segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Governo Federal baixa portaria que traz alívio para a construção civil

Resultado de imagem para construcao civil
Quem dispõe de imóvel para vender fora do asfalto pelo Programa Minha Casa Minha vida terá mais seis meses para efetuar o negócio. O prazo consta da Portaria 760 do Ministério das Cidades publicada neste sábado, (29). A norma vale para empreendimentos que contenham até seis unidades e que sigam outras exigências da Portaria.
Esta nova Portaria altera a Portaria 570 que exigia a partir de janeiro de 2019 a pavimentação definitiva para construções de imóveis financiados pelo Programa Minha Casa Minha vida. Para Adão Castilho, o presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul), o governo federal teve o bom senso de estipular um novo prazo já que existem aqui o estado centenas de imóveis fora do asfalto que ainda não foram comercializados.
“O pequeno empresário da construção civil depende da venda de imóveis para que possa investir novamente e movimentar toda uma cadeia produtiva que gera emprego e renda”, explica Adão Castilho. Os pequenos empresários são responsáveis no Brasil por 42% dos imóveis financiados pelo Minha Casa Minha Vida e geram, só em Mato Grosso do Sul, de 4 a 5 mil empregos diretos.
A edição da nova Portaria foi uma conquista da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (FENAPC), que engloba 23 associações em todo o Brasil, entre elas a Acomasul. Durante todo o ano de 2018, a FENAPC batalhou junto ao governo federal para que a exigência de asfalto fosse suspensa. A diretoria da FENAPC já iniciou também conversas com a equipe do governo de Jair Bolsonaro para chegar a um consenso sobre esta questão.
“Essa obrigação de asfaltar não é do pequeno construtor e sim do município, do poder público. O alto custo de terrenos no asfalto torna inviável a construção de moradias na faixa de valor do Minha Casa Minha Vida”, salienta Adão Castilho. “As prefeituras dependem da arrecadação do IPTU para levar asfalto e drenagem. Nós pequenos empresários da construção civil preenchemos os vazios urbanos para que o município possa levar depois a infraestrutura”, finaliza Castilho.
Fonte: www.agorams.com.br
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domingo, 30 de dezembro de 2018

FGV: Confiança da construção civil é a mais alta desde 2014



O Índice de Confiança da Construção, publicado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), subiu 0,8 ponto percentual em dezembro deste ano, ao totalizar 85,pontos no período, atingindo maior patamar desde dezembro de 2014.
Conforme Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da FGV, “a percepção empresarial dominante foi de melhora no ambiente de negócios da construção ao longo de 2018”. Contudo, a expectativa de incremento no PIB (Produto Interno Bruto) do setor deve ocorrer somente no próximo ano.
Indicadores otimistas
Além do índice da construção, o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 80 pontos-base neste mês, para 96,6 pontos – patamar mais alto desde fevereiro de 2014. O indicador mede a demanda prevista para os próximos três meses.
Por fim, o Índice da Situação Atual relatou variação positiva de 0,6 ponto percentual, para 74,7 pontos – atingindo o maior patamar desde abril de 2015.
Fonte: moneytimes.com.br
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sábado, 29 de dezembro de 2018

Construção civil termina o ano com 4,6 mil empregos


O setor da construção civil termina o ano de 2018 com um saldo positivo de 4,6 mil empregos no Paraná. O ramo mostra recuperação em investimentos e empregabilidade depois de três anos consecutivos registrando mais demissões do que admissões.
O engenheiro civil da ECB Engenharia, Michel Pereira, revela que esse ano a construção civil conseguiu encontrar mais facilmente mão de obra para os empreendimentos. “Tínhamos um número de trabalhadores ociosos por conta das demissões. Em 2018 conseguimos mais investimentos nas obras e consequentemente contratamos mais pessoas”, explica. Pereira ressalta que no próximo ano o setor deve gerar ainda mais empregos. “Com a estabilidade na negociação de preços de materiais e outros produtos que compõem as obras, já estamos com dois projetos que serão iniciados em janeiro e agosto e vamos gerar ainda mais contratações”, expõe. O engenheiro revela que em apenas uma obra da ECB são 200 pessoas contratadas.
De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor da construção civil registrou saldo negativos nos últimos três anos. Em 2015 foram nove mil demissões a mais do que admissões, em 2016 oito mil e em 2017 três mil.
ECB Engenharia gerou mais de 200 empregos (foto: José Aldinan)

Fonte: www.diariodoscampos.com.br

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Construção civil encerra 2018 com maior saldo de empregos no Paraná desde 2012



Movido pela recuperação da demanda por imóveis, o setor da construção civil gerou 5.440 novas vagas com carteira assinada no Paraná em 2018.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o estado registrou o primeiro saldo positivo dos últimos três anos e o melhor índice de contratações desde 2012. O levantamento foi publicado na última sexta-feira (21) e consideram o número de contratações de janeiro a novembro. Em 2017, o saldo paranaense da construção foi negativo: -7.272, o que significa que o número de demissões esteve bem acima do número de contratações.
Maior construtora de imóveis residenciais da América Latina, a MRV Engenharia emprega hoje cerca de 3 mil pessoas direta e indiretamente no Paraná. Em 2018, a empresa criou 600 novos postos de trabalho no estado e acredita que esse número deve ser ainda maior em 2019. “Temos pelo menos 16 novos empreendimentos previstos para serem lançados no Paraná em 2019, um investimento que deve impulsionar o mercado de trabalho”, afirma o gestor executivo de vendas da MRV Engenharia, Willians Ribeiro.

