Construtoras teriam apresentado guias para pagamento de outorga onerosa com autenticação mecânica bancária falsificada |
Ontem (29), a prefeitura de São Paulo decidiu embargar 21 obras no município que tiveram o pagamento de outorga onerosa forjado. A outorga é uma contrapartida dada à prefeitura para construir acima do gabarito do zoneamento. A Corregedoria-Geral do Município estima que a fraude tenha desviado aproximadamente R$ 50 milhões dos cofres públicos. As obras são de responsabilidade da Porte Construtora (oito obras), Onoda Construtora e Incorporadora (sete obras), Zabo Engenharia (quatro obras). Vidagiro Administração e Participações e Vasconcellos Engenharia respondem por uma obra cada. A maioria das obras paralisadas está localizada nos bairros do Tatuapé, Vila Formosa e Anália Franco, na Zona Leste da cidade. A obra do residencial Portosanto, da Marcanni Construtora e Incorporadora, já havia sido parada em 10 de agosto. Segundo a corregedoria, a autenticação mecânica bancária que estava nas guias era falsificada. Assim, a prefeitura recebia a guia e achava que a outorga havia sido paga e liberava o alvará para a construção, mas o dinheiro nunca chegava aos cofres do município. Em seus sites, algumas construtoras como a Porte e a Zabo negaram as acusações. "Os despachantes pegavam guias, entravam em contato com donos de grandes e pequenas construtoras e, ao invés de pagarem o que era devido aos órgãos públicos, negociavam uma versão menor. Era algo mentiroso e absurdo, pois diziam que pagariam as dívidas com precatórios que não existiam", apontou o Corregedor Geral do Município, Edílson Mougenot Bonfim. Até o momento, quatro pessoas foram presas acusadas de envolvimento na fraude: o engenheiro Natali Federzoni, o arquiteto Joel José Abrão da Cruz e os consultores Adriana Dionísio de Oliveira e Nivaldino Dionísio de Oliveira. Segundo Bonfim, o número de presos pode chegar a 20 nos próximos dias. A manobra cometida pode configurar em crimes de formação de quadrilha ou de organização criminosa, falsificação de guias falsos e falsidade ideológica. A incorporadora Wall Street também está sendo investigada por ter fraudado a área de um prédio comercial na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Sul de São Paulo, diminuindo o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da outorga onerosa. Segundo prefeitura, o valor foi reduzido de R$ 4 milhões para R$ 185 mil. Fonte: PINI Web |
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Prefeitura de São Paulo embarga 21 obras envolvidas em fraude de licenças
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Crescimento da construção civil acelera setor moveleiro no TO
Em Palmas, pequenos investem na fabricação de móveis planejados.
Serviços atendem demanda de casas e escritórios.
Do PEGN TV
No Tocantins, o crescimento da construção civil acelerou a produção do setor moveleiro. Em Palmas, pequenos empresários investem na fabricação de móveis planejados para casas e escritórios.
A cidade de Palmas, no Tocantins, vive um período de desenvolvimento. A capital, que até três anos atrás quase não tinha prédio, hoje tem obras espalhadas por toda a parte e esse crescimento da construção civil tem impulsionado também outros setores da economia.
A indústria moveleira é um exemplo. A expansão no estado acompanha os bons números do mercado nacional. Em 2010, o setor cresceu quase 15% em todo o país e faturou R$ 30 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Móveis.
O empresário Clair Thomazi é dono de uma empresa que fabrica móveis planejados para casa e escritório. Ele entrou nesse mercado em 1999, com um investimento de R$ 80 mil.
“A procura está sendo muito grande em função de que Palmas e região estão no crescimento forte, com construções de prédios, de alvenarias e também a percentual de rendimento, crescimento da classe média em função da sua receita ter melhorado muito”, avalia Thomazi.
O empresário trabalha com o filho, Wilson Thomazi. Juntos, eles desenvolvem o projeto dos móveis. Primeiro, na tela do computador. O programa projeta o móvel nas medidas corretas e com os detalhes de acabamento. Tudo pode ser visualizado em imagens coloridas em 3D. O cliente tira as dúvidas de todos os ângulos do móvel planejado.
“O programa calcula esse ambiente do cliente em torno de 20 a 30 segundos. O marceneiro, ele estaria trabalhando em torno de três a quatro horas, então facilita bastante a parte de integração de produção”, explica o empresário.
Depois que o projeto está pronto, segue para a execução. Todas as informações são passadas pelo computador. A tecnologia permite que a empresa produza mais em menos tempo.
Com o aumento dos serviços, a fábrica precisou se estruturar e acelerar a linha de produção. Para isso, comprou maquinários. Investiu mais de R$ 200 mil em três máquinas novas de fabricação nacional com tecnologia italiana. Os equipamentos modernos agilizaram o processo do corte ao acabamento das peças.
