terça-feira, 25 de outubro de 2011

Edificações sustentáveis ganham adeptos na engenharia e arquitetura

Com o aumento da ocorrência de fenômenos naturais, maior incidência da poluição e redução de recursos naturais, o tema sustentabilidade vem se tornando a agenda do dia para as administrações, empresas e população em todo o mundo. Uma das alternativas que vêm sendo usadas para manter o crescimento e a produtividade com redução de impacto ambiental é a construção sustentável. As edificações que são projetadas com essa proposta têm em vista as limitações dos recursos disponíveis e devem se manter através de soluções que gerem economia por meio da conservação, reutilização e reciclagem, quando for possível.

Em 2010 o Brasil ocupou a 5ª posição em ranking de certificações Leed, selo americano de Liderança em Energia e Design Ambiental. Foram concedidos 23 selos verdes pelo Green Building Council Brasil no ano passado. Para conseguir esse reconhecimento, é preciso que a edificação atenda pelo menos 26 critérios dos 69 que são considerados. Essas exigências devem ter um padrão de conforto, redução de energia, água, gases efeito estufa, entre outros. Existe também o selo brasileiro, Aqua, criado pela Fundação Vanzolini, entidade ligada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). A organização emitiu 28 certificados Aqua em 2010.

Em Belo Horizonte, existem empresas que desenvolvem projetos de edificações sustentáveis. A Torres Miranda Arquitetura trabalha atualmente no projeto de reforma e ampliação de uma pousada em Arraial do Cabo (RJ), onde estão sendo desenvolvidos oito projetos com essa finalidade. Três dessas propostas têm o objetivo de reutilizar recursos naturais para economizar energia elétrica: o gerador eólico, o painel solar e a iluminação zenital. O gerador eólico converte a energia do vento em eletricidade e foi avaliado como uma alternativa viável, tendo em vista que a construção fica próxima à praia, onde venta muito. O painel solar será instalado na cobertura para aquecer a água de chuveiros ou piscina, dispensando energia elétrica. A iluminação zenital foi pensada para os corredores da pousada. Ela funciona como uma janela transparente no teto, que ilumina o local com a luz do dia, reduzindo a necessidade de lâmpada elétrica.

O escritório de arquitetura também encontrou soluções pra redução do consumo de água: através do reaproveitamento pluvial, que coleta a chuva e envia para um reservatório onde é feita a filtragem. Ela pode ser usada, por exemplo, em torneiras e irrigações de jardim. 

O escritório Izabel Souki Engenharia e Projetos também adota o conceito e apresenta alternativas sustentáveis aos clientes. O aquecimento solar tem bastante adesão entre os projetos residenciais e pode ser distribuído não só para o chuveiro como também em todas as saídas de água da residência, como nas torneiras. “Com um gerador elétrico também é possível fazer isso, mas o gasto com energia elétrica é muito alto. Com o aquecedor solar você tem isso de graça”, analisa Izabel Souki, diretora do escritório. Outra opção é a válvula, que possui botões onde é possível escolher descarga com maior ou menor volume de água, dependendo da necessidade. “Todos os clientes estão instalando, porque a diferença de preço da descarga com a válvula é muito pequena e os benefícios são permanentes”, recomenda Izabel. Estudos indicam que a água consumida nas descargas representa de 50% a 70% do consumo total de um prédio comercial.  Em residências o número é ainda mais expressivo, chega a 80% para remoção de dejetos líquidos. Izabel explica que a válvula entra como mais uma alternativa de economia e preservação. “A pessoa irá reduzir o valor da conta de água, e ainda adere o conceito de sustentabilidade dando sua contribuição para o meio ambiente”, acrescenta.

Outra solução apontada é o reaproveitamento da água da chuva em algumas residências. A água recolhida é usada, entre outras coisas, para aguar o jardim, me torneiras externas e descargas. Uma forma de economizar água e também ajudar o meio ambiente. “Quando ficamos presos ao feijão com arroz fica mais difícil fazer um trabalho diferente e barato. Mas quando o cliente se abre para novas idéias e opções, o arquiteto tem um universo maior de sugestões com preços em conta, decoração arrojada e propostas sustentáveis”, conclui Izabel.



Fonte: Obra24Horas

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vendas de materiais de construção aumentaram 7% em setembro

Alta é de 2,7% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo levantamento da Abramat


Mauricio Lima

Marcelo Scandaroli
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais da Construção (Abramat) divulgou hoje (19) o resultado de vendas no mês de setembro, que apontou crescimento de 7% em relação ao mesmo mês de 2010. Somando os resultados de janeiro a setembro, o índice aponta para alta de 2,2% em relação a igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses as vendas apresentaram alta acumulada de 2,7%.

