s pequenas empresas geraram no primeiro semestre quase 13 vezes mais empregos com carteira assinada do que as médias e grandes. É o que aponta um levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Os pequenos negócios abriram 351,6 mil vagas no período, enquanto os de médio e grande porte abriram 27,2 mil.
O cenário é melhor do que o observado em igual intervalo de 2017, quando as pequenas empresas geraram 244,3 mil empregos, enquanto as demais fecharam 165,9 mil postos de trabalho.
Em junho, considerando todo o setor privado e também a administração pública, o país fechou 661 vagas. Foi o primeiro mês de resultado negativo em 2018. Nos seis primeiros meses do ano, o saldo é de 392,4 mil empregos criados. Em todo o ano de 2017, a economia brasileira fechou 20,8 mil postos de trabalho formais.
Saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas
Em milhares
Fonte: Caged/Sebrae
Saldo de empregos gerados pelas grandes e médias empresas
Em milhares
Fonte: Caged/Sebrae
“Mesmo quando diversos setores ainda estavam impactados pela paralisação dos caminhoneiros, o resultado na geração de vagas em junho reforçava o comportamento dos pequenos negócios, que em períodos de crise são os últimos a demitir, e ao retornar à estabilidade, são os primeiros a contratar”, diz em nota a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes.
Por setor
Durante o primeiro semestre, as pequenas empresas dos setores da construção civil e da indústria da transformação fecharam mais vagas do que abriram. No outro extremo, a agorpecuária foi o segmento que mais gerou empregos. Veja no gráfico:
Empregos gerados pelos pequenos negócios em julho, por setor
Em milhares
Fonte: Caged/Sebrae
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