Expectativas positivas para 2019



O aumento no número de postos de trabalho abertos pela MRV Engenharia vem com o investimento de R$ 550 milhões no lançamento de cerca de 5,5 mil unidades habitacionais no estado em 2018. A empresa espera que, com a recuperação gradual da economia e o otimismo do mercado, a tendência é que a demanda por moradias cresça ao longo do próximo ano. “A queda nos índices de desemprego e as melhores taxas de financiamento devem incentivar mais paranaenses a buscarem imóveis”, explica Willians Ribeiro. Segundo ele, “2019 deve marcar a retomada da demanda reprimida no período de instabilidade na economia”.
Fonte: paranaportal.uol.com.br
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Construção civil volta a contratar após quatro anos no vermelho

pedreiro construção civil

Depois de quatro anos seguidos com saldo negativo no emprego de carteira assinada, a construção civil no país voltou a ter resultado positivo. No acumulado de 2018 até outubro foram 82.097 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. No ano anterior, foram eliminados 104.078 empregos na área. O mesmo movimento aconteceu no Estado, com 28.393 vagas nos dez meses de 2018, enquanto, em 2017, a redução chegou a 4.170.

De janeiro a outubro de 2018, a capital mineira se destacou no país, segundo a assessora econômica do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Ieda Vasconcelos. Entre as capitais analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Belo Horizonte foi a que mais contabilizou emprego na atividade, com saldo de 18.478, total bem superior ao da segunda colocada, Curitiba, com 2.594 vagas.

Ela explica que boa parte da geração de vagas neste ano foi fruto da construção de edifícios, com 35,36% do total no país. Em Minas Gerais, na região metropolitana e em Belo Horizonte, essa atividade foi responsável por quase 50% dos empregos formais da construção civil.

Apesar do retorno na criação de vagas neste ano, a assessora econômica da entidade observa que o setor está longe de recuperar as vagas perdidas nos últimos anos. De 2014 a 2017, a construção eliminou quase 1 milhão de empregos com carteira assinada no Brasil. Em Minas, nesse período, a redução somou 122.092 vagas formais.

“Em 2013, o segmento empregava no patamar de 3 milhões de pessoas em todo o país. Hoje, é pouco mais de 2 milhões. Para retomar às quase 1 milhão de vagas perdidas nos últimos anos, levará muito tempo”, diz.

A assessora econômica do Sinduscon-MG ressalta que, apesar da queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,4% estimado para o setor neste ano, a atividade conseguiu registrar crescimento na geração de emprego formal. “A previsão para 2019, é de alta do PIB de 1,3% para a construção civil. Esse crescimento por certo gerará no ano que vem mais que o saldo das 82 mil vagas computadas nos dez primeiros meses de 2018”, analisa.

Para ela, se acontecer a retomada das obras de infraestrutura em 2019, haverá mais um impacto positivo na geração de vagas. “Tudo vai depender da velocidade de retomada. A boa notícia de 2018 foi que o setor parou de piorar”, diz.

Retração. Considerando queda de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil, nos últimos cinco anos, a atividade acumula recuo de 27,58% no país, segundo o Sinduscon-MG.

Confiança para investir muda setor

O índice de intenção de investimentos na indústria da construção no país subiu 2,3 pontos percentuais em dezembro na comparação com novembro e alcançou 34,8 pontos. Com a alta, o indicador ficou acima da média histórica de 33,6 pontos, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o estudo, quanto mais elevado o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. Todos os indicadores de expectativas subiram e estão acima dos 50 pontos, mostrando que os industriais esperam o crescimento do nível de atividade.

Fonte: www.otempo.com.br

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Construção civil e indústria puxaram desenvolvimento populacional e econômico de Santa Bárbara

Iniciada como um pequeno povoado erguido no entorno de uma igreja, Santa Bárbara d’Oeste (SP) traçou uma trajetória de evolução e hoje, aos 200 anos, se consolida como uma das 150 maiores cidades do Brasil e busca se aperfeiçoar cada vez mais em organização e estrutura.

No ano da chegada do bicentenário, comemorado no dia 4 de dezembro, o município se aproxima aos 200 mil habitantes. A população estimada em 2018 foi de 192.536 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Construção civil e indústria ajudaram a desenvolver Santa Bárbara d'Oeste — Foto: Thainara Cabral/G1


Santa Bárbara também se destacou na educação e teve uma das melhores pontuações no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEBs) da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e do Brasil, segundo a Prefeitura.

