quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Construção civil liderou a lista de ações trabalhistas na Paraíba

Construção civil liderou a lista de ações trabalhistas na Paraíba

A indústria da construção civil e imobiliária, mais uma vez, encabeça a lista de 10 setores de diversas áreas da economia com maior número de ações na Justiça do Trabalho na Paraíba. No ano passado, o número de processos, nesta área, somou 4.456, representando uma queda de 716 casos, em relação a 2016, quando o número de reclamações trabalhistas chegou a 5.172, em todo o estado.
As informações são do Núcleo de Estatística da Assessoria de Gestão Estratégica do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região). Comparando a relação dos 10 primeiros colocados com mais ações, não houve alterações de setores de um ano para o outro. Os setores de Comércio Varejista e de Limpeza, Segurança e Vigilância, permaneceram na segunda e terceira colocações, respectivamente. Um com 605 ações a mais do que em 2016, e o outro com 716 casos a menos.
Em alguns casos, a mudança ocorreu no ranking de classificação, a exemplo do setor da indústria de artefatos de couro, plástico e borracha, que em 2016 ocupou o 5º lugar, no ano passado, caiu para 6º lugar com 532 processos trabalhistas a menos.
O da Indústria de alimentação, bebidas e fumo, em 2016, ficou na 10ª colocação, mas em 2017 assumiu o 8º lugar com mais 288 processos. No ano passado, o setor de restaurantes, bares e similares, que não figurava entre os 10 primeiros, apareceu na 10ª posição com 1.205 reclamações.

Fonte: www2.pbagora.com.br

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Sinop gera 1,5 mil novas vagas de empregos e construção civil lidera



Sinop encerrou o ano gerando mais vagas de trabalho. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, na última sexta-feira (26), foram registradas em 2017, no município, 21.377 contratações e 19.858 demissões, resultando em 1.519 novas vagas formais (consideradas apenas as com carteiras assinadas).
O melhor resultado foi verificado na construção civil, que admitiu 2.773 trabalhadores, demitiu outros 2.059 e terminou o ano com 714 novos postos de trabalho. No comércio foram geradas 435 novas vagas, saldo de 8.164 contratações e 7.729 demissões. A indústria de transformação teve saldo de 282 novos postos de trabalho ao contratar 3.103 funcionários e demitir 2.731.
O setor agropecuário gerou 59 novos empregos, resultado de 1.342 formalizações e 1.283 rescisões trabalhistas. O setor de serviços industriais de utilidade pública admitiu 96 trabalhadores e mandou embora 83, terminando o ano com 13 vagas a mais. Já o setor de serviços abriu 11 novos postos de trabalho, resultado de 5.965 contratações e 5.954 demissões. No setor extrativista mineral, foram 20 admissões e 14 rescisões (+6).
Apesar do resultado positivo no ano, as empresas e indústrias sinopenses terminaram o mês passado, dezembro, demitindo mais funcionários. Segundo o Caged, foram fechadas 170 vagas de emprego, resultado de 1.193 contratações e 2.363 demissões.
No último mês, quase todos os setores da economia sinopense tiveram resultados negativos. O pior foi verificado no setor de serviços, que fechou 539 vagas formais. Também houve déficit na construção civil (-312), na indústria de transformação (-113), no comércio (-106), na agropecuária (-101) e no setor de serviços industriais de utilidade pública (-1).
O setor extrativista mineral foi o único a ter saldo positivo em dezembro, com 2 contratações e nenhuma demissão. 
Fonte: http://www.sonoticias.com.br

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Interesse chinês para negócios anima empreiteiras brasileiras

Construção Civil

Grandes empresas asiáticas vêm buscando negócios no setor de construção no país, e animou as companhias nacionais para firmarem parcerias

São Paulo – A favor da ambição da OAS e de outras empreiteiras de voltar a ganhar relevância na construção está o interesse crescente dos chineses pelo Brasil e pela América Latina.
Grandes empresas asiáticas vêm buscando negócios no setor no País – como a China Communications Construction Company (CCCC), a China Railway Construction (CRCC) e a China Road and Bridge Corporation (CRBC).
E esse apetite deve ganhar impulso com a decisão do governo de Pequim de incluir a América Latina em seu programa de investimentos “One Belt, One Road” (“Um cinturão, uma estrada”).
Trata-se de uma iniciativa para financiar projetos de infraestrutura no mundo, levando junto as empresas de engenharia e as fabricantes de equipamentos chineses.
Ao colocar a América Latina no foco do programa, a China tende a facilitar a participação de empresas em licitações na região.
O movimento beneficia construtoras que buscam sócios em suas empreitadas diante da crise em seus negócios.
As chinesas têm demonstrado interesse nesse modelo de parceria. Elas relutam em se aventurar sozinhas num mercado desconhecido e complexo como o brasileiro, mas não estão dispostas a comprar empreiteiras locais, como se imaginava inicialmente que fariam, segundo Eduardo Centola, sócio do Banco Modal, que assessora grupos chineses no País.
“As grandes companhias chinesas não veem vantagem em assinar um cheque de bilhões para ficar com uma construtora. Estão preferindo negociar projeto por projeto”, diz.
Após três anos de profunda crise, reflexo da crise econômica e da Lava Jato, o setor da construção civil antevê oportunidades em 2018. Mas ainda há incerteza sobre a retomada, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Segundo ele, problemas como insegurança jurídica e demora em licenciamentos ambientais ainda travam projetos. Sem reformas, as concessões vão seguir travadas. “É como se o freio de mão estivesse puxado.”As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: exame.abril.com.br

