quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Obras de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre, foram liberadas

rojeto do escritório espanhol b720 e do brasileiro Jaime Lerner pretende criar um novo ícone urbano


Mauricio Lima

O governo do Rio Grande do Sul liberou oficialmente hoje (23) o início das obras do Cais Mauá, em Porto Alegre. A construção, orçada em R$ 560 milhões, deve revitalizar o antigo cais, restabelecendo a relação entre o rio Guaíba e a cidade e criando um novo ícone urbano. O projeto tem a assinatura do escritório espanhol b720 e do brasileiro Jaime Lerner. O empreendimento terá o modelo de concessão de 25 anos para a empresa Cais Mauá Brasil S.A.

Divulgação: b720
Edifício para lojas será construído no setor do Gasômetro

O projeto é baseado em três setores: armazéns, gasômetro e docas. Neles, serão instalados novos bares, restaurantes, teatros e lojas. A primeira fase, que terá suas obras iniciadas em 2012, prevê melhoria dos armazéns, acessos, estacionamento, iluminação, comércio, restaurantes, bares e, pelo menos, dois museus.
No setor de armazéns, as estruturas de 1920 serão reformadas para se tornarem espaços públicos. "A potente imagem das coberturas inclinadas dos armazéns do cais se repete regularmente em um comprimento de mais de um quilômetro sobre o cais, formando parte do patrimônio da identidade da cidade", diz o escritório espanhol. Segundo eles, as edificações que foram construídas durante os anos serão demolidas, para que a volumetria original das edificações seja recuperada. Além disso, a borda junto ao rio será redesenhada, com a utilização de plataformas flutuantes.
Para o setor do Gasômetro, será construído um novo edifício de forma irregular, que segue o desenho da borda atual do local. "O edifício aproveita a suave topografia existente para conectar a Praça Brigadeiro Sampaio, soterrando parte da avenida João Goulart e conectando a cidade mediante uma zona verde que termina como varanda ao rio", diz o escritório. Esse prédio, com telhado verde em grande parte de sua estrutura, se tornará o pólo comercial do cais.
Já no setor das docas serão construídos um palácio de congressos, escritórios, locais comerciais e um hotel em forma de vários edifícios de grande altura. De acordo com os arquitetos, os edifícios seguem a configuração angulada das docas. Além disso, os próprios edifícios terão plantas triangulares, "oferecendo uma imagem pouco convencional".
Nas duas pontas do cais, haverá grandes espaços de estacionamentos, que são muito escassos na região. Desse modo, valoriza-se também a circulação a pé pelos 2,5 km do cais.

Divulgação: b720
Cais terá, ao todo, 2,5 km de extensão


Divulgação: b720
Objetivo é recuperar relação entre o Rio Guaíba e a cidade


Divulgação: b720
Armazéns serão reformulados para se tornarem espaços públicos


Divulgação: b720
Obras deverão ser iniciadas já em 2012


Divulgação: b720
Armazés recuperarão suas características originais


Divulgação: b720
Edifícios seguirão configuração angulada do setor das docas


Divulgação: b720
Prédios terão plantas triangulares

Divulgação: b720
Até 2014, primeira fase do projeto deverá ser finalizada

Fonte: PINIweb

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