Em entrevista ao G1, o prefeito Denis Andia (PV) afirmou que nos últimos seis anos, Santa Bárbara d’Oeste enfrentou um profundo processo de planejamento e execução de obras importantes na saúde, educação, transporte, segurança, infraestrutura viária e saneamento básico para a consolidação de uma cidade organizada e reestruturada em todos os setores.


“Acredito que Santa Bárbara d'Oeste chegou aos seus 200 anos no melhor momento de sua história”, frisou Andia, que está no seu segundo mandato.

Avanços

Ainda que os últimos anos tenham sido de extrema dificuldade para a economia do Brasil, alguns setores demonstraram grande avanço em Santa Bárbara.

De acordo com Denis Andia, o destaque de 2018 foi a construção civil, que teve um volume quase 10 vezes maior do que a média histórica do município. A verticalização por meio da construção de prédios ganhou um grande impulso nos últimos anos.

Potencial

Para o atual prefeito, o maior potencial de Santa Bárbara está no acolhimento de indústrias dos setores metal mecânico, tecnologia e têxtil, que aquecem cada vez mais a economia local.

O potencial se deve ao Parque Industrial já instalado e à qualificação da mão de obra existente na cidade.


Registro dos anos 1930/40 da Companhia de Fiação e Tecelagem Santa Bárbara; setor industrial ajudou a desenvolver cidade — Foto: Cedoc Fundação Romi


“Nos últimos anos, grandes empreendimentos comerciais também ganharam força, centralizando na nossa cidade a convergência do consumo da microrregião, formada também pelas cidades de Americana e Nova Odessa”, contou Andia.

Entre os eixos de maior desenvolvimento comercial local destacam-se, segundo Denis Andia, a Avenida Santa Bárbara e a Avenida São Paulo.

Qualificação da saúde

Para driblar os déficits na saúde, Santa Bárbara focou na reestruturação da Atenção Básica. Conforme a Prefeitura, foram construídos oito novos postos de atendimento e um Centro Médico de Especialidades, além de novas alas do Hospital Santa Bárbara. As inaugurações, segundo Andia, reduziram significativamente as filas históricas de exames da cidade.


“O trabalho continua e até o mês de março de 2019 teremos reformado e ampliado os dois prontos-socorros da cidade. O aperfeiçoamento é uma busca constante”, comentou o prefeito.


Prefeito Denis Andia aposta em qualificação e saúde para próximos anos de Santa Bárbara d'Oeste — Foto: Assessoria/Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste


Para os próximos dois anos, a Prefeitura de Santa Bárbara projeta colher os frutos que plantou ao longo dos últimos seis anos na reestruturação na área da saúde.

Segundo Andia, em 2019, pela primeira vez, os esforços da administração serão voltados à qualificação e ampliação dos serviços prestados no município.

“Nos planejamos muito para que esses próximos dois anos sejam dedicados a algo novo, que é a construção de um Centro de Diagnósticos e Exames que o município nunca teve”, adiantou Denis Andia.

Fonte: g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Custo da construção civil fecha 2018 com inflação de 3,97%, diz FGV



O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) fechou o ano de 2018 com inflação de 3,97%, segundo dados divulgados hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre os grandes grupos, os materiais e equipamentos tiveram inflação de 6,94%, os serviços, de 4,22% e a mão de obra, de 1,99%.
O item que mais encareceu em 2018 foi o material metálico para estrutura, que teve alta de preços de 10,24%. Em seguida, aparecem as esquadrias e ferragens (9,37%), a instalação hidráulica (8,64%), equipamentos para transporte de pessoas (7,37%), material de madeira para estrutura (6,89%), instalação elétrica (6,61%) e material para pintura (6,02%).
Os itens com menores variações de preços foram as pedras ornamentais para construção (1,27%), mão de obra especializada (1,68%), mão de obra técnica (2%) e mão de obra auxiliar (2,06%). A inflação do INCC-M ficou em 0,13% em dezembro deste ano. A taxa é inferior ao resultado de novembro (0,26%).
Com informações da Agência Brasil
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Construção Civil da RMC fecha novembro com saldo de 644 vagas



O setor da construção civil registrou a criação de 644 vagas de emprego no mês de novembro nos municípios que formam a RMC (Região Metropolitana de Campinas). As empresas de Paulínia, Indaiatuba e Campinas foram as que contrataram no período. No acumulado do ano de janeiro a novembro o setor também apresenta saldo positivo de 316 postos abertos 

Paulínia, que no mês passado já havia aberto 154 postos, voltou a contratar mais que demitir, fechando novembro com abertura de 405 novas vagas. Indaiatuba abriu 218 postos, revertendo saldo negativo de 137 em outubro. Já em Campinas as empresas do setor criaram 65 vagas, repetindo o desempenho dos três meses anteriores. 

Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Por outro lado, Americana, que já tinha eliminado 57 vagas em outubro, voltou a ficar no vermelho com 61 vagas. 

Os números do Caged de novembro deste ano mostram um cenário bem diferente do mesmo mês de 2017, quando o saldo mensal foi 564 vagas eliminadas. No ano passado, apenas em cinco cidades da RMC os números ficaram positivos. Em 2018, nove cidades encerraram mês com geração positiva de empregos. 