domingo, 28 de janeiro de 2018

Mulheres colocam a mão na massa em oficinas de construção civil no Litoral

Tadeu Vilani / Agência RBS

Em Capão da Canoa, grupo fez intervenção em obra do prédio da Apae


O sol forte em Capão da Canoa levou muita gente para a beira da praia neste sábado (27). Mas nem todo mundo escolheu esse programa. Um grupo de 29 mulheres pegou rolos, lixas e ferramentas para dar uma mãozinha à obra do novo prédio da Apae de Capão da Canoa, em fase final de construção. A ação integra a programação de cursos gratuitos de construção civil promovidos pela Loja TaQi e pela ONG Mulheres em Construção.

— Isso aqui é meu maior presente: poder aprender e ainda ajudar — comemorava a artista plástica Christiane Fonseca, 59 anos, aniversariante deste sábado.


Desde sexta-feira (26), as inscritas nas atividades participaram de oficinas e palestras, em que receberam informações e dicas especiais nas áreas de hidráulica, cerâmica, alvenaria e ainda soluções rápidas para problemas domésticos bem comuns, como entupimento de ralos. No prédio da Apae, aprenderam na prática a preparar as paredes para receber a pintura.

— Muitas estão aqui porque estão procurando uma alternativa de trabalho, mas o que elas querem mesmo é mostrar que são capazes. Passaram a vida ouvindo que construção não é coisa de mulher. Claro que é! Estamos mostrando aqui — disse a fundadora da ONG Mulheres em Construção, Bia Kern.

A promoção dos cursos está ocorrendo desde outubro e já ocorreu em cidades como Gravataí, Caxias do Sul e Santa Maria. Depois de Capão da Canoa, o evento ocorrerá em Rio Grande, no início de fevereiro.

Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br

sábado, 27 de janeiro de 2018

Construção civil e retomada

Resultado de imagem para retomada da construção civil

A indústria da construção se encontra numa encruzilhada: estimulada, será a nova âncora da recuperação da economia; esquecida, será a pedra que poderá adernar a embarcação.

Não é mais possível ignorar o papel estratégico que esse setor desempenhará para recolocar o Brasil na trilha do desenvolvimento.
Grande geradora de emprego e renda, elo entre o cidadão e o sonho da moradia digna, a indústria da construção tem uma vocação econômica e social que não pode ser negligenciada — é nos momentos de crise que nosso setor dá sua contribuição mais efetiva.

O PIB da indústria da construção encolheu 6% em 2017, no quarto ano de retração consecutiva do setor. Não pedimos benesses nem facilidades. Queremos, isto sim, um ambiente de negócios seguro e transparente e projetos que permitam a recuperação.
Muito fizeram o Poder Executivo e o Congresso Nacional para fomentar um novo ciclo de crescimento e sepultar de vez a crise que assola o Brasil desde 2014. Foram produzidos avanços de relevância, como a criação de um teto para os gastos públicos, a redução continuada dos juros e a aprovação da reforma trabalhista e da terceirização.
Tudo isso criou um novo ambiente e recuperou a credibilidade e o otimismo entre empreendedores. Essa reação está refletida no desempenho do Produto Interno Bruto, que saiu da estagnação.

A construção civil, no entanto, não acompanha esse movimento. Mais de um milhão de postos de trabalho foram fechados desde 2014, empurrando para a incerteza trabalhadores e suas famílias e comprometendo a economia. O impacto sobre o PIB nacional foi de meio ponto percentual só no ano passado. Significa que outros setores da indústria tiveram de empenhar esforço maior para impedir que o conjunto da economia caísse ainda mais.
É preciso sensibilidade para criar as condições para que a retomada que observamos não seja ameaçada. O agronegócio, que deu grande contribuição para a reação, já dá sinais de desaceleração. Está na indústria da construção o combustível que fará avançar esse movimento.

