quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

De tijolos a painéis solares: rejeitos de barragens como a de Brumadinho são matéria-prima para a construção civil



E se parte do imenso volume de “lama” que encobriu a cidade de Mariana, em 2015, e Brumadinho, no último dia 25, pudesse ter um destino diferente e não precisasse ficar contido nas barragens como acontece atualmente? Desde o início dos anos 2000, professores e pesquisadores de universidades mineiras – estado onde estão 688 barragens – vêm desenvolvendo formas de fazer com que o material passe a ter utilidade.
O que frequentemente compõe os rejeitos das mineradores são elementos que fazem com que a lama seja chamada de “estéril”, por ser desprovida de valor econômico e frequentemente não ter aplicação prática.
Marcada pela coloração avermelhada, a “lama” dos rejeitos é utilizada para fazer pigmentação para tintas e tijolos, entre outros produtos. Foto: Reprodução Facebook Rejeito Zero
Segundo o físico Fernando Soares Lameiras, professor doutor e pesquisador do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os rejeitos são constituídos normalmente por quartzo, óxido de ferro, argila e água. “Esses rejeitos da mineração de ferro são inertes e não perigosos. São problemáticos pela quantidade que é gerada, mas do ponto de vista de afetar a saúde humana, eles não teriam problemas”, explica.
Por conta disso, os produtos à base dos rejeitos das barragens podem ser utilizados na fabricação de materiais como blocos intertravados, tijolos, concreto asfáltico, produtos para tratamento de água, tintas, cerâmicas, vidros e até mesmo itens mais sofisticados, como componentes de painéis fotovoltaicos. “A sílica encontrada nesse rejeito é uma característica da região, é um quartzo de alta pureza, uma vez que separa o óxido de ferro, valioso para produzir o silício fotovoltaico”, detalha o físico. Outra utilidade dos rejeitos é a fabricação de pelotas para serem utilizadas em vasos de plantas.
O professor, que há 13 anos trabalha com a universidade junto às mineradoras em busca de soluções viáveis para todos os envolvidos, diz que a pesquisa acadêmica gerou dezenas de produtos que poderiam dar um destino diferente aos rejeitos que hoje sobrecarregam as barragens. “Já fizemos diversas análises e percebemos que mesmo que fossem utilizados os rejeitos para desenvolver pigmento e fornecer para todos os países do mundo, ainda assim sobraria material. Não eliminaríamos o problema, mas seria possível atenuá-lo”, explica.
Itens como os tijolos e blocos intertravados possuem custos muito similares de fabricação em relação a materiais de construção convencionais, de forma que poderiam facilmente substitui-los. “Esses produtos atendem as normas da construção civil brasileira, mas, para que demonstrem viabilidade econômica, as mineradoras precisam distribuir os rejeitos sem custo e a fabricação e distribuição deve ser feita em um raio de cerca de 200 km de distância do local de coleta. No caso de Brumadinho, por exemplo, isso já engloba a região metropolitana de Belo Horizonte, que teria mercado para isso”, aponta.
Foto: Ricardo Stuckert/ Fotos Públicas
Segundo o professor Lameiras, pesquisas do gênero são desenvolvidas também por outras universidades mineiras, como é o caso da Universidade Tecnológica Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal de Ouro Preto, além de outros grupos de pesquisa dentro da própria UFMG. O professor Evandro Gama, do Centro de Estudos da universidade, por exemplo, chegou a coordenar a construção de uma casa inteira somente com materiais à base de rejeitos.
Foto: Reprodução Facebook Rejeito Zero
O problema é que as ideias saem do papel, mas não das prateleiras, por conta da resistência do mercado a novos produtos. “Temos uma ampla rede de pesquisas, financiada pelo CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico], duas redes financiadas por fundações estaduais e apoio das mineradoras, a Vale e a Samarco. Então, o esforço maior agora é no sentido de incentivar startups para criar modelos de negócios para ver se conseguimos vencer essa barreira”, projeta Lameiras.
No caso das pesquisas realizadas pelo CDTN, apenas dois produtos já foram fabricados em escala industrial – blocos de pavimentaçãocriados pela Samarco, cuja produção parou depois do rompimento da barragem em Mariana, e madeira plástica, na qual a lama foi usada para a pigmentação.
Tinta com pigmentação feita à base de rejeitos de barragens. Foto: Facebook Rejeito Zero
Fonte: www.gazetadopovo.com.br
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

