quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Sebrae realiza encontro para o setor de materiais de construção em Barreiras e LEM



Com o intuito de qualificar o setor de materiais de construção no Oeste da Bahia, o Sebrae realiza o Encontro com Especialista, com o tema “Tendências e oportunidades no Varejo de Material de Construção”. A ação, que acontece nos dias 7 e 8 de março, às 19h, em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, respectivamente, faz parte do Sebrae Conecta, uma solução empresarial desenvolvida para atender demandas setoriais de micro e pequenas empresas. As inscrições já estão abertas e são gratuitas, e podem ser feitas na Loja Virtual do Sebrae (http://www.lojavirtual.ba.sebrae.com.br/loja/). As vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas no Sebrae em Barreiras, pelo telefone (77) 3611-3013.
Na Bahia, o mercado de materiais para construção soma um total de 7.900 lojas, sendo 90% delas Micro e Pequenas Empresas (MPE) de formação familiar, conforme dados da Associação dos Comerciantes de Materiais para Construção do Estado da Bahia (Acomac).
Para o gerente regional do Sebrae em Barreiras, Emerson Cardoso, que atende todo o Oeste da Bahia, “ações como essa abrem novas perspectivas para o posicionamento dos pequenos negócios no mercado”. Ainda, segundo Emerson, como muitos outros segmentos, o de material de construção precisa se adaptar às novas exigências do mercado. “Cabe ao empresário se preparar e buscar estratégias para aproveitar a retomada do crescimento econômico. E inovação é fundamental para o sucesso do negócio”, finalizou.
De acordo com pesquisa da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), as vendas do setor no varejo cresceram 6% em 2017, em comparação com o ano anterior, com um faturamento anual de R$ 114,5 bilhões. A expectativa é que o setor cresça 8,5% em 2018, influenciado pela redução da taxa de juros, da inflação e pelo aumento do emprego.
Sebrae Conecta
A solução é composta por seis etapas: encontro com especialista; aplicação do Sebrae MEDE (Plano de Melhoria do Desempenho Empresarial); missão empresarial; ações do Sebraetec (programa de inovação para micro e pequena empresa); showroom de negócios; e fórum de avaliação das ações.
Para o setor de materiais de construção, a missão empresarial será para a Feicon Batimat, em São Paulo, que é referência para a construção civil e o encontro ideal para a apresentação de lançamentos, produtos e novas tecnologias, e a geração de negócios de grandes marcas com os seus principais revendedores e distribuidores.
O objetivo é fortalecer e tornar os pequenos negócios do mesmo segmento mais competitivos, através de ações customizadas e inovadoras.
O Encontro com Especialista de Materiais de Construção tem o apoio das Prefeituras de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras e Associação Comercial de LEM.
Fonte: http://jornalnovafronteira.com.br

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Sustentabilidade na estratégia de negócios: possibilidades para o setor de construção civil

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Satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de que futuras gerações tenham suas próprias necessidades atendidas. Em 1987, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU já alertava para as diretrizes do chamado Desenvolvimento Sustentável. Essa visão antecipava o que viria a ser a Sustentabilidade aplicada à maneira como interagimos com nosso contexto cotidiano, através das relações de consumo e hábitos diários.
Visando atingir à fatia do mercado interessada em gerar menor impacto, empresas iniciaram o movimento de relampejar processos, produtos e inovações que atendessem à necessidade de seus consumidores sem perder de vista a sustentabilidade de seus próprios negócios. Um exemplo que tomou conta dos noticiários nos últimos anos foi a Tesla, que revolucionou o mercado com veículos elétricos com preços acessíveis à população. Apesar da distância entre os números de produção, venda e faturamento em comparação à produção de montadoras de veículos tradicionais, a empresa se tornou a fabricante de automóveis norte-americana mais valiosa na visão de acionistas.
A incorporação da sustentabilidade aos negócios traz inúmeras vantagens às empresas pela valorização da imagem e reputação, respostas a investidores, acesso a mercados e inovação em produtos, além de gerar benefícios ao consumidor final e, em maior escala, à perenidade socioambiental.
Um dos setores mais tradicionais no Brasil, a Construção Civil, tem se rendido às inovações e possibilidades através das chamadas Tecnologias Sustentáveis. Entre os especialistas, o termo Bioconstrução já é vocábulo conhecido e traz possibilidades de construções de baixo custo, menor impacto ambiental e maior acesso social.
O Centro de Educação para a Sustentabilidade (CES) Alphaville, fruto de parceria entre a Fundação Alphaville e a Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba, foi inteiramente construído com essa proposta. O espaço, bioconstruído em 2008, foi o primeiro centro de educação para sustentabilidade do país e tem em sua estrutura a demonstração de diversas técnicas de construções sustentáveis. O prédio foi desenvolvido com arquitetura de baixo impacto ambiental, visando a eficiência energética e aproveitamento de recursos naturais, ocupa 288m² de um terreno de 800m², sendo a área restante composta por região de preservação que é utilizada para educação ambiental dos visitantes do espaço.
Na construção, três tipos de bambu foram utilizados,, por ser um material extremamente versátil e resistente, e a estrutura foi completada utilizando técnicas de construção com terra, como pau a pique, cordwood e esterilha. Além disso, o centro conta com telhado verde, que mantém o ambiente climatizado e possibilita a recuperação da água da chuva, energia eólica e ainda faz parte de um biossistema integrado, o que significa que materiais que normalmente seriam rejeitados são reaproveitados em novos processos. Vidros reciclados, pisos de pneu, mobiliário de madeira de demolição ou certificadas, compõem a organização do espaço.
No final do ano passado, o local recebeu a visita de Salvador Benevides, Superintendente do Comitê Brasileiro (CB-002) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Guilherme Korte e Gustavo Paulo Gonçalves de Oliveira, da Associação Brasileira dos Produtores de Bambu, a fim de conhecer a estrutura do centro de educação, considerado referência em estruturas de bambu.
Com proposta rústica, o CES Alphaville foi construído em sistema de mutirão e trouxe referenciais tradicionais para sua construção, o que resgata a origem e a simplicidade dos processos e materiais utilizados; mas inovação, criatividade e acabamentos finos são desdobramentos destas tecnologias que a cada dia ganham mais espaços nas grandes metrópoles.

