sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Conheça as 6 melhores empresas da construção civil para trabalhar

Fábrica da Pormade, em União da Vitória (PR)

Pormade Portas

A Pormade Portas acredita em incentivos financeiros para motivar os colaboradores a contribuir com sugestões para a melhoria da produção, dar ideias de combate a desperdícios e investir em desenvolvimento e aprendizado.
Quem lê um livro ganha 5 reais, aquele que escreve a resenha de um DVD de conteúdo técnico recebe 15 reais, e quem resume o programa Motivação e Sucesso, exibido aos domingos pela Rede Vida, ganha 5 reais.
No Café com o Presidente — que acontece diariamente por 20 minutos tanto na matriz, pela manhã, quanto na fábrica, à tarde —, a opinião do funcionário vale 10 reais. Além disso, toda quarta-feira um colaborador dá palestra sobre um assunto de interesse da empresa.
Os ingressos são vendidos para a comunidade e metade do valor arrecadado vai para uma instituição de caridade escolhida pelo palestrante. Para os empregados, a apresentação é gratuita, e os 100 primeiros inscritos recebem 10 reais.
Em agosto, acontece uma gincana para os colaboradores apresentarem seus talentos pessoais e os cinco grupos mais bem colocados dividem 1 500 reais entre seus participantes. A empresa ainda vende lanches e bebidas mediante contribuição voluntária, depositada pelo empregado em uma caixinha. |pormade.com.br Visita: Tatiana Vaz, em União da Vitória (PR)
PONTOS POSITIVOS
Cursos de informática básica e avançada, CAD e inglês são gratuitos para os colaboradores da empresa e seus familiares. A frequência e a qualidade do feedback melhoraram por solicitação dos funcionários.

PONTOS A MELHORAR
Não há um programa de capacitação específico para colaboradores identificados como talentos, que podem se tornar lideranças no futuro. Também não existe uma iniciativa de recrutamento interno.

 Toque para ampliar.
Toque para ampliar. (Germano Lüders / EXAME/)

WEBER SAINT-GOBAIN

 Fábrica da Weber Saint-Gobain, em Jandira (SP): a concessão de ações
vale para todos os níveis operacionais | Foto: Germano Lüders
Fábrica da Weber Saint-Gobain, em Jandira (SP): a concessão de ações
vale para todos os níveis operacionais | Foto: Germano Lüders (/)
Mesmo com a crise que afetou todo o mercado de construção civil, a fabricante de argamassas e impermeabilizantes ­Weber Saint-Gobain, que divide a primeira colocação deste setor com a Pormade Portas, não parou de crescer.
Só em 2017 o grupo francês faturou 10 bilhões de reais — um aumento de 6,4% em relação ao ano anterior. A ampliação do ­portfólio de produtos por meio de aquisições de novas empresas, como a TekBond e a Adespec, foi uma das causas do desempenho positivo em meio à recessão.
Para manter alinhados os mais de 1 400 funcionários, espalhados em 19 unidades, a companhia rea­liza reuniões trimestrais entre os gestores de todos os níveis para discutir e rever a estratégia. Em 2018, o modelo do encontro foi replicado também para empregados administrativos e operacionais.
Anualmente, o Tamo Junto, evento que reú­ne o diretor-geral e os funcionários da fábrica, em Jandira, ajuda a reforçar a comunicação interna. A Weber também tem investido em recompensas aos colaboradores. Um exemplo é o programa de concessão de ações, que se tornou aberto a todos os níveis operacionais em 2015.
Com um aporte inicial de 20% do salário, descontado em folha, a iniciativa fez sucesso e contou com a adesão de 500 pessoas só no ano passado. |quartzolit.weber Visita: Luciana Lima, em Jandira (SP)
PONTOS POSITIVOS
O reembolso de até 25% para cursos de graduação e pós e o auxílio-farmácia de até 70% agradam. O refeitório e o empenho na sustentabilidade, com ações como reúso de água e reciclagem, são celebrados.

PONTOS A MELHORAR
Os funcionários pedem maior abrangência na cobertura do plano odontológico e rede Wi-Fi nas áreas comuns no horário de almoço. A concessão de PLR por critérios mais individuais é outra reivindicação.

TIGRE

Fabricante de materiais para construção e reformas (de pincéis e torneiras a tubos, conexões e tanques), a Tigre está enfrentando uma grave crise em seu setor. Afinal, a construção civil foi uma das áreas mais afetadas pelo atual cenário político e econômico do Brasil.
Segundo dados divulgados pelo IBGE, o segmento acumulou 15% de queda nas atividades de 2015 a 2016 e, em agosto de 2018, entrou em recessão técnica por enfrentar dois trimestres consecutivos sem crescimento. Esse contexto acabou afetando os funcionários, que admiram a empresa catarinense, mas também sentem apreensão diante da situação.
“Nossa crise não é de ética ou de reputação, é de mercado”, afirma um empregado. Para melhorar a confiança e ampliar o escopo de atuação, a companhia realizou pesquisas com clientes e descobriu que poderia (e deveria) inovar em alguns setores, como o de água e esgotos.
Isso abriu as portas para a atuação em construção, aluguel e venda de sistemas de tratamento para indústrias, comércios e residências. Claro que só é possível encarar esses desafios com um time capacitado. Por isso, a empresa aposta agora na formação dos líderes, que estão sendo treinados em gestão de negócios. | tigre.com.br Visita: Anderson Hartmann, em Joinville (SC)

PONTOS POSITIVOS
Os funcionários do administrativo têm flexibilidade de meia hora para iniciar e terminar o expediente. Em algumas funções, como as de vendas e engenharia, há possibilidade de fazer home office.     