NO ANO 
Com o fechamento dos números de novembro pelo Caged, o saldo negativo de empregos no acumulado do ano soma 316 postos. Porém, ele sofreu uma redução drástica em relação a outubro, quando o setor estava com saldo negativo de 1.048 postos diferença entra as admissões e as contratações. 

Para o presidente da Habicamp (Associação Regional da Construção de Campinas e Região), Francisco de Oliveira Lima Filho, o mercado imobiliário regional vem se recuperando gradualmente da crise que afetou toda a economia nos últimos quatro anos. 

"A recuperação da confiança do consumidor está trazendo de volta os investimentos e isso tem resultado em mais contratações de mão-de-obra para o inicio das obras", explica.

Fonte: www.acidadeon.com

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domingo, 23 de dezembro de 2018

Construção civil projeta crescimento superior a 30%

Ricardo Chicarelli - Depois de 18 trimestres em queda, construção civil aposta na recuperação

As projeções da construção civil para 2019 são otimistas. A confiança do empresário subiu e as construtoras planejam lançamentos. O setor deve fechar 2018 com índices negativos, mas esboça recuperação ainda que lenta, com incremento no volume de vendas. O índice de intenção de investimentos na indústria da construção, levantado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), subiu 2,3 pontos porcentuais frente a novembro e alcançou 34,8 em dezembro. Com essa alta, o indicador ficou acima da média histórica de 33,6 pontos e é o segundo maior desde fevereiro de 2015. Segundo a metodologia da pesquisa, quanto mais elevado o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. 

"A propensão para investir melhorou porque os empresários estão mais otimistas com o desempenho do setor nos próximos meses. Todos os indicadores de expectativas subiram e estão acima dos 50 pontos, mostrando que os industriais esperam o crescimento do nível de atividades, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses", destaca a pesquisa. 

A projeção do Sinduscon Paraná (Sindicato da Indústria da Construção) é de aumento entre 30% e 40% nos volumes de lançamentos em 2019. Este ano, levantamento do sindicato aponta alta nas vendas e redução nos estoques. Os negócios ficaram 30% superior aos de 2017, puxados por produtos da faixa do MCMV (Minha Casa, Minha Vida), responsáveis por quase 50% dos lançamentos em 2018. 

"A crise fez dois produtos terem bom desempenho. Os mais baratos, faixas 2 e 3 do MCMV, que teve um bom volume de lançamentos, e os de alto padrão, que pega um cliente que não foi tão afetado pela crise", explicou Marcos Kahtalian, vice-presidente de Banco de Dados do Sinduscon Paraná, e sócio-diretor da Brain Bureau de Inteligência Corporativa. 

Em Londrina, as construtoras já preparam os lançamentos de 2019. "Acreditamos que neste próximo ano seja possível realizar um volume ainda maior de lançamentos. Já investimos em terrenos e estamos desenvolvendo projetos para novos empreendimentos em todas as cidades em que atuamos, além de estudarmos novas praças", afirmou Leonardo Yoshii, presidente do Grupo A.Yoshii. 

Segundo ele, este ano o grupo realizou 12 lançamentos imobiliários, entregou seis e abriu novas praças. "Tivemos metas bastante desafiadoras que o grupo conseguiu superar graças a muito trabalho, união e competência de toda a equipe", ressaltou Yoshii. 

O Grupo Plaenge afirmou ter sido mais conservador com planejamento de metas de 2018 e chega ao fim do ano com as vendas 5% acima do previsto. Este ano, a construtora lançou um empreendimento de alto padrão. A empresa acredita na reação do mercado. "Estamos com um projeto para o primeiro semestre de 2019 e previsão de dois para o segundo semestre", revelou Olavo Batista, gerente regional da Plaenge em Londrina

A previsão da construtora é de crescimento de 30% nas vendas no próximo ano, em comparação com 2018. A empresa deve lançar em torno de 20 empreendimentos em todas as praças de atuação e abrir unidades de negócios no interior de São Paulo e no Chile. 

A MRV Engenharia está programando 16 novos produtos para o Estado, sendo que dez estarão em Londrina. A cidade é que deve receber mais investimento no próximo ano. "Os dez novos empreendimentos estão bem distribuídos pela cidade, já que compramos terrenos em todas as regiões de Londrina", disse Maicon Pryplotski, coordenador da MRV Engenharia na Regional de Londrina, Cambé e Arapongas. 

De acordo com Pryplotski, no terceiro trimestre do ano, a construtora teve um aumento de 20% de lançamentos em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de vendas teve um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2017. "Acreditamos que em 2019 a busca dos paranaenses pela primeira moradia deve impulsionar um crescimento ainda maior", afirmou o coordenador. 