Para conseguir qualidade nos móveis, o empresário usa dois tipos de materiais para a fabricação. “Todo cliente hoje quer um material, um móvel que seja facilitado na sua limpeza, que seja um móvel bonito, moderno, então a gente partiu para fórmica e para a MDF”, afirma o empresário.
Hoje, a fábrica tem uma capacidade de produção de 700 metros quadrados de móveis, por mês. É o suficiente, por exemplo, para mobiliar 50 quartos de 15 metros quadrados. O custo do móvel planejado é de R$ 500 por metro quadrado. O faturamento gira em torno de R$ 70 mil por mês.
A psicóloga Milena Borges está mobiliando o apartamento que comprou. Ela contratou o serviço da empresa de Thomazi. Gastou R$ 20 mil nos móveis planejados da cozinha, do quarto e da sala. “Eu escolhi os moveis planejados pela praticidade, pela economia de espaço, porque eles aproveitam melhor todos os ambientes da casa e pela estética que fica bem mais bonito e organizado”, diz.
Em uma revistaria, que fica no aeroporto de Palmas, os móveis planejados estão por toda a parte. Tudo fica muito prático, e bem visível, aos olhos do leitor. “Os nossos livros cabem certinho, são bem organizados, é um material de muito boa qualidade também, de fácil limpeza. Fora a utilização dele, que é muito bem colocada na nossa loja”, diz a gerente Juliene Santana.
A expectativa do setor moveleiro no país é fechar o ano com um aumento de 15% nas vendas. Mas com o mercado bastante aquecido no Tocantins, o empresário Clair Thomazi espera números ainda mais otimistas. “Para esse ano de 2011, nossa perspectiva é de crescimento de 20%”, diz o empresário.
A cidade de Palmas, no Tocantins, vive um período de desenvolvimento. A capital, que até três anos atrás quase não tinha prédio, hoje tem obras espalhadas por toda a parte e esse crescimento da construção civil tem impulsionado também outros setores da economia.
A indústria moveleira é um exemplo. A expansão no estado acompanha os bons números do mercado nacional. Em 2010, o setor cresceu quase 15% em todo o país e faturou R$ 30 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Móveis.
O empresário Clair Thomazi é dono de uma empresa que fabrica móveis planejados para casa e escritório. Ele entrou nesse mercado em 1999, com um investimento de R$ 80 mil.
“A procura está sendo muito grande em função de que Palmas e região estão no crescimento forte, com construções de prédios, de alvenarias e também a percentual de rendimento, crescimento da classe média em função da sua receita ter melhorado muito”, avalia Thomazi.
O empresário trabalha com o filho, Wilson Thomazi. Juntos, eles desenvolvem o projeto dos móveis. Primeiro, na tela do computador. O programa projeta o móvel nas medidas corretas e com os detalhes de acabamento. Tudo pode ser visualizado em imagens coloridas em 3D. O cliente tira as dúvidas de todos os ângulos do móvel planejado.
“O programa calcula esse ambiente do cliente em torno de 20 a 30 segundos. O marceneiro, ele estaria trabalhando em torno de três a quatro horas, então facilita bastante a parte de integração de produção”, explica o empresário.
Depois que o projeto está pronto, segue para a execução. Todas as informações são passadas pelo computador. A tecnologia permite que a empresa produza mais em menos tempo.
Com o aumento dos serviços, a fábrica precisou se estruturar e acelerar a linha de produção. Para isso, comprou maquinários. Investiu mais de R$ 200 mil em três máquinas novas de fabricação nacional com tecnologia italiana. Os equipamentos modernos agilizaram o processo do corte ao acabamento das peças.
Para conseguir qualidade nos móveis, o empresário usa dois tipos de materiais para a fabricação. “Todo cliente hoje quer um material, um móvel que seja facilitado na sua limpeza, que seja um móvel bonito, moderno, então a gente partiu para fórmica e para a MDF”, afirma o empresário.
Hoje, a fábrica tem uma capacidade de produção de 700 metros quadrados de móveis, por mês. É o suficiente, por exemplo, para mobiliar 50 quartos de 15 metros quadrados. O custo do móvel planejado é de R$ 500 por metro quadrado. O faturamento gira em torno de R$ 70 mil por mês.
A psicóloga Milena Borges está mobiliando o apartamento que comprou. Ela contratou o serviço da empresa de Thomazi. Gastou R$ 20 mil nos móveis planejados da cozinha, do quarto e da sala. “Eu escolhi os moveis planejados pela praticidade, pela economia de espaço, porque eles aproveitam melhor todos os ambientes da casa e pela estética que fica bem mais bonito e organizado”, diz.
Em uma revistaria, que fica no aeroporto de Palmas, os móveis planejados estão por toda a parte. Tudo fica muito prático, e bem visível, aos olhos do leitor. “Os nossos livros cabem certinho, são bem organizados, é um material de muito boa qualidade também, de fácil limpeza. Fora a utilização dele, que é muito bem colocada na nossa loja”, diz a gerente Juliene Santana.
