sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Casa de eventos sustentável é certificada em São Paulo



Eco House, em São Paulo
Após a realização de auditorias presenciais, a Fundação Vanzolini - que oferece soluções para empresas, organizações e profissionais - emitiu o certificado AQUA - Operação e Uso de Edifícios Comerciais e de Serviços à Eco House, misto de restaurante, espaço para eventos e buffet infantil. Segundo o professor Manuel Martins, coordenador executivo do Processo AQUA da Fundação Vanzolini, o espaço atende, na fase Programa da Operação e Uso, os 14 critérios de sustentabilidade exigidos para edifícios  em operação. “Foram analisados aspectos relacionados ao conforto, saúde, utilização da água e energia oferecidos aos usuários. Esses índices serão monitorados durante um ano e, se os dados de qualidade ambiental forem mantidos, a certificação AQUA será concedida na fase Operação e Uso do empreendimento”, destaca Manuel Martins.

Segundo o chef de cozinha Eric Thomas, idealizador da Eco House, a casa foi criada para priorizar a qualidade ambiental desde a construção até a operação e uso. “Até agora estamos com dados e estatísticas onde demonstramos que os resultados são ainda mais positivos e estamos economizando ou deixando de utilizar  até mais do que as primeiras projeções”, afirma Thomas. 

Soluções sustentáveis 

A Eco House possui três ambientes. O primeiro piso dá acesso à cozinha, restaurante, bar e uma pista de dança. Enquanto os convidados dançam sobre a pista, feita com placas que acumulam a energia do movimento, o sistema de  abastecimento por energia limpa, ajuda a diminuir os gastos na conta de luz e poupa recursos naturais. A energia excedente fica armazenada e pode ser consumida em outros eventos. Além disso, a casa calcula, ao fim de cada evento, com o “econômetro”, o que deixou de ser consumido de energia, além de emitir um certificado da neutralização de carbono. A água captada da chuva fica armazenada no subsolo para a reutilização. As chamas do fogão industrial da cozinha aquecem a água que corre em uma serpentina. As paredes, forradas por uma espécie de jardim suspenso, foram revestidas com madeiras de reflorestamento. Os vasos sanitários têm dispositivos de descarga com duplo fluxo, que descarregam mais ou menos água conforme a necessidade. Nas portas das cabines dos sanitários foram re-usadas portas de veículos Kombi obtidas em sucatas. 

No segundo piso, onde fica o buffet infantil, não existem brinquedos eletrônicos. Uma das paredes, de vidro, permite a entrada de luz natural na parte da tarde, horário de maior procura para festas infantis. No terceiro piso, o público pode ter acesso à laje verde, formada por um canteiro com diversas espécies de temperos naturais utilizados na cozinha.

Fonte: Obra24Horas

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