Eu, Ricardo Moreira Benitez sou Coordenador de Sustentabilidade da Fundação Alphaville e do CES Alphaville.

Fonte: jornaldiadia.com.br

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Construção civil está confiante na retomada de investimentos



Sinduscon espera crescimento dos financiamentos imobiliários com os novos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida
Se existem mais pessoas interessadas em comprar, vender ou alugar, terão mais empresários confiantes em construir novos empreendimentos. Por isso, a expectativa de melhoras no setor imobiliário também vem animando empresários do ramo da construção civil. 

De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil de Uberaba (Sinduscon), Roberto Velludo, mesmo que o município esteja registrando números ruins na contratação de trabalhadores para construção, o setor começa a perceber pequenos reflexos e melhoras gradativas tanto na construção de novos empreendimentos quanto nas obras destinadas a reformas e a consumidores que adquiriram terrenos e irão construir a casa própria. Velludo destaca, ainda, que, mesmo com a proximidade do período eleitoral, é possível avistar um ano melhor do que foi o de 2017. 

“Começam a surgir investidores. O mês de janeiro normalmente é frio, mas em fevereiro, mesmo com o carnaval, já percebemos uma situação melhor”, avalia o presidente do Sinduscon Uberaba. 

Roberto Velludo explica que o financiamento imobiliário é o que há de mais importante para a construção civil. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal sempre disponibiliza, no primeiro semestre, verba para o financiamento imobiliário e as expectativas são boas, especialmente com os novos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida.

De acordo com o presidente do Sinduscon, o governo já sinalizou a liberação de novos projetos para os próximos meses. “Os setores estão ligados, se os bancos e o Governo cortam o crédito da construção civil, o setor vai caminhar mais lento, e isso se reflete em outros ramos, como é o caso do imobiliário. Neste ano, temos também expectativa de crescimento dos Fundos Imobiliários – nos quais as pessoas investem –, que por sua vez investem em empreendimentos comerciais ou habitacionais, dando retornos para a economia”, explica Roberto Velludo.

Fonte: http://www.jmonline.com.br

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Empresa divulga vagas de emprego para construção civil em Sorocaba

Construção Civil oferece 20 vagas de trabalho em Sorocaba (Foto: Divulgação/Master House Manutenções e Reformas)

É preciso ter experiência mínima comprovada de dois anos na área que o profissional tem interesse.

Uma empresa está com 20 vagas de emprego abertas para o setor da construção civil em Sorocaba (SP).

As oportunidades são para eletricista, pedreiro, servente, encanador, pintor, jardineiro, gesseiro, ajudante geral, oficial de manutenção, serralheiro e encarrego de obras.

Para se candidatar, é preciso ter experiência mínima comprovada de dois anos na área que o profissional tem interesse.

A remuneração varia entre R$ 1.215 a R$ 2.227, dependendo do cargo. Além disso, a empresa também oferece vale-transporte, vale-refeição e seguro de vida.

Os candidatos interessados devem encaminhar o currículo detalhado ao departamento de Recursos Humanos da empresa pelo endereço eletrônico rh@masterhousesolucoes.com.br e informar o cargo de interesse e a cidade no assunto da mensagem, como o exemplo a seguir: “Pedreiro – Sorocaba”.

Fonte: g1.globo.com/sp

sábado, 24 de fevereiro de 2018

AmaBrasil vai contratar mão de obra para construção do Museu de Ciências da Amazônia, em Belterra

Construção do escritório da empresa para contratação de mão de obra, em Belterra (Foto: Ivanilson Sousa/Arquivo pessoal)

Pedreiros, ajudantes, marceneiros e outro profissionais serão contratados para execução da obra que tem previsão para ficar pronta em 2020.