A expectativa do setor moveleiro no país é fechar o ano com um aumento de 15% nas vendas. Mas com o mercado bastante aquecido no Tocantins, o empresário Clair Thomazi espera números ainda mais otimistas. “Para esse ano de 2011, nossa perspectiva é de crescimento de 20%”, diz o empresário.
Fonte: G1.com.br
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Construção de vias expressas não é solução para o trânsito, garante estatístico
A sina das pessoas que viajam diariamente para trabalhar não se deve a um tempo longo de demora, mas sim à variabilidade do tempo de percurso. Quem afirma é Kaiser Fung, autor do livro Os Números Governam a Sua Vida (DVS Editora). O estatístico pega o exemplo americano e afirma: pontos de estrangulamentos nas vias respondem por apenas 40% dos atrasos provocados por congestionamentos. Os outros 40% devem-se a acidentes e mau tempo. Os estrangulamentos causam atrasos médios previsíveis, enquanto os acidentes de trânsito e incidentes provocam uma variabilidade.
Construir mais estradas não é saída para o congestionamento. E por quê? Segundo o autor, os usuários que viajam diariamente para o trabalho mudarão seu comportamento de três formas distintas:
1) Aqueles que anteriormente utilizavam as vias locais decidem voltar para as vias expressas; 2) Aqueles que anteriormente haviam alterado os tempos de percurso decidem voltar atrás; 3) Aqueles que anteriormente haviam decidido utilizar o transporte público voltam a usar o carro.
Um novo raciocínio é essencial: trânsito proposital e planejado
O departamento de Transportes de Minnesota (EUA) foi o patrocinador de uma técnica denominada “controle de acesso” que são faróis de trânsito instalados nas entradas das vias expressas de modo a escoar mais rápido ou lentamente o fluxo de carros. Seattle experimentou um aumento no volume de tráfego de 74% mesmo nas horas de pico. A medida aumentou a confiabilidade dos tempos de percurso e diminui os índices de acidentes - diminuindo também a variabilidade.
“Os projetos de expansão tomam tempo e dinheiro. Com frequência, dependem de vontade política e sacrificam os usuários atuais em prol de um bem comum no futuro. Aumentar a capacidade é uma necessidade, mas, de acordo com os estatísticos, uma sólida política de transporte deve enfatizar a melhor utilização possível da capacidade disponível. O custo é significativamente menor do que a construção de novas vias expressas e gera retornos mais rápidos”, afirma o autor.
Fonte: Obra24Horas
Construir mais estradas não é saída para o congestionamento. E por quê? Segundo o autor, os usuários que viajam diariamente para o trabalho mudarão seu comportamento de três formas distintas:
1) Aqueles que anteriormente utilizavam as vias locais decidem voltar para as vias expressas; 2) Aqueles que anteriormente haviam alterado os tempos de percurso decidem voltar atrás; 3) Aqueles que anteriormente haviam decidido utilizar o transporte público voltam a usar o carro.
Um novo raciocínio é essencial: trânsito proposital e planejado
O departamento de Transportes de Minnesota (EUA) foi o patrocinador de uma técnica denominada “controle de acesso” que são faróis de trânsito instalados nas entradas das vias expressas de modo a escoar mais rápido ou lentamente o fluxo de carros. Seattle experimentou um aumento no volume de tráfego de 74% mesmo nas horas de pico. A medida aumentou a confiabilidade dos tempos de percurso e diminui os índices de acidentes - diminuindo também a variabilidade.
“Os projetos de expansão tomam tempo e dinheiro. Com frequência, dependem de vontade política e sacrificam os usuários atuais em prol de um bem comum no futuro. Aumentar a capacidade é uma necessidade, mas, de acordo com os estatísticos, uma sólida política de transporte deve enfatizar a melhor utilização possível da capacidade disponível. O custo é significativamente menor do que a construção de novas vias expressas e gera retornos mais rápidos”, afirma o autor.
Fonte: Obra24Horas
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
ABCP aposta em capacitação e soluções racionalizadas para o Concrete Show 2011
A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) participa da 5ª edição do Concrete Show South America, feira que reunirá os principais players do segmento de concreto latino-americano, entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo. Em um estande de 300m2, chamado de “ConcrESPAÇO - A união do ConheCIMENTO” a Associação reunirá 11 entidades parceiras do setor: Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), Projetistas e Engenheiros (ABECE), Ensino em Engenharia (ABENGE), ABESC (Concreteiras), ABNT (Normas Técnicas), ASBEA (Escritórios de Arquitetura), IAB-SP (Arquitetos), SINAENCO (Arquitetura e Engenharia) Indústria de Produtos de Cimento (SINAPROCIM), Sindicato da Construção (SINDUSCON-SP) e Instituto Brasileiro de Concreto (IBRACON). “Será o ponto de encontro do concreto durante o evento”, diz o engenheiro Hugo da Costa Rodrigues Filho, gerente de comunicação da ABCP.