Em setembro, o número de empregos gerados na indústria de materiais subiu 6,1% sobre igual período em 2010 e 0,9% ante agosto. O crescimento previsto para 2011, que era de 9% no inicio do ano, foi revisto para 5%.

"A redução do ritmo das grandes obras e o aumento das importações de materiais de construção são os principais fatores associados ao resultado abaixo da expectativa", afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover, em nota, citando ainda as reações do mercado às medidas de contenção da inflação adotadas pelo governo e a redução do ritmo das obras do programa "Minha Casa, Minha Vida".

Fonte: PINIweb

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Governo Federal deve investir R$ 30 bilhões em obras de mobilidade urbana

Pacote incluirá obras de metrô, corredores de ônibus e VLTs


A presidente Dilma Rousseff anunciou hoje (17), investimentos de R$ 30 bilhões em obras de mobilidade urbana. Segundo ela, o pacote vai incluir a construção de metrôs, corredores exclusivos para ônibus e veículos leves sobre trilhos (VLTs).
Entre as cidades que devem receber obras de metrô e de corredores de ônibus estão Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).
"Cada vez mais brasileiros estão tendo oportunidade de comprar o seu próprio carro. É sinal que a renda da população está melhorando e o país continua crescendo. Mas a solução do transporte nas grandes cidades está no investimento no transporte público de qualidade. Sem isso, as cidades se transformam em um caos", concluiu Dilma.

Fonte: PINIweb

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Investimento dá sinais de menor fôlego


O investimento deu sinais de alguma perda de fôlego no bimestre formado por julho e agosto, dado o ritmo mais fraco de expansão do consumo interno de máquinas e equipamentos na comparação com o mesmo período do ano passado. Na média desses dois meses, a formação bruta de capital fixo (medida das contas nacionais do que se investe em bens de capital e na construção civil) avançou 4,8% sobre igual intervalo de 2010, menos que os 6,4% observados no segundo trimestre e os 11,2% do primeiro, nas estimativas da Quest Investimentos. A construção civil cresceu a uma taxa mais forte em julho e agosto do que no segundo trimestre, embora o ritmo não seja dos mais intensos.
De janeiro a agosto, a formação bruta de capital fixo aumentou 7,6% em relação a igual período de 2010, segundo números da Quest. Nos cálculos da MB Associados, o aumento é um pouco mais fraco, de 6,8%. Para 2011, a expectativa dos analistas é de um crescimento entre 5% e 6%, bem abaixo dos 21,9% de 2010, número parcialmente inflado pela fraca base de comparação - em 2009, houve recuo do investimento de 10,3%.
A forte desaceleração das importações de bens de capital ao longo do terceiro trimestre chama a atenção, como destaca o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges. Na média de julho e agosto, elas cresceram 2,6% sobre o mesmo período do ano passado, muito menos que os 25,1% de expansão do segundo trimestre. Em setembro, o resultado foi ainda pior: queda de 17,1% sobre o mesmo mês de 2010. Para Borges, o aumento das incertezas no cenário externo, com a piora da crise da dívida europeia, leva parte dos empresários a ficar mais cautelosa. "Quando o quadro se torna mais incerto, as empresas adiam, reduzem ou cancelam projetos de investimento. Acredito que agora predominem os adiamentos." Borges projeta alta de 4,8% para o investimento em 2011.
Estimativas da Quest indicam que, no bimestre julho/agosto, o consumo interno de máquinas e equipamentos foi 5% maior que no mesmo período de 2010. No segundo trimestre, a alta tinha sido de 8,4%. Cálculos de outras consultorias mostram números um pouco diferentes, mas com tendência semelhante. O consumo interno é calculado pela soma da produção e da importação, excluindo a exportação.
Para o economista Fabio Ramos, da Quest, o agravamento da crise e a perspectiva de um crescimento mais fraco colaboram para moderar o ritmo de investimento. Depois de crescer 7,5% em 2010, o PIB deve avançar algo como 3% a 3,5% em 2011. Para o ano que vem, as projeções apontam para uma expansão de 3,7%. "O investimento tende a desapontar neste ano, como desaponta o PIB", diz Ramos, que projeta alta de 3% para a economia e de 5% para a formação bruta de capital fixo em 2011.
O economista Aurélio Bicalho, do Itaú Unibanco, também vê uma tendência mais fraca de expansão do investimento. Um ponto importante, segundo ele, é que há maior ociosidade na indústria, o que contribui para as empresas investirem menos, por reduzir a necessidade de ampliar a capacidade produtiva. O aumento da incerteza externa, com indefinição sobre a demanda nos próximos trimestres, também colabora para um menor apetite por inversões, afirma Bicalho. Ele projeta um aumento de 6,1% dos investimentos. A boa notícia, segundo ele, é que as inversões devem continuar a crescer acima do PIB - o Itaú Unibanco prevê alta de 3,2%. O ponto é que, no começo do ano, vários analistas esperavam um alta do investimento na casa de 10%.
A produção doméstica de bens de capital mostra um comportamento bem melhor que o das importações. Em julho e agosto, aumentou 6% sobre igual período de 2010, mais que os 2,6% do segundo trimestre. A prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, ainda que com taxas mais altas e prazos menores, dá algum fôlego ao setor, induzindo parte das empresas a investir, para aproveitar condições ainda favoráveis.
Borges diz que há uma antecipação das compras de caminhões neste ano, porque em 2012 os preços devem subir, com a entrada em vigor da norma euro 5, que exige motores menos poluentes. Não por acaso, a produção de bens de capital equipamentos de transporte cresce 14% no acumulado do ano até agosto, abaixo apenas dos 17,4% dos bens de capital para construção. O desempenho nos outros segmentos é bastante díspar. Há queda de 7,4% na produção do setor para peças agrícolas, recuo de 8,6% no segmento de energia elétrica e alta de 4,8% nos bens de capital para fins industriais.
Para o economista-chefe da MB, Sérgio Vale, o quadro para o investimento ainda é razoável, mas é muito desigual entre os vários setores da economia. Segundo ele, as inversões estão concentradas nos setores ligados à produção de commodities, mostrando um resultado bem mais desanimador na indústria de transformação, que sofre com o dólar barato, car ga tributária alta e problemas de infraestrutura. Vale estima que a formação bruta de capital fixo vai crescer 5,6% em 2011.
No bimestre julho/agosto, a construção cresceu 4,3% sobre igual período de 2010, mais que os 2,4% do segundo trimestre, nessa base de comparação. Para Borges, a aceleração pode se dever a obras de infraestrutura - o mercado imobiliário, segundo ele, passa por um momento menos exuberante. "Os lançamentos em São Paulo, por exemplo, estão muito acima da demanda por imóveis novos." No acumulado de janeiro a agosto, a construção cresce 4%, um ritmo que não é dos mais expressivos.
Para o crescimento no terceiro trimestre em relação ao segundo, com ajuste sazonal, as estimativas mostram muita divergência. Vale considera possível um aumento de 0,5% a 1%, enquanto Borges trabalha com estabilidade. Ramos também aposta em investimento estável, "talvez em ligeira alta". Mesmo divergentes, as previsões em geral apontam para uma expansão menor que no segundo trimestre, de 1,7% sobre o primeiro.
Fonte: valor.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011

