domingo, 30 de setembro de 2018

Níveis de produção e emprego na construção civil mantêm baixa em agosto, diz CNI

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Os níveis de produção e do emprego na indústria da construção continuaram em baixa em agosto, de acordo com sondagem divulgada nesta quinta-feira, 27, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com isso, as expectativas do setor para os próximos meses pioraram no levantamento realizado no começo de setembro. 

Em uma escala na qual valores abaixo de 50 pontos significam retração, o índice de atividade na indústria da construção ficou em 47,8 pontos em agosto. O indicador significa que a queda na produção do setor no mês passado foi maior que a verificada em julho, quando o índice ficou em 48 pontos. 

A extensão da queda da atividade na indústria é tão marcante, que o nível de atividade em relação ao usual para agosto registrou apenas 35,4 pontos, um resultado bem distante da linha divisória dos 50 pontos, que indica a média de produção para o mês. 

Da mesma forma, o índice de número de empregados voltou a registrar fechamento de vagas de trabalho no setor. Em agosto, o indicar ficou em 46,1 pontos, abaixo dos 46,2 pontos de julho. 

Mesmo com retração na produção e no emprego, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria da construção aumentou em agosto, de 58% para 60%. O resultado, porém, ainda está abaixo da média histórica do indicador, que é de 62%. 

Expectativas

Com a piora dos indicadores de agosto, os empresários do setor ficaram menos otimistas em setembro. Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam pessimismo, o Índice de Confiança da indústria construção civil recuou de 51,8 pontos em agosto para 50,8 pontos neste mês. 

A componente do índice que mede a avaliação sobre a situação atual da economia e dos negócios recuou de 45 pontos para 44,2 pontos. Já a componente que mede as expectativas do setor caiu de 55,3 pontos para 54,1 pontos. 

Dentre as expectativas para os próximos seis meses, pioraram as perspectivas sobre nível de atividade, contratação de novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias primas e contratação de empregados. Apenas a intenção de investimento deixou de piorar no mês, embora esteja em 32,5 pontos, um patamar que ainda indica bastante pessimismo. 

"Dois fatores principais contribuíram para a reversão da expectativa: temos dados que mostram a economia em compasso de espera e temos o cenário político. Por conta disso, percebemos uma interrupção de uma sequência de duas melhoras nos indicadores de expectativas", explicou o economista da CNI Marcelo Azevedo. "A confiança é importante porque, quando o empresário está seguro com a economia brasileira, isso impacta em sua decisão de investir e de contratar", completou.

Fonte:www.em.com.br

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sábado, 29 de setembro de 2018

Crise prolongada na construção civil trava expansão de investimentos no País

A crise ainda persistente na construção está impedindo uma retomada mais consistente dos investimentos no País. Após praticamente 51 meses de perdas acumuladas, a construção civil ficou estagnada em julho em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados compõem o cálculo do Monitor do PIB, apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os investimentos da construção civil só registraram expansão em abril (2,7%), considerando-se um período de 4 anos e 4 meses. Já a compra de máquinas e equipamentos, que mostra recuperação desde o início de 2017, teve crescimento de 14,1% em julho de 2018 ante julho do ano passado, a 13.ª taxa positiva consecutiva.
Construção civíl
Após praticamente 51 meses de perdas acumuladas, a construção civil ficou estagnada em julho em relação ao mesmo período do ano anterior.
O empresariado brasileiro vem retomando a modernização do parque produtivo, mas a recuperação da taxa de investimentos na economia não decola por conta da paralisação nas obras de infraestrutura e do receio das famílias em comprometer a renda com financiamento imobiliário diante do cenário ainda complicado do mercado de trabalho, avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB da FGV.
A Formação Bruta de Capital Fixo (indicador usado para medir investimentos na economia) subiu 4,5% em julho de 2018 ante julho de 2017. A taxa de investimento em relação ao PIB foi de 17,4% no mês de julho. Em 2013, quando atingiu o auge da série histórica, essa taxa estava próxima de 21%.
“Os empresários estão investindo em maquinário. Mas não está havendo investimento em construção”, diz Considera. “Não há obras de infraestrutura. Os governos não estão construindo. E as famílias estão preocupadas. A taxa de desemprego está elevadíssima, as pessoas ficam receosas de se comprometer com financiamento de longo prazo.”
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) espera que os investimentos tenham desempenho positivo no terceiro trimestre, ajudados por uma base de comparação fraca, apesar do aumento das incertezas no cenário doméstico e mundial.
“Vemos uma recuperação cíclica, mas num ambiente menos favorável, tanto interno quanto externo. É normal que, em alguns casos, os empresários decidam postergar a decisão de investimentos. Mas não dá para dizer que já esteja acontecendo”, diz Leonardo Mello de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea. “Por mais que o ambiente tenha ficado um pouco menos benigno, os efeitos não devem ser vistos imediatamente.”
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) projetava um crescimento de 0,5% no PIB da construção em 2018, mas agora espera uma retração de 0,6% se o PIB brasileiro crescer 1,4%, e de 1% caso o PIB suba 1,1%. “A construção civil reage a investimentos e sem isso, não há possibilidade de melhora no curto prazo. Frente às incertezas econômicas, revimos para baixo nossa projeção para o PIB da construção de 2018”, diz o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.
A avaliação dos empresários da construção sobre a situação atual está em 72,4 pontos, nível que indica pessimismo (abaixo de 100 pontos), 25,4 pontos aquém do patamar pré-crise, do segundo trimestre de 2013, mostrou a sondagem da FGV.
“O fundo do poço ficou para trás, mas está melhorando bem devagarzinho”, diz Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos na Superintendência de Estatística Públicas do Ibre/FGV.

