sábado, 8 de setembro de 2018

Falta de cimento dobra valor do saco que chega a R$ 45 em Macapá

Cimento está em falta no comércio de Macapá (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)

Está difícil encontrar cimento emMacapá . Nas lojas que ainda tem o material, que é a base da construção civil, o preço praticamente dobrou. O saco que antes era vendido entre R$ 23 e R$ 25, agora está custando até R$ 45.
Segundo os donos de lojas, a falta se agravou ainda mais nos últimos dias. Os empresários afirmam que uma única fábrica têm produzido em grande escala no país e não consegue atender a demanda.
De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) a queda na oferta começou há cerca de dois meses, gerando também aumento no número de desempregados.
“O cimento é um insumo básico da construção civil. Só nesses dois meses foram em torno de 2 mil desempregados com essa falta. Segundo informações, essa falta é momentânea, mas ela impacta significativamente nos empregos no setor. Isso é preocupante”, disse o presidente do sindicato, Glauco Cei.
Em uma revendedora na Zona Norte da capital, o gerente contou que o espaço chegou a ter no estoque cerca de 10 mil sacos de cimento. Nesta sexta-feira (7), o local estava praticamente vazio. A quantidade existente, de 55 sacos, foi vendida em menos de uma hora.
Quem está construindo diz não poder parar as obras e aguardar a situação normalizar (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)Quem está construindo diz não poder parar as obras e aguardar a situação normalizar (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Quem está construindo diz não poder parar as obras e aguardar a situação normalizar (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Mesmo com o valor elevado, quem está construindo diz não poder parar as obras e aguardar a situação normalizar. É o caso da aposentada Elvira Leite.
“Não tem jeito, a gente tá precisando terminar. Para a Zona Norte já acabou tudo, agora só tem aqui mesmo”, falou.
Elvira Leite (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)Elvira Leite (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Elvira Leite (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
O Sinduscon estima que o fornecimento deve normalizar em 20 dias. Enquanto isso não ocorre, o consumidor é obrigado a comprar o cimento com o preço salgado.
“Tá caro. To andando desde cedo atrás de cimento e está R$ 35, R$ 38, R$ 40. Aí não tá dando”, reclamou o autônomo Salmo Dias.
Salmo Dias (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)Salmo Dias (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Salmo Dias (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Fonte: g1.globo.com/ap/amapa
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