No terreno da antiga Vila Americana que dava acesso ao antigo hospital onde será erguido o Museu de Ciências da Amazônia (Muca), em Belterra, no oeste do Pará, já está sendo construído um escritório da Ama Brasil para contratação de mão de obra. O projeto orçado em mais de R$ 4 milhões tem previsão de término em 2020.

A empresa vai contratar pedreiros, ajudantes, marcerneiros e outros profissionais da área de construção civil a partir da seleção de currículos.

O museu será custeado com recursos do Governo Federal, via BNDES e do Governo do Estado do Pará. Trata-se de um projeto iniciado ainda na primeira gestão do prefeito Geraldo Pastana, que usará a educação para estimular o turismo e disseminar cultura, explorando a riqueza cultural deixada pela passagem do ciclo da borracha no município e seu patrimônio natural.

A ideia é que a partir da abertura ao público, o Muca seja um espaço interativo, tecnológico e dinâmico focado nas riquezas naturais da Floresta Amazônica, com destaque para a Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, importante área de preservação localizada nos limites dos municípios de Belterra, Aveiro, Placas e Ruropólis. Entre os eixos de ação prioritários estão a educação ambiental, a economia verde e a pesquisa em torno da biodiversidade local.

Terreno da antiga Vila America foi desocupado para construção do Museu de Ciências da Amazônia (Foto: Ivalnilson Sousa/Arquivo pessoal)

Patrimônio Histórico e Cultural

O município de Belterra está localizado no oeste do Estado do Pará, com população estimada em 17.145 habitantes (dados do IBGE, 2016) em sua maioria de ribeirinhos descendentes de tribos indígenas e da miscigenação muito característica que ocorreu em várias regiões amazônicas.

Entre as cidades paraenses, Belterra se destaca entre todas as demais cidades do estado do Pará por ter sido originada a partir da iniciativa da companhia Ford Industrial do Brasil em fins da década de 1920. Nesse período o legendário Henry Ford, em um de seus sonhos de grandeza, deu início ao projeto de plantio de seringueiras (Hevea brasilienses) com o propósito de colheita e produção de látex para o uso em suas fábricas automobilísticas, localizadas nos EUA.

O Museu de Ciências da Amazônia nasce do desejo de que a história de Belterra não caia no esquecimento.

Fonte: g1.globo.com/pa

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

CE vai debater situação de 3 mil creches com obras paralisadas

Resultado de imagem para obras de creches paralisadas

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) vai debater com autoridades e especialistas a situação das creches que estão com as obras paralisadas ou abandonadas pelo Brasil. Segundo a presidente do colegiado, senadora Lúcia Vânia (PSB–GO), das cerca de três mil creches financiadas desde 2013 pelo governo federal em parceria com os municípios, apenas 100 foram entregues à população. Entre os problemas verificados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e o Tribunal de Contas da União, estão cortes de verbas, desvio de recursos e a habilitação de apenas três empresas, que após a licitação se declararam incapazes de tocar os projetos. O objetivo da reunião é buscar soluções para permitir a retomada das obras e ampliar a oferta de matrículas para crianças de zero a três anos.

Fonte: www12.senado.leg.br

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Construção na Capital deve ficar menos burocrática



Projeto de Lei que está tramitando na Câmara Municipal dará mais liberdade para a execução das obras