Entre os fatores que empurraram o setor de construção para a atual crise estão o fim de obras de infraestrutura para os grandes eventos esportivos realizados no País, o ajuste fiscal conduzido por governos federal e regionais, as investigações da Operação Lava Jato envolvendo grandes construtoras e as dificuldades enfrentadas pelo mercado imobiliário, diz Ana Maria Castelo. “A crise econômica foi o golpe de misericórdia.”
Fonte: economia.estadao.com.br
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Hackathon da construção começa nesta sexta em Londrina

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Londrina sedia a partir desta sexta-feira (28) o primeiro Hackathon Construtech, que visa fomentar a criação de startups que ofereçam soluções tecnológicas para a construção civil. O evento será na sede do as dependências do Sinduscon-Norte (Sindicato da Indústria da Construção de Londrina), na avenida Maringá, 2.400. A disputa vai até domingo (30) e reúne 64 inscritos, divididos em grupos, que terão a missão de elaborar propostas para reverter dificuldades identificadas pelas empresas do setor. No último dia, uma banca julgadora escolherá três vencedores, que receberão prêmios de R$ 1 mil a R$ 5 mil no fim de outubro, no Eco.Tic 2018, no Parque Ney Braga. 

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Aneel recomenda extinção de contrato da Eletrosul para construção de linhas de transmissão

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou ao Ministério de Minas e Energia que decrete a caducidade do contrato de concessão da Eletrosul, empresa controlada pela Eletrobras, para construção de mais de 2 mil quilômetros de linhas de transmissão. Essas linhas de transmissão foram leiloadas em 2014.
A Eletrosul informou que recorrerá da decisão da Aneel. Em nota, a empresa informou ainda que em razão da importância estratégica das linhas de transmissão “a empresa ainda está estudando alternativas para a viabilização dos empreendimentos no Rio Grande do Sul”.
Se o ministério acatar a recomendação da Aneel e cassar a concessão da Eletrosul, as linhas de transmissão poderão ser incluídas no próximo leilão, agendado para o dia 20 de dezembro.
A recomendação da Aneel ocorreu porque a Eletrosul não concluiu a transferência de controle dos contratos para a chinesa Shanghai. Sem dinheiro para realizar as obras, a Eletrosul havia anunciado uma parceria com a companhia chinesa, o que não se concretizou.
As obras contemplavam a implantação de 2,1 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que exigiria mais de R$ 4 bilhões em investimentos, com geração de cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos.
Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a construção da linha de transmissão é fundamental para o atendimento elétrico de Porto Alegre e também para o escoamento de energia renovável do estado do Rio Grande do Sul. “Diversos empreendimentos eólicos, nesse momento, estão sendo prejudicados pela não construção dessas linhas de transmissão”, disse.
Pepitone destacou que mesmo com a inclusão dos lotes no próximo leilão de energia o prejuízo para a sociedade já existe, já que as linhas de transmissão estavam previstas para serem concluídas este ano e agora a nova previsão é 2022.
Fonte: g1.globo.com
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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Emprego na construção civil fecha agosto com saldo positivo