Para o evento, a entidade preparou uma série de seminários com conteúdo voltado ao tema central do encontro: processos industrializados para a construção civil, qualificação de mão de obra e pontos fundamentais para o atendimento dos desafios que o momento pujante da construção está experimentando.
Nos debates, serão discutidas as soluções viáveis para atender às necessidades iminentes em áreas como de habitação, mobilidade urbana, industrialização e soluções ambientalmente amigáveis. A Associação preparou também um dia de seminários gratuitos, voltados para estudantes de engenharia e arquitetura. Serão apresentados projetos de consagrados arquitetos, em parceria com engenheiros projetistas e construtores de vanguarda, além das obras em concreto que se transformam em ícones das cidades, dos estados e muitas vezes dos países, como pontos de referência arquitetônica e cultural reconhecidos nacional e internacionalmente.
Ainda durante o Concrete Show, a associação anunciará os vencedores da “2ª edição do Prêmio Soluções para Cidades”, no valor de R$ 10 mil. O concurso, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo (IAB), é voltado para estudantes de arquitetura que apresentarem os melhores projetos sobre sistemas cicloviários para a cidade de São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, onde a ABCP desenvolve um trabalho piloto do seu projeto “Soluções para Cidades”.
Programação de seminários ABCP:
Dia 31/8 – quarta-feira Seminário Habitação Econômica: Sistemas Industrializados à Base de Cimento (08h30 às 13h)
Abertura – Arqtº Jorge Fontes Hereda, presidente da Caixa econômica Federal.
Temas:
1. Desafios e oportunidades para atender as demandas habitacionais – Engº Valter Frigieri, gerente nacional de mercado da ABCP.
2. Abordagem da CAIXA sobre os sistemas construtivos inovadores – Engª Celita Fernandes, gerente executiva da CAIXA.
3. Experiência prática na execução de obra em parede de concreto – Arqtº Rodrigo Matiello, Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários.
4. Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para o segmento econômico – Engº Otávio Pedreira de Freitas, sócio-diretor da Pedreira Freitas Ltda.
5. Concreto PVC – A Utilização do Sistema Royal para construção de casas populares – Arqtº Tiago Ferrari, Royal do Brasil Technologies S.A.
6. Experiência na execução de obra em alvenaria estrutural com blocos de concreto –Construtoras convidadas
Dia 1º/9 – quinta-feiraSeminário Alvenaria de Vedação com Blocos de Concreto. Melhores Práticas de Aplicação (13h30 às 16h)
Abertura – Engª Glécia Vieira, coordenadora nacional da Comunidade da Construção e da Área de Edificações da ABCP.
Temas:
1. O sistema alvenaria de vedação com blocos de concreto – Engº Guilherme Andrade, Macro Engenharia & Consultoria (RJ).
2. Melhores práticas de execução da alvenaria de vedação – Profº Alberto Casado Lordsleem Jr., UFPE – Universidade Federal de Pernambuco – Recife/PE.
3. Viabilidade e resultados obtidos com o uso do bloco de concreto em alvenaria de vedação – Engª Elaine Valentim, Construtora Dacaza.
4. Experiência da Odebrecht na execução de obra em alvenaria de vedação com blocos de concreto – Engº Pericles Augusto Dias Leal, Odebrecht Realizações Imobiliárias - Salvador/BA.
Dia 2/9 – sexta-feiraA Arquitetura no Desenvolvimento das Cidades e Entrega do 2º Prêmio “Soluções para Cidades” para estudantes de arquitetura (8h às 12h30)
Abertura: Renato Giusti, presidente da ABCP, e Rosana Ferrari, presidente do IAB-SP
Temas:
1. O planejamento cicloviário no contexto do planejamento de transportes –Arqtº Ricardo Corrêa, TC URBES – Mobilidade e Projetos Urbanos.
2. O ativismo do transporte em bicicletas – Arqtª Renata Falzoni, Renata Falzoni Produções.
3. Plano cicloviário na cidade de São Paulo – Arqtª Maria Ermelina, Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo.
4. Celebração do Convênio entre ABCP e Associação Mineira de Municípios – Renato Giusti, presidente da ABCP, e Mauro Zanin, prefeito de São Sebastião do Paraiso, MG.
5. Entrega do 2º Prêmio Soluções para Cidades para Estudantes de Arquitetura – Renato Giusti, presidente da ABCP , Rosana Ferrari, presidente do IAB-SP, e
Mauro Zanin, prefeito de São Sebastião do Paraiso, MG.
Vencendo Desafios da Engenharia com Concreto (evento gratuito aberto para estudantes de engenharia e arquitetura (14h as 18h) Abertura: Eng. Paulo Helene, Prof. Titular do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e diretor da PHD Engenharia Ltda.
Temas:
1. Estádio Maracanã: Reabilitação da Paixão Nacional – Engº. Enio Pazini Figueiredo, Prof. Titular da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás.