A demanda por apartamentos tipo standard e do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) deve alavancar o mercado imobiliário de Londrina e Maringá, de acordo com Marcos Kahtalian. "A novidade para 2019 será a volta dos produtos standard e médio", disse. O consumidor, segundo ele, deve procurar imóveis de até R$ 400 mil, com dois ou três dormitórios. (Com Agência Estado) 

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

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sábado, 22 de dezembro de 2018

Construção civil esboça recuperação

Ricardo Chicarelli - Depois de 18 trimestres em queda, construção civil aposta na recuperação

As projeções da construção civil para 2019 são otimistas. A confiança do empresário subiu e as construtoras planejam lançamentos. O setor deve fechar 2018 com índices negativos, mas esboça recuperação ainda que lenta, com incremento no volume de vendas. O índice de intenção de investimentos na indústria da construção, levantado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), subiu 2,3 pontos porcentuais frente a novembro e alcançou 34,8 em dezembro. Com essa alta, o indicador ficou acima da média histórica de 33,6 pontos e é o segundo maior desde fevereiro de 2015. Segundo a metodologia da pesquisa, quanto mais elevado o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. 

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"A propensão para investir melhorou porque os empresários estão mais otimistas com o desempenho do setor nos próximos meses. Todos os indicadores de expectativas subiram e estão acima dos 50 pontos, mostrando que os industriais esperam o crescimento do nível de atividades, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses", destaca a pesquisa. 

A projeção do Sinduscon Paraná (Sindicato da Indústria da Construção) é de aumento entre 30% e 40% nos volumes de lançamentos em 2019. Este ano, levantamento do sindicato aponta alta nas vendas e redução nos estoques. Os negócios ficaram 30% superior aos de 2017, puxados por produtos da faixa do MCMV (Minha Casa, Minha Vida), responsáveis por quase 50% dos lançamentos em 2018. 

"A crise fez dois produtos terem bom desempenho. Os mais baratos, faixas 2 e 3 do MCMV, que teve um bom volume de lançamentos, e os de alto padrão, que pega um cliente que não foi tão afetado pela crise", explicou Marcos Kahtalian, vice-presidente de Banco de Dados do Sinduscon Paraná, e sócio-diretor da Brain Bureau de Inteligência Corporativa. 

Em Londrina, as construtoras já preparam os lançamentos de 2019. "Acreditamos que neste próximo ano seja possível realizar um volume ainda maior de lançamentos. Já investimos em terrenos e estamos desenvolvendo projetos para novos empreendimentos em todas as cidades em que atuamos, além de estudarmos novas praças", afirmou Leonardo Yoshii, presidente do Grupo A.Yoshii. 

Segundo ele, este ano o grupo realizou 12 lançamentos imobiliários, entregou seis e abriu novas praças. "Tivemos metas bastante desafiadoras que o grupo conseguiu superar graças a muito trabalho, união e competência de toda a equipe", ressaltou Yoshii. 

O Grupo Plaenge afirmou ter sido mais conservador com planejamento de metas de 2018 e chega ao fim do ano com as vendas 5% acima do previsto. Este ano, a construtora lançou um empreendimento de alto padrão. A empresa acredita na reação do mercado. "Estamos com um projeto para o primeiro semestre de 2019 e previsão de dois para o segundo semestre", revelou Olavo Batista, gerente regional da Plaenge em Londrina

A previsão da construtora é de crescimento de 30% nas vendas no próximo ano, em comparação com 2018. A empresa deve lançar em torno de 20 empreendimentos em todas as praças de atuação e abrir unidades de negócios no interior de São Paulo e no Chile. 

A MRV Engenharia está programando 16 novos produtos para o Estado, sendo que dez estarão em Londrina. A cidade é que deve receber mais investimento no próximo ano. "Os dez novos empreendimentos estão bem distribuídos pela cidade, já que compramos terrenos em todas as regiões de Londrina", disse Maicon Pryplotski, coordenador da MRV Engenharia na Regional de Londrina, Cambé e Arapongas. 

De acordo com Pryplotski, no terceiro trimestre do ano, a construtora teve um aumento de 20% de lançamentos em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de vendas teve um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2017. "Acreditamos que em 2019 a busca dos paranaenses pela primeira moradia deve impulsionar um crescimento ainda maior", afirmou o coordenador. 

A demanda por apartamentos tipo standard e do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) deve alavancar o mercado imobiliário de Londrina e Maringá, de acordo com Marcos Kahtalian. "A novidade para 2019 será a volta dos produtos standard e médio", disse. O consumidor, segundo ele, deve procurar imóveis de até R$ 400 mil, com dois ou três dormitórios. (Com Agência Estado) 
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Fonte: www.folhadelondrina.com.br

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Custo da construção civil fecha 2018 com inflação de 3,97%, diz FGV

Construção civil

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) fechou o ano de 2018 com inflação de 3,97%, segundo dados divulgados hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre os grandes grupos, os materiais e equipamentos tiveram inflação de 6,94%, os serviços, de 4,22% e a mão de obra, de 1,99%.
O item que mais encareceu em 2018 foi o material metálico para estrutura, que teve alta de preços de 10,24%.
Em seguida, aparecem as esquadrias e ferragens (9,37%), a instalação hidráulica (8,64%), equipamentos para transporte de pessoas (7,37%), material de madeira para estrutura (6,89%), instalação elétrica (6,61%) e material para pintura (6,02%).
Os itens com menores variações de preços foram as pedras ornamentais para construção (1,27%), mão de obra especializada (1,68%), mão de obra técnica (2%) e mão de obra auxiliar (2,06%).
A inflação do INCC-M ficou em 0,13% em dezembro deste ano. A taxa é inferior ao resultado de novembro (0,26%).
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