O mercado imobiliário de Campinas está em ritmo de recuperação. No período de agosto de 2017 a julho de 2018, foram lançadas 3.585 unidades na cidade, um aumento de 85% em relação ao levantamento anterior, que apontou o lançamento de 1.937 unidades. No mesmo intervalo de tempo, 1.993 unidades foram comercializadas, uma elevação de 13,5% sobre as 1.756 unidades contabilizadas no período de agosto de 2016 a julho de 2017. 

Das unidades lançadas, destacam-se os imóveis de 2 dormitórios econômicos, que responderam por 70% do total, com 2.531 unidades. Além disso, 73% dos lançamentos foram de imóveis econômicos de até R$ 230 mil (2.623 unidades). 

Dos imóveis comercializados nos 12 meses analisados, a participação das unidades de 2 dormitórios econômicos foi de 56% do total: 1.108 unidades vendidas e 50% com valores até R$ 230 mil (991 unidades). 

O estudo apurou, ainda, que a cidade de Campinas registrou, em julho de 2018, a oferta de 2.959 unidades disponíveis para venda. O montante corresponde a um aumento de 80,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando houve o apontamento de 1.641 unidades não comercializadas. Esta oferta é formada por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (agosto de 2015 a julho de 2018).  

Os imóveis de 2 dormitórios econômicos ganham destaque novamente por concentrarem boa parte deste universo (1.904 unidades em julho 2018). As informações fazem parte do Estudo Secovi do Mercado Imobiliário, que apura o desempenho de lançamentos e vendas de imóveis residenciais novos e é desenvolvido por Robert Michel Zarif, em parceria com o Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação. 

Para o diretor Regional do Secovi em Campinas, Marcelo Coluccini, os dados mostram que o mercado imobiliário de Campinas está em franca recuperação. "O crescimento detectado em lançamentos, vendas e valores de metro quadrado é positivo e indica a retomada do mercado imobiliário local", comenta. Já em relação ao aumento do estoque de imóveis, o diretor destaca que a tendência era esperada, em virtude dos inúmeros lançamentos ocorridos no primeiro semestre deste ano.  

"Esse movimento é natural pois ainda não houve tempo hábil para essas unidades serem absorvidas pelo mercado, o que deve ocorrer já nos próximos meses", salienta Coluccini, que ressalta, ainda, a importância do aproveitamento total do estoque detectado em julho de 2017, o que demonstra a decisão acertada do setor em relação aos lançamentos ocorridos a curto prazo.


Fonte: www.acidadeon.com

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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Empresa de construção disponibiliza 16 vagas de emprego em Itabira

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A Empresa VORDEX Construções e Montagens está com vagas abertas para algumas funções.
As oportunidades disponíveis na VORDEX Construções e Montagens são para uma parada de 90 dias na cidade de Itabira, em Minas Gerais Confira a seguir a relação das vagas e seus pré-requisitos:
Técnico Segurança do Trabalho – 1 Vagas
Experiência  Profissional : 5 anos
Formação Complementar: Orientar e coordenar o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes e analisando esquemas de prevenção, para garantir a integridade dos colaboradores;  inspecionar locais, instalações e equipamentos coletivos e individuais, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes;
Mecânico Montador  – 6 Vagas
Experiência  Profissional : 5 anos
Formação Acadêmica: Executar serviços de montagem de tubulação de agua, tubos PEA, equipamentos e instalações, componentes hidráulicos, pneumáticos, através de reparos ou substituição de peças, fazendo ajustes, regulagem e lubrificação.
Operador de Caminhão Munck – 2 Vagas
Experiência  Profissional : 5 anos
Formação Complementar: Fazer toda e qualquer movimentação de cargas dentro da empresa utilizando o guindaste: Carregar o caminhão usando o munck, transportar a carga e depois descarregar ao chegar ao destino.
Auxiliar Mecânico  – 6 Vagas
Experiência  Profissional : 5 anos
Formação Complementar:  Auxilio na montagem e desmontagem de tubulação. Auxilio na montagem de tubulações em geral. Auxiliar na execução de montagem industrial, tubulação, chaparia. Dentre outras atividades do dia a dia da produção.
ELETRICISTA FORÇA CONTROLE
Experiência  Profissional : 5 anos
Formação Complementar: Montar e recuperar instalações elétricas em geral, observando critérios técnicos específicos.

