sábado, 30 de junho de 2018

Construção civil: como 3 tecnologias podem ajudar o setor



As novidades do mundo digital estão se tornando grandes aliadas de empresas de todos os setores – inclusive da construção civil. O uso de tecnologias e de novas técnicas trouxe agilidade para um ramo até então pouco explorado, mas que movimenta muito dinheiro. Ferramentas digitais podem reduzir os erros em projetos e o tempo de trabalho, aprimorar a experiência de compra do cliente, melhorar os resultados das entregas e reduzir custos. Veja, a seguir, como três tecnologias estão transformando o setor:
Internet das Coisas (IoT)
Conectando diversos aparelhos em uma mesma rede, essa tecnologia permite que as informações sobre uma obra sejam reunidas em um só sistema de controle. “Ela pode ser instalada dentro de ferramentas de construção, crachás e outros objetos usados em obra para a coleta de dados e análise”, ressalta André Luiz Siqueira Marques, gerente de obras da Camargo Corrêa Infra. Com essa coleta automatizada, a captação manual é eliminada e a transmissão acontece diretamente no sistema – agilizando a tomada de ação quando há ocorrência de desvios, por exemplo.
Drones
Podem auxiliar as empresas a terem uma visão completa em tempo real dos serviços em andamento, permitindo que as falhas sejam corrigidas antes de se tornarem um problema maior. Além disso, os drones podem ser usados para agilizar o transporte de materiais, minimizando deslocamentos desnecessários. Ainda podem auxiliar na realização de inspeções em altura e espaços confinados, atividades que promovem a exposição dos profissionais a um maior risco. “Um grande desafio dos projetos de construção civil é ter uma boa logística em distribuição dos insumos e movimentação entre as frentes de serviço”, explica Marques.
Realidade Virtual e Aumentada
Com a realidade virtual, que recria um universo digital ao usuário, os projetos podem ser visualizados por completo logo no início das atividades. Isso auxilia na predição de possíveis problemas e na melhoria do planejamento. Já a realidade aumentada, que adiciona elementos virtuais à um cenário real, ajuda no acompanhamento e execução de tarefas. “Durante um projeto, é possível fazer um checklist virtual para fazer a análise de todos os itens entregues”, explica o engenheiro André.
Iniciativa brasileira
Em busca de novas soluções relacionadas à modernização de obras – podendo estar ligadas a essas três tecnologias-, o Infra i9 (Programa de Conexão com Startups da Camargo Corrêa Infra) visa selecionar empresas que possam se tornar fornecedoras ou parceiras da companhia e fortalecer a aproximação do ecossistema brasileiro de inovação na construção. Empresas que estejam no estágio de MVP (Produto Mínimo Viável) desenvolvido e/ou validado podem se inscrever para estes e outros desafios até o dia 29 de julho de 2018. Saiba mais sobre o Programa de Conexão com Startups da Camargo Corrêa Infra e inscreva-se aqui.
Fonte: conteudo.startse.com.br
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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Construção civil reverte tendência e gera empregos em Volta Redonda




Volta Redonda – O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário do Sul Fluminense (Sinduscon-SF), Mauro Campos Pereira, tem motivos para se sentir otimista: o setor que ele representa acumula crescimento de 164 postos de trabalho desde o início de 2018, depois de encerrar o ano anterior com o fechamento de 1.445 empregos em Volta Redonda. Altamente dinâmica em termos de relação entre nível de atividade e de emprego, a construção civil está contratando porque a quantidade de empreendimentos está crescendo no município.
Um desses empreendimentos, que teve o contrato de financiamento assinado pela Caixa Econômica Federal no último dia 18, é a primeira etapa do Jardim Mariana, que terá 252 apartamentos, a serem complementados por 248 unidades da segunda etapa. O valor geral de vendas dessa etapa supera R$ 32 milhões, e só essa obra representa mais de cem empregos diretos. Mauro é o presidente da Aceplan, empresa responsável pelo empreendimento
– A possibilidade de fazer um investimento desse porte, gerando essa quantidade de empregos e realizando o sonho da casa própria para centenas de pessoas, só é possível com a união entre a tradição de qualidade e pontualidade da Aceplan, a capacidade de financiamento e agilidade na liberação do cadastro pela Caixa e a desburocratização dos setores da prefeitura responsáveis pelo licenciamento das obras, que facilitaram o início das construções – diz Mauro.O prefeito Samuca Silva (Podemos) afirmou que a mudança na forma de licenciar as obras foi feita visando o bem de todas as partes envolvidas:
– A prefeitura não eliminou exigências ou reduziu critérios para licenciar. Só substituiu o excesso de burocracia pelo diálogo. Com isso, os trabalhadores ganharam mais oportunidades de emprego, os consumidores têm mais opções de imóveis para adquirirem a um preço mais justo, e os empreendedores têm segurança para fazerem seu investimento com a expectativa de um retorno adequado – disse.

