sexta-feira, 31 de maio de 2019

Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil puxam emprego



Os setores de Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil foram responsáveis por gerar a maior parte dos 129,6 mil novos postos de trabalho em abril. Este foi o melhor resultado para o mês desde 2013. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Economia.

Segundo o coordenador geral de estatísticas da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o mês de abril é, tradicionalmente, um mês de geração bastante positiva de empregos. O especialista aponta que o nível de emprego aumentou principalmente na agropecuária (13.907 postos); no comércio (12.291 postos) e na administração pública (1.241 postos).

“Você tem de um lado a agricultura, principalmente no Centro-Sul. Começa os períodos de safra, principalmente com o plantio do café, da cana-de-açúcar e da laranja. Passa o período chuvoso. A construção civil retoma as suas atividades. As demandas pelos serviços e comércio também voltam ao normal. Para você ter uma ideia, os setores que mais geraram emprego no comércio são os setores de supermercados e hipermercados, onde há predominância de produtos alimentícios”, afirma.

De acordo com os números do Caged, todas as regiões apresentaram melhora na geração de empregos, com destaque para o Sudeste, que criou 81.106 postos formais. Na sequência, aparecem as regiões Nordeste (15.593), Centro-Oeste (15.240), Sul (14.570) e Norte (3.092).

A pesquisa mostra ainda que os maiores saldos positivos foram registrados em São Paulo (50.168), Minas Gerais (22.348), Paraná (10.653), Bahia (10.093) e Maranhão (6.681). Entre os quatro estados que apresentaram saldo negativo, o maior recuo ocorreu em Alagoas, com o fechamento de 4.692 vagas de emprego.

Este é o terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes no mês, número que, segundo informações da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, reflete a recuperação do contingente de empregos formais em abril desde 2017.

No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados mais de 313 mil e oitocentos postos de trabalho e o estoque de empregos chegou a 38,5 milhões.
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Fonte: www.novomomento.com.br


quinta-feira, 30 de maio de 2019

Lucas do Rio Verde volta a contratar mais funcionários e construção civil se destaca



Lucas do Rio Verde voltou a ter saldo positivo na geração de empregos com carteiras assinadas. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em abril, as empresas e indústrias de todos os segmentos empregaram 163 funcionários a mais, resultado de 1.261 admissões e 1.098 demissões. Em março, o saldo foi negativo com 63 trabalhadores demitidos a mais. 
No mês passado, o setor da construção civil foi o que mais contratou trabalhadores em Lucas do Rio Verde. Foram 56 vagas a mais, resultado de 259 contratos assinados e 203 demissões. O segundo melhor resultado ocorreu nos serviços com 50 vagas a mais, resultado em 293 contratos formalizados e 243 finalizados.
Na sequência, aparece o comércio que empregou 49 funcionários a mais, resultado de 331 admissões e 282 demissões. A indústria de transformação abriu 48 vagas a mais, saldo de 268 contratos formalizados e 220 demissões. Já os serviços industriais de utilidade pública abriram uma vaga.
Por outro lado, a agropecuária foi o setor que mais demitiu trabalhadores. Foram 40 vagas a mais, resultado em 145 demissões e 105 admissões.
Só Notícias constatou ainda que as empresas e indústrias de Lucas do Rio Verde geraram em um ano, 581 vagas de trabalho, diferença de 5.669 contratos assinados e 5.088 rescisões. Nos últimos 12 meses, foram abertas 1.714 vagas, diferença de 15.382 contrações e 13.668 demissões.
Conforme Só Notícias já informou, Mato Grosso voltou a gerar mais vagas de empregos com carteiras assinadas. Foram 2.106 a mais, resultado de 32.406 contratados e 30.300 demitidos.
Em Cuiabá, foram criadas 469 vagas a mais, resultado de 6.690 contratações e 6.221 demissões.O município de Sinop teve pelo terceiro mês seguido saldo positivo na geração de empregos com contração de 335 pessoas a mais. Sorriso voltou a ter saldo positivo ao gerar 149 vagas a mais, em abril.
Fonte: www.sonoticias.com.br


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Rejeitos de minério de ferro podem beneficiar a construção civil

Rejeitos de minério de ferro podem beneficiar a construção civil

A destinação dos rejeitos de minério de ferro tem sido amplamente discutida, se tornando ponto chave para uma mineração mais segura e sustentável. Rejeito é o que sobra quando se usa água para separar o minério de ferro do material extraído. Se depender de Romero Camargos, fundador da Laminatus, esse resíduo descartado já tem destino certo: a construção civil.