ELE FATURA R$ 3,5 MILHÕES ENCONTRANDO O PEDREIRO IDEAL PARA A SUA OBRA

Leôncio Neto é o fundador da ReformeJÁ (Foto: Reprodução/Facebook/Leôncio Neto)


O primeiro contato que Leôncio Neto teve com a construção civil foi com apenas 16 anos, quando seu pai trabalhava como construtor em Recife, no Pernambuco. Hoje, aos 28 anos de idade, ele é o fundador da RenoveJá, empresa que conecta clientes a profissionais da construção de sua região. A rede faturou R$ 3,5 milhões no ano passado e prevê encerrar 2018 com receita de R$ 6 milhões. 

Com investimento de R$ 20 mil que juntou trabalhando em outras empresas, Neto começou o seu negócio em 2012, em Recife.

No início, ela se chamava Renove Obras e tinha foco em reformas de prédios comerciais.

Mas o negócio teve que ser reformulado para driblar a crise no setor de construção civil e assim surgiu a RenoveJá.

Entre os serviços oferecidos, estão reformas, manutenção e reparos, como pintura, hidráulica, alvenaria, gesso e elétrica. Atualmente a marca possui 28 unidades em operação nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Para 2019, a rede pretende expandir para cidades como São Paulo (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), e prevê chegar a 60 novas unidades no ano que vem. Também em 2019, a meta de Neto é que seu negócio fature R$ 30 milhões.

Fonte: revistapegn.globo.com

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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Emprego, PIB, qualidade de vida: conheça as contribuições da construção civil para o Brasil

Construção civil é o principal impulsionador da economia brasileira — Foto: Shutterstock


Você tem ideia da maneira como a cadeia da construção civil contribui para o desenvolvimento do país? Responsável pela execução de obras residenciais, edifícios comerciais e infraestrutura, como mobilidade urbana e saneamento básico, o setor gera 10 milhões de empregos e movimenta 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB), com potencial para alavancar ainda mais a economia.

Na construção civil, assim como em outros setores, pode ser aplicado o conceito de cadeia de valor do professor norte-americano Michael Porter, que ajuda a analisar as atividades que envolvem as indústrias. “Ele diz que a cadeia de valor são todas aquelas etapas do processo produtivo que a empresa agrega valor”, explica o especialista em competitividade do Sebrae, Renato Perligeiro. Na construção civil, ela vai desde a extração dos materiais até a aplicação na obra e seu uso. Um exemplo é o barro que gerará peças de cerâmica que depois serão usadas nas edificações.

Cada etapa da cadeia produtiva da construção civil agrega valor ao produto final. Esse encadeamento envolve diversos setores, desde a extração de matéria-prima bruta, como minérios, até a indústria de materiais de construção, o comércio dos produtos, setor de serviços como engenharia e arquitetura, as construtoras que executam a obra e o posterior uso e operação. “A importância da cadeia de valor da construção civil é a geração de riquezas. Tem um efeito muito rápido na economia”, comenta Perligeiro.

R$ 180 bilhões em impostos

A construção civil é um grande impulsionador da economia brasileira. No auge dos investimentos no país, entre 2003 e 2014, ela chegou a representar 12,4% do Produto Interno Bruto (PIB), com um investimento de R$ 809 bilhões e recolhimento de impostos na casa de R$ 180 bilhões. O consultor do Departamento de Construção Civil da Fiesp, Fernando Garcia, destaca que nesse período ele também teve um impacto grande na geração de emprego e renda, com 12,2 milhões de postos de trabalho, ou seja, 13% de todos os trabalhadores do país atuavam nessa cadeia.

Mesmo após quatro anos de crise, o setor ainda mostra sua força. Em 2017, o investimento em obras representou 9,9% do PIB, com R$ 648 bilhões, e mobilizou 10,6 milhões de trabalhadores. Os números de 2018 se assemelham às estatísticas do ano anterior. Até o terceiro trimestre, a construção civil participou com 9,5% do PIB e empregou cerca de 10,3 milhões de trabalhadores, segundo Garcia. A comparação com outros países com nível de desenvolvimento semelhante mostra que o setor ainda tem possibilidade de crescimento. Essa cadeia produtiva representa 12,7% do PIB do Chile e 12,6% do PIB do México. “O governo tem que correr atrás, porque é um impacto grande na qualidade de vida”, destaca.

Esse reflexo se dá, por exemplo, quando uma família se muda para uma habilitação de qualidade superior. O setor residencial, o principal da construção civil, tem uma demanda de 1,2 milhão de moradias por ano. Mas há também toda a necessidade de obras de infraestrutura, mobilidade urbana, energia e saneamento básico, melhorando a vida das pessoas e estimulando o emprego.

