O ano de 2019 iniciou com aquecimento no setor de construção civil, apesar do segmento ter encarrado 2018 com saldo negativo. A falta de mão de obra qualificada tem sido uma das dificuldades para fechar o quadro funcional. Ao comparar o mesmo período do ano passado (janeiro a agosto), os dados do Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam resultados mais satisfatórios.
“Infelizmente, temos rotatividade no setor. Isso acontece pela falta de mão de obra qualificada e comprometida com os trabalhos” afirma o mestre de obras José Santos. “Desde o início o ano, estamos contratando auxiliar de pedreiro com experiência. Quando achávamos que iríamos compor o quadro, alguém pede para sair, ou temos que desligar”.
Santos destaca que para executar os trabalhos é preciso mão de obra qualificada. Ele enfatiza que essa dificuldade em encontrar profissionais para trabalhar, infelizmente, esbarra na falta de interesse das pessoas em buscarem conhecimento. O mestre de obras ainda reforça que existe preconceito e desvalorização da profissão. Porém, ele avalia isso como uma oportunidade para que os interessados busquem aperfeiçoamento e dessa forma possam ofertar trabalho de qualidade e com remuneração compatível.
CONTRATAÇÕES – De acordo com o mestre de obras, Toledo tem demonstrado crescimento no segmento de construção civil, principalmente, na verticalização. “Isso exige experiência não apenas no quesito de fazer uma laje ou assentar tijolos - serviços básicos de nosso trabalho, mas que precisam ser de qualidade – é preciso ter conhecimento para atender esses padrões de construção que prevê técnicas diferenciadas, exigências de segurança no ato da execução do serviço, entre outras particularidades”, garante Santos.
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