2. O novo MIS, Museu de Imagem e do Som do Rio de Janeiro – Arqtº. Luiz Eduardo Índio da Costa, sócio-diretor do escritório Índio da Costa Arquitetura e Design.
3. O projeto estrutural do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, projetado pelo Arqtº Santiago Calatrava – Engº. Julio Timmerman, diretor do IBRACON, vice-presidente da IABSE, International Association for Bridge and Structural Engeneering e sócio-diretor da Engeti Consultoria e Engenharia S/S Ltda.
4. O mais novo cartão postal da cidade: a ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira de São Paulo – Engº. Catão Francisco Ribeiro, diretor da ENESCIL, Engenharia de Projetos Ltda
5. Protegendo patrimônios culturais: O projeto estrutural do Brookfield Towers Faria Lima e a Casa do Bandeirista do Itaim Bibi em São Paulo - Eng. Mario Franco, sócio-diretor do escritório Julio Kassoy e Mario Franco Engenheiros Civis.
Serviço:
Concrete Show South America 2011
Quando: 31 de agosto a 2 de setembro?
Onde: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
Informações: www.concreteshow.com.br ou concrete@concreteshow.com.br
Fonte: Obra24HOras
Para o evento, a entidade preparou uma série de seminários com conteúdo voltado ao tema central do encontro: processos industrializados para a construção civil, qualificação de mão de obra e pontos fundamentais para o atendimento dos desafios que o momento pujante da construção está experimentando.
Nos debates, serão discutidas as soluções viáveis para atender às necessidades iminentes em áreas como de habitação, mobilidade urbana, industrialização e soluções ambientalmente amigáveis. A Associação preparou também um dia de seminários gratuitos, voltados para estudantes de engenharia e arquitetura. Serão apresentados projetos de consagrados arquitetos, em parceria com engenheiros projetistas e construtores de vanguarda, além das obras em concreto que se transformam em ícones das cidades, dos estados e muitas vezes dos países, como pontos de referência arquitetônica e cultural reconhecidos nacional e internacionalmente.
Ainda durante o Concrete Show, a associação anunciará os vencedores da “2ª edição do Prêmio Soluções para Cidades”, no valor de R$ 10 mil. O concurso, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo (IAB), é voltado para estudantes de arquitetura que apresentarem os melhores projetos sobre sistemas cicloviários para a cidade de São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, onde a ABCP desenvolve um trabalho piloto do seu projeto “Soluções para Cidades”.
Programação de seminários ABCP:
Dia 31/8 – quarta-feira Seminário Habitação Econômica: Sistemas Industrializados à Base de Cimento (08h30 às 13h)
Abertura – Arqtº Jorge Fontes Hereda, presidente da Caixa econômica Federal.
Temas:
1. Desafios e oportunidades para atender as demandas habitacionais – Engº Valter Frigieri, gerente nacional de mercado da ABCP.
2. Abordagem da CAIXA sobre os sistemas construtivos inovadores – Engª Celita Fernandes, gerente executiva da CAIXA.
3. Experiência prática na execução de obra em parede de concreto – Arqtº Rodrigo Matiello, Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários.
4. Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para o segmento econômico – Engº Otávio Pedreira de Freitas, sócio-diretor da Pedreira Freitas Ltda.
5. Concreto PVC – A Utilização do Sistema Royal para construção de casas populares – Arqtº Tiago Ferrari, Royal do Brasil Technologies S.A.
6. Experiência na execução de obra em alvenaria estrutural com blocos de concreto –Construtoras convidadas
Dia 1º/9 – quinta-feiraSeminário Alvenaria de Vedação com Blocos de Concreto. Melhores Práticas de Aplicação (13h30 às 16h)
Abertura – Engª Glécia Vieira, coordenadora nacional da Comunidade da Construção e da Área de Edificações da ABCP.
Temas:
1. O sistema alvenaria de vedação com blocos de concreto – Engº Guilherme Andrade, Macro Engenharia & Consultoria (RJ).
2. Melhores práticas de execução da alvenaria de vedação – Profº Alberto Casado Lordsleem Jr., UFPE – Universidade Federal de Pernambuco – Recife/PE.
3. Viabilidade e resultados obtidos com o uso do bloco de concreto em alvenaria de vedação – Engª Elaine Valentim, Construtora Dacaza.
4. Experiência da Odebrecht na execução de obra em alvenaria de vedação com blocos de concreto – Engº Pericles Augusto Dias Leal, Odebrecht Realizações Imobiliárias - Salvador/BA.
Dia 2/9 – sexta-feiraA Arquitetura no Desenvolvimento das Cidades e Entrega do 2º Prêmio “Soluções para Cidades” para estudantes de arquitetura (8h às 12h30)
Abertura: Renato Giusti, presidente da ABCP, e Rosana Ferrari, presidente do IAB-SP
Temas:
1. O planejamento cicloviário no contexto do planejamento de transportes –Arqtº Ricardo Corrêa, TC URBES – Mobilidade e Projetos Urbanos.