Como se candidatar nas vagas da VORDEX

Os interessados em algumas das vagas devem  enviar o currículo para o seguinte e-mail: rh@vodexengenharia.com.br  com o titulo da vaga pretendido. EX. Vaga – Mecânico Montador.
Fonte: maisminas.org
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domingo, 23 de setembro de 2018

Emprego na construção cresce 0,56% entre junho e julho no País, diz SindusCon-SP

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O setor de construção civil contratou 13,1 mil pessoas em julho e encerrou o mês com 2,345 milhões de postos de trabalho, alta de 0,56% em comparação com junho. Já em comparação com julho do ano passado, o setor registrou uma queda de 1,23%, correspondente a 29,2 mil demissões no período.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Na comparação de julho com junho, a maioria dos segmentos registrou alta na quantidade de vagas de trabalho, como foram os casos dos serviços de engenharia e arquitetura (1,48%), infraestrutura (0,78%) e preparação de terreno (0,73%).
Segundo o Sinduscon-SP, o crescimento nesses meses é pontual e deve ser visto com cautela, uma vez que no acumulado do ano, o nível de emprego no setor ainda aponta para uma retração.
Na análise de 12 meses, houve queda em quase todos os segmentos da construção civil, como obras de acabamento (-3,38%), serviços imobiliários (-3,04%) e incorporação de imóveis (-2,98%). As exceções foram engenharia e arquitetura (4,83%) e obras de instalação (1,31%).
Na estratificação por regiões, os resultados de julho frente a junho mostram elevação do emprego em todas as regiões: Nordeste (0,14%), Sul (0,28%), Sudeste (0,45%), Centro-Oeste (1,18%) e Norte (3,04%).
PIB da construção
Nesta semana, o Sinduscon-SP e a FGV revisaram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil no ano. Anteriormente, havia a expectativa de um crescimento de até 0,5% para este ano.
Agora, dois cenários se delineiam. Se o PIB nacional crescer 1,4%, o da construção deverá cair 0,6%. E se o PIB nacional evoluir apenas 1,1%, o da construção deverá registrar baixa de 1,0%.
“O cenário dos últimos meses, agravado pela incerteza eleitoral, contribuiu decisivamente para que não se resgatasse a confiança dos investidores, revertendo a expectativa de que a construção voltaria a crescer em 2018”, afirmou o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, em nota distribuída à imprensa.
Entre os fatores que impactaram o cenário ao longo do ano estão o declínio nas expectativas dos empresários do setor; o impacto negativo sobre os investimentos devido à persistência do alto grau de incerteza com o quadro eleitoral; e o baque da greve dos caminhoneiros sobre a indústria de materiais, cuja produção não se recuperou totalmente.
Fonte: www.istoedinheiro.com.br
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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Em Goiás, nível de emprego na construção civil sobe e está acima da média nacional