Distribuidora de máquinas leiloa retroescavadeiras, rolos compressores e compactadores

Os 51 lotes em comercialização ficam disponíveis para lances até o dia 21 de outubro


Mauricio Lima

Divulgação: Superbid
A Marcosa, empresa distribuidora das máquinas Caterpillar, está leiloando máquinas pesadas, equipamentos industriais e sucatas em virtude de um programa de renovação de parque industrial. No total, são comercializados 51 lotes entre retroescavadeiras, rolos compressores, grupos geradores, bombas, motores e rolos compactadores.

Os ativos estão localizados nas cidades de Fortaleza (CE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Nossa Senhora do Socorro (SE), Parnamirim (RN), São Luís (MA) e Salvador (BA). Os bens serão vendidos sem garantia. Caso haja interesse, os ativos podem ser vistoriados com agendamento prévio.

Os lances devem ser realizados no site da Superbid Leilão Oficial, empresa responsável pelo leilão, até 11h00 do dia 21 de outubro.

Mais informações na central de atendimento da Superbid, no telefone             (11) 2163-7800       ou via e-mail, em cac@superbid.net.

Fonte: PINIweb

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

2º Seminário Bim - Metodologia que revoluciona o processo produtivo de edifícios

As condições do cenário da construção civil no Brasil, nos últimos anos, têm levado as empresas do setor a uma busca obrigatória por inovações em tecnologia e processos, uma vez que a complexidade dos empreendimentos, o valor dos investimentos, a velocidade de produção e a escassez de profissionais qualificados constituem riscos reais que podem ter consequências diversas, expressas em perdas tangíveis e intangíveis.

