domingo, 28 de abril de 2019

Construção civil lidera geração de empregos na Bahia em 2019



Dos 11.179 novos postos de trabalho gerados na Bahia neste primeiro trimestre de 2019, o setor de construção civil contabilizou 5.501 novos empregos com carteira assinada, figurando como líder dentre os setores da economia, de acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
A Bahia foi o único estado do Nordeste com saldo positivo na geração de empregos formais de janeiro a março deste ano, e o setor que mais contratou foi o da construção civil (+5.501), seguido por serviços (+4.649 postos), indústria de transformação (+1.779 postos), agropecuária (+1.499 postos), administração pública (+557 postos), extrativa mineral (+229 postos) e serviços industriais de utilidade pública (+96 postos).­­
“O resultado coloca a Bahia entre os sete estados que mais geraram empregos formais no País num momento difícil da economia nacional, enquanto todos os demais estados do Nordeste tiveram perdas significativas de postos de trabalho. O desempenho do setor de Construção Civil é reflexo dos investimentos contínuos do Governo do Estado em grandes obras de infraestrutura, com novas estradas, hospitais, escolas, sistemas de abastecimento de água e redes de esgotamento sanitário, habitação popular e muitas outras obras. Vale ressaltar que esta geração de empregos vem ocorrendo não apenas na Região Metropolitana de Salvador, que somou 3.220 novos postos, como principalmente no interior, com 7.959 empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2019”, avaliou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Enquanto a Bahia gerou 11.179 novos empregos, oito estados nordestinos totalizaram acumulados negativos no primeiro trimestre deste ano. Pernambuco (-26.298 postos) foi seguido por Alagoas (-16.992 postos), Paraíba (-8.497 postos), Ceará (-7.965 postos), Rio Grande do Norte (-5.468 postos), Sergipe (-4.891 postos), Maranhão (-3.334 postos) e Piauí (-2.922 postos).

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