PONTOS A MELHORAR
Embora a companhia realize entrevistas de desligamento, os dados não são registrados nem usados para melhorar processos de gestão. Também faltam programas formais para discutir a diversidade.

PORTINARI

Vem da cidade catarinense de Criciúma, a 190 quilômetros da capital, Florianópolis, o revestimento Portinari, conhecido por qualquer consumidor que já tenha entrado em uma loja de materiais de construção.
A Cecrisa, dona da marca, começou a fabricar os primeiros azulejos em 1971 e hoje possui 3 000 produtos. Em 2012, 70% da companhia foi comprada pelo grupo investidor Vinci Partners, e houve uma maior profissionalização da gestão.
Com isso, enquanto o setor de construção ficou abaixo do esperado em 2017, a Portinari passou pela crise sem demitir em massa.
No mesmo ano, a empresa criou um modelo de remuneração variável com foco no resultado e permitiu aos funcionários que acompanhassem os indicadores mês a mês, como forma de aumentar a agilidade na tomada de decisão e a  melhorar o engajamento e a colaboração.
“De 2016 para cá, investimos em diversificação e comunicação da nossa identidade de marca: ‘Portinari é arte’”, diz um dos executivos.
Em meio a essa transformação, os funcionários ganharam uma ferramenta de educação a distância, o que contribuiu para que cada trabalhador realizasse, em média, 24 horas de treinamento em 2017, um salto em relação às 13 horas alcançadas em 2016. | ceramicaportinari.com.br Visita: Anderson Hartmann, em Criciúma (SC)query_builder
  • 21 dez 2018 - 15h12

PONTOS POSITIVOS
A empresa investe em inovação e os próprios funcionários atuam como professores, repassando conhecimento aos demais. Há um plano de previdência privada que contempla todos os profissionais.

PONTOS A MELHORAR
A companhia precisa melhorar a diversidade, já que só 21% dos mais de 1 700 empregados são mulheres. Os funcionários reclamam das instalações, e faltam programas de desenvolvimento para os jovens.

MPD ENGENHARIA

A construtora e incorporadora MPD Engenharia levou a sério o ditado que diz que, em tempos de crise, uns choram e outros vendem lenços. Com diversas concorrentes envolvidas em escândalos da Operação Lava-Jato, a empresa conseguiu aumentar sua participação em contratos públicos e se manteve em crescimento, mesmo em meio à crise no setor.
Um marco dessa boa fase foi a reabertura do cargo de gestor de novos negócios, que estava congelado até o ano passado. A proximidade entre as equipes corporativas e os trabalhadores de campo é estimulada com visitas frequentes do pes­soal do escritório às obras.
O café da manhã com o presidente, que acontece periodicamente, também reforça o sentimento de união entre a liderança e os empregados.
“Nosso presidente trata todos igualmente: do ajudante de pedreiro ao diretor”, diz um colaborador. A área de desenvolvimento oferece cursos de alfabetização e formação digital nos canteiros de obra e subsídios para cursos técnicos no Senai.
Entre as queixas dos funcionários estão a falta de clareza quanto ao plano de carreira da companhia, que tem apenas uma descrição de cargos e salários, e a avaliação de desempenho, que, na visão deles, deveria ocorrer com mais frequência. | mpd.com.br Visita: Luciana Lima, em Barueri (SP)

PONTOS POSITIVOS
O clima organizacional da companhia e o plano de previdência privada são elogiados pelos colaboradores. As verbas de clima, que os gestores recebem para melhorar o engajamento, também agradam.

PONTOS A MELHORAR
Os funcionários reclamaM da coparticipação No convênio médico e da falta de clareza nos processos de concessão de bolsas de estudo. A formalização de processos é outro pedido frequente.

GRUPO A. YOSHII ENGENHARIA

As promoções no Grupo A. Yoshii, que atua na área de construção e incorporação, podem ser verticais ou horizontais, entre áreas diferentes.
Nos dois casos são exigidas uma avaliação do departamento de recursos humanos e a validação do superior imediato. As transições têm critérios claros e bem definidos, na opinião de gestores e funcionários operacionais. Todo colaborador que conquiste uma promoção tem reconhecimento público na empresa.
Um servente promovido a oficial, por exemplo, recebe um capacete de cor diferente no meio da obra e é parabenizado pelos colegas. Para os funcionários, a atitude mostra a transparência da empresa e é um incentivo para as equipes. O Grupo A. Yoshii também estimula seus colaboradores a apresentar sugestões no programa Usina de Ideias.
Em 2017, a empresa recebeu 35 sugestões, aprovou 22 delas e premiou oito funcionários cujas propostas resultaram em redução de custos. Eles foram convidados a participar da execução dos projetos e tiveram os nomes divulgados nos murais.
Já em 2018, a empresa investiu 800 000 reais no treinamento de suas equipes, beneficiando em torno de 250 colaboradores com cursos de liderança, de gestão de tempo e de comunicação. | ­ ayoshii.com.br |Visita: ­Tatiana Vaz, em Londrina (PR)

PONTOS POSITIVOS
A remuneração variável dos gerentes depende de três critérios, Além do orçamento: nota da avaliação de desempenho do profissional, nota do clima organizacional e nota da pesquisa de satisfação do cliente.

PONTOS A MELHORAR
Embora precisem incentivar a participação de seus colaboradores em treinamentos, os gestores não são formalmente cobrados em relação ao desenvolvimento de suas equipes nem têm metas atreladas a isso.

 Toque para ampliar.
Toque para ampliar. (Divulgação/)
Fonte: exame.abril.com.br
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