Fonte: http://diariodovale.com.br

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Paralisação dos caminhoneiros prejudicou construção civil, aponta CNI

Resultado de imagem para greve dos caminhoneiros
A atividade na construção civil foi fortemente atingida pela paralisação dos caminhoneiros, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador relativo à atividade no setor foi de 44,1 pontos em maio, frente a 46,9 pontos no quarto mês do ano.
Na pesquisa, os resultados variam de zero a 100 pontos, sendo que resultados abaixo dos 50 indicam retração da atividade em relação ao mês anterior. Em maio de 2017, o índice estava em 44,1 pontos.
O indicador de número de empregados teve um movimento semelhante, com uma diminuição em relação a linha de 50 pontos. Ele passou de 44,6 pontos em abril para 44,3 no mês passado. Um ano antes, o indicador marcava 42,7 pontos.
Já a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu para 57% em maio, três pontos percentuais abaixo dos 60% apurados em abril, mas dois acima do verificado em maio do ano passado.
O índice de atividade em relação ao usual para o mês foi de 32,5 pontos em maio deste ano, ante 35,3 pontos em abril. Já em maio de 2017, esse indicador foi de 30,3 pontos.
Fonte: http://www.valor.com.br

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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Construção civil reage nos negócios atuais, mas o futuro continua incerto

Enquanto a situação atual das companhias registra melhora lenta, a expectativa do empresariado despenca frente às revisões econômicas do primeiro semestre e a incerteza política das eleições
Publicado em 
O possível impacto das incertezas políticas e econômicas na tomada de decisão de investimentos de longo prazo derrubou as projeções do empresariado da construção em junho. Segundo o Índice de Confiança da Construção, o componente que mede as expectativas futuras caiu 6,5 pontos, na comparação com maio. Esta é a maior queda registrada na série histórica.
Em junho, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 79,3 pontos, o menor nível desde novembro de 2017. Se por um lado o Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável, em 70,8 pontos, alta de 0,3 ponto, por outro, o Índice de Expectativas (IE) despencou, atingindo 88,3 pontos, menor nível desde agosto de 2017.
A pesquisa, que este mês apresentou um item a mais, mostrou que um dos principais fatores que está influenciando as expectativas dos empresário é o ritmo lento da economia, citada por 64,4% dos entrevistados. Em seguida as incertezas políticas, que foram lembradas por 56,4% dos ouvidos, e falta de confiança no governo (45,5%). (Veja mais no gráfico)
“São fatores que afetam toda a economia, mas para um setor que depende do médio e longo prazo, acaba afetando mais”, diz a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo.
Para ela, diferente de outros bens de menor valor agregado, o imóvel exige um ambiente de longo prazo muito mais previsível para a realização de investimentos, já que os contratos de financiamento chegam a 20 ou 30 anos. “Dificilmente um investidor ou as famílias comprarão imóvel pensando no curto prazo. Fatores políticos são fundamentais”, expõe.
Mesmo assim, ela destaca que é prematuro definir se a piora nas expectativas é permanente e tende a retrair novamente nos próximos meses ou se apenas demonstra uma acomodação de um indicador que estava muito positivo. “Ainda é cedo para dizer se as empresas vão segurar os lançamentos ou não”, diz.
O ponto positivo, de acordo com ela, é que a queda das expectativas não têm nada a ver com o desempenho da situação corrente. “De 2016 em diante vimos um ritmo forte de recuperação do IE, enquanto o ISA demorou para reagir, aumentando a distância entre eles. Agora, o ISA tem mantido uma melhora lenta e as expectativas despencaram”, diz.
Em resumo, a especialista acredita que há uma melhora do setor, e que o pior passou. Contudo, o que foi colocado em xeque é a sustentabilidade dessa melhora.
Número em áreas
Em junho, quem puxou o crescimento do ISA foi o segmento de edificações residenciais, que teve aumento de 3,2 pontos e atingiu 75,9 pontos.
No caso das obras de infraestrutura, o comportamento foi de estabilidade, com variação de 0,5 ponto, ficando em 71,6 pontos. “Estávamos observando algumas coisas nos âmbitos de prefeitura e estado, como obras viárias. Agora, nos últimos dois meses, o cenário virou”, conta.
Do lado oposto, os serviços especializados para construção tiveram queda de 2 pontos em junho, na comparação com maio, passando para o patamar de 64,1 pontos.
No caso do indicador de expectativas, todos os segmentos tiveram queda. A maior ficou em obras de infraestrutura com retração de 7,2 pontos, seguido de edificações residenciais (-6,7 pontos) e serviços especializados para construção (-3 pontos).
Fonte: www.dci.com.br
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terça-feira, 26 de junho de 2018

