terça-feira, 31 de julho de 2018

Para estimular construção civil, governo eleva valor máximo de imóvel que pode ser comprado com FGTS


Prédios sendo construídos no Paraná (Foto: Divulgação)Prédios sendo construídos no Paraná (Foto: Divulgação)

Prédios sendo construídos no Paraná (Foto: Divulgação)

Diante do ritmo fraco da construção civil, setor que vem registrando os piores resultados mesmo depois do início da recuperação da economia, o governo vai tomar uma medida para estimular a construção de imóveis no país.

Nesta terça-feira (31), o Conselho Monetário Nacional vai elevar o valor máximo do imóvel que pode ser adquirido com recursos do FGTS. Vai passar de R$ 950 mil para R$ 1,5 milhão.

Na prática, o governo voltará a uma regra que vigorou até 31 de dezembro do ano passado, quando o CMN havia elevado para R$ 1,5 milhão o valor do imóvel que pode ser financiado pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), no qual o comprador pode usar recursos do seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Na época, o valor vigorou entre fevereiro e dezembro de 2017 como uma medida temporária, de estímulo ao setor da construção civil.

Agora, como o setor continua cortando mais vagas de trabalho do que gerando, e a economia está num ritmo bem mais lento do que o previsto pela equipe econômica, a regra volta a vigorar. Com uma possível novidade: o valor maior, de R$ 1,5 milhão, era fixado apenas para grandes cidades, como São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte. Agora, deve valer para todo o país.

O CMN deve fazer mudanças também no percentual que os bancos devem aplicar em crédito imobiliário. Hoje, eles precisam direcionar 65% do montante depositado em caderneta de poupança para o crédito imobiliário, sendo 80% destes 65% no SFH.

O governo pode flexibilizar a regra, permitindo que os bancos usem uma parte destes recursos no financiamento de imóveis fora do SFH.

Fonte: g1.globo.com/politica/

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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Muro de incertezas freia retomada na construção civil

Mateus Bruxel / Agencia RBS

Setor intensivo em mão de obra, a construção civil tenta erguer trajeto de retomada, mas esbarra no desempenho da economia em níquel aquém do esperado no país. Neste ano, o segmento ainda amarga números negativos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção caiu 0,6% no primeiro trimestre, frente aos três meses imediatamente anteriores. Na comparação com igual período de 2017, a queda foi mais intensa, de 2,2%.

Apesar dos dados no vermelho, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin Júnior, avalia que o setor dá indícios de "recuperação na atividade" com o lançamento de grandes edificações. No segundo trimestre, diz o dirigente, a reação foi freada por eventos inesperados, como a greve dos caminhoneiros, que colocou na lona negócios de diferentes atividades no país. 
– A reação poderia ser mais rápida se houvesse mais facilidade na concessão de crédito e segurança de retomada mais consistente na economia – sublinha o dirigente.
Na última semana, o setor teve um alento. O Índice de Confiança da Construção, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 1,7 ponto em julho, atingindo a marca de 81 pontos, em escala de zero a 200. Apesar da alta, o indicador não recuperou totalmente a perda de 3,1 pontos de junho, influenciada pela paralisação dos caminhoneiros.
Conforme o Sinduscon-RS, o setor emprega hoje 122 mil trabalhadores formais no Estado. Em junho, o setor teve saldo negativo de fechamento de 1,2 mil vagas com carteira assinada. O resultado decorreu da criação de 5,3 mil postos e do encerramento de outros 6,6 mil. Com isso, a construção viu o saldo positivo de abertura de empregos cair para 3,6 mil. Para o segundo semestre, Dal Molin Júnior projeta que incertezas devem prejudicar o avanço do segmento.
– Há demanda por imóveis. As pessoas continuam pesquisando lugares para morar. No momento em que as incertezas políticas forem eliminadas, o ambiente de negócios ficará melhor tanto aqui no Estado quanto no país – estima o dirigente.
Fonte:gauchazh.clicrbs.com.br

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domingo, 29 de julho de 2018