Nesse contexto, reconhecendo sua importância estratégica, as grandes empresas do setor já iniciaram a implementação do conceito BIM que, paulatinamente, vem se disseminando por toda a cadeia produtiva. A falta de bibliotecas de componentes nacionais tem sido uma das barreiras à adoção mais generalizada do BIM no Brasil.

Este seminário proporcionará uma oportunidade para debater o problema das bibliotecas BIM, trazendo depoimentos de empresas especializadas em PIM (Product Information Modeling / Modelagem da Informação de Produtos) e experiências de profissionais que têm conseguido superar sua falta na realização de projetos de sistemas prediais. 

O evento apresentará também a visão de profissionais internacionais com vivência, tanto acadêmica quanto de mercado, relativa às tendências de médio e longo prazo neste campo, bem como sua experiência na implantação do BIM em escritórios e construtoras.

Cases de destaque mostrarão o que de mais avançado tem sido feito pelo mercado nacional em obras com a Modelagem da Informação da Construção.

Há um papel de cada membro da cadeia produtiva de edifícios para a implantação do BIM no Brasil, envolvendo não só as empresas incorporadoras e construtoras, empresas de projeto, mas também fabricantes de materiais e componentes, empresas contratantes de serviços de engenharia e construção e gerenciadoras.

Participe deste seminário para ter a visão completa deste novo processo de trabalho que integra as informações de projeto, orçamento, planejamento, produção e até da operação e manutenção do edifício, enxergando as ações necessárias para a implantação do BIM e o papel de cada agente nesta implantação.

Público-alvoDiretores, gerentes, engenheiros e arquitetos de empresas de projeto, incorporadoras, construtoras, gerenciadoras, fabricantes de materiais, componentes e sistemas construtivos e de empresas contratantes de serviços de engenharia e construção.

LocalTeatro do Hotel Renaissance
Acesso pela Rua Alameda Jaú n° 1620 
Estacionamento no local

InvestimentoAssociados SindusCon-SP e demais estados: R$ 400,00 
Entidades apoiadoras: R$ 400,00 
Não associados: R$ 500,00 
Acima de 3 inscrições será concedido 10% de desconto
Almoço e estacionamento incluídos.



Fonte: Obra24Horas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Expansão da construção civil tem como efeito a elevação do ruído das obras



O relógio marca 7h. No quarto, a cortina ainda resguarda os últimos instantes de sono, considerados preciosos para a parte da população que não precisa sair da cama tão cedo. Mas, do lado de fora, uma movimentação intensa dá sinais de que mais um dia de muito barulho está prestes a começar. Operários chegam, betoneiras esquentam os motores e caminhões abastecem a obra de ferro, cimento, areia e outros materiais. Ainda há quem resista e arrisque uma soneca. Mais meia hora e a sirene toca. O alerta sonoro é apenas um aviso de que o momento de assumir o posto chegou para os funcionários da construção civil. A situação é a mesma em vários endereços da capital. E, em muitos casos, tem ultrapassado, sem autorização da prefeitura, o horário limite estabelecido para a atividade: entre 7h e 19h. 

Esse sofrimento com o barulho, que tem crescido em proporções maiores do que o aquecimento imobiliário na capital mineira, ecoou no serviço de Disque-Sossego da prefeitura, que funciona por meio do telefone 156. Para se ter uma ideia, as queixas registradas somente entre janeiro e agosto deste ano já ultrapassam todos os chamados deste tipo recebidos pelo serviço no ano passado. São 708 reclamações nos oito primeiros meses de 2011 contra 443 em todo o ano anterior. De sexto lugar na escala de reclamações em 2010, os pedidos de fiscalização da construção civil saltaram para o segundo lugar neste ano, perdendo apenas para as recordistas ocorrências de bares, boates e casas de show. 

O biólogo Pierre Siriaco Martins, de 58 anos, sabe bem o que é ser acordado pelo barulho ensurdecedor das máquinas. Em busca de sossego, ele se mudou de Contagem, na Grande BH, para a rua vizinha a uma grande área verde no Bairro Buritis, Região Oeste da capital. Mas o tormento veio em menos de um ano. “Disseram que era uma área preservada, mas logo uma construtora colocou a placa que anunciava o residencial. Serão quatro torres de 18 andares cada, com cerca de 560 apartamentos. Hoje, na fase de fundação, o barulho é constante e enlouquecedor. Com tanta poeira, a janela fica o tempo todo fechada. O trânsito também está horrível, com vários caminhões circulando. Quando ficar pronto, vai ser um transtorno. Pelo menos cinco moradores já se mudaram do meu prédio”, conta Martins. Na quinta-feira, a medição feita pela reportagem com o sonômetro no quarto dele marcou 70 decibéis por volta de 15h, limite máximo para o período da tarde em dias úteis. 