Em tramitação na Câmara Municipal desde 2016, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 024/2016, que atualiza o Código de Obras e Posturas do Município, de 1981, deverá reduzir os trâmites burocráticos para construções de imóveis em Fortaleza, além de dar mais liberdade para o construtor executar os projetos. "Pelo código atual, a Prefeitura chega a regular o tamanho das janelas e a quantidade de quartos que uma residência deve ter", exemplifica José Carlos Gama, vice-presidente da área imobiliária do Sindicato das Construtoras do Ceará (Sinduscon-CE). "Com o novo código não haverá mais isso".
Caso o PLC seja aprovado, a Prefeitura continuará determinando parâmetros como recuo e altura das edificações, taxa de impermeabilidade, índice de aproveitamento e demais aspectos urbanísticos que influenciam no traçado da cidade. "O restante o arquiteto vai desenvolver, para que aquele produto seja o mais adequado às necessidades do mercado", diz Gama. "Um aspecto fundamental do novo código é que ele garante a simplificação na análise dos projetos sem tirar a segurança jurídica".
Mais prazo
Outro aspecto que deve contribuir para o setor da construção civil é a ampliação dos prazos das etapas de aprovação, reaprovação e revalidação nos processos de alvará de construção. Atualmente, o prazo é de dois anos prorrogáveis por mais dois. Com o novo código o prazo passa para cinco anos prorrogáveis por mais cinco. "Hoje, o prazo máximo é de dois anos, mas quando o construtor aprova o projeto ele perde no mínimo um ano com a burocracia, então essa ampliação para cinco anos diminui muito o tempo com esses processos administrativos, de ter que ficar renovando o alvará. A mudança vai, inclusive, reduzir o trabalho dos técnicos do município", diz Gama.
Para o vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-CE, além de estimular o setor da construção civil, a tendência é de que a modernização do código proporcione a redução de custos com processos burocráticos e leve a um melhor aproveitamento dos espaços construídos, atendendo melhor a demanda. "Certamente o setor privado vai deixar de gastar com processos administrativos, por exemplo, podendo repassar isso para o consumidor", diz. Após a proposição de 111 emendas pelos vereadores, a previsão é que o texto seja votado ainda neste semestre, mas não há data definida.
Estacionamento
A proposta prevê ainda a possibilidade de vagas triplas e mecanização de estacionamentos, o armazenamento e reúso de águas pluviais e reúso de águas cinza e tanques de retardo e acumulação para águas pluviais, a regulamentação dos escritórios virtuais e funcionamento de atividades em residências unifamiliares e multifamiliares, a inclusão da acessibilidade no espaço público e privado, dentre outros.
"Hoje, não se reaproveita a água das chuvas, então o código vai fazer com que ela seja reutilizada por condomínios, para aguação. Com as águas cinzas, podemos fazer todo um procedimento de lavatório. Isso faz com que essas águas sejam reaproveitadas e a gente gaste menos com água potável, que é importante para a Cidade", destacou a secretária municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Águeda Muniz, durante a apresentação do código pela Prefeitura, no último dia 6 de fevereiro.
Na mensagem enviada ao legislativo municipal, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, observa que o PLC "tem como pressuposto modernizar e atualizar o texto que se encontra em vigor", buscando, dentre outros aspectos, a "simplificação de procedimentos administrativos, possibilitando que as rotinas dos processos sejam facilitadas, ágeis, seguras e transparentes, facilitando e tornando acessível o alcance do desenvolvimento da cidade organizada".
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Prefeitura de Porto Alegre assina contrato de R$ 120 milhões para financiar obras da Copa de 2014

Empréstimo foi autorizado por meio de projeto de lei. Do total obtido, R$ 45,4 milhões serão para quitação de dívidas. Expectativa do prefeito é reiniciar os trabalhos em torno de 30 dias.




Prefeitura de Porto Alegre assina contrato de R$ 120 milhões para financiar obras da Copa

A Prefeitura de Porto Alegre assinou, na manhã desta terça-feira (20), um contrato de financiamento de R$ 120 milhões para viabilizar a retomada das obras da Copa de 2014. O dinheiro será usado para pagar R$ 45,4 milhões em dívidas, além de finalizar os trabalhos.

Conforme o prefeito Nelson Marchezan Jr., a expectativa é que as obras sejam reiniciadas em torno de 30 dias.

O empréstimo foi previamente aprovado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre em junho de 2017, em meio ao pacote de medidas encaminhadas pelo executivo.

O projeto previa a obtenção dos R$ 120 milhões, oferecendo como garantia os valores a serem arrecadados a partir do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é repassado pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O objetivo era concluir nove obras, sendo que três delas eram BRTs (Bus Rapid Transit).

Em janeiro deste ano, durante reunião entre o secretário executivo de Mobilidade do Ministério das Cidades, Ricardo Caiado de Alvarenga, secretário de Planejamento e Gestão de Porto Alegre, José Alfredo Parode, e representantes técnicos da Caixa Econômica Federal, a prefeitura conseguiu autorização para realocar os recursos dos BRTs em outras obras. São R$ 115,07 milhões, de um orçamento total de R$ 249 milhões, para as obras da Copa.

O vice-prefeito Gustavo Paim, em exercício na época da reunião, explicou que essa alternativa foi adotada porque "o recurso previsto para o BRT era muito inferior ao necessário."

Prefeito Nelson Marchezan Jr. durante assinatura do contrato de financiamento, na manhã desta terça-feira (Foto: Divulgação/PMPA)

Segundo a prefeitura, a verba será destinada a obras não iniciadas, como o Viaduto na Avenida Plínio Brasil Milano, a duplicação do trecho 2 da Avenida Voluntários da Pátria, e a outras ainda não concluídas, como as trincheiras das avenidas Ceará, Anita Garibaldi e Cristóvão Colombo e o prolongamento da Avenida Severo Dullius.

O dinheiro também viabilizará a inclusão de obras de macrodrenagem e pavimentação da Avenida Ernesto Neugebauer e da Rua José Pedro Boésio. Apesar de não integrarem o conjunto de obras da Copa, os empreendimentos são considerados fundamentais para a Zona Norte de Porto Alegre.

Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Aeroporto de Juazeiro do Norte no Ceará receberá obras no pátio

Aeroporto de Juazeiro do Norte atende também a população do noroeste de Pernambuco, do alto Sertão da Paraíba e Sudoeste do Piauí (Foto: Infraero/Divulgação)

Trabalhos envolverão a reconstrução dos pavimentos rígido e flexível do pátio de estacionamento de aeronaves.


Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri do Ceará passará por obras. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) o objetivo da reforma é garantir o nível de segurança das operações. Os trabalhos envolverão a reconstrução dos pavimentos rígido e flexível do pátio de estacionamento de aeronaves.
A ordem de serviço foi assinada nesta segunda-feira (19), no Ceará, em cerimônia que contou com a presença do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, além de representantes da Infraero.

Obras em março

Com investimento de R$ 2,6 milhões, as obras devem começar no mês que vem, com previsão de duração de aproximadamente seis meses, e serão de responsabilidade do Consórcio Souza Reis/AGC.
Localizado na região do Cariri, a apenas seis quilômetros do centro da cidade e a oito da rodoviária, o aeroporto tem capacidade para atender a até 800 mil passageiros por ano, sendo um dos maiores e mais movimentados do interior nordestino.

Turismo religioso

Um dos principais destaques do terminal é o turismo religioso. Durante todo o ano, fiéis do padre Cícero Romão Batista procedentes de diversas regiões do país desembarcam no aeroporto para as romarias.
Na sala de embarque, os passageiros podem apreciar a imagem de Padim Ciço, como é conhecido na devoção popular. O ecoturismo também é um grande atrativo, principalmente pela Floresta Nacional do Araripe, primeira reserva ecológica do Brasil, datada de 1946, onde estão abrigados fósseis de dinossauros e peixes.
Atualmente, o aeroporto conta com voos para Petrolina e Recife (PE), Campinas e Guarulhos (SP), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). São 18 operações diárias, entre pousos e decolagens.

Fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Este é ano de investir em imóveis e na construção civil, avalia empresário



Entrevista foi ao “Cenário RCN – Desafio e Perspectivas para 2018”, série de programas do Grupo RCN de Comunicação


O cenário para o setor imobiliário, em Três Lagoas, parece ser positivo. A crise que atingiu a economia do país promoveu uma supervalorização de imóveis, no município, altos investimentos, maior preço, principalmente com a instalação de indústrias, fábricas na cidade. “Agora, já estamos em uma fase mais estável e de equilíbrio nos preços, o que faz com que este ano seja o melhor para adquirir um imóvel”, declarou o empresário e ex-presidente da Associação das Imobiliárias e Corretoras de Três Lagoas, Luiz Alberto Gusmão. Ele é proprietário da Imobiliária Gusmão. 
Em entrevista ao “Cenário RCN – Desafio e Perspectivas para 2018”, série de programas do Grupo RCN de Comunicação com personalidades e autoridades de Três Lagoas, Campo Grande e Paranaíba, o empresário disse que a expectativa é recuperar a retração dos negócios e sair do “vermelho”.
 
Jornal do Povo –  Como traçar um cenário imobiliário depois da explosão do mercado, com a instalação de diversas indústrias?
Luiz Gusmão – O conhecido “boom” começou por volta de 2007, com a instalação das fábricas de celulose, período em que Três Lagoas tinha um grande déficit habitacional. Os investimentos a partir de 2008 e 2009 começaram a chegar com grande velocidade. Empresários de todo o país começaram a investir em loteamento e construções habitacionais. Tivemos em torno de sete condomínios fechados, de alto padrão, prédios comerciais e residenciais, além de construções populares, que foram mais de seis mil unidades. Foi um momento valorização, com a vinda das indústrias e construções de alojamentos para os funcionários.
JP – E após isso, o investimento caiu?
Gusmão – Temos que dividir esse desenvolvimento em duas etapas. A primeira foi a de construção das multinacionais e, depois, a etapa de desenvolvimento da atividade normativa delas. Quando você termina essas construções cai muito o valor do aluguel porque recebemos 20 mil operários que mobilizaram os imóveis residenciais, alojamentos, hotéis e aí o aluguel ficou um pouco mais excessivo. Hoje estamos em fase de estabilização. As construções feitas pela expansão da Fibria, por exemplo, terminaram.
JP – A crise nos últimos dois anos deixou muitas empresas no vermelho. Já foi possível recuperar o déficit?
Gusmão -  O ano passado foi muito difícil para o setor imobiliário. Eu com 20 anos trabalhando na área, em Três Lagoas e região, tive dois meses de déficit. Nunca havia acontecida algo assim. Meses de maio e novembro foram difíceis e eu tive que aportar dinheiro na empresa porque as contas não fechavam. 
JP – O que se percebe atualmente é muitos imóveis alugando, vendendo, situação bem diferente de outros anos. É a oportunidade de comprar um?
Gusmão – 2018 acho que é o ponta pé inicial para sairmos desse aspecto de terror que ocorreu na economia. Apesar da crise nacional, Três Lagoas ainda é uma cidade que respira. E a tendência é uma melhora e já percebemos os índices favoráveis. São preços bem diferenciados de imóveis, principalmente de lotes e imóveis populares. Muitas ofertas, demandas e oportunidades. 
Fonte: www.jpnews.com.br