Hoje entre os cerca de 13 milhões de brasileiros desempregados, cerca de 2 milhões trabalhavam antes na construção civil. Garcia ressalta que muitas dessas pessoas são jovens de baixa formação, que o setor poderia absorver com facilidade, caso aumentem os investimentos. “A construção civil é um mecanismo efetivo no combate ao desemprego, o que tem reflexo na segurança pública e na saúde”, salienta.

Fonte: g1.globo.com

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Após 5 anos de queda, Construção Civil prevê crescimento de 1,3% em 2019

Apesar da projeção positiva, o número de lançamentos ainda não foi capaz de suprir a demanda e o estoque atual é considerado baixo

Após um cenário de quedas consecutivas registradas desde 2014, o mercado imobiliário de Minas Gerais prevê alta de 1,3% para 2019. Em 2013, último ano em que houve crescimento no setor, a alta foi de 3%. A projeção foi apresentada nesta segunda-feira (17) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). 
“Tivemos em 2018 o retorno dos lançamentos imobiliários em Belo Horizonte e Nova Lima, com crescimento de 42,8% em relação ao ano passado”, afirma Ieda Vasconcelos, assessora econômica do Sinduscon-MG. Entre os meses de janeiro e outubro deste ano, as duas cidades receberam 2.285 novas unidades frente a 1.600 lançados no mesmo período de 2017.
Os números positivos tiveram influência sobre a geração de empregos em Belo Horizonte, conforme explica Daniel Furletti, coordenador e economista do Sinduscon-MG. “BH foi a capital brasileira que mais gerou empregos na Construção Civil em 2018, seguida por Curitiba e São Paulo”, diz. Em Minas Gerais, foram contabilizados 28,3 mil novos postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros dez meses do ano, sendo que 20 mil contratações foram na Grande BH. 
Os especialistas ressaltam, porém, que o aumento no número de lançamentos ainda não foi capaz de suprir a demanda e o estoque atual é considerado baixo. “Temos 4.176 unidades em estoque, 10% menos que no ano passado”, explica Furletti. Segundo ele, isso acontece porque as vendas são superiores aos lançamentos desde 2016, já que a falta de confiança do empresariado inibiu os investimentos nos últimos anos.
O cenário ainda pode ser agravado pela aprovação do novo Plano Diretor de Belo Horizonte, que está em votação na Câmara dos Vereadores. O texto com 159 páginas e 30 anexos propõe modificações que reduzirão o potencial construtivo na cidade. “A mudança do coeficiente para construção pode dificultar ainda mais o lançamento de novas unidades, o que levaria à falta de imóveis na capital”, explica Renato Michel, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-MG. Com a queda na oferta, ele prevê um aumento no preço dos imóveis, que pode chegar a 30%. “Impacto não somente para o bolso do consumidor, mas para o setor que precisa vender, para investir em novos negócios e assim gerar novos empregos”, afirma.
Além do Plano Diretor, a projeção positiva também depende de fatores que devem se concretizar no âmbito federal. Entre eles, está a aprovação da reforma de Previdência, a destinação do FGTS para a compra de imóveis e a continuidade do programa Minha Casa, Minha Vida.
Fonte: www.hojeemdia.com.br
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domingo, 16 de dezembro de 2018

Com os melhores indicadores em quatro anos, construção civil catarinense aposta em retomada

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Tijolo por tijolo, Santa Catarina está reedificando a construção civil. O mês de outubro marcou o maior nível de atividade estadual do setor desde agosto de 2014. O índice que compara a operação catarinense com o mês anterior também alcançou a maior número desde maio de 2014. São os primeiros indícios de que o Estado está voltando ao panorama pré-crise.

Na comparação entre as pesquisas do Observatório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Santa Catarina aparece com indicadores superiores à média brasileira. As instituições utilizam metodologias semelhantes para elaborar relatórios mensais sobre a atividade e o nível de confiança da construção civil.

Uma das primeiras evidências do crescimento do setor é a venda de materiais de construção. Rudi Soares, presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Joinville (Acomac), afirma que a queda de vendas chegou a 54% no auge da crise econômica. Porém, nos últimos meses houve uma mudança de cenário, com incremento considerável no volume de vendas.

– É normal ter crescimento no fim do ano por causa das obras de acabamento, mas dessa vez está acima do normal, o que é estimulante e encorajador para os empresários. Percebemos que neste final de ano devemos ter acréscimo acima de 10% na revenda de materiais de construção e produtos assemelhados, como acabamento e azulejos – destaca.

O presidente da Acomac explica que durante a crise econômica houve redução no lançamento de novas construções, o que afetou também a venda de produtos. Nesse período, o foco dos lojistas foi concentrado na área de reformas e acabamentos.

Ele confia que o otimismo do mercado será revertido em aumento nas vendas de materiais de construção. Para o empresário, o volume deve crescer em 2019 e superar os anos anteriores em 25%.


O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, acredita na retomada do setor a partir de 2019. Com o crescimento da construção civil, o próximo ano deve ter diversos lançamentos em Santa Catarina, provocando aumento em um setor que foi afetado de formas distintas nas regiões do Estado.