Canteiros 
A explicação para tanto barulho está estampada nas ruas da cidade. Por toda parte é possível ver canteiros de obra abertos e em plena atividade. “Para se ter uma ideia, em 2004 aprovava-se cerca de 800 mil metros quadrados de área por ano para a construção civil. Em 2010, quando o setor teve um crescimento de 11,6% em relação a 2009, a área aprovada ficou entre 5 milhões e 6 milhões de metros quadrados. Esse nível de aprovação deve se manter em 2011 e nos anos seguintes tende a diminuir. Mas tudo o que foi licenciado no ano passado está se refletindo agora”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon/MG), o engenheiro Luiz Fernando Pires. 

No setor de regulação urbana da prefeitura, o crescimento também está comprovado. Em 2010, o montante de 2.853 alvarás de construção expedidos para imóveis residenciais é 144% superior na comparação com 2009, quando foram liberadas 1.169 licenças. Em ritmo pouco mais lento, as 1.334 aprovações até agosto deste ano somam 46% de todo o ano passado. A lista das autorizações de imóveis não residenciais praticamente dobrou entre 2009 e 2010, saltando de 300 para 581; e as de uso misto sofreram elevação de 226% no mesmo período. Foram 69 contra 225. Neste ano, elas somam 126. 

Ao usar a expressão “não é possível fazer um omelete sem quebrar os ovos”, o presidente do Sinduscon explica que o bom momento do crescimento imobiliário é positivo para a cidade, promove o desenvolvimento e ajuda a diminuir o déficit habitacional. No entanto, diz Pires, “também traz consequências. A obra traz poeira, lama, barulho, movimentação de caminhões e outros incômodos. É da natureza da atividade”, afirma. 

Planejamento 
Apesar de não poder ser suprimido, o impacto negativo da construção civil pode ser minimizado. A avaliação é do professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marco Antônio Vecci, que há 13 anos trabalha com ruídos. “Em alguns casos, as marretas de ferro podem ser substituídas pelas de borracha. Barulhos de serras e furadeiras poderiam diminuir se os equipamentos fossem usados em espaços fechados. É uma questão de planejamento”, alerta. Conforme o Sinduscon, trabalhos de conscientização têm sido feitos com construtoras nesse sentido.

Fonte: Obra24Horas

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mão de obra qualificada desafia Olimpíada do Rio

A falta de qualificação da mão de obra é um dos maiores desafios para a organização da Olimpíada do Rio de Janeiro. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, lembra que dentro do próprio comitê há cargos que não foram preenchidos por falta de pessoal qualificado. "Nós precisamos dessa qualificação para a realização dos Jogos", disse Nuzman. O presidente do Conselho Público Olímpico, Henrique Meirelles vai mais longe. Acredita que o Brasil "tem que mudar seu patamar de qualificação de mão de obra". 

A situação também preocupa o diretor-presidente da Organização Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Segundo ele, o grupo contrata entre 2 e 3 mil pessoas por mês no Brasil e já tem dificuldade em encontrar profissionais qualificados. 

A organização emprega hoje entre 15 mil e 20 mil pessoas na cidade do Rio e está envolvido nas obras do Porto Maravilha e do Maracanã e na implantação de uma das quatro linhas de BRTs em construção na cidade, entre outros projetos relacionados aos grandes eventos esportivos dos próximos anos. 

O diretor-executivo da Rio Negócios, empresa do município responsável por captar investimentos para o Rio, Marcelo Haddad, disse que a Universidade Federal do Rio de Janeiro vai "praticamente dobrar de tamanho nos próximos cinco anos". Mas, para Odebrecht, o principal problema é "como sobreviver nos próximos quatro ou cinco anos" até que os investimentos em universidades deem frutos.



Fonte: Obra24Horas

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que é automação residencial???

Automação residencial é o uso da tecnologia para facilitar e tornar automáticas algumas tarefas habituais que em uma casa convencional ficaria a cargo de seus moradores. Com sensores de presença, temporizadores ou até um simples toque em um botão do keypad ou do controle remoto é possível acionar cenas ou tarefas pré-programadas, trazendo maior praticidade, segurança, economia e conforto para o morador.