Evolução da construção civil é muito lenta

Resultado de imagem para construcao civil
As informações recentes sobre a indústria da construção civil revelam que o crescimento do setor é inexpressivo, o que contribui para retardar a expansão da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), de que o segmento é indutor. É o que revelam as sondagens da construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Índice de Confiança da Construção da FGV avançou 0,4 ponto entre abril e maio de 2018, atingindo 82,4 pontos e superando em 8,3 pontos o resultado de maio de 2017. Mas “a percepção empresarial em relação à situação atual dos negócios teve piora”, segundo a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos de Construção da FGV/Ibre. O retorno ao patamar anterior à crise “não ocorrerá no curto/médio prazo”, acrescentou.
Os melhores resultados vieram da tendência dos negócios para os próximos seis meses.
O maior problema de longo prazo é a demanda insuficiente, que se verifica desde julho de 2014. O cenário macroeconômico é “difícil” e as incertezas políticas atingem diretamente as decisões de investir, segundo as informações colhidas de 675 empresas ouvidas na pesquisa da FGV entre os dias 2 e 22 de maio.
Segundo a CNI, a situação presente é pior do que as expectativas, pois tanto o nível de atividade como o número de empregos mostraram recuo entre março e abril, situando-se abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa os campos positivo e negativo.
A indústria operou em abril em ritmo inferior ao usual, com emprego de 60% da capacidade instalada, dois pontos abaixo da média histórica para o mês. Já os indicadores de expectativa apresentaram leve alta em maio, tanto no tocante ao nível de atividade como em novos empreendimentos e serviços. Ficou estável o indicador de insumos e matérias-primas e houve uma ligeira queda do item número de empregados, o que é preocupante. Já a confiança dos empresários, embora tenha diminuído entre abril e maio, ainda está no campo positivo (53,8 pontos).
A construção civil está entre os segmentos que mais retardam a recuperação econômica. Nas contas nacionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção caiu 2,2% entre os primeiros trimestres de 2017 e de 2018. Em maio, segundo a CNI, a intenção de investir voltou a cair.
Fonte: opiniao.estadao.com.br

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Construção civil dá sinal de melhora no primeiro trimestre


Segundo Gildo Vilaça, a recuperação no setor existe, mas ainda é muito lenta. Foto: Nando Chiappetta/DP
Segundo Gildo Vilaça, a recuperação no setor existe, mas ainda é muito lenta. Foto: Nando Chiappetta/DP

A luz no fim do túnel parece ter chegado para o setor da construção civil em Pernambuco. Depois de acumular vários meses com resultados negativos, fechando o ano passado com uma queda de 6,5% na comparação com 2016, o segmento quebrou essa sequência e apresentou uma leve alta de 0,4% nos três primeiros meses de 2018, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) trimestral. Divulgado na semana passada pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas do estado (Condepe/Fidem), o dado é visto como um bom sinal, muito embora não signifique, necessariamente, uma recuperação total do setor.

O então presidente da Condepe/Fidem, Bruno Lisboa, agora secretário de Habitação do estado, destaca que o percentual é uma sinalização de retomada. "Antes (ano passado), os índices eram muito ruins para o mercado e, quando vemos esses 0,4%, mostra que algo está caminhando", diz, afirmando que a real recuperação do setor só deve acontecer quando a economia brasileira melhorar como um todo. "É preciso que o investimento em infraestrutura volte a acontecer, o que tem impacto na retomada das grandes obras. A volta do Minha Casa Minha Vida de maneira mais intensa também é um impulso grande".