2. O ativismo do transporte em bicicletas – Arqtª Renata Falzoni, Renata Falzoni Produções.
3. Plano cicloviário na cidade de São Paulo – Arqtª Maria Ermelina, Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo.
4. Celebração do Convênio entre ABCP e Associação Mineira de Municípios – Renato Giusti, presidente da ABCP, e Mauro Zanin, prefeito de São Sebastião do Paraiso, MG.
5. Entrega do 2º Prêmio Soluções para Cidades para Estudantes de Arquitetura – Renato Giusti, presidente da ABCP , Rosana Ferrari, presidente do IAB-SP, e
Mauro Zanin, prefeito de São Sebastião do Paraiso, MG.
Vencendo Desafios da Engenharia com Concreto (evento gratuito aberto para estudantes de engenharia e arquitetura (14h as 18h) Abertura: Eng. Paulo Helene, Prof. Titular do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e diretor da PHD Engenharia Ltda.
Temas:
1. Estádio Maracanã: Reabilitação da Paixão Nacional – Engº. Enio Pazini Figueiredo, Prof. Titular da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás.
2. O novo MIS, Museu de Imagem e do Som do Rio de Janeiro – Arqtº. Luiz Eduardo Índio da Costa, sócio-diretor do escritório Índio da Costa Arquitetura e Design.
3. O projeto estrutural do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, projetado pelo Arqtº Santiago Calatrava – Engº. Julio Timmerman, diretor do IBRACON, vice-presidente da IABSE, International Association for Bridge and Structural Engeneering e sócio-diretor da Engeti Consultoria e Engenharia S/S Ltda.
4. O mais novo cartão postal da cidade: a ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira de São Paulo – Engº. Catão Francisco Ribeiro, diretor da ENESCIL, Engenharia de Projetos Ltda
5. Protegendo patrimônios culturais: O projeto estrutural do Brookfield Towers Faria Lima e a Casa do Bandeirista do Itaim Bibi em São Paulo - Eng. Mario Franco, sócio-diretor do escritório Julio Kassoy e Mario Franco Engenheiros Civis.
Serviço:
Concrete Show South America 2011
Quando: 31 de agosto a 2 de setembro?
Onde: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
Informações: www.concreteshow.com.br ou concrete@concreteshow.com.br
Fonte: Obra24HOras
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Construção civil quer crescer mais que o PIB em 2011
A construção civil espera crescer 6% este ano, "mais que a indústria como um todo e acima do índice esperado para o Produto Interno Bruto [PIB]", segundo informou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), Paulo Safady. A expansão, segundo o empresário, é significativa porque parte de uma base negativa em 2009 e de um crescimento de 11% em 2010. Safady falou após sair de encontro com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.
As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 "serão o motor do desenvolvimento" do setor nos próximos anos, assegurou Safady.
Na audiência com a ministra, vários projetos foram discutidos, como o Sanear é Viver, que a entidade apresentou ao governo e que prevê investimentos de R$ 3 bilhões nas companhias de saneamento estaduais e municipais.
Entre as sugestões da Cbic está a criação de um fundo federal para ajudar as companhias de saneamento a planejar a ampliação da infraestrutura, com compensações por recursos recebíveis e isenções tributárias. O projeto deverá se desenvolver até 2022, segundo Paulo Safady.
Ele também discutiu com a ministra do Planejamento a implementação de programas de capacitação profissional de beneficiários do Bolsa Família, por meio do projeto Próximo Passo, que já conta com a participação do Sistema S (entidades ligadas às confederações patronais que cuidam da assistência social e da educação profissionalizante de trabalhadores da indústria, do comércio e dos transportes, como Sesi, Sesc, Senai, Senac e Senat).
Paulo Safady disse que a profissionalização "é um dos gargalos vividos hoje no país, na questão da oferta da mão de obra qualificada".