Essa é a mensagem que no final do ano passado levamos ao presidente da República, Michel Temer. Junto com outras entidades da cadeia produtiva da construção, criamos uma coalizão para recuperar o nosso setor. Não é tarefa difícil — e os resultados serão inestimáveis para o momento que vive o país.
Há que fomentar o investimento, criando as condições para que a iniciativa privada execute os projetos que os cofres públicos não mais poderão custear. É preciso não perder de vista o essencial: construção é investimento e não existe investimento sem confiança no futuro.
Há que destravar projetos de infraestrutura que, além de garantir competitividade à economia, ajudarão a gerar milhares de novos empregos. É o momento de iniciar os projetos do programa de apoio às concessões municipais, que farão uma revolução nas cidades, levando emprego, renda e melhores serviços à população.

Há que recuperar o financiamento do mercado imobiliário e restabelecer a segurança jurídica tão necessária.

Há, por fim, mas não menos importante, que aprovar a reforma da Previdência, cujo impacto na economia é imediato, pois reduz a incerteza do investidor em relação ao futuro.
Apresentamos uma agenda robusta e factível. O momento exige sensibilidade e vontade política, visão estratégica e o pleno entendimento do potencial reprimido da indústria da construção. Reaquecer a construção não é um interesse corporativo e localizado: fará bem à economia brasileira e beneficiará toda a população.

Chegou o momento da virada!

José Carlos Martins é presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção

Fonte: oglobo.com

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Comércio de material de construção sofre queda de vendas em Caxias

Começo do ano as vendas despencam, mas é a partir do mês de fevereiro que os depósitos de material de construção fazem cada vez menos entregas.

O comércio de material de construção tem tido queda nas vendas desde os primeiros dias do ano. A chuva fez muitos donos de imóveis em Caxias,a 360 km de São Luís, suspender reformas.

No começo do ano as vendas despencam, mas é a partir do mês de fevereiro que os depósitos de material de construção fazem cada vez menos entregas. Areia, tijolos, telhas, cimento ficam parados nas lojas.

Segundo o empresário Adelmo Barbosa, que atua na área, a situação se deve pela falta de dinheiro no mercado, o que acaba comprometendo as vendas na construção civil. “Realmente é um período mais fraco quando se chega o início a gente já vem de uma alta temporada que foi o final de ano. Então a tendência é a falta de dinheiro no mercado, a diminuição das vendas e a gente se prepara diminuindo as nossas compras já de olho nessa baixa temporada”, explicou.

Quem vai construir casas ou fazer pequenas reformas, por exemplo, está poupando o seu dinheiro. Como é o caso do pedreiro Luiz Carvalho que afirma que é preciso buscar as promoções. “O cara tem que pechinchar porque tem lugar que é mais caro, que a diferença é de um real, dois reais, mas isso de qualquer maneira já é uma facilidade”.

De acordo com Adelmo Barbosa existe a expectativa de vendas melhores, mas as projeções são para a metade do ano. “A partir de meados de maio, junho aí já começam o aquecimento das vendas. O pessoal já começa a fazer o orçamento, já se programarem para construir e reformar”, finalizou.


Comércio de material de construção sofre queda de vendas em Caxias (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Construção Civil: conheça o novo perfil do consumidor

Com a retomada do crescimento na área da construção civil, o setor também começa a se aquecer. O que tem chamado atenção é o perfil desse novo consumidor. Hoje ele não deseja apenas um simples apartamento, mas uma série de serviços disponíveis ali, praticamente na porta de casa. Como será que as construtoras estão reagindo a esta nova tendência? O jornalista Helber Sá vai trazer informações.


Fonte: ricmais.com.br

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Setor de construção civil apresenta melhora em Caruaru

O seguimento apresentou um aumento de 6% nas vendas em relação ao ano anterior. / Foto: reprodução/ TV Jornal

Depois de 2 anos de recessão, as empresas de materiais de construção estão otimistas. Um estudo divulgado pela Associação Nacional de Comerciantes de Material de Construção, apontou que em 2017, o seguimento apresentou um aumento de 6% nas vendas em relação ao ano anterior. Em Caruaru, o ritmo é o mesmo. Os números começaram a melhorar.