Lisboa destaca que, apesar do resultado positivo no primeiro trimestre, é preciso ver como o cenário vai se comportar nos próximos meses. "Tudo depende muito do que vem pela frente. Podemos ter um resultado ruim, mas também surpresas e uma grande melhora. O que precisamos comemorar é que não houve uma estagnação. Há um clima de positividade".

De acordo com o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do estado (Ademi-PE), Gildo Vilaça, a retomada de fato existe, mas ainda é muito lenta. "Continuamos trabalhando com os estoques, mas esperamos que no segundo semestre haja lançamentos", afirma. Segundo ele, novos empreendimentos devem mudar a dinâmica do mercado, mas para que isso aconteça o crescimento do setor precisa estar claro para os consumidores.

Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado (Sinduscon-PE), José Simón, ressalta que a recuperação foi justificada por uma leve recuperação no setor imobiliário. "O Minha Casa Minha Vida também tem influência nesse resultado, já que há um maior número de financiamentos nas faixas 1,5 e 2 (que englobam famílias com renda de até R$ 2,6 mil e até R$ 4 mil, respectivamente)". A expectativa, segundo ele, é que ao longo deste ano haja uma retomada um pouco mais lenta do que se espera. "Estamos em um ano eleitoral e o calendário aperta. Os benefícios para a indústria como um todo só acontecem até o segundo trimestre. Do terceiro em diante não há resultados significativos".

Recentes mudanças para o financiamento devem trazer bons resultados . Foto: Rafael Martins/Arquivo DP
Recentes mudanças para o financiamento devem trazer bons resultados . Foto: Rafael Martins/Arquivo DP

Acesso ao crédito é essencial para recuperação

Outro fator que influenciou positivamente o setor da construção civil foi o acesso ao crédito. O relatório do PIB trimestral apontou que houve um aumento de 6,8% na chamada intermediação financeira. Os especialistas afirmam que as recentes mudanças para o financiamento adotadas pela Caixa Econômica Federal - que passou a financiar até 80% de imóveis usados para servidores públicos - também deve trazer bons resultados.

O acesso ao crédito puxou o PIB trimestral do setor de serviços do estado. O secretário de Habitação do estado, Bruno Lisboa, reforça que quanto mais crédito no mercado, melhor é a expectativa. %u201CMais negócios são gerados, independentemente do setor. Na construção civil, significa mais vendas%u201D. Gildo Vilaça, presidente da Ademi-PE, concorda. "Todos os bancos baixaram a taxa de juros e isso incentiva o mercado. E trata-se de um caminho sem volta", diz. Segundo ele, as taxas podem até baixar mais no médio e longo prazo, mas dificilmente voltarão a aumentar. "Essa perspectiva estimula muitas pessoas a procurarem o crédito imobiliário".

A Condepe/Fidem também registrou um aumento de 1,3% nos produtos minerais não metálicos, que compreendem louças, cerâmicas, pisos e outros produtos relacionados ao setor da construção civil. No entanto, a comercialização de materiais de construção no comércio varejista ampliado sofreu uma retração de 2,3%. "Esses são os pequenos consumidores. São pessoas que vão fazer alguma reforma ou melhoria em casa. As grandes empresas compram diretamente das fábricas", destaca Lisboa.

Fonte: diariodepernambuco.com.br

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domingo, 24 de junho de 2018