A automação residencial pode proporcionar aos seus utilizadores o conforto antes não imaginado pelo fato ser facilmente adaptado a qualquer utilidade doméstica, sendo desse modo, uma tecnologia de expansível e flexível onde o próprio habitante designa como será beneficiado com essa automação. Entre os principais acrescimentos estão no conforto, otimização do tempo causado pela diminuição das tarefas rotineiras e principalmente pela segurança e seus aspectos.




As pessoas procuram, hoje em dia, por formas de não apenas se sentirem seguras, mas de poderem aperfeiçoar suas tarefas, de modo há demandar menos tempo e proporcionar uma sensação maior de conforto, segurança e bem-estar.

A domótica pode ser definida como um conjunto de tecnologias que ajudam na gestão e execução de tarefas domésticas cotidianas. A sua utilização tem por objetivo proporcionar um maior nível de conforto, comodidade e segurança além de um menor e mais racional consumo de energia.

As residências ou edifícios atuais possuem diversas redes que se destinam as inúmeras aplicações, onde uma rede separada e independente é utilizada para cada funcionalidade.

Deste modo é possível então observar a existência de redes especificas a utilização de controle de acesso, à detecção e controle de incêndios, à climatização entre outras, como uma das principais empregos esta na segurança e suas derivações. Estes fatores tornam a rede doméstica uma boa arma de solução para diversos problemas encontrados comumente, podendo ser utilizado para qualquer que seja a finalidade, bastando um planejamento adequado.

Esta rede, sendo vista de maneira ampla permite, o desenvolvimento de sistemas complexos, ao que se refere às tarefas que poderão ser executadas, mas aos olhos do habitante ou usuário são tarefas chatas e rotineiras que muitas pela utilização dos recursos das redes domésticas nem é notável pela maioria.

Tecnologia

A tecnologia é algo absolutamente presente na vida de qualquer ser humano atualmente, se tornando difícil até de distinguir onde está ou não presente o uso da tecnologia, isso é proporcionado pelo fato de que a tecnologia está cada vez mais transparente ao uso, deixando de ser algo assustador ou mesmo complexo de se operar.

É bastante improvável que alguma pessoa nunca tenha feito uso de algum tipo de tecnologia, seja qual for o nível de complexidade, mesmo que seja algo simples como é o caso de um aparelho de telefone celular ou um caixa eletrônico de banco, podendo ainda ser algo mais complexo e não menos presente, como os leitores de biometria e os robôs das indústrias.

Entretanto qualquer que seja a tecnologia só se torna transparente aos olhos dos usuários até o instante que esteja funcionando tudo corretamente, pois a partir do momento que ocorre alguma falha ou lentidão no serviço é que surgi aos olhares de todos que se trata de uma tecnologia implantada. Como ilustração, é possível dizer que quando se esta no trabalho, imprimindo algum tipo de documento, lendo e-mails ou mesmo acessando informações de um Banco de Dados, não é levado em consideração toda a estrutura que está por trás desses recursos, pois os computadores, de certa maneira, escondem toda a parafernália de cabos e equipamentos de comunicação, pelo menos, até que tudo esteja funcionado.

A automação em edifícios e empresas é bastante comum já algum tempo, é possível notar os sistemas existentes nestes ambientes, como o sistema de detectar e combater incêndios, as centrais de alarmes, as câmeras de segurança, as portas giratórias, os sensores de presença, entre outros. O fator interessante é que estes sistemas estão migrando também para as residências, dando origem assim, aos termos Automação Residencial, Casa Automática, Domótica, Residência Inteligente e assim por diante.

Os equipamentos devem centralizar os controles e processos tornando tudo mais simples e automático, mas é o desejo do usuário que deve prevalecer,

A automação das residências deve, certamente, ajudar de forma eficiente e nas atividades diárias, que custem um alto tempo de execução ou mesmo proporcionar uma sensação de conforto e segurança pelo fato de que algumas tarefas serão realizadas sem a necessidade de ordens diretas, como por exemplo, esquecer janelas abertas havendo uma previsão de chuva, o sistema se encarrega de fechar e trancar evitando possíveis furtos e danos à moradia.

A Casa Inteligente, está disponível ao uso, porém cada individuo saberá o quanto lhe será útil, dependerá do gosto pessoal e dos recursos possuídos.

A revolução das redes domésticas e, por conseqüência, a da automação residencial, estão baseadas no fato de permitir a comunicação entre estes dispositivos e controlá-los através de um gerenciador central.

A automação permite controlar a residência remotamente, poupar tempo com tarefas repetitivas, economizar energia, dinheiro e aumentar o conforto.

Em complemento a trecho anterior, é cabível ainda enaltecer que além dos citados o benefício da segurança é o mais sonhado por todos os utilizadores dos recursos da automação das residências. Deixando, certamente, o foco central da maioria dos sistemas domóticos no quesito Segurança.