Veja na reportagem exibida no "TV Jornal Notícias" , da TV Jornal Anterior.

https://tv.uol/16k9P

Fonte: http://noticias.ne10.uol.com.br

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Construção civil volta a crescer, mas não impede queda de investimento, diz Ipea

Imagem da história para construção civil de Diário dos Campos

A construção civil foi o grande destaque positivo do mês de novembro no índice Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A recuperação, no entanto, não conseguiu evitar a queda de 0,7% do indicador, a primeira variação negativa após cinco meses.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o FBCF registrou alta de 1,4%. No ano, o FBCF acumula queda de 2,4% até novembro, informou o Ipea. A construção civil subiu 0,7% em novembro, na série dessazonalizada, contra queda de 0,1% no mês anterior. No ano, a construção civil acumula queda de 5,6% até novembro.
Já o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) caiu 2,1% na comparação com outubro. As importações de bens de capital também tiveram desempenho negativo, diminuindo 6,1% ante outubro, mês que também havia apresentado queda (16%).
O indicador FBCF é considerado uma prévia, com periodicidade mensal, da atualização do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É composto pelos investimentos em máquinas e equipamentos, em construção civil e outros ativos fixos.
"O volume importado recuou nos últimos dois meses, ainda afetado pelo forte crescimento ocorrido em setembro, de 30,3%", explicou em um comunicado Leonardo Mello de Carvalho, do Grupo de Conjuntura do Ipea.
O comportamento dos componentes da FBCF também foi heterogêneo quando comparado a novembro de 2016. Enquanto o Came apresentou alta de 6,5%, a construção civil e o componente "outros" recuaram 0,7% e 1,7%, respectivamente.

Fonte: www.dci.com.br

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Por que o Brasil precisa da construção civil para voltar a crescer?

Por que o Brasil precisa da construção civil para voltar a crescer


Setor tem impacto direto na geração de empregos e na melhoria de áreas como infraestrutura e habitação

Ela é considerada o “termômetro da economia”. Se a construção civil está bem, o Brasil está bem. Estima-se que são cerca de 13 milhões de pessoas trabalhando no setor, considerando empregos formais, informais e indiretos. É uma cadeia gigante. A notícia boa é que agora ela começa a sinalizar a retomada do crescimento, mesmo ainda moderada. Em julho deste ano, pela primeira vez depois de 33 meses, as contratações com carteira assinada nas obras superaram as demissões, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Mas por que isso é bom para o país?

Na prática, a melhora do cenário na construção civil tem impacto em diversos outros campos da atividade econômica. Os investimentos em obras impulsionam áreas importantes para o desenvolvimento urbano. A construção de mais moradias diminui o déficit habitacional, a ampliação do saneamento básico melhora as condições de saúde da população e a expansão da mobilidade urbana oferece praticidade ao cotidiano, trazendo qualidade de vida.

Além disso, à medida que as pessoas voltam aos seus postos de trabalho, as famílias recuperam sua capacidade de consumo, o que faz o comércio enxergar melhoras nas vendas, aumentando também a demanda da indústria. E o governo também ganha. A cada R$ 100 investidos na construção, R$ 25 voltam para os cofres públicos em forma de imposto.

“A construção civil é uma forte empregadora. Diferente de outros setores, como o automobilístico, por exemplo, é uma atividade na qual a mão de obra humana é muito necessária. Nesse aspecto, ela é fundamental na retomada da economia”, avalia o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.

Espelho da economia

Por todos esses motivos ela é um espelho da economia. Nos anos de maior crescimento do país, como em 2010, quando o PIB do Brasil teve aumento de 7,5%, o PIB da construção civil cresceu 13,1%. Em 2014, último ano em que o PIB brasileiro registrou variação positiva (0,5%), o PIB da construção civil ficou em -2,1%, conforme dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

É por isso que, ao menor sintoma de melhoras, é na construção civil que aparecem os primeiros resultados positivos. É um ciclo virtuoso que, para ser retomado, precisa do investimento. A recuperação do nível de emprego dos trabalhadores nas obras é um dos principais fatores para que a economia volte a crescer.

Demanda habitacional

Além disso, o investimento em construção civil é fundamental para resolver outro problema do país: a demanda habitacional. Levantamento feito pelo Secovi-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) estima que, entre 2015 e 2025, o Brasil precisa construir 14,5 milhões de novos domicílios para suprir o déficit por moradia. “Esse outro lado da demanda também é muito forte, e é preciso que os níveis de confiança da população voltem a crescer”, observa Amary.

Aos poucos, isso começa a acontecer. Segundo o Secovi-SP, entre o primeiro semestre de 2016 e o primeiro semestre de 2017, houve um crescimento próximo de 10% em vendas e lançamentos imobiliários. “Se a gente prestar atenção, vemos um aumento no volume de lançamentos. São sinais de recuperação que, gradualmente, tomam forma”, conclui Amary.