Setor da Construção Civil mostra preocupação com tabelamento do frete

A greve dos caminhoneiros, que tomou conta de quase todo o país, trouxe diversas consequências para a população, como a falta de combustíveis e o desabastecimento. Um mês depois da paralisação, os reflexos ainda podem ser sentidos no bolso do consumidor. De lá para cá, um tema que ganhou destaque nos noticiários foi o tabelamento do frete para quem trabalha no setor de transporte rodoviário de cargas.
Publicada em 27 de maio, a Medida Provisória 832/2018 estabelece o valor do frete mínimo. A formulação da tabela de valores fixos fez parte do acordo entre governo e caminhoneiros para tentar pôr fim à paralisação que durou 11 dias no último mês.
Setor da Construção Civil deve sofrer consequência da paralisação dos caminhoneiros
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o tabelamento, os fretes tiveram aumentos médios de 25% a 65%. Em algumas situações, os custos de transporte subiram mais de 100%. A tendência, com isso, é que a população perceba um aumento geral nos preços, já que praticamente todo o transporte de mercadorias passa pelas estradas brasileiras.
Concedido pelo governo como moeda de troca para apaziguar os ânimos, o tabelamento do frete é visto como um retrocesso por especialistas. O advogado especializado em Direito Econômico José Del Chiaro considera que a medida pode trazer prejuízos ainda maiores para a população brasileira.
“Uma tabela vinculativa, uma tabela obrigatória leva à cartelização, leva ao aumento de preço. Ela prejudica a sociedade como um todo. Eu acho que nesse momento, o próprio caminhoneiro precisa pensar que ele está entrando na construção de uma bola de neve, porque na hora que ele sobe todos os preços da forma que ele vai subir, ele também será prejudicado”, argumentou.
O setor produtivo tem mostrado preocupação com o tabelamento do frete. No segmento da Construção Civil, os materiais utilizados sofrerem reajustes devido ao aumento do preço do transporte de mercadorias por rodovias.
O engenheiro civil e consultor técnico do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro, Roberto Lira, explica que os preços altos atingem principalmente produtos básicos, chamados de insumos. “O que a gente vai sentir muito, na verdade, são mais ainda aqueles insumos que vêm de distante. Vamos supor o cal, que vem lá do Nordeste para fazer o gesso, a caulim. E nisso aí, o frete, pelo que nos consta, está triplicando”, afirma Lira.
A CNI ingressou na última semana com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tabelamento do frete para o transporte rodoviário de cargas. Segundo a entidade, o estabelecimento de preços mínimos dos fretes gera ainda mais insegurança, uma vez que a medida aumenta os custos de todo o setor produtivo.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as tabelas foram elaboradas conforme as características das cargas, que foram divididas em carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel. Se não sofrer mudanças, a tabela publicada no fim de maio terá validade até 20 de janeiro de 2019. A partir daí, de acordo com a MP, novas tabelas deverão ser publicadas até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano e serão válidas para o semestre em que forem editadas.
No início de junho, a ANTT chegou a divulgar uma nova tabela. Poucas horas após o anúncio, no entanto, o Ministério dos Transportes informou que ela seria revogada. Segunda a pasta, a decisão foi tomada porque os caminhoneiros reagiram negativamente aos novos valores definidos, voltando a valer o tabelamento divulgado em maio.
Fonte: http://jornaldiadia.com.br

sábado, 23 de junho de 2018

Construção civil teme reajuste de insumos

A greve dos caminhoneiros, que tomou conta de quase todo o País, trouxe diversas consequências para a população, como a falta de combustíveis e o desabastecimento. Um mês depois da paralisação, os reflexos ainda podem ser sentidos no bolso do consumidor. De lá para cá, um tema que ganhou destaque nos noticiários foi o tabelamento do frete para quem trabalha no setor de transporte rodoviário de cargas.

Publicada em 27 de maio, a Medida Provisória 832/2018 estabelece o valor do frete mínimo. A formulação da tabela de valores fixos fez parte do acordo entre governo e caminhoneiros para tentar pôr fim à paralisação que durou 11 dias no último mês.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o tabelamento, os fretes tiveram aumentos médios de 25% a 65%. Em algumas situações, os custos de transporte subiram mais de 100%. A tendência, com isso, é que a população perceba um aumento geral nos preços, já que praticamente todo o transporte de mercadorias passa pelas estradas brasileiras.

Concedido pelo governo como moeda de troca para apaziguar os ânimos, o tabelamento do frete é visto como um retrocesso por especialistas. O advogado especializado em Direito Econômico José Del Chiaro considera que a medida pode trazer prejuízos ainda maiores para a população brasileira.

?Uma tabela vinculativa, uma tabela obrigatória, leva à cartelização, leva ao aumento de preço. Ela prejudica a sociedade como um todo. Eu acho que neste momento o próprio caminhoneiro precisa pensar que ele está entrando na construção de uma bola de neve, porque na hora que ele sobe todos os preços da forma que vai subir, ele também será prejudicado?, argumentou.

O setor produtivo tem mostrado preocupação com o tabelamento do frete. No segmento da Construção Civil, os materiais utilizados sofreram reajustes devido ao aumento do preço do transporte de mercadorias por rodovias.

O engenheiro civil e consultor técnico do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro, Roberto Lira, explica que os preços altos atingem principalmente produtos básicos, chamados de insumos. ?O que a gente vai sentir muito, na verdade, são mais ainda aqueles insumos que vêm de longe. Vamos supor a cal, que vem lá do Nordeste para fazer o gesso, a caulim. E nisso aí, o frete, pelo que nos consta, está triplicando?, afirma Lira.