A Cbic também levou à ministra Miriam Belchior planos para a execução do projeto Esplanada Sustentável, que envolve a recuperação de prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Fonte: Obra24Horas
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Selantes de silicone: o primeiro passo para uma casa mais sustentável
Se você estiver procurando formas de economizar dinheiro e aumentar a sustentabilidade da sua casa, mas instalar janelas com eficiência energética ou unidades caras de calefação ou resfriamento de alta eficiência parecem ser uma tarefa assustadora, o primeiro passo pode ser uma visita à loja de materiais de construção para comprar selantes de silicone. “Os selantes de silicone são fáceis de aplicar e podem evitar que o ar quente ou frio escape, ajudando a manter o calor no inverno e o frio no verão”, afirma Duane Govitz, gerente global de mercado de produtos da marca XIAMETER® da Dow Corning. “Quanto mais bem vedada a sua casa estiver, menos energia você desperdiçará, ajudando a diminuir as contas”. Nos Estados Unidos, o Departamento de Energia calcula que os proprietários de imóveis podem economizar até 10% ao ano nas contas de energia, simplesmente vedando e isolando a casa. “O primeiro passo para alcançar essa economia é vedando as frestas de ar aparentes ao redor de portas, janelas e outras áreas com possível passagem de ar, como aberturas para tubulações e rede elétrica, ventilação, dutos e secadores em sótão”, afirma Govitz. Em vários casos, esses vazamentos podem ser vedados com uma simples aplicação de selantes de silicone, que costumam vir em bisnagas, latas pressurizadas e cartuchos feitos para aplicações com pistolas de calefação. Está comprovado que os selantes de silicone funcionam melhor do que as alternativas orgânicas devido à sua estabilidade e resistência a temperatura e intempéries. As propriedades químicas exclusivas do silicone também garantem adesão prolongada, reduzindo a necessidade de reaplicação frequente. “Os selantes de silicone podem ser usados durante todo o ano para uma grande variedade de necessidades domésticas”, afirma Govitz. “Além de tornar o ambiente à prova de intempéries, os selantes de silicone são úteis em projetos de melhorias, como calefação, junção e preenchimento de frestas em qualquer lugar, do banheiro à cozinha”. Fonte: Portal Obra24horas |
sábado, 20 de agosto de 2011
Depredação e invasões nos canteiros de obras
Sinduscon assegura que o prejuízo financeiro nos canteiros, que foram depredados, chega a R$ 400 mil
A manhã e início da tarde de ontem foram marcados por manifestações de operários da construção civil, promovidas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF). Vários pontos da cidade foram marcados por invasões e depredações em canteiros de obras espalhados por Fortaleza.
Os dados preliminares do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), apontam que 54 obras sofreram este tipo de ações dos manifestantes.
Prejuízos
Na Avenida Beira-Mar, soma-se três canteiros invadidos. Como o conjunto de flats Landscape, que teve sua obra invadida e depredada por volta das 9h30. O refeitório foi completamente destruído. Pelo chão, estilhaços de pratos e copos, além de bebedouros quebrados.
"O piquet era composto por 15 pessoas, que derrubaram o portão e quebraram tudo. Por sorte, ninguém se feriu, pois eles atiraram pedras nos operários que estavam trabalhando", informou o engenheiro responsável pela construção, Roberto Martins.
Somente no Landscape trabalham 400 operários, que foram obrigados a parar as atividades, caso contrário as ações de depredação continuariam. "Eles disseram que aquela ação não era nada, e sim o começo", disse o encarregado de campo Rudenberg da Silva, 45 anos.
O Centro de Eventos do Ceará também teve sua construção parada. Segundo o engenheiro do Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado do Ceará (DAE), Artur Façanha, os sindicalistas fizeram uma mobilização por volta das 6h30, mas não impediram ninguém de entrar no canteiro de obras. "Os 600 funcionários tomaram o café da manhã aqui no Centro, mas depois foram embora, ou seja, aderiram a mobilização. Caso resolvessem trabalhar, teria acontecido conflito", disse.
O presidente do Sinduscon, Roberto Sérgio Ferreira, avalia que o prejuízo financeiro nos canteiros que foram depredados chegue a R$ 400 mil. "Já registramos as queixas na delegacia e vamos entrar com ação de perdas e danos contra o STICCRMF", comunicou Ferreira. Ele acrescentou
O vice-coordenador do Sindicato dos Trabalhadores, Laércio Silva, nega qualquer envolvimento da categoria nestas ações. E afirma que foram feitas 50 mobilização em obras da cidade, em solidariedade as famílias dos operários.
Além destas ações, foi realizada em frente ao Hospital do Exército, na Avenida Desembargador Moreira uma concentração com os sindicalistas, que foram até a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho. Segundo Silva, a categoria foi apresentar documento em que denuncia o crescente número de acidentes de trabalho em canteiros de obras e pedem providências. "Não orientamos qualquer ação desta natureza, repudiamos este tipo de conduta. Queremos apenas qualidade e segurança nos canteiros de obras".
As reivindicações objetivam o fim das mortes e acidentes de trabalho, condições adequadas de higiene e estrutura para refeitórios e banheiros melhoria na alimentação dos canteiros, utilização e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), dentre outras bandeiras pela melhoria da qualidade de vida e de trabalho.
SRTE
Segundo informações de Dorellan Ponte Lima, do Setor de Segurança do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), o órgão não tem acesso ao número total de acidentes e mortes, que são notificados muitas vezes apenas nos hospitais, delegacias e no INSS, porém ele informou que este ano estão em investigação 11 acidentes na construção civil, e deste quatro graves, com cinco mortes.
"Nós sabemos quando os familiares, a imprensa ou os sindicatos divulgam para a superintendência, temos acesso a cerca de 20% dos casos. Esse número é apenas a ponta do iceberg, pois tem subnotificação", disse Lima. A maioria dos acidentes envolve choques, quedas, impactos e mutilações.