– Hoje há uma recuperação em Joinville. Blumenau também sofreu bastante nos últimos anos. Mas se você olhar para o município de Itapema, praticamente não houve crise na construção civil. Chapecó também não teve tanto problema por ter uma economia muito baseada no setor agrícola do Estado – analisa.
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Empresários apostam que 2019 deve marcar o lançamento de várias construções no Estado
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Otimismo para investir e empregar


Com o aumento da atividade no último trimestre e os sinais de melhora na economia, a expectativa dos empresários com o futuro da construção civil em Santa Catarina está sendo refletida em indicadores. A intenção de investir no Estado alcançou em outubro o maior índice desde julho de 2014, superando a média brasileira em 18,4 pontos. Os dados são do Observatório da Fiesc e da CNI.

Antônio Moser, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Santa Catarina (Sindimóveis), acredita que o otimismo do mercado e a confiança empresarial em realizar mais investimentos gera um ciclo positivo para o setor. Para o dirigente, a tendência é que nos próximos meses os patamares pré-crise sejam atingidos e até superados.

– Muitas vezes não é só o fato da economia em baixa, porque sempre há pessoas com potencial de investimento. Porém, em virtude da desconfiança do mercado, o investidor acaba aguardando. Claramente percebe-se que essa confiança vem crescendo e gera esperança, então há um certo movimento de compra e venda – observa. 

Com a expectativa crescente por investimentos, aumenta também a perspectiva de crescer o número de empregados no setor. Conforme dados do Observatório da Fiesc, a expectativa de contratação para o setor é a maior desde maio de 2014, igualando o índice nacional.

Atualmente, Santa Catarina tem 90 mil trabalhadores no setor da construção civil, que soma 15 mil empresas — cerca de 12% dos negócios formais do Estado. O saldo de empregos em 2018 tem sido positivo, segundo dados do Ministério do Trabalho. De janeiro a outubro houve variação positiva de 4.197 vagas, contrariando a tendência de 2017, que terminou com redução de 503 postos de trabalho.
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Expectativa de contratar novos empregados alcançou o maior nível desde maio de 2014
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– A construção civil é uma área que demanda com maior rapidez novos empregos, além de puxar outros setores e criar vagas de forma indireta. Será o grande gerador de vagas no curto prazo se essas perspectivas se concretizarem – opina o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) em Joinville, Vilson Buss.

Outro indicador nacional publicado pela CNI, o índice de Confiança do Empresário da Construção, registrou 60,7 pontos em novembro. O resultado é 8,6 pontos acima do registrado em outubro e representa o maior valor desde maio de 2012. Além disso, o nível de confiança foi 7,8 pontos a mais que sua média histórica, de 52,9 pontos. 

— Nossa expectativa é de uma melhora significativa. Toda indústria imobiliária está se preparando para esse crescimento. Os terrenos estão comprados, os projetos estão aprovados e com a retomada do crescimento e das vendas vamos ter cada vez mais lançamentos e, aí sim, conseguiremos gerar mais empregos — finaliza o presidente da Sinduscon de Blumenau, Marcos Bellicanta.

Fonte: www.nsctotal.com.br

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sábado, 15 de dezembro de 2018

Dourados cria manual para ajudar profissionais da construção civil




Uma solenidade promovida pela Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) vai apresentar o Manual de Fiscalização de Obras “De Olho na Obra”, entregar exemplares e também entregar motocicletas novas para o Departamento de Fiscalização. O evento está marcado para o dia 12 de dezembro, a partir de 8h30, no auditório do Centro Administrativo Municipal.

Tendo como público alvo arquitetos, engenheiros, mestres-de-obras e demais profissionais do segmento, inclusive do comércio de materiais de construção, o evento vai servir para distribuição de exemplares do manual.

“Este manual serve para que os profissionais deste segmento possam tirar o máximo de proveito das informações contidas para que todos os procedimentos sejam de acordo com a lei”, disse o secretário Carlos Dobes.

Na oportunidade, os servidores da Seplan também farão a explanação sobre os procedimentos que foram readequados e têm servido para ordenar a atuação no setor em Dourados. Serão breves explicações sobre o gerenciamento urbano, processos de análise e aprovação de projetos, fiscalização de obras, Plano Diretor e alvarás.

“Como a prefeita sempre ressalta, este manual demonstra mais do que o compromisso com a segurança habitacional, mas a responsabilidade com o cumprimento das normas que regem esse segmento. Dourados vive um amplo processo de crescimento, e precisamos crescer com ordem”, disse.

Ainda haverá a entrega de sete motocicletas para o Departamento de Fiscalização. Hoje com motos cedidas de outros departamentos para a execução do trabalho, os servidores terão oportunidade de desempenhar a função com mais comodidade. A aquisição dos veículos é possível graças a recursos do Fundo Municipal de Urbanização da Secretaria de Planejamento, que reúne arrecadações provenientes de outorgas onerosas. “Esta já é uma consequência da ordenação administrativa que a prefeita desempenha no município. Temos inúmeros exemplos da organização e dos avanços conquistados. Este é um”, finalizou o secretário.

Fonte: http://www.diariodigital.com.br

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