Ação no STF
 - A CNI ingressou na última semana com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tabelamento do frete para o transporte rodoviário de cargas. Segundo a entidade, o estabelecimento de preços mínimos dos fretes gera ainda mais insegurança, uma vez que a medida aumenta os custos de todo o setor produtivo.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as tabelas foram elaboradas conforme as características das cargas, divididas em carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel. Se não sofrer mudanças, a tabela publicada no fim de maio terá validade até 20 de janeiro de 2019. A partir daí, de acordo com a MP, novas tabelas deverão ser publicadas até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano e serão válidas para o semestre em que forem editadas.

No início de junho, a ANTT chegou a divulgar uma nova tabela. Poucas horas após o anúncio, no entanto, o Ministério dos Transportes informou que ela seria revogada. Segunda a pasta, a decisão foi tomada porque os caminhoneiros reagiram negativamente aos novos valores definidos, voltando a valer o tabelamento divulgado em maio.

Fonte: http://diariodocomercio.com.br

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sexta-feira, 22 de junho de 2018

Crise estimula busca por inovações da indústria na área da construção civil

Empresas avaliam que a construção civil ainda aplica métodos arcaicos nos canteiros de obras

A crise impulsionou a procura por modernização na construção civil. Iniciativas buscam trazer mais tecnologia à atividade – desde o planejamento até o acabamento final das obras – em um setor cujos métodos ainda são considerados “defasados”, de acordo com fontes da indústria.
“A queda após o ápice da construção civil fez as empresas reavaliarem suas operações e reposicionarem o volume de negócios visando a sustentabilidade”, avalia o diretor presidente do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), Roberto de Souza.
A CTE tem promovido desde o início de 2018 um núcleo de relacionamento, pesquisa e negócios chamado Rede Construção Digital. Reunindo representantes de toda a cadeia (fabricantes, projetistas, incorporadores e construtoras), o grupo pretende realizar pesquisas para identificar lacunas e disseminar soluções tecnológicas no mercado. “É um esforço setorial para discutir inovações e impulsionar o sistema construtivo. Além de promover a digitalização, essa rede gera negócios ao aproximar diferentes agentes da cadeia”, explica Souza. Fazem parte do núcleo mais de 30 empresas, entre elas a Basf, Cyrela, Deca, Eztec, Gafisa, MRV, Saint-Gobain, Samsung, Schneider e Thyssenkrupp.
O arquiteto de soluções da Schneider Electric, Marcos Felício, afirma que o objetivo é, através da troca de conhecimentos entre as empresas, promover o desenvolvimento do setor como um todo. “Identificamos que a construção civil está muito atrasada, ainda utilizando os mesmos métodos tradicionais há décadas.” Ele conta que o papel da Schneider é trazer a experiência da companhia em gerenciamento de energia e de internet das coisas (IoT). “A Thyssenkrupp, por exemplo, tem elevadores com IoT. Mas só ele isolado não significa nada. Nós conseguimos fornecer um sistema que o integra ao ar condicionado, sistema anti-incêndio, controle de acesso. As coisas têm que ser inteligentes, mas também trabalhar juntas.”
Para Felício, o maior entrave a esse tipo de aplicação não é o acesso às soluções, mas mudança de mentalidade do setor. “Temos toda a tecnologia disponível, mas ainda não faz parte da visão do mercado.”
O gestor executivo de inovação da MRV Engenharia, Flávio Vidal, concorda com o diagnóstico. “A construção é um segmento mais atrasado nessa questão de tecnologia. As discussões ainda estão no começo, é um setor mais conservador. Uma mudança de cultura das empresas não vai ocorrer do dia para noite.” Vidal destaca que o fato do ciclo da construção civil ser mais longo faz com que qualquer transformação seja mais demorada. “Em muitos casos, estamos falando de três a cinco anos do início ao fim de uma obra. Podemos estar discutindo agora uma mudança que só vai ocorrer no futuro.” O executivo da MRV diz que a empresa já se preocupava com inovações, mas vê o setor como um todo se movimentando após a crise. “É um desafio se abrir a possíveis erros ou a investimentos que não trazem resultados tão rápidos. Mas nesses momentos difíceis, é preciso pensar diferente. Quem não tiver essa iniciativa agora vai ficar muito para trás.”
Normas e financiamento
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Rodrigo Navarro, aponta que a inovação nos canteiros de obras não depende apenas da aplicação de tecnologia, mas também da conformidade técnica e fiscal e da capacitação da mão de obra. “Não adianta ter um equipamento inovador que não esteja em conformidade com as normas ou se o funcionário não é capaz de operar.” Ele acredita que o esforço setorial está ocorrendo, mas necessita também do apoio governamental. “O mercado não vai fazer essa modernização sozinho. Tem que haver estímulos, como linhas de financiamento. Nossa indústria está muito atrasada.”
Vidal destaca que a discussão sobre normas técnicas também afeta o financiamento do setor. “A linha do Minha Casa, Minha vida, feita pela Caixa Econômica Federal, tem uma séria de exigências normativas. No caso de uma inovação em que a norma não exista, é preciso criá-la, investir e desenvolver ensaios.”
Fonte: www.dci.com.br
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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Construção Civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) perde 278 postos de trabalho em maio