2019: o ano da retomada do crescimento na construção civil

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De olho nesse cenário, empresários criam parceria e esperam aumentar faturamento em 30%. O segredo é o networking entre empresas.
A indústria da construção civil, que foi um dos setores mais atingidos pela crise econômica que o País enfrentou nos últimos anos, começa a dar os primeiros sinais de melhora. Segundo um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON-SP), se o novo governo obtiver êxito na aprovação da reforma da Previdência e de outras medidas, estima-se que o PIB nacional cresça 2,5%. Com isso, o PIB da construção voltará a se elevar pela primeira vez em cinco anos, em 1,3%.
De olho nesse cenário, três empresários de Rio Preto decidiram unir forças para impulsionar seus negócios. O engenheiro civil Marcello Romero, o arquiteto Marcelo Cury e o fabricante de estruturas metálicas Fernando Izar fizeram uma parceria entre suas empresas para investir na construção de imóveis residenciais de alto padrão. “Ao vermos o aquecimento do mercado, decidimos formar uma parceria inovadora, pois lidamos com muitos clientes em comum. Vamos começar com imóveis de alto padrão e até o fim do ano atingir as demais faixas de renda”, diz Marcello.
Segundo Marcello, o consórcio entre as três empresas será capaz de oferecer mais opções aos clientes do que as empresas trabalhando individualmente. “Unidos, poderemos diminuir o tempo da construção, pois as empresas trabalham em conjunto. Ao usar estruturas metálicas ao invés do concreto armado, por exemplo, podemos criar projetos diferenciados e voltados para as necessidades do cliente, uma vez que essas estruturas permitem construir mais opções do que o concreto armado”, diz. Com menos de um mês de parceria, os empresários já constroem a primeira casa em um condomínio em Mirassol.
A parceria entre os três só foi possível por serem membros de um grupo que é focado em indicações de negócios, o Business Networking International (BNI). “O networking oferecido pelo BNI proporcionou nosso encontro, pois somos membros do mesmo grupo. Sem isso, certamente não iríamos nos conhecer e ter essa parceria capaz de aumentar em 30% nossos negócios”, complementa.
Para Claudio Bolonhesi, presidente do BNI Start, a criação desse consórcio de empresas foi o resultado da aplicação da metodologia de networking profissional, criada pelo BNI, que tem por filosofia o “givers gain”, ou seja, contribuir para receber. “Esse tipo de parceria entre empresas que atuam no mesmo setor só tem a acrescentar aos negócios. Unir forças é o principal meio para aproveitar o bom momento do mercado”, afirma.
Fonte: http://jornaldiadia.com.br
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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Cursos de Construção Civil para PCD têm inscrições abertas em Manaus

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A Prefeitura de Manaus abriu nesta terça-feira (29) 41 vagas gratuitas para cursos de Construção Civil para pessoas com deficiência. As inscrições vão até esta quinta-feira (31) e deverão ser feitas na Galeria dos Remédios, localizada na rua Miranda Leão, 82, Centro, das 8h às 12h.
Para realizar a inscrição, são necessários os seguintes documentos: RG, CPF e Comprovante de Residência (original e cópia). A lista de selecionados será publicada na sexta-feira (1º) no site da Semtepi, a partir das 14h.
Os participantes do curso terão direito a transporte e lanche gratuitos durante o período de realização das oficinas. Os alunos que finalizarem as aulas receberão certificado pela conclusão dos cursos.
Os requisitos mínimos para inscrição nos cursos são: ser alfabetizado, ter a partir de 18 anos de idade e ser PCD.