Fonte: g1.com

domingo, 21 de janeiro de 2018

Aplicativos ajudam a reduzir custos com material e pessoal em projetos de construção

Mendes conta que o Construcode divide os projetos CAD ou BIM em áreas menores - Foto: Alessandra Lori l Ag. A TARDE

Os aplicativos (apps) são a mais nova ferramenta cobiçada pelo setor de construção civil, diante das amplas possibilidades de economia, agilidade e desburocratização dos processos que fazem parte da atividade. Seguindo esta tendência, a empresa Andrade Gutierrez (AG) lançou, em parceria com a Next Consulting, o Vetor AG, um programa brasileiro de aceleração para projetos-piloto para a indústria de engenharia e construção. O objetivo é desenvolver e testar em campo tecnologias para reduzir custos, mão de obra e duração dos projetos.
Gláucia Alves, superintendente de excelência e inovação da AG, explica que o programa não inclui apenas startups, mas também softwares, hardwares, metodologias diferentes para engenharia e arquitetura. De acordo com Gláucia, a empresa realizou o diagnóstico de problemas sistêmicos e definiu os pontos que devem constar nos projetos selecionados.
Os pontos são: tecnologia para concreto, gestão de frota e equipamentos, solda e tubulações, trabalho em altura e andaimes, testes de qualidade de materiais, gestão de almoxarifado, apontamento de produtividade em campo, produtividade de mão-de-obra direta, plantio e recuperação ambiental, gestão de canteiro, sondagem de solos.
Ao final serão escolhidas até oito projetos e suas soluções inovadoras serão aplicadas em obras selecionadas em todo o país. A incubadora fica em São Paulo e o programa terá duração de cinco meses. Podem participar do programa pessoas jurídicas constituídas no Brasil ou no exterior. A seleção acontece de 17/02 a 10/03; a residência de 2/04 a 30/08 e a Demo Day em setembro de 2018. Inscrições até 16/02 no www.vetorag.com.br.
Félix Neto é criador do RDO, que gera Relatório Diário de Obra (Foto: João Alves l ASN Bahia)
Lucio Félix Neto vem desenvolvendo a startup RDO App, trabalho de conclusão do curso em engenharia civil, um aplicativo para gerar o Relatório Diário de Obra (RDO), documento obrigatório nas obras de engenharia. Decidido a tirar a ideia do papel, ele procurou a incubadora do Senai Cimatec e, em dezembro último, conquistou o subsídio do Sebraetec para desenvolver o protótipo do aplicativo.
A ideia surgiu quando ele trabalha em duas obras e verificou que em uma delas, a exigência era a entrega diária do RDO, que envolvia fazer o descritivo do que foi feito naquela data, assinado pelo engenheiro responsável em três vias, e, se na análise feita pela gerenciadora da empresa contratante verificasse algum erro, o processo deveria ser refeito e assinado e entregue de novo. Félix Neto chegou a conclusão que o processo deveria ser digitalizado. Ele pretende participar da seleção AG Vetor para obter mais um selo de qualidade para o app.
Num plano mais avançado que já inclui um plano de negócios e uma carteira de nove clientes, o Construcode é um aplicativo desenvolvido pelo engenheiro civil Diego Mendes e o engenheiro de sistemas Leandro Mascarenhas. Mendes observou que os projetos desenvolvidos em sistemas 3D são impressos para serem usados nas obras, gerando dificuldades de interpretações e na execução.
O app foi desenvolvido com base nos controles de produção, de comunicação com a equipe e de qualidade. “O que o app, que é executado pelo sistema IOF e Android, faz é dividir os projetos CAD ou BIM em áreas menores, que podem ser convertidos em etiquetas escaneáveis coloridas, de acordo com o setor de trabalho. Estas são encaminhadas para o local onde será executada no canteiro de obras”, diz Mendes.
Fonte: http://www.atarde.uol.com.br

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Construção civil volta a crescer, mas não impede queda de investimento, diz Ipea

Imagem da história para construção civil de Época Negócios

A construção civil foi o grande destaque positivo do mês de novembro no índice Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A recuperação, no entanto, não conseguiu evitar a queda de 0,7% do indicador, a primeira variação negativa após cinco meses.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o FBCF registrou alta de 1,4%. No ano, o FBCF acumula queda de 2,4% até novembro, informou o Ipea. A construção civil subiu 0,7% em novembro, na série dessazonalizada, contra queda de 0,1% no mês anterior. No ano, a construção civil acumula queda de 5,6% até novembro.
Já o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) caiu 2,1% na comparação com outubro. As importações de bens de capital também tiveram desempenho negativo, diminuindo 6,1% ante outubro, mês que também havia apresentado queda (16%).
O indicador FBCF é considerado uma prévia, com periodicidade mensal, da atualização do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É composto pelos investimentos em máquinas e equipamentos, em construção civil e outros ativos fixos.
"O volume importado recuou nos últimos dois meses, ainda afetado pelo forte crescimento ocorrido em setembro, de 30,3%", explicou em um comunicado Leonardo Mello de Carvalho, do Grupo de Conjuntura do Ipea.
O comportamento dos componentes da FBCF também foi heterogêneo quando comparado a novembro de 2016. Enquanto o Came apresentou alta de 6,5%, a construção civil e o componente "outros" recuaram 0,7% e 1,7%, respectivamente.