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Com exceção do mês de maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros, entre janeiro e julho a construção civil no Estado apresentou índices positivos na geração de empregos em todos os parâmetros de comparação da pesquisa Caged. Mesmo com indefinição do cenário político, incorporadores em Goiás afirmam que mercado está reagindo bem e demonstram otimismo para segundo semestre
A geração de empregos no setor da construção civil em Goiás segue em ascensão. É o que indica os mais recentes números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Conforme os dados organizados pelo Ministério do Trabalho, entre janeiro e julho o setor registra saldo positivo de 4.865 vagas formais no Estado, o que representa crescimento de 7,45% no período. No mesmo período de 2017, haviam 3.358 contratados, ou seja, são 1.500 vagas a mais.
Nos últimos 12 meses, no cenário estadual, o setor da construção civil apresenta a segunda maior variação entre as oito atividades econômicas pesquisadas, com alta de 2,48% e um saldo positivo de 1.657 vagas formais - ficando atrás somente do agronegócio, que teve variação de 2,69%. O Estado segue na contramão do cenário nacional, que registra uma variação negativa no saldo de empregos da construção de 1,10%, nos últimos 12 meses.
Ainda tendo base o cenário de Goiás, o setor da construção civil também apresentou bom desempenho na geração de empregos comparando-se junho e julho. O saldo absoluto entre um mês e outro foi 737 vagas formais, uma variação de 1,10%, a maior entre os setores econômicos estudados. Mais uma vez o cenário da construção civil goiana se destaca frente ao nacional, que em julho registrou crescimento no saldo de empregos de apenas 0,49%.
Com exceção do mês de maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros, entre janeiro e julho a construção civil no Estado apresentou índices positivos na geração de empregos em todos os parâmetros de comparação (mês a mês, acumulado no ano e nos últimos 12 meses)
Reação
Para o incorporador Rogério Queiroz, diretor da Queiroz Silveira Construtora e Incorporadora, o crescimento das contratações do setor comprova que o mercado está, de fato, reagindo. “O mercado de Goiânia cresce a passos largos frente ao cenário nacional e isso reflete diretamente no número de empregos oferecidos”, enfatiza Rogério que cita recente pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) para comprovar sua afirmação. De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 46% nos imóveis na capital de Goiás, enquanto a média nacional foi de 22%.
“Com o crescimento das vendas o nível do estoque ficou baixo e isso motivou as empresas a iniciar obras e retomar projetos que estavam estacionados aguardando um cenário melhor”, disse ao explicar o porquê do aumento no número de empregos no mercado. Ele informa ainda que a própria Queiroz Silveira está com quatro obras em andamento em Goiânia, uma delas iniciada em março.
O cenário garantiu a Maurício Espesito de Sousa Filho, 34, a quebra do jejum de dois anos sem trabalho formal na obra do Residencial Gran Leste, no Setor Universitário. “Fiquei esse tempo trabalhando em restaurantes, com limpeza e como pedreiro, mas para quem tem família é muito difícil viver de bico”, diz. Ele tem esperança que o emprego veio para ficar e aposta nos seus 8 anos de experiência comprovada como encarregado de obras para que os dias melhores permaneçam.
Bom cenário
O incorporador Thiago Galvão, diretor da Brasal Incorporações, também destaca que o crescimento do número de empregos na construção civil está diretamente ligado a questões como baixa na taxa de juros e incentivo ao financiamento de imóveis. Thiago está otimista para este segundo semestre e acredita que a empresa, por conta dos lançamentos, vai gerar cerca de 20% a mais de vagas, na comparação com segundo semestre de 2017.
Em uma nova obra, o Cena Marista, que será iniciado ainda neste semestre, serão necessários 190 trabalhadores ao longo da obra. De imediato, a empresa abrirá 18 vagas.
O empresário destaca que a fase de retração do setor já passou e que houve uma melhora significativa nos índices de confiança do investidor no mercado. Isso resultou na retomada das construções e na contratação de efetivos. “Novos lançamentos refletem novos canteiros de obras e pessoas empregadas”, explica Galvão.
O momento acaba gerando movimentação em toda cadeia produtiva do setor. O assistente administrativo Hudson Carvalho Campos, 25 anos, foi contratado em junho de 2018. Desempregado por três meses, ele foi chamado para atuar no departamento financeiro da empresa. “Embora pareça pouco, as contas sempre chegam e os meses atoa ficam muito longos. Eu estava exigente com relação ao salário e queria um emprego que valesse a pena”, pontua. Findando o período de experiência, Hudson, que fez distribuição de currículo em plataformas online, se diz otimista com a permanência na empresa: “Acredito que minha experiência no ramo contou muito”.
Para o economista, professor universitário e especialista em finanças, Marcus Teodoro, a construção civil historicamente é um segmento gerador de emprego, renda e tributação. “Sempre teve um peso muito forte na economia do país. É um segmento que tem uma importância muito grande no desenvolvimento e expansão do Brasil, que é continental”, destaca o economista ao enfatizar que o setor é um bom termômetro para avaliar a situação econômica. Ainda de acordo com Marcus, a construção civil é muito sensível às alterações do cenário macroeconômico do país. “Conforme o cenário nacional se expande a construção civil também cresce”, explica.
Ao ser questionado sobre a retomada das contratações pela construção civil em Goiás, Marcus revela que o crescimento de empregos se deu pela queda da taxa de juros, pela queda da taxa de financiamento imobiliário e pelo incentivo de programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida.
Fonte: www.segs.com.br
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Obras públicas viárias devem gerar até 200 empregos em Londrina