Um mês após registrar o primeiro mês no azul, a construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) voltou a perder postos de trabalho. Em Maio, o setor fechou 287 vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (20). De acordo com os números oficiais do Ministério, as empresas da cadeia produtiva desligaram 2.111 empregados, número superior às 1.833 admissões do mesmo período.

Dos 20 municípios que formam a RMC, apenas cinco fecharam o mês no com mais admissões de que demissões: Paulínia, com saldo de 174, Indaiatuba (77), Jaguariúna (10), Valinhos (6), Engenheiro Coelho e Holambra, com um cada.
Em outros 13 municípios o saldo foi negativo. O maior número de fechamentos de vagas foi em Campinas, com 239 postos eliminados em maio – o primeiro número negativo neste ano -, seguida por Hortolândia (-64) e Itatiba (-58). Morungaba não teve registros no balanço divulgado pelo Caged.
No acumulado de janeiro a maio, o número de demissões também supera o das admissões. Foram desligados no período 9.814 trabalhadores com registros, contra 9.324 admissões com carteira assinada pelas empresas. Até abril, o número era de 245 postos fechados na RMC.
Segundo o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, os números do Caged relativos ao mês de maio causam uma surpresa moderada, após os dados positivos de abril. “Nossa expectativa era de mais um mês com geração de empregos no setor”, afirma. “Vínhamos numa crescente desde janeiro. Em fevereiro foram 1.387, passando para 1.750 em março, chegando a 1.939 em abril. E no mês passado nos deparamos com uma leve retração”.
Apesar do número negativo, Lima Filho prefere manter otimismo para este ano. “A quantidade de lançamentos imobiliários nos últimos meses tem sido positiva. Somente no Feirão da Caixa, no mês passado, tínhamos mais de 20 empreendimentos para venda e temos outros a serem lançados nos próximos meses. Isso tudo vai resultar em contratações a médio e longo prazo”, conclui o presidente da habicamp.
É o caso da GNO Empreendimentos e Construções. A construtora de Campinas está retomando os lançamentos imobiliários neste ano. Em maio, a empresa lançou o Alto do Ibirapuera, na região do Shopping Parque das Bandeiras, com cinco torres dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. Em apenas dois dias foram comercializadas mais de 160 unidades – uma torre -, em uma velocidade que chegou a surpreender a própria empresa, diante da paralisia do mercado imobiliário.
Por conta disso, a GNO já começou a retomada das contratações. Ainda para este mês de junho serão quatro: engenheiro, mestre de obras, compras e financeiro. Para agosto, haverá um número grande de admissões, por conta do início das obras do Alto do Ibirapuera.
Fonte: exame.abril.com.br

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Há 25 anos na construção civil, trabalhador cria canal de vídeos e faz sucesso na web