Fonte: www.dci.com.br

Pesquisa indica que varejistas da construção civil vão investir em novas tecnologias para voltar a crescer



A pesquisa global englobando 300 tomadores de decisão de TI do setor Varejo nos Estados Unidos, Austrália e Alemanha, e revela que quase metade dos participantes acredita que sua empresa deve adotar novas tecnologias nos próximos três anos para evoluir e permanecer competitiva. Desse total, 98% dizem que a tecnologia de nuvem é fundamental para transformar a experiência de Varejo Digital.
Os dados da pesquisa 'Riverbed Retail Digital Transformation Survey 2018' foram divulgados nesta quinta-feira, 18. O estudo aborda o status atual dos varejistas em geral e, mais especificamente, os de material de construção, e o que eles precisam para se manterem competitivos, prosperar e impulsionar as experiências de seus clientes finais.
Quarenta e seis porcento observam que sua empresa atualmente não usa tais aplicações – exigindo a adoção imediata de tecnologias baseadas na nuvem para prosperar. Atualmente, os varejistas têm um gap entre o que eles querem ser e onde estão. Embora, reconheçam que as aplicações de varejo que suportam pessoal da loja são de extrema importância, 46% afirmam que suas empresas atualmente não possuem essas aplicações.
Além disso, 58% dos tomadores de decisão do varejo não possuem tecnologias como, exemplo, pontos de venda móvel para que as equipes façam transações em tempo real com os clientes, tornando o processo de compra um ponto crítico.
Para as tecnologias voltadas aos clientes, esta diferença é ainda mais pronunciada, na qual os assistentes virtuais não são adotados pelos varejistas (74%) e 67% não oferecem notificações proativas para informar aos clientes sobre campanhas, promoções, ou recomendações enquanto estão na loja.
Segundo o estudo, as respondentes acreditam que a conectividade Wi-Fi nas lojas de material de construção é fundamental para a implantação de serviços digitais e para aumentar a receita.
Os funcionários, não importando onde eles estejam na loja, dependem do Wi-Fi para acessar os principais arquivos e aplicações para executar suas atividades; os clientes usam Wi-Fi convidado para acessar ofertas de marketing e ferramentas de compras on-line e aplicativos.
Enquanto 99% informam que a empresa oferece Wi-Fi na loja, muitas vezes oferece uma experiência muito aquém da ideal aos clientes. Quando foi solicitada a descrição da qualidade e a velocidade do seu Wi-Fi na loja, mais da metade 58% observam que é rápido, mas que efetivamente não é de qualidade atraente ao cliente. Apenas o 19% descrevem o seu Wi-Fi tanto rápido como eficaz para atrair clientes. Para se manterem competitivos em 2018, os varejistas terão que repensar sua implementação de Wi-Fi.
Muitos varejistas tradicionais estão assumindo uma abordagem multicanal para melhorar a experiência do cliente – lançando canais de venda online, ampliando as vendas de itens de construção. Suas estratégias para melhorar a experiência do cliente possuem duas frentes: implantação rápida de aplicações inovadoras (53%) e fornecimento de uma ótima experiência de venda nas lojas (50%). Cerca de 49% dizem que o monitoramento e a adaptação em tempo real aos comportamentos de compras serão críticos, e 47% apontam que reunir informações sobre a satisfação dos clientes, como por meio de taxas de adoção ou tempos de resposta na loja, exigirão mais foco.
Os resultados do estudo também revelam o impacto que a tecnologia de próxima geração tem no sucesso das iniciativas nas lojas. Da rede ao Wi-Fi ao monitoramento de aplicações, infraestrutura e tecnologias de Gerenciamento de Experiência Digital, os varejistas devem adotar uma abordagem multicanal e digital.
Nos próximos 12 meses, as áreas as quais os varejistas planejam investir para suportar uma transformação digital são:
• Capacidade de expansão das áreas (51%)
• Otimização do Wi-Fi na loja e a experiência do serviço móvel para funcionários e clientes (49%)
• Aquisição de ferramentas para monitorar os aplicativos do cliente, como taxas de uso ou experiência do usuário (48%)
• Garantir a conectividade e continuidade do ponto de venda nas lojas (47%)
• Entrega de novos serviços e aplicativos digitais para funcionários e clientes (47%)
• Aumento da produtividade para aplicações de mobilidade corporativa e em todos os dispositivos (45%)
A tecnologia de próxima geração da Riverbed ajuda aos varejistas a otimizarem seus canais off-line (lojas e pontos de venda) e on-line, o que permite a eles serem mais competitivos e obterem aumento de receita. Com a estratégia de tecnologia certa, os varejistas poderão oferecer uma experiência perfeita aos clientes, ao mesmo tempo em que reduzem os custos operacionais.
Fonte: http://tiinside.com.br