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Mulheres representam 11,8% dos trabalhadores na construção em Joinville

Mulheres representam 11,8% dos trabalhadores na construção em Joinville Salmo Duarte/A Notícia


Participação feminina em todos os cargos da área se expande no Estado e, em Joinville, supera a média estadual

O ramo da construção civil, tradicionalmente marcado pela dominância do universo masculino, vivencia um novo momento em Santa Catarina com a consolidação e o aumento da participação feminina nos cargos de liderança e nos canteiros de obra. Essa realidade é comprovada pelos números e se expande ano a ano no Estado, em especial em Joinville, onde a presença da mulher no setor supera a média estadual.
Na cidade, elas representam 11,8% do total de empregados na construção civil, acima dos 9,7% de representação que as mulheres têm em território catarinense – como aponta o último dado da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2016. Os dois percentuais apontam ganho de espaço feminino na profissão quando comparados ao início da década, em 2011, quando a média de participação na área era de 10% no município e 8% no Estado.
Mesmo com o avanço proporcional delas entre os profissionais atuando no setor, houve redução no quadro de empregados na construção civil, situação advinda entre 2015 e 2016 em decorrência da instabilidade econômica. Ainda em baixa no saldo total de empregos em 2017, entre as mulheres o saldo no ano foi positivo. 