CNI: indústria da construção enfrenta dificuldades para se recuperar

Apesar da queda, o nível de atividade da indústria da construção está 2,3 pontos acima do registrado em maio, durante a paralisação dos caminhoneiros
 O nível de utilização da capacidade de operação aumentou 2 pontos percentuais em relação a maio e ficou em 57% em junho / Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O nível de utilização da capacidade de operação aumentou 2 pontos percentuais em relação a maio e ficou em 57% em junho
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
ABr

A atividade e o emprego na indústria da construção registraram nova queda em junho. A retração, entretanto, foi menos intensa do que a verificada em maio, quando o setor sentiu o impacto da paralisação dos caminhoneiros. O indicador de nível de atividade alcançou 46,7 pontos e o de número de empregados ficou em 43,4 pontos no mês passado.
Os dados estão na pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50, indicam queda na produção e no emprego.
O nível de atividade está 2,3 pontos acima do registrado em maio. Com isso, o setor continua operando com elevada ociosidade. O nível de utilização da capacidade de operação aumentou 2 pontos percentuais em relação a maio e ficou em 57% em junho. Isso significa que a indústria da construção operou com 43% das máquinas, equipamento e pessoal parados no mês passado.
De acordo com a CNI, o setor enfrenta dificuldades para sair da crise especialmente por causa do elevado custo dos financiamentos, que são um obstáculo para as empresas e para quem quer investir em imóveis. Além disso, com a crise no mercado de trabalho e o desemprego, as pessoas ficam inseguras para comprar imóveis.

Tabela do frete

Para a CNI, o fraco desempenho do setor e as dúvidas sobre os efeitos da tabela mínima do frete tiveram impacto sobre a confiança e a disposição dos empresários para investir. O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) alcançou 48,9 pontos em julho. Mesmo com o aumento de 0,9 ponto em relação a junho, o indicador permanece abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. O índice também está abaixo da média histórica que é de 52,9 pontos.
O Índice de Intenção de Investimentos aumentou 0,7 ponto frente a junho e ficou em 31,3 pontos em julho. “Apesar do crescimento, o índice segue muito baixo, indicando pouca intenção dos empresários em investir”, diz a pesquisa.
Ainda assim, a melhora dos indicadores de confiança e de intenção de investimentos é resultado das perspectivas mais positivas dos empresários, segundo a CNI. Depois da queda registrada em junho por causa da greve dos caminhoneiros, os indicadores de expectativas voltaram a ficar acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam o aumento do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços e da compra de insumos e matérias-primas nos próximos seis meses.
Só o indicador de expectativa do número de empregados ficou em 49,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que o setor espera a queda no emprego nos próximos seis meses.

