trabalhos. Em 2018, o setor obteve um saldo negativo de -1.025 vagas, representando um percentual de -5,18%.

Em todo o Brasil a construção civil contribuiu fortemente para esse resultado mensal, pois registrou 71.390 admissões apesar dos 118.276 desligamentos.
Para o presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza, a expectativa para 2020 é de aumentar o saldo de vagas de emprego no setor e impulsionar a economia do Amazonas.
“O saldo positivo de 2019 em relação a 2018 já demonstra um grande crescimento da construção civil aqui no Estado, e traz uma boa expectativa para 2020. Isso se dá com a baixa dos juros, que gera confiança no empresário e no comprador, gerando a necessidade de novos empreendimentos e automaticamente criando novos postos de trabalho, o que impulsiona crescimento do setor e a economia do Estado”, ressaltou o presidente da entidade.

Divulgados no último dia 24, pelo Ministério da Economia, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro foram analisados pela economista da CBIC, Ieda Vasconcelos. “Apesar de o resultado seguir a tendência do mês, de fechamento de vagas em função da sazonalidade, a queda foi superior ao previsto”, informa.
A título de comparação, Ieda lembra que o resultado de dezembro de 2019 chegou próximo ao de dezembro de 2018.
“O setor poderia ter crescido mais e gerado mais empregos, mas enfrenta dificuldades especialmente no segmento de habitação de interesse social, com uma falta de política de governo para a área, além da falta de pagamentos de obras realizadas no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, por exemplo. Dessa forma, o crescimento do setor não se sustenta”, reforça Ieda Vasconcelos.

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