Foram 1.130 postos de trabalho fechados para homens, contra 204 novas vagas abertas para mulheres nos 295 municípios catarinenses. Já das vagas joinvilenses em regime de CLT, a área teve queda de 46 ocupações masculinas e ganho de 27 vagas femininas no período, conforme a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Para a vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) de Joinville, Ana Rita Vieira – que também atua no setor –, essa evolução demonstra que não existe uma diferença do que o homem pode fazer e o que uma mulher pode fazer dentro de um canteiro de obras. A máxima é que a profissão não é seletiva e tem espaço para todos, independentemente de gênero e, conforme ela, o que ocorre é uma ampliação da participação feminina em cargos antes não explorados.
— Muitas obras em Joinville são lideradas por mulheres; temos engenheiras à frente das obras e na operação. Há ainda muitas nos cargos ligados ao acabamento, o que é muito positivo, porque a mulher é detalhista e isso melhora muito a qualidade final dos produtos da construção — aponta.
Ela considera também que a consolidação da presença feminina na construção civil é um movimento gradativo, que acontece paralelamente a outros fatores. São listados como influenciadores, por exemplo, a desmistificação da ideia de que hoje a função ainda exige força para ser exercida.
— Atualmente, existem várias tecnologias e equipamentos e nem todo serviço dentro de uma obra requer tanta força. Esses equipamentos já auxiliam muito, por exemplo, a assentar cerâmica, em que a massa de assentamento era batida na mão e agora há uma espécie de batedeira elétrica. Outros benefícios são a qualidade de vida nos canteiros de obra, que melhoraram muito, além da existência de vestiários exclusivos nesses locais. Então, condições como essas ajudam a tornar o ambiente mais propício as mulheres — destaca.
Salário médio das mulheres é maior
O último levantamento do Observatório da Indústria Catarinense, da Fiesc, sobre a participação das mulheres na construção civil, mostra que, em Joinville, o salário médio das profissionais da área é maior do que o pago aos homens: R$ 2.161, ante R$ 1.948. Um dos principais fatores que corroboram para a diferença é a escolaridade dos trabalhadores, também proporcionalmente maior entre as contratadas: 79,4% delas possuem ensino básico completo no município, e eles, 54,9%. 
De acordo com a Fiesc, a diferença do nível de escolaridade é ainda maior quando considerada a participação das escolarizadas que têm nível superior incompleto ou completo, compreendendo 31,3% das trabalhadoras do setor em Joinville e apenas 5,34% dos homens. 
 JOINVILLE,SC,BRASIL,14-02-2018.Mulheres na construção civil em Joinville.Renata Baggio,diretora comercial.(Foto:Salmo Duarte/A Notícia)
Renata Baggio, 31 anos, negocia os empreendimentos lançadosFoto: Salmo Duarte / A Notícia
Quem são as mulheres que atuam no setor
Desde pequena, a joinvilense Talita Ketly Marcelino sabia a carreira que iria seguir quando adulta. Seguindo os passos do pai Adenilson Marcelino, a jovem de 24 anos realizou no ano passado a conquista de se formar na mesma profissão que ele, a de engenheira civil. Hoje, menos de um ano depois de formada, já tem nas mãos o desafio de comandar a execução de duas obras e liderar mais de 30 pessoas.
Ela é um dos inúmeros exemplos de que na construção civil não existe sexo frágil. Mesmo sem deixar a vaidade de lado, no dia a dia ela coloca os sapatos de segurança, capacete e segue para a função de por em pé dois empreendimentos no bairro América. Ambos saem do papel a partir da gestão in loco da gerente de obras. 
Para crescer no setor, onde começou como estagiária há dois anos, a jovem aponta que as qualidades pessoais e profissionais fizeram a diferença e que as questões de gênero são deixadas de lado.
— Acredito que o que pode dar certo na carreira de uma pessoa não é a atividade que terá que exercer, se é predominantemente masculina, mas é ela conhecer as suas qualidades. A engenheira civil, na construção de obras precisa ter liderança  — aponta.
Em Joinville, o mercado está consolidado
Colega de Talita, a engenheira Nicole Maisa Diedrich Froelich lidera outras cerca de 35 pessoas em uma obra de alto padrão prevista para ser entregue em julho deste ano. Vinda de Rio Negrinho, onde começou a carreira há quase quatro anos, ela afirma que é perceptível a evolução da participação feminina no mercado.
— Até nas universidades a participação das mulheres está quase maior do que a proporção de homens, então elas estão em crescimento constante no mercado da construção civil. Quando eu comecei, em Rio Negrinho, fui uma das primeiras estagiárias naquela empresa e o pessoal até estranhava, mas ajudava. Isso fez com que eu aprendesse mais e quando mudei para Joinville, percebi que na cidade a situação da mulher na construção civil é bem diferente, o mercado já está mais consolidado.
 JOINVILLE,SC,BRASIL,16-02-2018.mulheres na construção civil,Marina Zanini,engenheira civil.(Foto:Rogga/Divugação)
Marina Zanini, 27 anos, já liderou equipes de até 150 funcionáriosFoto: Rogga / A Notícia
Liderança não apenas nos canteiros de obra
A liderança da mulher não se resume só aos canteiros de obra, mas também nos escritórios das empreiteiras. A administradora Renata Baggio, 31 anos, se envolveu com o ramo da construção há cerca de sete anos e aos 27 conseguiu chegar ao cargo de diretora comercial na Incorposul, empresa com atuação no ramo da construção civil em Joinville. É dela a missão de negociar os empreendimentos lançados pela empresa, além de participar da concepção dos projetos junto aos engenheiros dos projetos.
— Apesar do cargo administrativo, é necessário ter conhecimento na área e conhecer a obra. Tenho que acompanhar a concepção do projeto junto aos arquitetos para poder chegar ao cliente e negociar os imóveis. Então, a gente (do comercial) é que orienta o que está vendendo, qual é a tendência de mercado, a procura dos clientes e com isso ajuda a fazer os apontamentos que o projeto deve ter — revela.
Na Rôgga Empreendimentos, outra construtora da região, os cargos de liderança em grandes obras também passam pela atuação feminina. Uma das referências é a joinvilense Marina Zanini, que aos 27 anos chefiou a obra do Bali Beach Home Club, considerado o maior empreendimento imobiliário de Balneário Piçarras. A obra, foi a terceira em que a profissional participou como engenheira-chefe na empresa. Ao todo, ela foi responsável por coordenar o trabalho que teve picos de até 150 operários.
Em outras duas empresas com atuação na cidade, o quadro de mulheres também tem reflexo importante. Na GBF Construtora, que mantém em Joinville dois dos seus nove empreendimentos em construção, três engenheiras (metade do total) são responsáveis pelas obras. Na Construtora e Incorporadora Correia, outras 28 mulheres estão empregadas em diversas funções do ramo.
Nas faculdades, média é a mesma na última década
As universidades joinvilenses que oferecem os cursos de engenharia civil destacam que, atualmente, a proporção de alunas varia de 40% a 50% do total de alunos nos cursos superiores do município. A média é a mesma do início da década. Na Universidade da Região de Joinville (Univille), o curso especializado na área foi aberto em 2013 com 45 vagas, 18 delas preenchidas por mulheres. 
Essa tendência se manteve e, em 2017, dos 151 alunos matriculados no curso, 58 vagas eram compostas por pessoas do gênero feminino, número considerado expressivo pela universidade. Na Católica de Santa Catarina, a metade dos alunos que entram no curso são mulheres.
De acordo com a coordenadora da engenharia civil da Católica, Helena Ravache Samy Pereira, a avaliação é de que o mercado está considerando a competência e a formação dos profissionais. Em contrapartida, segundo ela, o que tem ajudado as mulheres a ganharem espaço no setor é a oportunidade que elas estão tendo de se desenvolverem profissionalmente dentro das construtoras.
— Quando me formei, há 20 anos, era uma realidade diferente porque não havia chance de mostrar competência. O que percebo é que muitas alunas conseguem se destacar rápido ao iniciarem como estagiárias e logo são chamadas para atuarem como mestres de obras — avalia Helena.
Em busca desse caminho estão Larissa Avancini, de 18 anos, que faz o curso de engenharia civil na Católica, e Mariana Braga, de 23 anos, recém-formada em engenharia de infraestrutura na UFSC.
As duas ingressaram recentemente como estagiária e auxiliar de engenharia na construção de um edifício, em que o tíquete médio de venda é de R$ 750 mil. Segundo elas, o começo a carreira já em uma grande obra reflete a abertura de horizontes para as mulheres no ramo da construção deve se traduzir em novas e constantes oportunidades.
— É gratificante ingressar nesse momento porque tiramos as ideias do papel, exercemos a liderança e começamos a concretizar os objetivos que traçamos — diz Mariana.
Fonte: http://anoticia.clicrbs.com.br