O Sindicatos dos Trabalhadores e o Sinduscon-CE divergem quanto ao número de mortes. Enquanto os operários asseguram que houve um aumento de 128,5% em relação a 2010, o Sinduscon assegura que houve uma queda nos números: caiu de sete óbitos, em 2010, para quatro neste ano.
Vandalismo
Operários de um conjunto
400 de flat em construção foram obrigados a interromper o serviço sob a ameaça de serem linchados pelos manifestantes, na manhã de ontem
54 Depredações foram contabilizadas, na manhã de ontem, nos canteiros de obras de Fortaleza. Os dados são do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-CE)
Fonte: Diário do Nordeste
A manhã e início da tarde de ontem foram marcados por manifestações de operários da construção civil, promovidas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF). Vários pontos da cidade foram marcados por invasões e depredações em canteiros de obras espalhados por Fortaleza.
Os dados preliminares do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), apontam que 54 obras sofreram este tipo de ações dos manifestantes.
Prejuízos
Na Avenida Beira-Mar, soma-se três canteiros invadidos. Como o conjunto de flats Landscape, que teve sua obra invadida e depredada por volta das 9h30. O refeitório foi completamente destruído. Pelo chão, estilhaços de pratos e copos, além de bebedouros quebrados.
"O piquet era composto por 15 pessoas, que derrubaram o portão e quebraram tudo. Por sorte, ninguém se feriu, pois eles atiraram pedras nos operários que estavam trabalhando", informou o engenheiro responsável pela construção, Roberto Martins.
Somente no Landscape trabalham 400 operários, que foram obrigados a parar as atividades, caso contrário as ações de depredação continuariam. "Eles disseram que aquela ação não era nada, e sim o começo", disse o encarregado de campo Rudenberg da Silva, 45 anos.
O Centro de Eventos do Ceará também teve sua construção parada. Segundo o engenheiro do Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado do Ceará (DAE), Artur Façanha, os sindicalistas fizeram uma mobilização por volta das 6h30, mas não impediram ninguém de entrar no canteiro de obras. "Os 600 funcionários tomaram o café da manhã aqui no Centro, mas depois foram embora, ou seja, aderiram a mobilização. Caso resolvessem trabalhar, teria acontecido conflito", disse.
O presidente do Sinduscon, Roberto Sérgio Ferreira, avalia que o prejuízo financeiro nos canteiros que foram depredados chegue a R$ 400 mil. "Já registramos as queixas na delegacia e vamos entrar com ação de perdas e danos contra o STICCRMF", comunicou Ferreira. Ele acrescentou
O vice-coordenador do Sindicato dos Trabalhadores, Laércio Silva, nega qualquer envolvimento da categoria nestas ações. E afirma que foram feitas 50 mobilização em obras da cidade, em solidariedade as famílias dos operários.
Além destas ações, foi realizada em frente ao Hospital do Exército, na Avenida Desembargador Moreira uma concentração com os sindicalistas, que foram até a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho. Segundo Silva, a categoria foi apresentar documento em que denuncia o crescente número de acidentes de trabalho em canteiros de obras e pedem providências. "Não orientamos qualquer ação desta natureza, repudiamos este tipo de conduta. Queremos apenas qualidade e segurança nos canteiros de obras".
As reivindicações objetivam o fim das mortes e acidentes de trabalho, condições adequadas de higiene e estrutura para refeitórios e banheiros melhoria na alimentação dos canteiros, utilização e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), dentre outras bandeiras pela melhoria da qualidade de vida e de trabalho.
SRTE
Segundo informações de Dorellan Ponte Lima, do Setor de Segurança do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), o órgão não tem acesso ao número total de acidentes e mortes, que são notificados muitas vezes apenas nos hospitais, delegacias e no INSS, porém ele informou que este ano estão em investigação 11 acidentes na construção civil, e deste quatro graves, com cinco mortes.
"Nós sabemos quando os familiares, a imprensa ou os sindicatos divulgam para a superintendência, temos acesso a cerca de 20% dos casos. Esse número é apenas a ponta do iceberg, pois tem subnotificação", disse Lima. A maioria dos acidentes envolve choques, quedas, impactos e mutilações.
O Sindicatos dos Trabalhadores e o Sinduscon-CE divergem quanto ao número de mortes. Enquanto os operários asseguram que houve um aumento de 128,5% em relação a 2010, o Sinduscon assegura que houve uma queda nos números: caiu de sete óbitos, em 2010, para quatro neste ano.
Vandalismo
Operários de um conjunto
400 de flat em construção foram obrigados a interromper o serviço sob a ameaça de serem linchados pelos manifestantes, na manhã de ontem
54 Depredações foram contabilizadas, na manhã de ontem, nos canteiros de obras de Fortaleza. Os dados são do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-CE)
Fonte: Diário do Nordeste
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