— Foto: Sebastião José Junior


“No nosso processo, a ideia é usar o produto por inteiro, sem separar nada. Teremos o acréscimo do cimento e outros químicos para chegar no produto final, mas sem desperdiçar nada da matéria-prima principal, que é o rejeito”, explica o engenheiro. Há mais de 30 no setor, Romero criou a empresa exclusivamente para participar do Mining Hub, projeto que reúne os players de um mesmo setor interessados em trabalhar de forma conjunta para desenvolver soluções a desafios estratégicos e operacionais comuns às suas operações, e tem a missão de gerar inovação aplicada aos desafios da mineração industrial.


A Laminatus ficou entre as 18 empresas selecionadas pelo projeto, dentre as 230 que se candidataram, sendo a única com o propósito de utilizar o rejeito da mineração na construção civil. De acordo com o empresário, estudos feitos em universidades como a UFMG, UFOP e UFLA demostraram que o produto, após ensaios realizados, possui condições para utilização nas diversas áreas da construção. O próximo passo é fazer testes em sua aplicação. “É um processo inovador no país, não tem ninguém fazendo igual”, afirma.



Além do preço final, que será mais barato, uma vez que o rejeito é gratuito, o uso do material na construção vai possibilitar que populações mais carentes possam adquirir uma moradia com preços mais justos. “As construções vão obedecer as normas de segurança como qualquer outra. A população mais carente poderá adquirir suas casas e ter uma moradia digna”, finaliza Romero.

Fonte: g1.globo.com/mg/minas-gerais

terça-feira, 28 de maio de 2019

Construção civil de SP entra em greve por reajuste salarial



Os trabalhadores da construção civil de São Paulo cruzaram os braços desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (27), após a negativa dos patrões às principais reivindicações da categoria.
Um grupo de trabalhadores se concentrou em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon – SP) a partir das 5 horas da manhã.
Os trabalhadores se dirigiram até o canteiro de obra da Construtora RFM, na Alameda Rio Claro, na Bela Vista, seguindo depois pela Avenida Paulista e Vale do Anhangabaú, até a Praça Roosevelt, onde fizeram uma assembleia e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
A mobilização não aconteceu apenas no Centro de São Paulo. Obras em Pirituba e em outras regiões da cidade também foram paralisadas por decisão dos próprios trabalhadores.
“Unidos venceremos mais essa batalha. Fizemos muitas tentativas de negociação com o sindicato patronal, mas a campanha salarial chegou a um impasse”, falou o presidente do sindicato, Antônio de Souza Ramalho, o Ramalho da Construção, no alto do carro de som que conduzia a passeata.
“Os patrões não querem ceder e nós também não vamos abrir mão de conquistas históricas, como eles querem, de aumento salarial digno e alimentação digna para esses trabalhadores tão sofridos, que dia após dia constroem esta cidade”.
“Por isso cruzamos os braços. Se os patrões não cederem, nenhum bloco será assentado nas grandes obras de São Paulo”, afirmou o presidente.
A pauta de reivindicações da categoria inclui aumento salarial de 5,07%, pisos salariais corrigidos em 5,7 %, vale refeição de R$ 35,00, café da manhã de qualidade e lanche da tarde, PLR de R$ 2,5 mil, de acordo com a lei 10.101/2000, pagos em meses a combinar, e seguro de vida obrigatório para todos os trabalhadores e seus dependentes (devido ao alto índice de acidentes no setor, essa é uma das principais reivindicações da categoria), entre outros pontos.
Durante a manifestação, Ramalho denunciou o cartel da construção civil, formado pelas grandes empresas que dominam o sindicato patronal (Sinduscon), de ser o responsável por dificultar a negociação com os trabalhadores. “Eu até defendo os pequenos e médios empreiteiros, porque não são as 33 mil empresas de construções que decidem a Convenção Coletiva. São as 50 grandes do cartel que decidem e que não querem abrir mão de nada. O coração desse pessoal é o bolso. Eles culpam a crise, mas mesmo com crise, o valor do metro quadrado dos imóveis não caiu”, disse.
Na última sexta-feira, o presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, se solidarizou com a luta dos companheiros da construção civil e a greve.
“É fundamental que as demais categorias apoiem a paralisação, pois a união faz a força e uma expressiva conquista coletiva na Construção Civil servirá de parâmetro para as demais categorias que estão ou entrarão em campanha salarial”, disse.
Os dirigentes do sindicato também se manifestaram pela Greve Geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, convocada pelas centrais sindicais, e convocaram os trabalhadores da construção civil a se unirem aos demais trabalhadores nessa luta.
Fonte: horadopovo.org.br