A segurança certamente é um dos principais pilares do amadurecimento da Automação Doméstica, partindo do propósito que os moradores estão cada vez mais preocupados com seus bens mais valiosos e queridos. Apesar poder da segurança não é apenas este fator que pode ser de utilidade do habitante, já que existem diversos outros métodos de se utilizar a domótica no lar.

Segurança de Redes

A segurança das informações que circulam na rede deve ser tratada com a maior ponderação entre os gerentes, as redes de uma forma geral devem obedecer ao principio da confiabilidade, deve oferecer a garantia de atuar perfeitamente como se é esperado.

As redes se tornam duvidosa caso não haja um controle de acesso de dados rigoroso e eficiente evitando que as informações sejam visualizadas ou mesmo alteradas por pessoas impróprias, que venham a interceptar estes dados.

A segurança se torna algo tão mais observado quando se trata de uso pessoal ou domiciliar, por conseguinte, algumas ferramentas devem ser adotadas com o objetivo de proporcionar a garantia desejável,para tanto se faz necessário a utilização de procedimentos que abonem o grau de segurança satisfatório, alguns princípios básicos que uma rede deve seguir para garanti-la são:

Autenticidade: baseia-se no controle de legitimidade ou autenticidade com a assimilação adequada dos usuários ou equipamentos pertencentes a rede, garantindo que o usuário seja verdadeiramente quem deveria ser, podendo ser implementado através de certificados ou assinaturas digitais ou simplesmente, utilização de senhas de acesso.

Confidencialidade: este aspecto segue a idéia de confiança, onde somente o remetente e o destinatário pretendido devem poder entender o conteúdo da mensagem transmitida. (falar um pouco de criptografia cifrar e decifrar)

Disponibilidade: os ataques sofridos por grandes empresas prestadoras de serviços computacionais nos últimos anos foram importantes para se observar com mais precaução os aspectos da continuidade dos serviços disponibilizados, ou seja, o fato de se ter uma rede bastante estruturada, por se só, não é garantia de uma boa rede, pelo simples fato dessa rede poder sofrer ataques de inundações e com isso os serviços ficarem indisponíveis temporariamente acarretando em conseqüências desastrosas.

Integridade: o fato de existir a autenticidade na rede não é sinal obrigatoriamente garantia de que as informações trocadas são integras, não assegurando que as mesmas foram acidentalmente ou propositalmente modificadas no momento da transmissão. Para que esta integridade tenha um nível de confiança desejado se faz necessário o uso de criptografia.

Inteligência Artificial

Pode-se citar como características fundamentais num sistema inteligente: ter memória; ter noção temporal; fácil interação com os habitantes; capacidade de integrar todos os sistemas do ambiente; atuar em varias condições; facilidade de reprogramação e capacidade de auto-correção.

A Domótica inteligente não é simplesmente prover a uma residência um sistema dotado de controle central que possa aperfeiçoar certas funções inerentes à operação e administração da mesma. Pode-se imaginar que uma residência inteligente é algo como uma residência com vida própria, portanto os sistemas de Domótica inteligente devem ter as características de um sistema inteligente e devem interagir com os habitantes da residência, aprendendo dinamicamente com seus comportamentos. Este aprendizado é permanente, pois os habitantes estão sempre mudando.




Fonte:www.automatichouse.com.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Engevix inicia obras da Arena da Baixada, em Curitiba

Financiamento para obra de R$ 180 milhões ainda não está fechado


Mauricio Lima


Divulgação
Em cerimônia realizada ontem (4) em Curitiba, foram iniciadas as obras na Arena da Baixada, que será sede da Copa do Mundo de 2014. O evento contou com a presença do governador Beto Richa e do prefeito Luciano Ducci, além de secretários de estado, vereadores e conselheiros do Clube Atlético Paranaense (CAP), que é dono do estádio.
Segundo o clube, o estádio ficará aberto até dezembro, permitindo que a equipe jogue no estádio até o final do Campeonato Brasileiro. Até esse dia, estão previstos os trabalhos de escavações, remoção de terra, contenção e fundações do terreno ao lado do estádio (que era utilizado como área de estacionamento). A arena deverá ser fechada no dia 10 de dezembro de 2011.
A estimativa é que as obras custem R$ 180 milhões, sendo que R$ 45 milhões deverão ser emprestados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empréstimo ainda tem que ser aceito pelos conselheiros do clube. O restante do dinheiro virá do próprio Atlético. A obra está sendo realizada pela construtora Engevix, que firmou parceria com a CAP S/A, Sociedade de Propósitos Específicos (SPE) criada para administrar as obras.
Segundo Mario Celso Petraglia, presidente da CAP S/A, o estádio deverá ser reinaugurado em março de 2013, entre os dias 26 e 29, nas comemorações pelos aniversários do CAP e da cidade de Curitiba.
Após concluída, a arena terá 122.479 m² de área construída, com capacidade total de público de 41.482 pessoas durante a Copa e de 42.372 após os jogos do Mundial.