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Construção civil acredita em crescimento para 2018



pesar dos números alarmantes que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2017 apontou na construção civil no município, o setor tem boas expectativas para o ano de 2018. É só andar pela cidade e observar a quantidade de obras em andamento e outras para começar. São na maioria prédios residenciais e comerciais. Um prato cheio para os empreiteiros e construtores.
Segundo a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo (Aeat), o mercado da construção civil tem mostrado um crescimento bem expressivo. “Se compararmos janeiro de 2018 com o mesmo período de 2017, observamos que até o final deste mês tivemos um número de 75 alvarás emitidos pela prefeitura de Toledo. São dados bastante positivos”, conta a presidente da Aeat Patrícia Zatt.  
Mas o setor da construção civil apresentou no Caged de 2017 dados negativos em oito meses e fechou o ano com saldo de 231 desligamentos. “Foi um passado avassalador, tivemos muitas demissões. Para 2018 existe uma certa expectativa nas contratações da construção civil e uma melhora do mercado”, cita o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Toledo (STICM) Ademir Fogaça.
A explicação para esses números de demissões está ligada em parte com a insegurança do mercado. Mas Fogaça acredita numa melhora. Uma parte dela vinda através de novos financiamentos com base na liberação de linha de crédito imobiliário e financiamentos pelos bancos. “Toledo horizontalizou bastante e esperamos uma certa expectativa nesse ano. Tem muitas obras para começar e esperamos que essas obras absorvam os desempregados”, lembra Fogaça.
Para o Núcleo Imobiliário de Toledo os últimos meses de 2017 foram complicados para o setor, mas o mercado da construção civil não sofreu uma desaceleração. E o ano de 2018 começou com um mercado mais aquecido, apesar de janeiro ser uma época com mais locações por conta do perfil universitário da cidade. “Nós acreditamos que as crises econômicas vão e voltam e o período que estamos passando começou a melhorar com as aberturas de novas formas de negociação que traz mais opção para o consumidor”, enfatiza a coordenadora do núcleo Suellen Guimarães Moro.
Ela comenta que aumentou a procura para financiamento habitacional, oportunidade de investimentos como apartamentos em condomínios. “A economia reagindo de uma forma geral a confiança dos compradores melhora também. Estamos mais confiantes do que ano passado”, complementa a coordenadora.
Fonte: www.jornaldooeste.com.br

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Construção civil é o setor da economia que mais desemprega no Pará

Setor da Construção Civil foi o que mais desempregou no Pará em 2017. (Foto: Reprodução/RPC)

Segundo dados do Dieese-PA, em 2017 foram fechadas mais de 6 mil vagas de empregos formais no setor.


Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos do Pará (Dieese-PA) divulgou, nesta quinta-feira (15), um estudo com base em informações do Ministério do Trabalho sobre a trajetória do desemprego no setor da construção civil no Pará em 2017. Segundo as análises, entre os setores econômicos do Estado, o da construção civil foi o que mais desempregou, com a extinção de mais de 6 mil postos de trabalho.
Segundo o balanço, nos Estados do Norte em 2017 a maioria apresentou saldos negativos na gweração de empregos, com destaque para o Pará, que perdeu 6.177 postos de trabalho. O segundo lugar ficou com o Amazonas, que com a perda 1.456 postos de trabalho. Em 2017 foram feitas em todo o Norte, no setor da construção civil, 83.153 admissões contra 89.695 desligamentos gerando um saldo negativo de 6.542 postos de trabalhos.

Região Norte

Segundo as pesquisas, no ano passado o setor da construção civil foi o que apresentou a maior queda na geração de empregos formais, com um recuo de 8,10%. Somente no mês de dezembro houve queda de 4,05% na geração de empregos. Foram feitas em todo o estado 1.708 admissões contra 4.634 desligamentos, deixando um saldo negativo de 2.926 postos de trabalho perdidos.
As análises mostram ainda que nos sete estados da região Norte, no mês de dezembro. A exceção foi Roraima que teve um pequeno saldo positivo de quatro postos de trabalho. Já o destaque negativo ficou por conta do Estado do Pará, que perdeu 2.926 postos. Ainda segundo o Dieese-PA, foram feitas em toda a região Norte, no mês de dezembro, no setor da construção civil, 3.333 admissões contra 8.074 desligamentos. A situação gerou um saldo negativo de 4.741 postos de trabalho, com um decréscimo de 3,40%.
Fonte: g1.globo.com