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Emprego na construção civil tem melhor mês na microrregião de Campinas desde janeiro de 2014

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Com 888 vagas abertas em abril, a construção civil registrou o melhor desempenho na criação de empregos com carteira assinada na microrregião de Campinas (SP) desde janeiro de 2014. Apesar do dado positivo, o setor acumula perda de 12.250 postos de trabalho nesse período de 5 anos e três meses. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Os números do setor também se destacam se forem considerados apenas os dados registrados em abril. A construção civil não abria tantas vagas formais na microrregião desde abril de 2012, quando foram contratados 905 trabalhadores com carteira assinada. De acordo com o Caged, o setor emprega 33,1 mil pessoas.
Saldo de vagas da construção civil na microrregião de Campinas
1.0581.058264264-351-351-804-8045185188383-1.007-1.007-2.798-2.7986060-790-790-81-81-439-439236236-525-525-1.334-1.3347057055555-592-592-46-46-458-458-634-634-279-279-840-840315315-232-232240240-399-399290290-27-27-487-487140140-488-488-162-1623713714848-542-542-71-71209209-75-75651651-20-20-436-436351351888888Construção civil - saldo de empregosJan/14Abr/14Jul/14Out/14Jan/15Abr/15Jul/15Out/15Jan/16Abr/16Jul/16Out/16Jan/17Abr/17Jul/17Out/17Jan/18Abr/18Jul/18Out/18Jan/19Abr/19-3k-2k-1k01k2k
Jul/16
 Construção civil - saldo de empregos: -199
Fonte: Caged
As cidades que mais contrataram na construção civil foram Paulínia (SP), com 363 postos, e Indaiatuba (SP), com 302 contratações.
Economista do Observatório da PUC-Campinas, Eliane Navarro Rosandiski vê os números de abril como positivos, "puxados por obras pontuais na região", mas alerta que no geral, economia ainda não está em "trajetória de recuperação".
Segundo a pesquisadora, na análise dos oito setores avaliados pelo Caged, a microrregião formada por 16 municípios apresentou queda de 5,3% no emprego na comparação com o mesmo período do ano passado: 3.639 em abril de 2019, contra 3.845 de 2018.

Saldo de vagas na microrregião de Campinas
Dados comparativos de abril por setores da economia
-2-211796796478478444429295285283213211.8211.8211.5821.58233332929254254369369Extrativa/mineral (2…Extrativa/mineral (2…Indústria de transfo…Indústria de transfo…Serviços industriais …Serviços industriais …Comércio (2018)Comércio (2019)Serviços (2018)Serviços (2019)Administração públ…Administração públ…Agropecuária (2018)Agropecuária (2019)-5000500100015002000
Fonte: Caged
"Claramente é uma recuperação puxada pelas obras aqui na região, e evidentemente gera algum tipo de benefício para a economia local. No entanto, ainda temos que ficar atentos para a evolução do emprego industrial, que ainda não mudou sua trajetória de queda", explica a economista.

Cidades da microrregião de Campinas

  • Americana
  • Campinas
  • Cosmópolis
  • Elias Fausto
  • Holambra
  • Hortolândia
  • Indaiatuba
  • Jaguariúna
  • Monte Mor
  • Nova Odessa
  • Paulínia
  • Pedreira
  • Santa Bárbara d'Oeste
  • Sumaré
  • Valinhos
  • Vinhedo

Fonte: g1.globo.com/sp/campinas-regiao