Fonte: PINIweb

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Indústria de material de construção segue otimista

O setor da construção civil no Brasil se mantém otimista no mercado interno, segundo aponta o Termômetro ABRAMAT referente ao mês de setembro. Entre as empresas consultadas neste mês, 64% afirmaram seu otimismo em relação ao desempenho do setor. Para o próximo período de vendas (outubro), o otimismo cresce para 74%, com diminuição da expectativa regular de 36% (setembro) para 26%.

O resultado das vendas de agosto indica que apenas 7% das empresas consideraram ruim ou muito ruim os resultados obtidos. A expectativa pessimista em relação às vendas de setembro é de 0%. Para o mercado externo, a sondagem indicou uma diminuição no otimismo para 40%, 3 pontos percentuais a menos que no mês de agosto. A sondagem indica que 30% estão com expectativas regulares e 30% com expectativas pessimistas. Para o próximo mês de outubro, expectativas otimistas, regulares e pessimistas seguem os mesmos números atuais.

No curto prazo para vendas no mercado nacional, o otimismo instigou o crescimento da porcentagem das indústrias de materiais que pretendem investir nos próximos meses: 77%. Uma alta de 8% em relação ao mês de agosto. Dos pesquisados, 23% não pretendem realizar investimentos no médio prazo. Em igual período do ano passado (set/10) a pretensão de investimentos para os 12 meses seguintes era de 78%. 

“Apesar das ações do Governo de conter a inflação e da nova crise mundial, há uma expectativa otimista do setor em função da segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida’e das obras para a Copa do Mundo”, avalia Melvyn Fox, presidente da associação.  Em agosto, 38% das consultadas tinham boas expectativas com relação às ações governamentais para o setor nos próximos 12 meses. Já no mês de setembro, 54% forneceram a mesma resposta de otimismo. Um crescimento de 16 pontos percentuais. Houve, também, uma significativa baixa nas estatísticas de empresas “indiferentes” ao avaliar as ações do Governo Brasileiro para o setor, decaindo de 54%, em agosto, para 47% em setembro.



Fonte: Obra24Horas

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ponte em Londres terá 4,4 mil painéis fotovoltaicos em sua cobertura

Instalação deve gerar 900 mil kWh de energia


Mauricio Lima

Foi instalado hoje (4) o primeiro de 4,4 mil painéis fotovoltaicos a serem colocados sobre a nova estação Blackfriars, que está em reforma e se localiza sobre uma ponte vitoriana, datada de 1886. A instalação deve ter mais de 6 mil m² de painéis, tornando-se a maior cobertura para captação de luz solar de Londres.

Divulgação: Solarcentury


A estimativa é que cerca de 900 mil kWh sejam gerados por ano, fornecendo 50% de toda a energia necessária para a operação da estação de trem, que será a primeira da cidade a passar por cima do rio Tâmisa.

Segundo a Solarcentury, empresa responsável pela instalação das placas, o projeto impedirá que 511 t de gás carbônico sejam emitidas anualmente. O projeto também prevê a instalação de sistemas de captação de água da chuva e claraboias para iluminação da estação.

A ponte se tornará a segunda a contar com painéis solares. A primeira está em Brisbane, na Austrália, e foi construída em 2009.

Reforma
A obra de restauro foi iniciada em 2009. Durante todo esse processo, a estação já passou por trabalhos como reforço estrutural, troca de trilhos (para receber trens maiores) e pela colocação da cobertura. A estação subterrânea do metrô também passou por trabalhos de expansão e será construído um novo edifício para acesso às plataformas na ponte. A obra deve ser finalizada em 2012.

O projeto da estação faz parte de um programa de investimento de 5,5 bilhões de libras da Netwok Rail, que administra as ferrovias do Reino Unido, para aumentar o número de trens que cruzam o país e que passam por Londres. A ideia é que ao final do programa, 24 trens por hora circulem pela cidade.

Divulgação: Solarcentury


Divulgação: Solarcentury


Divulgação: Solarcentury



Fonte: PINIweb