Veja os cursos disponíveis:

Almoxarife de Obras – 13 vagas
Período: 5/2 a 5/4
Horário: 13h às 17h
Carga Horária: 160 horas

Cadista para Construção Civil – 13 vagas
Período: 5/2 a 5/4
Horário: 13h às 17h
Carga Horária: 160 horas

Pintor de Obras – 15 vagas
Período: 5/2 a 5/4
Horário: 13h às 17h
Carga Horária: 160 horas

Fonte: g1.globo.com/am/amazonas
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

CNI: Indústria da construção civil apresenta maior otimismo neste início de ano

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Apesar dos indicadores de atividade e emprego terem encerrado 2018 ainda em queda, a indústria da construção civil apresenta maior otimismo no começo deste ano, de acordo com sondagem divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos representam retração,
o índice de condições atuais chegou a 51,6 pontos em janeiro, ultrapassando a linha divisória dos 50 pontos pela primeira vez desde 2014. De acordo com a CNI, o resultado acompanhou o movimento mais promissor dos indicadores de confiança e expectativas.

O índice de expectativas do setor de construção alcançou 69,7 pontos neste mês, sendo que todas as variáveis do indicador ficaram acima dos 50 pontos, mostrando o otimismo dos empresários para este ano. A expectativa com a atividade chegou a 58,4 pontos, sobre novos empreendimentos foi a 58,1 pontos, para a compra de insumos subiu para 56,4 pontos, e sobre a contratação de empregados chegou a 56,1 pontos. 

Com isso, a intenção de investimentos pela indústria da construção chegou a 38 pontos, o melhor resultado desde janeiro de 2014. "É preciso aproveitar esse momento de otimismo com a economia e facilitar o acesso ao crédito e reduzir os custos dos financiamentos de longo prazo", afirmou a economista da CNI, Dea Fioravante. "O setor precisa de condições melhores de crédito de longo prazo", concluiu.


2018

A atividade no setor fechou dezembro em 44,4 pontos, o pior desempenho no ano passado. Já o índice de número e empregados ficou em 42,8 pontos no último mês de 2018. 

"O enfraquecimento da atividade neste período do ano é esperado devido ao recesso das festas de fim de ano, que diminui a assiduidade dos empregados e o desempenho das obras do setor", explicou a CNI. "A queda da atividade gera um impacto mais intenso no emprego, que apresenta o pior resultado desde junho de 2017", completou o documento.

Fonte: www.em.com.br

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domingo, 27 de janeiro de 2019

Construção civil tem o melhor resultado na geração de empregos dos últimos 5 anos, aponta Caged

Construção civil fechou 2018 com saldo de 413 trabalhadores empregados, — Foto: Reprodução/JN


O setor da construção civil teve o melhor resultado na geração de empregos formais dos últimos cinco anos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), feito pelo governo federal. Os dados fazem referência ao mês de dezembro de 2018.

O ramo fechou 2018 com saldo de 413 trabalhadores empregados, resultado da diferença entre as 32.835 contratações e para as 32.422 demissões. A variação é de 1,19%.

Em comparação com o mesmo período de 2017, por exemplo, o setor havia fechado o ano com saldo negativo de 434 trabalhadores.

O resultado é visto pelos empresários como positivo e aponta a retomada do crescimento do setor no estado.

A última vez que Mato Grosso encerrou o ano com saldo positivo na geração de empregos formais foi em 2013. À época, o estado teve saldo positivo de 6,7 mil trabalhadores empregados. Uma variação de 13,77%.

De forma geral, o estado fechou o ano passado com saldo positivo de 26,7 mil trabalhadores com carteira assinada.

Fonte: g1.globo.com/mt/mato-grosso

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