Josias Rodrigues começou a postar vídeos no YouTube há dois anos e meio (Foto: Arquivo Pessoal)

epois de 25 anos trabalhando na construção civil, Josias Rodrigues, de 38 anos, resolveu que queria fazer mais. Mesmo com pouca experiência na produção de vídeos, o morador de Paragauaçu Paulista resolveu criar um canal no YouTube para compartilhar seus "macetes" dentro do canteiro de obras.
Isso foi há dois anos e meio. Josias começou gravando com o celular no seu dia a dia de trabalho, nas obras que gerencia na sua empresa.
“A minha ideia era mostrar como a construção civil funciona na prática. Ensinar o passo a passo mesmo”, conta. No entanto, Josias precisou enfrentar algumas dificuldades ao longo do processo até seu canal chegar ao nível que está atualmente, com 380 mil inscritos.
“No começo, quase não tinha visualizações. Mas, aos poucos, fui adaptando a linguagem técnica para uma mais simples e, assim, ganhando cada vez mais seguidores”, conta o trabalhador.
Para Josias, a linguagem simples ajuda a alcançar o trabalhador que, de fato, está no canteiro de obras todos os dias. Além de também contribuir para que pessoas que não são do ramo possam aprender com o conteúdo.
“É a linguagem do canteiro de obras. É a linguagem do pedreiro. Não estou interessado em usar termos técnicos, só quero passar o conhecimento que tenho para que outros profissionais possam melhorar cada dia mais”, relata.
Um dos projetos que foi documentado nos vídeos do canal (Foto: Arquivo Pessoal)Um dos projetos que foi documentado nos vídeos do canal (Foto: Arquivo Pessoal)
Um dos projetos que foi documentado nos vídeos do canal (Foto: Arquivo Pessoal)Novo segmento
O YouTube tem, atualmente, mais de um bilhão de usuários, o que representa quase um terço dos usuários da Internet no mundo todo. Dentro da plataforma, há vídeos sobre conteúdos dos mais diversos.
Para Josias, os vídeos de construção ainda estão ganhando espaço aos poucos, mas, a expectativa para o futuro é que o segmento cresça cada vez mais. Atualmente, os vídeos do canal têm mais de 5 milhões de acessos todo mês.
“Vídeos desse tipo estão virando uma febre dentro do YouTube. Meu canal já está com 384 mil seguidores. Isso é muita coisa. Mas, acho que ainda é um nicho a ser explorado e tem muito potencial para crescer cada vez mais”, comenta Josias.
Atualmente, a meta de Josias Rodrigues é fazer com que o canal alcance 500 mil inscritos até o final do ano. Mas, mais do que isso, o objetivo é levar conhecimento para mais pessoas. "Os números são só uma consequência. O que importa mesmo é ajudar as pessoas", conta.
Trabalhador de construção civil há 25 anos cria canal no YouTube

"Pedreiro tem valor"

Para o youtuber, o canteiro de obras faz parte do dia a dia há mais de 25 anos e, por fazer parte desse setor, reconhece que, um dos principais problemas é a desvalorização do profissional. Segundo Josias, o problema já ocorre há tanto tempo que os trabalhadores acabam desvalorizando o próprio serviço.
"O pedreiro precisa deixar de ser 'informal'. Ele é um profissional e tem tanto valor quanto qualquer outro", diz.
Recentemente, Josias começou a cursar arquitetura, com o objetivo de aumentar ainda mais os conhecimentos da área. Perto de se formar, ele reforça ainda mais a necessidade do trabalhador procurar a capacitação.
Com os vídeos, ele pretende, de um jeito simples e didático, fazer com que estes profissionais se valorizem mais, para que possam aprimorar seu trabalho e gerar um retorno positivo.
"Procuro mostrar o passo a passo mesmo. Explicar como faz, qual é o processo e todas as etapas envolvidas. Com isso, posso ajudar os profissionais da área e também pessoas que contratam esse tipo de serviço. Assim, elas podem monitorar o processo e serão capazes de identificar qualquer erro", relata.
Josias Rodrigues no canteiro de obras (Foto: Arquivo Pessoal)Josias Rodrigues no canteiro de obras (Foto: Arquivo Pessoal)
Josias Rodrigues no canteiro de obras (Foto: Arquivo Pessoal)

Reconhecimento

O trabalho duro desses quase três anos fez com que o canal crescesse e desse a Josias oportunidades que ele jamais imaginara. "Tive a oportunidade de ir para a Expo Revestir, que é um dos maiores eventos da América Latina dedicado ao setor de arquitetura e construção", conta.
Além das oportunidades, o youtuber recebeu uma placa em comemoração à quando atingiu o número de 100 mil inscritos no canal.
Placa em comemoração aos mais de 100 mil inscritos (Foto: Arquivo Pessoal)Placa em comemoração aos mais de 100 mil inscritos (Foto: Arquivo Pessoal)
Placa em comemoração aos mais de 100 mil inscritos (Foto: Arquivo Pessoal)
Fonte: g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba
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