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

2018: Coinvalores comenta as expectativas para o setor de Construção Civil





De acordo com o relatório da Coinvalores, o IPTU e a taxa de condomínio dos apartamentos estão entre as principais dores de cabeça das construtoras este ano. Isso, porque no terceiro trimestre de 2017, a venda de novas unidades de médio e alto padrão caíram 11,1% na comparação anual, segundo dados da Abrainc. Os distratos também chegaram a 45,2% no mesmo período. Assim, os custos dessas moradias desocupadas e sem donos devem corroer a rentabilidade das construtoras.

Esse é um mercado muito cíclico, com períodos de alta demanda e bons preços e outras fases de ajuste, com sobreoferta. Recentemente, a inflação alta, o desemprego e a diminuição de oferta de crédito trouxeram dificuldades ao setor de Construção, até que a tendência do mercado se invertesse com a queda dos juros e a retomada da economia.
Com a atual taxa Selic a 7% a.a., o crédito imobiliário ficou mais barato, o que deve trazer algum crescimento, ainda que tímido, às construtoras. O controle da inflação e a queda no desemprego também ajudam a compor um cenário de confiança, indicando o caminho para um período de alta no setor.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Incertezas na Caixa ameaçam a construção civil

Resultado de imagem para obra da construtora emccamp em minas


São Paulo – Enquanto a Caixa Econômica Federal corre contra o tempo para se adequar às regras internacionais do setor financeiro, definidas no documento Basileia III derivado do acordo da Basileia, as empresas ligadas diretamente ou indiretamente à construção civil observam com muita atenção se o banco terá condições de destravar o setor com nova liberação de recursos.

Atualmente, 78% dos financiamentos imobiliários saem dos cofres do banco estatal. Quando algo não vai bem na Caixa, os reflexos se espalham por construtoras, incorporadoras, fabricantes e lojas de materiais de construção, mercado de trabalho e, é claro, afetam a vida de quem espera pela chance de ter um imóvel.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o clima é de apreensão. “Imagine se 70% do atendimento de saúde em Brasília fosse feito pelos hospitais públicos e eles simplesmente deixassem de atender? É mais ou menos o que ocorre com a Caixa, que tem papel tão relevante no setor da construção”, explica.

Segundo Martins, a previsão é de que, em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção tenha encolhido 6%. “Normalmente o setor é responsável por puxar o PIB do país para cima, mas dessa vez devemos puxar em pelo menos 0,5% para baixo”, lamenta o empresário.

O principal problema da Caixa é não saber como a instituição vai se capitalizar para cumprir novas exigências internacionais de solidez financeira e atender padrões regulatórios mínimos quando o documento Basileia III entrar em vigor, em 2019. Isso causou uma espécie de letargia na instituição financeira, o que atingiu diretamente o setor imobiliário, que depende muito do banco para financiar seus clientes.

A solução poderia vir do uso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas o plano do Palácio do Planalto foi barrado. Em novembro passado, o Ministério Público fez uma representação junto ao Tribunal de Contas da União sobre possíveis irregularidades em operação entre a Caixa e o FGTS. No documento, foi questionado o plano do governo de injetar dinheiro do fundo no banco estatal.

Apesar do movimento do TCU, o Planalto seguiu com o seu plano e o sinal verde para que o dinheiro do FGTS fosse usado para capitalizar a Caixa foi dado no último dia 4, quando o presidente da República, Michel Temer, sancionou lei que permite a capitalização de até R$ 15 bilhões na Caixa com recursos do fundo.

Pela lei que o Senado e a Câmara dos Deputados aprovaram, fica autorizado que o Conselho Curador do FGTS compre instrumentos híbridos de capital e dívida da Caixa. Por meio de nota, o TCU informou que o processo de questionamento dessa manobra está em tramitação, portanto “não houve apreciação definitiva da matéria”. A Caixa foi procurada pela reportagem, mas não retornou os contatos.

Paralelamente à possibilidade de usar o FGTS, o banco estatal colocou em prática, no ano passado, algumas medidas para enxugar sua operação, como o programa de demissão voluntária (o PDV, que alcançou metade do número previsto de 10 mil desligamentos) e a desaceleração na concessão de crédito, que começou a ser percebida em 2015.