Marcos Zanutto - Entre as obras está o viaduto que será construído no cruzamento das avenidas Dez de Dezembro e Leste-Oeste

Três obras públicas viárias devem abrir até 200 vagas de emprego na construção civil nos próximos meses, em Londrina, segundo estimativa de representantes de entidades ligadas ao setor. A construção do viaduto no cruzamento das avenidas Dez de Dezembro e Leste-Oeste, o trecho 2 do Arco Leste e as obras de duplicação da avenida Amintas de Barros e da rua Prefeito Faria Lima devem representar um alívio para trabalhadores de uma atividade castigada pela crise econômica e pelo desaquecimento do mercado imobiliário, ainda que representem apenas 5,5% dos 3.691 postos perdidos na cidade desde janeiro de 2014. 

Com a redução do número de lançamentos de construtoras na cidade, assim como em todo o País, boa parte dos trabalhadores da construção passaram a viver de pequenas obras, nem sempre com carteira assinada. De acordo com o presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Londrina), Denilson Pestana da Costa, a categoria foi reduzida à metade nos anos de crise, na região de atuação da entidade. "Essas obras geram poucos empregos, são mais importantes para melhorar o trânsito da cidade. Se forem 200 empregos, é o mesmo que em uma torre residencial." 

Somente em Londrina, foram fechados 3.961 empregos na construção civil, de janeiro de 2014 a junho de 2018, segundo dados levantados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. O estoque de funcionários do setor considerado pelo órgão era de 7.269 no primeiro mês de 2018. Foram encerrados mais 151 postos somente no primeiro semestre. 

O presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná), Rodrigo Zacaria, cita ainda outras obras públicas que podem movimentar o mercado, como os viadutos licitados para a avenida Brasília, perto do antigo Grêmio, e na BR-369, na entrada de Cambé, além da duplicação da PR-445 até Guaravera, que são estaduais. "Pode chegar a 200 vagas, com todas as obras em andamento, mas é o mesmo que um prédio. Então, não podemos deixar escapar oportunidades e temos de viabilizar mesmo as pequenas obras privadas", diz. 



INÍCIO 
Nesse cenário, as obras viárias são um consolo. O viaduto da avenida Dez de Dezembro terá, logo de cara, 30 contratações, segundo o diretor de recursos humanos da Construtora Hejos, Rogério Pires. A empresa de Maringá é a responsável pelo projeto e depende de liberações de empresas de saneamento e eletricidade para definir se aumenta ou diminui os postos abertos. "Temos uma junta de engenheiros e gestor de obras, então os profissionais que serão contratados na cidade são outros, como pedreiro, carpinteiro, armadores... Mestre de obras e engenheiro, também", conta Pires. 

O diretor na construtora lembra que o comércio de materiais de construção também terá maior movimento com a obra. "Damos preferência para fornecedor da cidade primeiro, mas nosso gestor, que está em Londrina, definirá tudo o que precisamos", diz. Sobre as vagas de emprego, que ele estima que não passem de cem, a Hejos deve buscar indicações e também o Sine (Sistema Nacional de Emprego). O custo total do projeto está previsto em R$ 17,6 milhões.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

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domingo, 16 de setembro de 2018