Fonte: https://jconline.ne10.uol.com.br

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sábado, 28 de julho de 2018

Atividade na construção civil fecha junho em retração menos acentuada

Resultado de imagem para construcao civil

A atividade na indústria da construção civil encerrou o mês de junho em queda menos acentuada do que a apresentada no mês anterior. O indicador de atividade medido pela Sondagem da Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou em 46,7 pontos em junho, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica retração. Em maio, porém, quando foi deflagrada a greve dos caminhoneiros, o indicador chegou a 44,4 pontos. Em junho de 2017, estava em nível ainda pior, em 42,8 pontos.
"O resultado reflete a retomada do setor após a normalização do transporte rodoviário de cargas. O retorno, ainda que gradual, do fluxo de insumos e produtos viabilizou a melhora da atividade, diminuiu a ociosidade e impactou positivamente a expectativa dos empresários", afirma a CNI.
O uso da capacidade instalada subiu em junho para 59% ante 57% no mês anterior. O resultado foi quatro pontos percentuais acima do que o registrado no mesmo mês de 2017.
Houve queda, porém, no número de empregados em junho, com o indicador passando de 44 pontos, em maio, para 43 pontos em dezembro. O resultado, porém, é melhor do que a retração no emprego registrada no ano anterior, quando o indicador caiu a 42 pontos em junho.
Em relação ao segundo trimestre, os industriais do setor da construção estão menos insatisfeitos com as condições financeiras do que no trimestre anterior e na comparação com o mesmo período do ano passado. Os indicadores, porém, continuam abaixo de 50 pontos, o que indica insatisfação.
O empresário ainda está insatisfeitos com a margem de lucro (que passou de 44,4 pontos para 35,6 pontos), com a situação financeira (de 39,2 pontos para 40,1 pontos) e com o aceso ao crédito (de 30,2 pontos para 31,9 pontos). O setor, porém, está satisfeitos com os preços de insumos e matérias-primas, com o indicador passando de 56,1 pontos no primeiro trimestre para 61,1 pontos no segundo.
Otimismo
O empresário da construção está um pouco mais otimista em relação aos próximos seis meses do que na pesquisa divulgada em junho. Para o nível de atividade, o índice que mede as expectativas subiu de 50,4 pontos para 51,5 pontos - valores acima de 50 pontos significa expectativa de alta. O indicador estava em 48,6 pontos em julho do ano passado.
As expectativas para compras de matéria-prima (50,5 pontos) e novos empreendimentos (50,2 pontos) ficaram levemente acima dos 50 pontos. Na pesquisa anterior, as expectativas eram negativas.
Já o índice que mede a intenção de investimentos ainda não reagiu e está bem abaixo da linha divisória, em 31,3 pontos, ante 30,6 pontos do mês passado. Está maior, porém, do que em julho do ano passado (26,7 pontos).
Também o índice que mede as projeções em relação ao número de empregados está abaixo dos 50 pontos, e foi de 48,1 pontos para 49,2 pontos.
O índice de confiança do empresário da construção apresentou leve alta, passando de 48,2 pontos para 48,9 pontos, ainda abaixo da linha divisória que indica confiança.
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terça-feira, 24 de julho de 2018

Pequenas empresas abrem 13 vezes mais vagas que médias e grandes no 1º semestre

Unidade móvel do Sebrae:  (Foto: Divulgação)

s pequenas empresas geraram no primeiro semestre quase 13 vezes mais empregos com carteira assinada do que as médias e grandes. É o que aponta um levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Os pequenos negócios abriram 351,6 mil vagas no período, enquanto os de médio e grande porte abriram 27,2 mil.
O cenário é melhor do que o observado em igual intervalo de 2017, quando as pequenas empresas geraram 244,3 mil empregos, enquanto as demais fecharam 165,9 mil postos de trabalho.
Em junho, considerando todo o setor privado e também a administração pública, o país fechou 661 vagas. Foi o primeiro mês de resultado negativo em 2018. Nos seis primeiros meses do ano, o saldo é de 392,4 mil empregos criados. Em todo o ano de 2017, a economia brasileira fechou 20,8 mil postos de trabalho formais.
Saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas
Em milhares
93,393,364,464,458,958,992,892,829291313351,6351,6jan/18fev/18mar/18abr/18mai/18jun/18acumulado no semestre0100200300400
Fonte: Caged/Sebrae
Saldo de empregos gerados pelas grandes e médias empresas
Em milhares
-5,7-5,7-2,5-2,58,68,631,131,18,58,5-12,8-12,827,227,2jan/18fev/18mar/18abr/18mai/18jun/18acumulado no semestre-20-10010203040
Fonte: Caged/Sebrae
“Mesmo quando diversos setores ainda estavam impactados pela paralisação dos caminhoneiros, o resultado na geração de vagas em junho reforçava o comportamento dos pequenos negócios, que em períodos de crise são os últimos a demitir, e ao retornar à estabilidade, são os primeiros a contratar”, diz em nota a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes.

Por setor

Durante o primeiro semestre, as pequenas empresas dos setores da construção civil e da indústria da transformação fecharam mais vagas do que abriram. No outro extremo, a agorpecuária foi o segmento que mais gerou empregos. Veja no gráfico:
Empregos gerados pelos pequenos negócios em julho, por setor
Em milhares
23,323,39,39,30,90,9-12,9-12,90,20,2-9,5-9,50,10,1agropecuáriaserviçoscomércioconstruçãoSIUP*Indústria de transformaçãoextrativa mineral-20-100102030
Fonte: Caged/Sebrae

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