Em 2014, a Caixa liberou R$ 128,83 bilhões em crédito imobiliário, enquanto que em 2016 (dados de 2017 ainda não foram divulgados) a soma foi de R$ 83,46 bilhões. O número de contratos de financiamento imobiliário também apresentou queda expressiva. Enquanto em 2014 foram 1.405.923 contratos, em 2016 esse universo chegou a apenas 620.823.


Minha casa, minha vida

No programa habitacional Minha casa, minha vida (MCMV), o governo acena com a possibilidade de retomada. Segundo declaração recente do ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP-GO), a expectativa é de entregar cerca de 75 mil unidades no primeiro trimestre de 2018. O orçamento da pasta para o MCMV, neste ano, é de R$ 70 bilhões. O ministro disse acreditar que o número de unidades entregues será maior do que no ano passado. Na ocasião, ele admitiu que o governo deixou de investir em torno de R$ 24 bilhões no programa devido aos problemas de capitalização da Caixa.


Construtoras pregam destinação do FGTS
Cássio Figueirôa, diretor de crédito imobiliário e de relações instituições da construtora EMCCAMP, focada em projetos nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, admite que o setor está receoso quanto ao que pode ocorrer com a Caixa e como isso vai se refletir na liberação de recursos habitacionais.

Segundo o executivo, em novembro e dezembro as aprovações de crédito ficaram praticamente paralisadas e só começaram a ser liberadas novamente nos últimos dias do ano, especificamente para a faixa de R$ 4 mil de renda familiar. “Mas ainda percebemos que há muita restrição na aprovação dos contratos. O mercado não está totalmente parado, mas não sabemos o que pode ocorrer se o problema de adequação à Basileia III não for resolvido”, alerta.

Para Renato Lomonaco, gerente de projeto da Associação Brasileiras de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), aprovar a operação de capitalização da Caixa é fundamental para toda a cadeia da construção civil. “É uma falta de sensibilidade muito grande do TCU se não aprovar o uso do FGTS. Será um erro”, reclama.

O mesmo receio sente o setor de materiais de construção, que tradicionalmente vende metade da sua produção para as construtoras e os outros 50% para o varejo. Segundo Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), no ano passado essa proporção mudou em razão da retração nos financiamentos da Caixa.

Com isso, as construtoras passaram a representar 46% das vendas. “Esperamos que em 2018 haja uma recuperação, até porque há sinais de que o desemprego começa a cair e isso pode chegar ao aumento da demanda por financiamentos imobiliários. Sem a Caixa, esse processo de retomada não se sustenta”, adverte Cover.

Na agência de avaliação de risco Fitch Ratings, a situação financeira da Caixa é avaliada como contornável – seja pelo uso de recursos do FGTS, pela venda de ativos ou de participações em outros negócios ou por meio de uma operação envolvendo o Tesouro Nacional. Por isso, segundo Esin Celasun, diretora da instituição, o banco deverá atender às exigências de Basileia III dentro do prazo. “Não vejo piora no cenário da Caixa, seja qual for o caminho escolhido para resolver o problema”, avalia.

Analista de bancos públicos, Esin não acredita na possibilidade de contágio no setor, caso a Caixa venha a continuar a ter dificuldades para conseguir recursos. Pedro Gomes, que também é diretor da Fitch, concorda: “Outros bancos, como Itaú e Bradesco, não têm tido problemas para se adequar à Basileia III. Além disso, os investidores estrangeiros sabem há pelo menos dois anos da situação da Caixa, por isso não terão problemas para avaliar o que acontece com o sistema financeiro brasileiro”, diz.


O que é Basileia III?

A partir de 1º de janeiro de 2019, entram em vigor as regras previstas no documento Basileia III, que prevê padrões regulatórios mínimos para instituições financeiras. O objetivo, definido pelo Fórum de Estabilidade Financeira e pelo grupo das 20 maiores economias do mundo, o G-20, é evitar riscos de crédito com a exigência de uma reserva mínima de capital por parte dos bancos.

Quem assina o acordo, que já teve outras duas fases anteriores, são os bancos centrais de todo o mundo. Para os bancos, é a forma de mostrar que podem evitar tomar riscos em demasia, sem que, para isso, tenham impactos muito relevantes tanto na rentabilidade quanto na estratégia de negócio. No caso do Brasil, o Banco Central (BC) vem tomando medidas para definir métricas de controle de risco para os bancos desde 2005.

Inicialmente, essas regras valiam apenas para as instituições com ativos superiores a R$ 100 bilhões. A partir deste ano, esses padrões vão valer para todos os bancos, com o objetivo de reduzir o risco de financiamento a longo prazo. Para o BC, é a forma de garantir que as instituições resistam sem fissuras a momentos de estresse na economia, em especial após período de expansão mais acelerada. 

Fonte: www.em.com.br