Projeto social forma mulheres para atuar na construção civil

PLACAODIA

Na prática do dia a dia, a engenheira civil Deise Gravina percebeu que as mulheres poderiam ser mais cuidadosas em serviços no canteiro de obras em comparação aos homens. Essa constatação motivou a criação do projeto Mão na Massa, numa parceria envolvendo o Senai e a Faetec. Desde 2007, a iniciativa formou 1,2 mil mulheres para o mercado de trabalho na construção civil. O projeto está com inscrições abertas até quarta-feira para nova turma em São Gonçalo. A formação é gratuita. As alunas recebem vale-transporte, alimentação e bolsa-auxílio.
Deise conta que a impressão inicial se confirmou. Segundo ela, 78% de todas as mulheres que concluíram o curso exercem hoje profissões na construção civil. "Nós acompanhamos as alunas, cujas fichas profissionais ficam disponíveis no nosso banco de empregos. Elas estão transformando o canteiro de obras. É esse retorno que temos das empresas. Elas são compromissadas, cuidadosas, se preocupam mais com limpeza e evitam desperdício", diz Deise.
Projeto social privilegia mulheres de baixa renda, que podem escolher qualificação como carpinteira, pedreira, encanadora, eletricista ou pintora. Faetec e Senai oferecem certificado de conclusão às alunas - Divulgação
Ex-aluna do projeto, Andrea Lucas, de 41 anos, passou em primeiro lugar em um concurso público em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Ela concluiu as aulas do Mão na Massa em 2009. E, desde então, não parou mais de trabalhar. Hoje, realiza reparos em prédios públicos da prefeitura local. "Eu estava há muitos anos desempregada e sem expectativas, pois não tinha condições para fazer nenhum curso. Com o que aprendi, comecei a emendar uma obra na outra. Aprendo ainda mais a cada novo serviço", garante Andrea, que fez o acabamento na obra de reforma no banheiro do camarote do Maracanã.
CANTEIRO-ESCOLA
A formação é dividida em três etapas. Na primeira, as alunas assistem a aulas sobre Matemática, Português, Laboral e noções sobre a Lei Maria da Penha e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Na etapa seguinte, elas são divididas em turmas de pintoras, eletricistas, pedreiras, carpinteiras e encanadoras, de acordo com o interesse de cada uma. E vão aprender as técnicas no canteiro-escola da Faetec de Itaboraí, sob a supervisão de professores da instituição. "Nesse momento, elas conseguem trabalho e começam a levar renda para casa", afirma Deise.
Na segunda fase do curso, as mulheres escolhem a área de atuação - Divulgação
Já na última etapa, elas fazem obras em instituições e comunidades. Nessa fase, as alunas recebem bolsa-auxílio de R$ 150. Segundo a idealizadora do projeto, as vagas disponíveis privilegiam mulheres de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social. "Outra condição é o interesse real em se profissionalizar para entrar no mercado de trabalho".
EMPRESA ABERTA POR EX-ALUNA
Geisa Garibaldi é uma das mulheres que passaram pelo projeto Mão na Massa. Além de ingressar no mercado de trabalho como pedreira, ela também passou a dar oportunidade a outras mulheres ao criar a empresa Concreto Rosa, há três anos. "Sempre tive uma veia empreendedora. E, após conseguir o diploma no curso, decidi criar a empresa para dar chance a outras mulheres, pois o mercado da construção civil, para nós, ainda é hostil", relata Geisa.
Aulas de Português e Matemática também fazem parte do projeto - Divulgação
Hoje, são sete mulheres na Concreto Rosa. Elas realizam serviço de alvenaria, elétrica, hidráulica, limpeza após obra, pintura, acabamento, instalação de ar-condicionado, manutenção, aplicação de papel de parede, frete e acabamento. Na equipe, há também uma transexual. "Temos ainda outras colaboradoras que trabalham de forma indireta", diz Geisa.
A equipe atende em todo o Estado do Rio. No site www.concretorosa.com.br, é possível solicitar orçamento.
COMO SE INSCREVER
As inscrições devem ser feitas até quarta-feira na Avenida Santa Luzia 1032, Santa Luzia, São Gonçalo. É preciso levar original e cópia da carteira de identidade, do CPF e do comprovante de residência. Uma entrevista é feita no local. As inscrições acontecem entre os dias 24 e 26. O curso começa no dia 1º de outubro e tem seis meses de duração.
BANCO DE EMPREGOS
As alunas devem ter concluído, no mínimo, o 5º ano do Ensino Fundamental. Ao fim do curso, as mulheres podem ser contratadas via banco de empregos no site www.projetomaonamassa.org.br. Em 2005, antes da primeira turma, uma pesquisa com 216 mulheres do Jacarezinho mostrou que 80% delas não só queriam participar como já atuavam na área.
Fonte: odia.ig.com.br
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